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ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP OPUS-F MÓDULO DE PROTEÇÃO 1 OPERAÇÃO DE USINA - FORMAÇÃO - PROTEÇÃO I CENTRO DE TREINAMENTO - INSTRUTOR RUBENS KAMIMURA 1 Módulo PROTEÇÃO OPUS-F Instrutor: Rubens KAMIMURA (33 anos de CESP) CREA-SP: 5062246285/TD Experiência: Comissionamentos de UHEs Reguladores de Velocidade, Tensão (excitação), Proteção, Medição Faturamento - (eletromecânico e digital), Controles Conjuntos (ativo e reativo) de geração, CAG, CCF, Manutenções Eletrônica, etc. Treinamentos (nas instalações – local e internacional) Engenharia de manutenção eletromecânica ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP Rubens KAMIMURA 2 PROTEÇÃO Módulo: Proteção (OPUS-F) Objetivo: Proporcionar ao treinando o conhecimento da filosofia de operação das principais proteções. Carga horária: 24 horas (25/08 a 17/09/2008) Recursos didáticos: transparências (PowerPoint) ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP AVALIAÇÃO: pré teste e pós teste 3 PROTEÇÃO Conteúdo programático do módulo: Designação das principais funções de proteção; Estudo de curto-circuito/coordenação da proteção; Proteção de geradores; Proteção de transformadores; Proteção de linhas; Proteção de barras; Proteção contra falha de disjuntor. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 4 Termos técnicos mais usados; Estudos do relé de proteção; Tecnologia digital micro-processada na proteção; 1º. dia ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 5 TERMOS TÉCNICOS MAIS USADOS ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 6 PROTEÇÃO TERMOS TÉCNICOS MAIS USADOS: PICKUP: Ponto em que a variável (tensão ou corrente) injetada sensibilizam o relé de proteção, causando o início da operação em relés (eletromecânico, eletrônico ou digital). Exemplo: inicia o movimento do disco de indução em relés eletromecânicos. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 7 PROTEÇÃO TRIP: Ponto em que o relé de proteção fecha os contatos de saída. Isso ocorre quando o valor da corrente ou tensão de pickup permanecem no sistema por um período de tempo especificado pelo usuário ou por um tempo definido por uma curva, também pré-determinado pelo usuário. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 8 PROTEÇÃO DROPOUT: Retorno dos contatos dos relés de proteção a sua posição de repouso ou reset da unidade de proteção após ter executado com sucesso sua operação. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 9 ESTUDOS DO RELÉ DE PROTEÇÃO ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 10 PROTEÇÃO ESTUDOS DO RELÉ DE PROTEÇÃO INTRODUÇÃO Quando se fala em proteção de uma rede elétrica, ocorre-nos, de imediato, a imagem de um relé de proteção. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 11 PROTEÇÃO RELÉS DE PROTEÇÃO ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 12 PROTEÇÃO RELÉ DE PROTEÇÃO DIGITAL (com diversas funções) ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 13 PROTEÇÃO Vistas do RELÉ DE PROTEÇÃO ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP Chassis 19” Modulo Painel frontal Frente Traseira 14 RELÉ DE PROTEÇÃO DIGITAL (com diversas funções) ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO 15 DESIGNAÇÃO DAS PRINCIPAIS FUNÇÕES DE PROTEÇÃO ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 16 DESIGNAÇÃO DAS PRINCIPAIS FUNÇÕES DE PROTEÇÃO: ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP NÚMERO DESCRIÇÃO 12 Elemento de sobrevelocidade 21 Elemento de distância 24 Elemento Volts/Hz 25 Elemento de verificação de sincronismo 27 Subtensão 32 Elemento direcional de potência 37 Subcorrente 38 Elemento de sobretemperatura dos mancais 39 Elemento de vibração nos mancais PROTEÇÃO 17 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP NÚMERO DESCRIÇÃO 40 Perda de excitação 46 Desbalanço de corrente (ou sobrecorrente de sequência Negativa) 47 Desbalanço de tensão (ou sobretensão de sequência