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Osteopatia em cervicalgia

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1 
 
 _____________________ 
¹Pós-graduando em Traumato-ortopedia com ênfase em terapias manuais 
²Mestrando em Bioética e Direito em Saúde, Especialista em Metodologia do Ensino Superior, Graduada 
em Fisioterapia. 
Osteopatia no tratamento da cervicalgia crônica 
 
Paulo Tavares da Silva Filho¹ 
Paulo-filho9@hotmail.com 
 Dayana Priscila Maia Mejia² 
Pós-graduação em Traumato-ortopedia com Ênfase em Terapia manual– Faculdade Ávila 
 
Resumo 
A cervicalgia é uma das doenças ocupacionais mais comuns e que mais afastam os 
trabalhadores dos seus postos de trabalho e causam ônus aos empregadores. Portanto 
faz-se necessário a realização de pesquisas que busquem alternativas e as melhores 
formas de tratamento para esta síndrome. Neste estudo procurou-se testar a utilização 
da Osteopatia como forma de tratamento para cervicalgias crônicas. Para tanto foi 
feita triagem dos pacientes do Hospital Municipal de Monte Alegre- Ambulatório de 
Fisioterapia, em seguida 10 pacientes foram selecionados e avaliados, submetidos a um 
protocolo de atendimento osteopático por 5 sessões e posteriormente reavaliados. Nas 
avaliações, além dos dados que são comuns a todas as avaliações musculo-
esqueléticas, deram-se ênfase, principalmente ao nível de dor cervical e a restrição de 
Amplitude de Movimento (ADM) de flexão e extensão cervical. Após as 5 sessões todos 
os pacientes do grupo foram reavaliados. Como resultado observou-se significativo 
percentual de melhora no nível de dor e em ganho de ADM cervical, assim como a 
relação entre a restrição de ADM e as dores na região cervical e que a Osteopatia 
revelou-se como uma eficaz forma de tratamento nas cervicalgias crônicas. 
Palavras-chave: Cervicalgia; Osteopatia. 
1-Introdução 
Segundo a Sociedade Brasileira para Estudo da Dor (SBED), (2009), Cervicalgia 
é um problema comum em todo o mundo, pelo menos no mundo industrializado, e 
constitui causa importante de incapacidade. O pescoço controla os movimentos da 
cabeça em relação ao resto do corpo. Uma vez que os olhos e os órgãos vestibulares são 
localizados na cabeça, informações vindas dos mecanorreceptores das estruturas do 
pescoço são cruciais para interpretar os dados vestibulares e para controlar as funções 
motoras que dependem das informações visuais. A cervicalgia pode, assim sendo, ter 
profundas consequências. 
De acordo com a Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP), dor na 
coluna cervical, com ou sem irradiação para o membro superior e outras estruturas, tem 
prevalência relativamente alta na população, entre 28% e 34% das pessoas com mais de 
25 anos (TEIXEIRA, 2003). 
Segundo Goldenberg (2003), a cervicalgia acomete 55% da população adulta em 
alguma fase da vida, com maior incidência no sexo feminino. Geralmente está 
relacionada com a idade (mais comum em indivíduos idosos), atividade ocupacional e 
grau de escolaridade. Quando torna-se crônica (12% das mulheres e 9% dos homens), 
frequentemente associa-se a problemas psicológicos, sociais e trauma físico. 
 
 
2-Anatomia e biomecânica 
A coluna vertebral é uma série de ossos individuais, chamados vértebras que, ao 
serem articulados, constituem o eixo central esquelético do corpo. A coluna vertebral é 
2 
 
flexível, porque as vértebras são móveis, mas a sua estabilidade depende principalmente 
dos músculos e ligamentos (MOORE, 2001). 
A coluna cervical é composta por 7 vertebras e entre cada uma delas um disco 
intervertebral. sendo a primeira vertebra cervical chamada de Atlas, e a segunda de 
Áxis, pois ambas apresentas características peculiares em relação as outras vertebras 
cervicais. De acordo com Gray, Gardner, O’ Rahilly (1988), as vértebras cervicais 
típicas apresentam processos espinhosos bífidos ou bifurcados e o forame vertebral 
possui forma triangular. As vértebras C3, C4, C5 e C6 são semelhantes e apresentam as 
características típicas das vértebras cervicais. A última vértebra cervical ou C7 possui 
processo espinhoso não bifurcado e proeminente, sendo por este motivo conhecida 
como vértebra proeminente. 
A primeira vértebra é o atlas ou C1 que se articula superiormente com o osso 
occipital. O atlas apresenta o tubérculo anterior, o tubérculo posterior, o forame 
vertebral e o forame do processo transverso, um arco anterior e um arco posterior. A 
face posterior do arco anterior do atlas possui a fóvea do dente, que se articula com o 
processo odontóide do áxis. A segunda vértebra, o áxis ou C2, possui anteriormente 
uma projeção, o processo odontóide, que segue superiormente e se articula com a face 
posterior do arco anterior do atlas, como já foi mencionado. O áxis possui processo 
espinhoso, inexistente no atlas. 
Segundo Bienfait (2000), a coluna cervical tem anatomia e fisiologia diferentes 
da lombar e dorsal. Funcionalmente apresenta necessidades especiais que determinam 
anatomia e fisiologia. 
A posição da cabeça coordena todo o nosso equilíbrio. 
Dentre as principais funções estáticas pode-se destacar a manutenção vertical e a 
horizontalidade do olhar. A manutenção da verticalidade da cabeça é controlada pelo 
sistema labiriíntico-vestibular e o circuito reflexo óculo-cefalo-podálico. 
Referenciando as principais funções dinâmicas da cervical pode-se dizer que os 
movimentos da cabeça e especialmente a orientação do olhar são a gênese de todos os 
gestos. Por exemplo, a projeção anterior da cabeça cria um desequilíbrio anterior e 
desencadeia marcha. O recuo da cabeça faz com que a marcha seja interrompida, já a 
rotação da orienta para direita ou para a esquerda (BIENFAIT, 2000) . 
A fisiologia cervical tem, assim, 2 funções: equilibrar a cabeça para proteger sua 
verticalidade e realizar movimentos com a cabeça para dirigir a visão. 
A coluna cervical adapta-se à verticalidade e aos movimentos da cabeça em um 
sistema descendente e todos os movimentos da cervical originam ou acompanham 
movimentos do tronco. 
Isto tudo faz com que a cervical seja o compartimento mais móvel da coluna 
vertebral. 
A coluna cervical superior é constituída por 2 sistemas articulares: a articulação 
accipito-atloidiana(C0-C1) e a articulação atlas-áxis(C1-C2). Cada articulação tem um 
movimento principal: flexão e extensão para a articulação superior e rotação para a 
articulação inferior. Cada articulação tem um movimento menor que controla o 
movimento da outra. A rotação menor de C0-C1 controla a rotação maior de C1-C2; a 
flexão e extensão menores de C1-C2 controlam a flexo-extensão maiores de C1-C2. 
O primeiro compartimento (C0-C1) é a articulação responsável pelo “sim”, ou 
seja, flexo-extensão; já o segundo compartimento (C1-C2) é responsável pelo “não”, ou 
seja rotação. 
De acordo com Kapanji (2000); Magee(2005), o conjunto formado coluna 
vertebral cervical, disco articulares, cartilagens e ligamentos é resposavel por fornecer 
estabilidade e flexibilidade a este seguimento. Desta forma a região cervical é 
3 
 
extremamente móvel, permitindo, a partir de suas mobilidades combinadas, grandes 
amplitudes de movimentos de Flexão, Extensão, Flexão lateral (inclinação) e Rotação 
direita e esquerda (DUTTON, 2006). 
Esta grande amplitude de movimento da coluna cervical, se adequa às exigências 
funcionais do cotidiano, e em função de uso intenso, via de regra, este compartimento 
apresenta fortes dores inclusive com irradiação para MMSS e cabeça. 
 
 
3-Cervicalgia 
A cervicalgia (dor cervical) costuma ser insidiosa, sem causa aparente. 
Raramente tem início abrupto, geralmente associam-se com posições viciosas, 
movimentos exacerbados, longos períodos em posições de tensionamento ou 
estiramento muscular e até mesmo alterações da ATM (articulação têmporo-mandibular). 
A principal manifestação clínica da cervicalgia é a dor do tipo choque, que segue 
os trajetos radiculares, piorando com os movimentos que distendem a raiz, com o tórax 
ou com a coluna vertebral. As parestesias podem ocorrer na parte distal da raiz. 
Alterações dos reflexos, do tônus, da força ou alterações tróficas podem faltar ou serem 
tardias. O quadro clínico compõem-se da região cervical dolorida, limitação dos 
movimentos, cervicobraquialgia e diminuição da força dos membros superiores. 
(PORTO, 1996). 
É uma síndrome de causas diversas que se manifesta por dor e rigidez transitória 
na região da coluna cervical. Esta síndrome, muitas vezes é relacionada a certas 
profissões (serviços manuais e/ou pesados), Barros (1995), diz que a cervicalgia é uma 
patologia insidiosa, sem causa aparente. Mais raramente se inicia de maneira súbita, 
geralmente relacionada com movimentos bruscos do pescoço, extensa permanência em 
posição forçada, esforço ou trauma. Melhora nitidamente com repouso e se exacerba 
com a movimentação, com o aumento da pressão liquórica e compressão das apófises 
espinhosas. Com frequência, há espasmo muscular e pontos de gatilho. 
 De acordo com Viscaíno (2009), os fatores etiológicos das cervicalgias podem 
ser: 
- Processos inflamatórios: artrite reumatoide ou espondilite anquilosante; 
- Transtornos estáticos congênitos: costela suplementaria ou vértebra supernumeraria ou 
cuneiforme situada bacia D1-D2-D3; 
- Alterações da estática adquiridos: cifolordose ou dorso plano; 
- Fatores mecânicos: traumatismos diretos ou indiretos, bruscos, movimentos que não 
são executados com a coordenação precisa e posturas incorretas; 
- Fatores fisiológicos: alterações vasculares. 
- Fatores psíquicos: supervalorização desta dor. 
 
 
4-Tratamento 
Como forma de tratamento para cervicalgia utiliza-se uma gama de técnicas e 
recursos, sejam eles “tradicionais” (eletro-termoterapia e cinesioterapia) ou terapias por 
técnicas manipulativas. Assim, para esta pesquisa serão utilizadas técnicas 
manipulativas, mais especificamente manobras osteopáticas. 
A Osteopatia é um tratamento recente surgido nos Estados Unidos, cujo criador 
foi o Dr. Andrew Taylor-Still (1828-1917), que apresentou os grandes princípios desta 
medicina natural. Sua definição atual é: “É uma abordagem diagnóstica e terapêutica 
4 
 
das disfunções de mobilidade tissulares em geral, e articular, em particular, no quadro 
de suas participações no aparecimento da doença”. (QUEF, 2003). 
Segundo McCarthy (2001), Bolton (2006), As técnicas de manipulação fazem 
parte de um conjunto de manobras que pertencem ao acervo da prática da terapia 
manual, uma especialidade praticada por fisioterapeutas, em que os instrumentos de 
trabalho são suas mãos. O uso destas no tratamento de traumatismos e doenças foi 
praticado, inicialmente, pelos egípcios antigos e por outros povos. Até que, em meados 
do século XIX, a modalidade passou por um grande desenvolvimento com o surgimento 
da Osteopatia e da Quiropraxia, que empregam recursos físicos e técnicas manuais 
como intervenção terapêutica. Diversas técnicas são utilizadas na prática manual 
visando restaurar a mobilidade de um segmento, que incluem as manobras indiretas, que 
são mais suaves e as manobras diretas, conhecidas como “thrust”(GREENMAN, 2001). 
As técnicas de manipulação são, geralmente, uma forma de tratamento seguro, e 
um número crescente de pacientes é tratado com manipulações, e a maioria expressa um 
alto grau de aceitação e satisfação com tais procedimentos (SWENSON, 2003). 
As lesões que podem ser tratadas com manipulações articulares são conhecidas 
por “bloqueio articular”, “lesão osteopática” ou “desarranjos articulares”(CHAITOW, 
2004). 
De acordo com Gibbons (2001), Fryer (2003), Couto (2007), Schiller (2001), a 
utilização destas técnicas, produz um efeito indolor e promove o aumento da amplitude 
de movimento (ADM) no segmento a ser manipulado, ao mesmo tempo em que atua 
nos mecanismos neurofisiológicos da diminuição da dor, o que possibilita o ganho de 
mobilidade em áreas restritas do sistema musculoesquelético, o que contribui para um 
realinhamento postural. 
O aumento de amplitude da articulação tem sido demonstrado por diversos 
estudos, reportando que as técnicas de “thrust” estão associadas a um aumento 
temporário da amplitude de movimento da coluna, (GIBBONS, 2001). 
Segundo McCarthy (2007), uma das características significantes e principais 
benefícios da manipulação articular na prática clínica é o seu efeito imediato sobre a 
dor, ou seja, imediata hipoalgesia pós-manipulação. 
Uma das características que mais se destaca na Osteopatia é a forma holística ou 
global que esta técnica utiliza no tratamento de varias patologias osteo-mio-articulares, 
dentre elas a cervicalgia. Desta forma não se busca tratar o sintoma de dor cervical e 
sim o que influencia e causa estas dores cervicais, sejam fatores articulares, musculares, 
viscerais, vasculares e até psicológicos. 
Dentro do contexto, da necessidade de analisar o paciente como um todo, 
Souchard (2004), relata ainda em sua obra que as técnicas globais como a psicoterapia, 
acupuntura, homeopatia, reeducação postural, Osteopatia (terapia manual), são todas 
técnicas que regulam aspectos particulares de afecções funcionais. 
 
 
5-Metodologia 
 A pesquisa realizada foi do tipo exploratória e descritiva. Deu-se na cidade de 
Monte Alegre, no ambulatório de Fisioterapia do Hospital Municipal de Monte Alegre, 
no mês de setembro de 2011. 
A amostra foi formada por 10 pacientes. Os pacientes foram triados a partir dos 
critérios de inclusão e exclusão: Para os critérios de inclusão os pacientes tinham entre 
20 e 40 anos, independente de sexo e ocupação, porém apresentaram os sintomas há 
pelo menos 72 horas. Já para os critérios de exclusão, os pacientes não poderiam ter 
5 
 
passado por tratamento fisioterapêutico ou farmacológico nos últimos 30 dias, além 
disso, não tinham histórico de doença neurológica, hérnia de disco, fratura de coluna 
cervical, cirurgia na mesma área e deformidades esqueléticas 
Após a triagem estes pacientes foram reunidos em um grupo de 10 (dez), que 
foram submetidos a tratamento osteopático. 
Inicialmente todos os participantes do grupo foram previamente avaliados. Nas 
avaliações foram utilizadas fichas de avaliação padrão, porém se deu ênfase à amplitude 
de Movimento (ADM) cervical de flexão e extensão, nível de dor através de escalas 
visuais de dor e escala analógica de dor (anexo). 
Após as avaliações os pacientes foram submetidos a cinco sessões de tratamento 
fisioterapêutico, tendo um intervalo de 48hs de uma sessão para outra. Os componentes 
do grupo receberam tratamento baseado em Osteopatia. 
Para o tratamento foram utilizados protocolos de Osteopatia, sendo respeitado 
cada paciente de acordo com as respectivas avaliações. No método idealizado por Still a 
o tratamento sempre ocorrer de forma global, desta forma mesmo que o paciente tenha 
apresentado dores cervicais as manipulações ocorreram, também, nas outras regiões da 
coluna, na pelve, quadril, joelho e pé. 
Da mesma forma a região do corpo que se iniciou cada tratamento, dependeu da 
avaliação de cada paciente, se ele apresentou lesão ascendente ou descendente. Ainda 
ressalta-se que foi utilizada, também, a Osteopatia visceral em alguns casos, quando se 
fez necessário, como mostram as fotos no decorrer do texto. 
 
 
 
Fonte: Hospital Municipal de Monte Alegre (2012) 
Foto 01: Thrust cervical 
 
6 
 
 
Fonte: Hospital Municipal de Monte Alegre (2012) 
Foto02: Thrust dorsal 
 
 
 
Fonte: Hospital Municipal de MonteAlegre (2012) 
Foto 03: Thrust lombar (lombar roll) 
 
 
 
Fonte: Hospital Municipal de Monte Alegre (2012) 
Foto 04: liberação diafragmática e descongestão de figado 
 
 
7 
 
 
Fonte: Hospital Municipal de Monte Alegre (2012) 
Foto 05: Normalização de Articulação sub-talar 
 
Todos os pacientes foram reavaliados imediatamente após cada sessão, e 
finalmente após a quinta sessão se submeteram a última reavaliação. 
A partir daí os dados foram sujeitos a análises. E os resultados discutidos. 
 
6-Resultados 
 O primeiro paciente T. M. B. S., 34a, iniciou o tratamento com nível 10 de dor 
na escala analógica de dor e com 35° de flexão e 60° de extensão cervical. 
 Ao final do tratamento, após a 5ª sessão apresentou-se sem dor ou nível 0 de dor 
na escala analógica de dor, 60° de flexão e 70° de extensão cervical. 
 O segundo paciente, I. F. A., 47a, iniciou o tratamento com nível 9 de dor na 
escala analógica de dor, com 40° de flexão e extensão cervical. 
 Ao final do tratamento, após a 5ª sessão apresentou nível 1 de dor, 50° de flexão 
e 60º de extensão cervical. 
 O terceiro paciente C. C. S., 29a, apresentou nível 8 na escala analógica de dor, 
40° de flexão e 50 ° de extensão no início do tratamento. 
 Ao final do tratamento, na 5ª sessão, apresentou nível de dor 0, 75° de flexão e 
70° de extensão cervical. 
 O quarto paciente J. A. F. 28a, apresentou-se com nível 9 de dor cervical, 40° de 
flexão e 55° de extensão cervical. 
 Ao final do tratamento apresentou nível 3 de dor cervical, 50° de flexão e 60° de 
extensão cervical. 
 O quinto paciente E. M. S. 37a, apresentou nível de dor 5, 60° de flexão e 60° de 
extensão cervical. 
Ao final do tratamento relatou nível 4 de dor, 65° de flexão e 60° de extensão 
cervical. 
O sexto paciente M. L. C. O. 34a, apresentou nível 3 de dor cervical, 30° de 
flexão e 40° de extensão. 
Após a 5ª sessão relatou nível 0 de dor, 50° de flexão e 55° de extensão cervical. 
 O sétimo paciente M. L. S. 42a, iniciou o tratamento com nível 5 de dor cervical, 
40° de flexão e 40° de extensão cervical. 
8 
 
 Após a quinta sessão relatou nível 0 de dor, 50° de flexão e 55° de extensão 
cervical. 
 O oitavo paciente afirmou quem apresentava nível 8 de dor e 43° de flexão e 50° 
de extensão, no início do tratamento. 
 Ao final do tratamento apresentou melhora muito satisfatória, com nível de dor 
1, 64° de flexão e 68° de extensão. 
 O penúltimo paciente tinha nível de dor 6, flexão de 50° e 55° de extensão. Após 
o final do tratamento não apresentou queixa de dor, ADM de cervical com 60° de flexão 
e 65° de extensão. 
 E por fim o último paciente apresentou grau 5 de dor cervical, 45° de flexão e 
55° de extensão. 
 Após as cinco sessões relatou nível de dor 1, ADM de cervical com 50° e 60° de 
extensão. 
 Ao final do tratamento (5sessões) todo o universo da amostra apresentou 
melhora satisfatória dos parâmetros de dor e ADM. 
Todos os pacientes da amostra (100%) obtiveram melhora dos parâmetros de dor 
e ADM cervical imediatamente após o primeiro atendimento. 
Todos os pacientes voltaram, na sessão seguinte, com o nível de dor maior do 
que imediatamente após a sessão anterior, porém sempre com um nível de dor menor do 
que na reavaliação antes da sessão anterior. 
Ou seja, os pacientes sempre chegaram com um nível de dor abaixo do que o do 
início da sessão anterior. 
Metade dos pacientes da amostra (50%) ficou sem dor após a quinta sessão. 
Após as sessões todos os pacientes ganharam ADM cervical, para flexão e 
extensão. 
Sempre que houve ganho de ADM também houve melhora do nível de dor. 7-7- 
 
 
7-Tabelas 
 
Pacientes Melhora da Dor Ganho de ADM 
 
Percentual 100% 100% 
 
 
 
Fonte: Hospital Municipal de Monte Alegre (2012) 
Tabela 1- Percentual de pacientes que melhoraram nível de dor e ganharam ADM 
 
 
 
Pacientes Nível de dor 1ª 
sessão 
Nível de dor ao final do tratamento 
 
Paciente 01 10 0 
Paciente 02 9 1 
Paciente 03 8 0 
Paciente 04 9 3 
Paciente 05 5 4 
Paciente 06 3 0 
9 
 
Paciente 07 5 0 
Paciente 08 8 1 
Paciente 09 6 0 
Paciente 10 5 1 
 
Fonte: Hospital Municipal de Monte Alegre (2012) 
Tabela 2- Nível de dor no início e final do tratamento 
 
 
Pacientes Grau de flexão 
1ª sessão 
Grau de flexão 
última sessão 
Grau de 
extensão 1ª 
sessão 
Grau de 
extensão última 
sessão 
 
Paciente 01 35° 60° 60° 70° 
Paciente 02 40° 50° 40° 60° 
Paciente 03 40° 75° 50° 70° 
Paciente 04 40° 50° 55° 60° 
Paciente 05 60° 65° 60° 60° 
Paciente 06 30° 50° 40° 55° 
Paciente 07 40° 50° 40° 55° 
Paciente 08 43° 64° 50° 68° 
Paciente 09 50° 60° 55° 65° 
Paciente 10 45° 50° 55° 60° 
 
Fonte: Hospital Municipal de Monte Alegre (2012) 
Tabela 3- Graus de flexão e extensão cervical no início e no fim do tratamento 
 
 
8-Análise e discussão dos resultados 
 A partir dos resultados obtidos nas avaliações e no tratamento pode-se suspeitar 
as seguintes hipóteses: 
 Atividades regulares que exigem esforço em flexão, extensão, rotação e torção 
cervical provocam dores do tipo crônica nos pacientes da pesquisa. 
 Atividades de vida diária associados com hábitos posturais errados podem ter 
provocado, a médio e em longo prazo, cervicalgia crônica no grupo de amostra. Dentre 
estes hábitos cotidianos mencionados acima se pode citar: o uso do computador, assistir 
TV, posição de dormir. 
 Pode-se afirmar que para os pacientes analisados, as dores cervicais estão 
intimamente relacionadas com as restrições de ADM, uma vez que todos os pacientes 
apresentaram restrição de ADM e dor na avaliação inicial, e após as sessões sempre que 
apresentaram aumento da ADM também apresentaram redução na escala da dor. 
Todos os pacientes obtiveram melhora com redução no quadro álgico. Isto 
permite dizer que o uso de técnicas manipulativas osteopáticas, no tratamento de 
cervicalgia crônica, foi eficaz e eficiente para os pacientes do grupo em questão. 
Em um estudo retrospectivo Rosa (2007), analisou 552 prontuários de uma 
clínica de Quiropraxia de uma Instituição de Ensino Superior, de pacientes que 
iniciaram tratamento no período de julho de 2006 a julho de 2007, nos quais foram 
encontrados 96 prontuários de pacientes com algia cervical. Ao final da pesquisa, 
observou-se que há redução estatisticamente significativa do quadro de cervicalgia após 
cinco consultas. 
10 
 
Em outro estudo Pacheco, (2007), realizou pesquisa de revisão bibliográfica 
sobre estudos que comprovam a eficácia de técnicas de terapia manual no tratamento de 
cervicalgias. Nesta pesquisa o autor concluiu que as técnicas manuais apresentam um 
bom e eficiente recurso para o tratamento desta recorrente patologia, e que 
imediatamente após as manipulações os pacientes já relatam melhora no quadro álgico. 
De acordo com outras pesquisas sobre tratamento manipulativo em pacientes 
com cervicalgias apresentaram amostras significativas em relação a melhora e eficácia 
dos métodos, porém outras formas de tratamento também apresentaram amostras 
significas de melhora como se vê abaixo. 
Sobral,; Silva,; Vieira,; Siqueira, (2010), realizaram um estudo analítico, 
intervencional e randomizado, composto por dois grupos de dez indivíduos cada, um 
intervencional e um controle, formados por pacientes com diagnóstico de cervicalgia 
que estiveram em atendimento na clínica-escola da ASCES, com o objetivo de 
comprovar a efetividade da terapia de liberação posicional (TLP) em pacientes com 
cervicalgia. Diante dos resultados obtidos evidencia-se que a TLP é uma técnica eficaz e 
benéfica, podendo ser aliadaaos tratamentos já existentes na disfunção músculo 
esqueléticas em pacientes com cervicalgia. 
Yamamura,; Shan,(2000),desenvolveram uma pesquisa com o finalidade de 
analisar o efeito do tratamento pelos Canais de Energia Distintos do Xin Bao Luo 
(Circulaçäo-Sexo) e do Sanjiao (Triplo Aquecedor) na cervicalgia, cervicobraquialgia e 
dorsalgia alta. Material e método: Foram estudados 93 pacientes com queixas de 
cervicalgia, cervicobraquialgia e dorsalgia alta, sem tratamento prévio com acupuntura, 
com o diagnóstico de acometimento de Canais de Energia Distintos do Xin Bao Luo 
(Circulaçäo-Sexo) e do Sanjiao (Triplo Aquecedor). Com os resultados obteve-se os 
seguintes dados: Dos 93 pacientes tratados, 38 (40,9 por cento) melhoraram 100 por 
cento das dores relatadas, 55 (59,1 por cento) tiveram melhora superior a 50 por cento, 
dos quais 45 (48,4 por cento) entre 80 e 90 por cento de melhora. 
Moraes, L.; Monteiro, P,(2007), constataram no seu estudo que a utilização de 
TENS e corrente interferencial auxiliam na redução do quadro doloroso da osteoartrose 
cervical, apresentando como benefícios, a melhora da amplitude articular de movimento 
e diminuição da irradiação para membros superiores, e consequentemente facilita a 
realização das atividades de vida diária. 
Para afirmar que as técnicas manipulativas são eficazes em qualquer tipo de 
paciente com cervicalgia crônica, se deve realizar uma pesquisa mais ampla e 
abrangente, nas quais sejam incluídos casos de pacientes sem tantos critérios de 
exclusão como foi o caso desta. 
Pode-se constatar ainda que a outras técnicas também apresentam um bom 
resultado no tratamento de cervicalgias crônicas, sendo necessário a conhecimento 
abrangente para eleger o melhor método para tratamento. 
 
 
9-Conclusão 
A fisioterapia vem se solidificando cada vez mais como ciência, fato que se deve 
ao avanço das pesquisas científicas e às práticas clínicas baseadas em evidencias, o que 
por sua vez faz com que os tratamentos sejam muito mais eficazes e eficientes. 
Neste estudo constatou-se que a cervicalgia é uma das doenças ocupacionais 
mais comuns do nosso cotidiano e é necessária a realização de um número cada vez 
maior de pesquisas, para auxiliarem e para encontrar as melhores maneiras de tratar esta 
patologia. 
11 
 
Além disso, concluiu-se também que a Osteopatia teve excelente resultado no 
tratamento dos pacientes do grupo em questão. Apresentando níveis de melhora no 
quadro álgico rapidamente. 
Observou-se também que as dores na região cervical estão intimamente 
relacionadas à restrição de mobilidade (redução de ADM), uma vez que sempre que os 
pacientes relataram melhora do quadro álgico também observou-se aumento 
significativo da ADM cervical. 
Assim em função dos resultados obtidos, nesta pesquisa, e as relações 
encontradas, pode-se afirmar que a Osteopatia foi eficiente e eficaz no tratamento de 
cervicalgia crônica nos pacientes do grupo. Podendo-se inferir que também poder-se-á 
utilizar a Osteopatia de forma satisfatória em outros pacientes com o mesmo perfil da 
pesquisa. 
 
 
10- Referências Bibliográficas 
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2000. tab. 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
11- ANEXOS 
 
APÊNDICE 1- Termo de consentimento 
 
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO 
 
Ao assinar este documento estou consentindo formalmente em participar da 
pesquisa a ser realizada pelo Fisioterapeuta e pós-graduanda do curso de Traumato-
ortopedia com Ênfase em Terapia Manual da Faculdade Ávila, Paulo Tavares da Silva 
Filho, orientanda da professora Mestre Dayana. 
Dentre as linhas de atuação no tratamento de pacientes com cervicalgia crônica, 
esta pesquisa será realizada a partir de um estudo que irá verificar os efeitos da 
Osteopatia emrelação a esta patologia. As informações coletada, serão utilizadas para 
proporcionar conhecimentos teóricos-práticos aos profissionais e estudantes de 
Fisioterapia e demais membros do corpo de saúde, contribuindo para a atuação destes 
profissionais nas áreas de Ortopedia e Traumatologia com ênfase em Terapia Manual, 
em especial a Osteopatia. 
Recebi do pesquisador as seguintes orientações: 
1. Minha participação na pesquisa iniciará após a leitura e esclarecimento de 
dúvidas e do meu consentimento. 
2. Serei esclarecido sobre os procedimentos metodológicos e informações 
relativas ao meu quadro clínico. 
3. Os procedimentos realizados comigo durante a pesquisa não acarretarão riscos 
para minha saúde. 
4. Minha participação na pesquisa envolverá as seguintes fases: inicialmente será 
realizada uma avaliação, após será aplicado o tratamento proposto pelo pesquisador e 
seu orientador e no final será realizada uma reavaliação. 
5. Minha participação na pesquisa será voluntária. Terei liberdade para 
concordar ou não em participar da pesquisa, podendo interrompê-la a qualquer 
momento com solicitação prévia. 
6. Terei garantido o direito à minha privacidade e confidencialidade. 
7. Minha participação em todos os procedimentos da pesquisa não implicará no 
pagamento de qualquer taxa. 
8. Necessitando de quaisquer esclarecimentos sobre minha participação na 
pesquisa, entrarei em contato pessoal com a pesquisadora pelo telefone (93) 91366468 e 
(93) 91540938. 
 
Data:___/___/___ 
Nome do Colaborador:_______________________________________ 
Assinatura do Colaborador:____________________________________ 
Pesquisadora Responsável:____________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
APÊNDICE 2 – Ficha de Avaliação 
 
FICHA DE AVALIAÇÃO 
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 
DATA AVALIAÇÃO: ____/____/____. 
 
NOME:__________________________________________________________. 
IDADE: ________. SEXO: ( )M ( ) F TELEFONE: (___)_________________. 
ESTADO CIVIL:_______________. 
PROFISSÃO:________________.FILHOS:___. 
ENDEREÇO:_______________________________________________________ 
- DIAGNÓSTICO CLÍNICO:____________________________________________. 
QP:______________________________________________________________. 
HDA:______________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
______________________. 
HF:_______________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________. 
MEDICAMENTOS:___________________________________________________
__________________________________________________________________
_______________. 
- ATIV. FÍSICA ( ) NÃO ( ) 
SIM:_______________________________________________. 
 
- ATIV. PROFISSIONAL ( ) NÃO ( ) SIM_________________________________. 
 
AVALIAÇÃO DO SISTEMA MÚSCULO-ESQUELÉTICO: 
TIPO DE DOR: ( ) Episódica ( ) Constante ( ) Unilateral ( ) Bilateral 
LOCAL DA DOR NA CERVICAL: 
( ) Região Posterior ( ) Região Anterior ( ) Região Lateral ( ) Toda a Cabeça 
DOR NA MOVIMENTAÇÃO DO PESCOÇO: ( ) Sim ( ) Não 
QUAL MOVIMENTO: 
( ) Flexão ( ) Inclinação D ( ) Rotação D 
( ) Extensão ( ) Inclinação E ( ) Rotação E 
AMPLITUDE DE MOVIMENTO (ADM) CERVICAL 
Goniometria: flexão: Extensão 
 
 
 
 
15 
 
APÊNDICE 03- escala analógica de Dor 
 
ESCALA ANALÓGICA DA DOR 
Paciente:________________________________ Data:___/___/___ 
VIEL, Eric. O Diagnóstico Cinesioterapêutico. São Paulo: Manole, 2001. 
 
 
 ----------------------------------------------------------------------- 
 0 5 10 
DOR AUSENTE DOR INSUPORTÁVEL

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