Negativa) 48 Rotor bloqueado 49 Elemento de sobretemperatura no estator 50 Sobrecorrente instantâneo de fase 51 Subrecorrente temporizado de fase 51V Sobrecorrente de fase com restrição por tensão 50G/50N Sobrecorrente instantâneo de terra/neutro PROTEÇÃO 18 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP NÚMERO DESCRIÇÃO 51G/51N Sobrecorrente temporizado de terra/neutro 50BF Elemento de falha do disjuntor 59 Sobretensão 59N Sobretensão de neutro 60 Falha do fusível do TP 64 Falta à terra no estator 64R Falta à terra no rotor 67 Sobrecorrente direcional de fase 67G/67N Sobrecorrente direcional de terra/neutro PROTEÇÃO 19 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP NÚMERO DESCRIÇÃO 74 Elemento de alarme 68 Out-of-step (Proteção de falta de sincronismo) 79 Religamento 81U Subfreqüência 81O Sobreqüência 86 Bloqueio 87 Diferencial 94 Elemento de trip PROTEÇÃO 20 20 CENTRO DE TREINAMENTO - INSTRUTOR RUBENS KAMIMURA OPERAÇÃO DE USINA - FORMAÇÃO - PROTEÇÃO I ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP TECNOLOGIA DIGITAL MICRO PROCESSADA NA PROTEÇÃO 21 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP Com a advento da tecnologia digital micro processada na proteção de sistemas elétricos, principalmente a partir dos anos 90, houve uma mudança significativa no enfoque de algumas das atividades de proteção. Adicionalmente, algumas funções de proteção que antes eram impossíveis ou muito onerosas para serem implementadas com a tecnologia convencional, estão hoje disponíveis para uso nos relés numéricos. PROTEÇÃO 22 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP Assim sendo, o uso de algumas funções inéditas para a proteção de componentes do sistema elétrico passou a ser possível. Considerando o exposto, o profissional da área necessita ter noções dos componentes principais de um relé digital e dos processos implementados por “software” e ter uma idéia da flexibilidade introduzida pela proteção digital. PROTEÇÃO 23 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP Este curso tem a finalidade de introduzir também esses conhecimentos. PROTEÇÃO 24 PROTEÇÃO ESTRUTURA DAS PROTEÇÕES DIGITAIS AQUISIÇÃO DE DADOS AC ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP ENTRADAS DIGITAIS MICROPROCESSADOR MEMÓRIA COM ALGORITMO DA PROTEÇÃO CONTATOS DE SAÍDA 25 PROTEÇÃO DIGITAL ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 26 UMA FUNÇÃO DE PROTEÇÃO ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 27 PROTEÇÃO ELEMENTAR ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 28 PROTEÇÃO ELETROMECÂNICA ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 29 Qual é o papel do relé ? O relé é instalado para proteger um determinado circuito (ou equipamento) contra condições anormais (defeitos). ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO 30 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO 31 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO 32 Para proteger um circuito (ou equipamento) o relé deve: Ficar “sentindo” a grandeza que sofrerá alteração com o defeito. Por exemplo: um curto-circuito é percebido pelo aumento da corrente. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO 33 Para proteger um circuito (ou equipamento) o relé deve: Ficar “comparando” o valor desta grandeza com um valor de ajuste. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO 34 Para proteger um circuito (ou equipamento) o relé deve: “Comandar”, se este valor ultrapassar o valor de ajuste, as operações de: . desligamento de disjuntores; . sinalização acústica e ótica (visual); . acionamento de dispositivos contra incêndios; . etc. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO 35 O relé poderá fazer um, alguns, ou todos estes comandos, conforme seja o caso. Para um relé de sobre, e para um relé de sub (subtensão, por ex.), a grandeza controlada deve ficar abaixo do valor de ajuste para que haja comandos. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO 36 Para sentir, comparar e comandar, qual deve ser a constituição básica do relé ? Basicamente todos relés têm 3 elementos: Elemento sensível: fica “sentindo” a grandeza controlada; Elemento de comparação: compara a grandeza controlada com o valor de ajuste; Elemento de comando: executa os comandos citados na página anterior: abertura de disjuntores, sinalizações, etc. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO 37 Quais são os elementos básicos de um relé ? Dê a função de cada um. Basicamente 3 elementos: ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO 38 1 2 3 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO 39 PROTEÇÃO (função na proteção digital) ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 40 PROTEÇÃO (diagrama) ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 41 PROTEÇÃO (eletromecânico) ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 42 PROTEÇÃO (curva) ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 43 PROTEÇÃO (curva) ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 44 PROTEÇÃO (ex. ajuste) ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 45 PROTEÇÃO (ex. ajuste) ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 0,4 5 t (s) *I MULT. TAP T.L.=10% O.A. Relé: ITAP = 6A T.L. =10 INST. = 8*I TC = 50/5A Time Level Icc =Mult x RTC x Tap = 300A (no primário) 30A (rele) 46 PROTEÇÃO (ex. ajuste) ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP Dados: TAP = 2,5 A INST = 6 x I 800/5 50 51 Temporizado: 2,5 A (partida) Instantâneo: 15 A (partida = 6 x 2,5) 47 Classificação dos Relés: Os relés são classificados em função da grandeza física para qual o elemento sensível é influenciado: relés elétricos, mecânicos, óticos, pneumático, etc. Para cada uma dessas categorias de relé, podemos subdividir a classificação que como exemplo pegaremos os relés elétricos pois estão mais ligados à nossas atividades. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO 48 Relés que utilizam de grandezas elétricas para o seu funcionamento: Tensão; Corrente; Reatância; Freqüência; Ângulo de fase. Potência; ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO 49 Cada um destes ainda pode ser diferenciado pelo prefixo: Sobre - Relé que opera quando a grandeza atuante ultrapassa o valor pré determinado; Sub - Relé que opera quando a grandeza atuante cai abaixo de um valor pré determinado; Direcional - Relé que opera quando a grandeza atuante circula num sentido pré determinado. Diferencial - Relé que opera quando a diferença de duas grandezas ultrapassar um valor pré determinado; ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO 50 Pelo princípio de funcionamento do elemento sensor: Ferro Magnético: Uma bobina fixa, percorrida por uma corrente elétrica produzirá um fluxo que atrairá uma peça metálica móvel que estará sobre a influência deste fluxo; Eletro Magnético: Uma bobina móvel, percorrida por uma corrente elétrica produzirá um fluxo que irá interagir com o fluxo magnético de um imã permanente; ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO 51 Eletro dinâmico: Duas bobinas sendo uma fixa e a outra móvel ambas percorridas por corrente elétrica produzirão fluxos magnéticos que irão se interagir; Indução: Utilizam forças eletrodinâmicas de circuitos indutores fixos sobre as correntes induzidas sobre peças móveis ( discos ou tambores ); ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO 52 PROTEÇÃO Térmicos: Utiliza as diferenças de dilatação de metais que estão intimamente unidos (princípio da bilâmina); Meio sólido: Utilização de circuitos eletrônicos. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 53 Relés primários: o elemento sensor é conectado diretamente na rede a ser protegida ficando o relé no potencial da mesma; Relé secundário: O elemento sensor é conectado indiretamente na rede a ser protegida ficando o relé ligado no secundário de um transformador (TC ou TP). ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO 54 Atuação direta: O elemento de comando do relé é ligado diretamente ao equipamento a ser operado (comando mecânico); Atuação indireta: O elemento de comando do relé é ligado indiretamente ao equipamento a ser operado (comando elétrico por relé auxiliar); ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO 55 Quanto ao tempo de atuação: Instantâneo: Para qualquer valor da grandeza controlada que ultrapasse o valor de ajuste não existirá temporização intencional do relé; Temporizado: Para qualquer valor da grandeza controlada que ultrapasse o valor de ajuste haverá uma temporização intencional para atuação do mesmo. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO 56 ESTUDO DO CURTO-CIRCUITO ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 57 ESTUDO DO CURTO-CIRCUITO Introdução Quase sempre, quando falamos em anormalidades em um circuito ou em equipamento elétrico, associamos a tais anormalidades a existência (ou possibilidade de existir) de curto-circuito. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO 58 Necessidade de conhecimento COMPONENTES SIMÉTRICAS SEQÜENCIA ZERO COM PRESENÇA DE TERRA. SEQÜÊNCIA NEGATIVA COM DESEQUILÍBRIO DE CORRENTE. SEQÜÊNCIA POSITIVA SEMPRE PRESENTE. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP Valores por unidade - PU Vetores, deslocamentos angulares, etc PROTEÇÃO 59 PROTEÇÃO TIPOS DE CURTO-CIRCUITOS/ANORMALIDADES CURTO-CIRCUITO FASE-TERRA; CURTO-CIRCUITO BIFÁSICO; CURTO-CIRCUITO BIFASÁFICO-TERRA; CURTO-CIRCUITO TRIFÁSICO; UMA FASE ABERTA; DUAS FASES ABERTAS; CARGA ASSIMÉTRICA; CURTO-CIRCUITO COM ALTA IMPEDÂNCIA, ETC. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 60 Como exemplos comuns de anormalidades podemos citar: Ruptura de cabos com conseqüentes quedas; Choque acidental entre duas fases; Animais (isto é bastante comum em cubículos de 13,8 kV, onde raposas, gambás, pássaros e outros, eventualmente provocam contatos entre duas fases ou entre fase e terra). ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO 61 As anormalidades acima citadas, bem como tantas outras, comuns na vida do operador, resultam em curto-circuito. No capítulo anterior vimos que a proteção nos lembra relés, mas na realidade, proteção lembra relés e curto-circuitos. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO 62 PROTEÇÃO I Mas, o que vem a ser exatamente curto-circuito ? experiência ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 63 PROTEÇÃO I Mas, o que vem a ser exatamente curto-circuito ? Na experiência, temos um transformador alimentando uma carga e a bobina B representa certo comprimento de linha. A impedância*, calculada a partir dos valores de tensão e de corrente, é: Z = v/i * Em corrente alternada, ao quociente V/I dá-se o nome de impedância (e não resistência); sua unidade é a mesma da resistência e também representa uma “dificuldade” à passagem da corrente. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 64 PROTEÇÃO I Mas, o que vem a ser exatamente curto-circuito ? Uma diminuição brusca na impedância, pela colocação de um condutor em paralelo com a carga, resulta num curto-circuito. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP curto-circuito! 65 PROTEÇÃO I Mas, o que vem a ser exatamente curto-circuito ? Observamos: um aumento acentuado da corrente; uma queda de tensão. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP “V” tende a zero! ICC 66 PROTEÇÃO I Mas, o que vem a ser exatamente curto-circuito ? “Curto-circuito é a diminuição brusca da impedância do circuito com conseqüente aumento da corrente e queda de tensão (para circuito solidamente aterrado)”. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 67 PROTEÇÃO I Esta corrente elevada provoca aquecimento excessivo nos condutores e equipamentos. O aquecimento poderá danificar os equipamentos. Dois fatores devem ser considerados: O valor atingido pela corrente de curto-circuito; O tempo que este curto fica alimentado (a duração do curto). ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 68 PROTEÇÃO I Quais são os tipos de curto-circuito que podem ocorrer num sistema trifásico de neutro aterrado ?* Tipos de Curto-circuito Num Sistema Trifásico de Neutro Aterrado: Curto Fase e Terra 1) Há aumento na corrente da fase em curto; 2) Há corrente de terra. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 69 PROTEÇÃO I Curto Fase e Terra * Os sistemas elétricos trifásicos normalmente são de neutro aterrado. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP A B V 70 PROTEÇÃO I Curto Fase e Terra ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 71 PROTEÇÃO I Curto duas Fases e Terra ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 72 PROTEÇÃO I Curto duas Fases e Terra ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 73 PROTEÇÃO I Curto entre duas Fases ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP Para um curto-circuito entre a fase branca e a vermelha será sensibilizado o relé da fase vermelha não havendo sensibilização do relé de terra 74 PROTEÇÃO I Curto-circuito Trifásico Balanceado* As três correntes se elevam a um mesmo valor; Não há corrente de terra. * Para efeito de estudo, os curtos-circuitos trifásicos são, sempre, considerados balanceados (equilibrados), ou seja, as três correntes são consideradas de mesmo valor. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 75 PROTEÇÃO I Curto-circuito Trifásico Balanceado* ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 76 PROTEÇÃO I Causas dos Curtos-circuitos Os curtos-circuitos podem ser originados pelas mais diversas causas. Dentre elas relacionamos algumas: Fogo sob a linha de transmissão: o fogo provoca dilatação dos cabos e diminuição nas propriedades isolantes do ar. Com a dilatação, a distância entre os cabos pode diminuir; isto, aliado à diminuição da resistência do ar, pode resultar em curto-circuito; ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 77 PROTEÇÃO I Causas dos Curtos-circuitos ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 78 PROTEÇÃO I Causas dos Curtos-circuitos Contato entre fases ou entre fase neutro; Energização de uma linha com chave terra fechada; Animais; Deterioração da isolação de um equipamento devido a sobreaquecimento ou produto químico; Descargas atmosféricas: a descarga atmosférica provoca uma sobretensão na linha, que pode vencer a isolação entre a fase e a torre (que está aterrada), caracterizando um curto-circuito fase terra. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 79 PROTEÇÃO I Conceitue curto-circuito para sistema trifásico solidamente aterrado O que acontece com a corrente ? O que acontece com a tensão ? O que resulta da impedância ? ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 80 PROTEÇÃO I Cite dois fatores que determinarão o sobreaquecimento sofrido por um equipamento quando de um curto-circuito, além das condições de refrigeração*. Intensidade (amplitude) da corrente de curto ? Duração (tempo) do curto ? ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 81 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 82 2º. dia PROTEÇÃO ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP AJUSTES DA PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTE 83 PROTEÇÃO ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP AJUSTES DA PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTE IN=200A 4.000A 1.000A 600A 300A 500A IN=150A IN=50A 50/5 A 2 4 3 50/5 150/5 1 200/5 B C D E 84 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 0,4s 480A 0,35s 810A 0,72s 0,45s 2.400A 1 2 4 3 50/5 50/5 150/5 200/5 A B C D E 1,15s 0,65s 5s 4.000A 1.000A 500A 300A 600A 0,35s AJUSTES DA PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTE 85 ZONAS DE PROTEÇÃO ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 86 COORDENAÇÃO DA PROTEÇÃO ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 87 PROTEÇÃO I COORDENAÇÃO DA PROTEÇÃO Introdução Num sistema elétrico, quando ocorre um curto-circuito, os equipamentos são submetidos a elevadas correntes que podem danificá-los ou diminuir-lhes a vida útil. O dano para o equipamento será tanto menor quanto mais rápido for interrompida a corrente de curto-circuito. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 88 PROTEÇÃO COORDENAÇÃO DA PROTEÇÃO Uma característica altamente desejada no sistema de proteção é a rapidez. No sistema da figura abaixo ocorre um curto-circuito na saída I: ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 89 COORDENAÇÃO DA PROTEÇÃO Qual relé deve atuar para eliminar a corrente de curto? O ajuste do R2 pode comandar um desligamento instantâneo do disjuntor para este defeito ? Para um curto-circuito na saída I, deverá ser desligado o disjuntor 3, pela atuação do relé 3. Desta forma, apenas os consumidores da saída I ficarão desenergizados. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 90 COORDENAÇÃO DA PROTEÇÃO Num bom sistema de proteção, quando da ocorrência de um defeito, deve ser desconectado do sistema apenas o trecho (o menor possível) necessário para a eliminação desse defeito. A essa característica chamamos Seletividade. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 91 COORDENAÇÃO DA PROTEÇÃO Para qualquer curto, em qualquer uma das saídas, o disjuntor desligado pela proteção deve ser o da saída defeituosa. Sendo assim, o R2 não terá atuação instantânea para curtos nas saídas, pois teríamos, no caso do nosso exemplo, aberturas simultâneas dos disjuntores 2 e 3, o que não seria seletivo. Chama-se coordenação acerto das diversas proteções para se conseguir seletividade. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 92 COORDENAÇÃO DA PROTEÇÃO Comentamos que o relé R2 não pode ter atuação instantânea, pois ficaria descoordenado com as proteções dos alimentadores. Por outro lado, se ocorrer um curto-circuito na barra, é o R2 que deverá atuar. Esta atuação não será instantânea, devido à necessidade de coordenarmos este relé com os dos alimentadores. Tivemos que sacrificar o tempo. Quase sempre há sacrifício da rapidez para se conseguir seletividade. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 93 COORDENAÇÃO DA PROTEÇÃO ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 94 COORDENAÇÃO DA PROTEÇÃO PRINCIPAL ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 95 COORDENAÇÃO DA PROTEÇÃO PRINCIPAL Estando as proteções coordenadas, para um curto em p1 atuará o r3 e desligar-se-á o disjuntor 3. Dizemos que o r3 é a proteção principal para defeitos no alimentador I. Da mesma forma, R4 é a proteção principal para o alimentador II. Ocorrendo um curto-circuito no barramento de 13,8 kV, a proteção principal é o R2, que desligará o disjuntor 2. A propósito, o R2 não pode ter atuação instantânea. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 96 COORDENAÇÃO DA PROTEÇÃO PRINCIPAL Falhas que Podem Ocorrer na Proteção Principal Consideramos novamente a figura ANTERIOR muitas vezes ocorre um curto-circuito no alimentador e a proteção principal não desliga o disjuntor (ou disjuntores) por ela comandado. Neste caso, dizemos que a proteção principal falhou. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 97 COORDENAÇÃO DA PROTEÇÃO PRINCIPAL Falhas que Podem Ocorrer na Proteção Principal Algumas possíveis causas de falhas na proteção principal : Defeito mecânico no relé; Defeito na fiação do relé; *. Falta de corrente contínua para comando do disjuntor; ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 98 COORDENAÇÃO DA PROTEÇÃO PRINCIPAL Falhas que Podem Ocorrer na Proteção Principal Algumas possíveis causas de falhas na proteção principal : Defeito na fiação do secundário do TC; Erro nos ajustes do relé; *. Defeito do disjuntor. * 1. Essas Falhas, apesar de não serem do relé, consideramos como falhas do sistema de proteção. * 2. Existem muitas outras falhas possíveis, além das listadas. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 99 COORDENAÇÃO DA PROTEÇÃO PRINCIPAL Falhas que Podem Ocorrer na Proteção Principal Falhando a proteção principal, como ficará o curto-circuito? Colocará todos os equipamentos em risco? ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 100 COORDENAÇÃO DA PROTEÇÃO RETAGUARDA ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 101 COORDENAÇÃO DA PROTEÇÃO PRINCIPAL Ocorrendo um curto-circuito em P1 e falhando a proteção principal, R3, então a corrente de curto-circuito será mantida até que dê o tempo de atuação de R2. O relé R2 atua desligando o disjuntor 4, eliminando o curto-circuito. Para o esquema acima, o relé R2 é proteção de retaguarda das proteções dos alimentadores. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 102 COORDENAÇÃO DA PROTEÇÃO PRINCIPAL Notas: Sempre que houver a atuação da proteção de retaguarda, haverá alguma perda de seletividade e de rapidez; Sempre que um defeito sensibilizar a proteção principal, a proteção de retaguarda será também sensibilizada, mas face ao tempo de atuação, será a principal que atuará, eliminando o defeito. A proteção de retaguarda se rearma; ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 103 COORDENAÇÃO DA PROTEÇÃO PRINCIPAL Notas: Na figura anterior, R2 é retaguarda para curtos nos alimentadores e é proteção principal para curtos na barra de 13,8 kV. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 104 SISTEMAS ISOLADOS (ATERRAMENTO) CURTO MONOFÁSICO SISTEMA ISOLADO CURTO-CIRCUITO FASE A-TERRA NORMAL 60º VAN0 VA=0 VA=0 VB=VV 0 3 x VBN = 3 x VVN VB VV VAB VBV VVA 0 0 VAB = VA - VB VVA = VV - VA 0 0 n TERRA ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 105 SISTEMAS ISOLADOS (ATERRAMENTO) CURTO MONOFÁSICO SISTEMA ISOLADO VAB = VA - VB VVA = VV - VA 0 0 VA=0 VB VV -VB VAB VAB -VB -VA VVA VVA 60º VBV VBV ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 106 SISTEMAS ISOLADOS (ATERRAMENTO) CURTO MONOFÁSICO SISTEMA ATERRADO SOLIDAMENTE CURTO-CIRCUITO FASE A-TERRA NORMAL VAN=0 VAN=0 30º TERRA n n ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 107 PROTEÇÃO DE GERADORES Funcionamento do gerador ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 108 PROTEÇÃO DE GERADORES Funcionamento do gerador ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP G [MW] M [MW] Q [MVAr] -Q MVAr] 109 PROTEÇÃO DE GERADORES O gerador por ser uma máquina eletromagnética dinâmica pois possui parte girante necessitando de uma maior quantidade de proteções visto as variantes ao qual ela está sujeita e o seu grau de importância para o sistema elétrico de potência sem contar com seu elevado custo. As proteções para o gerador serão determinadas levando em conta suas características elétricas e construtivas. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 110 PROTEÇÃO DE GERADORES TIPO DE ATERRAMENTO: In = 4686 A (1) QUAL VALOR MÁXIMO DE I_cc ? (2) QUE TIPO DE CURTO-CIRCUITO É PARA O GERADOR ? G ~ dYn1 ou 11 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 111 PROTEÇÃO DE GERADORES TIPO DE ATERRAMENTO: O neutro do gerador ( centro estrela ) pode ser isolado, rigidamente aterrado ou aterrado através de resistência, indutância ou transformador de distribuição com resistência conectada em seu secundário. Tais artifícios tem por objetivo limitar o valor da corrente que circularia. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP Em caso de um curto circuito, em valor não superior a 12 A 112 PROTEÇÃO DE GERADORES Corrente de curto circuito: Defeitos do lado de baixa tensão ( BT- Gerador ) Fase terra – Embora os valores de corrente de curto circuito para este defeito seja limitada pela inserção de uma impedância no aterramento do centro estrela do gerador, os valores das tensões para as fases que não estão em curto circuito assumirão valores elevados, submetendo assim os enrolamentos a situações que poderão romper o isolamento do estator. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 113 PROTEÇÃO DE GERADORES Y dYn11 G ~ AT TR IA IB IV Vh VA Vh = VA + VB + VV = 0 (NORMAL) Vh 0 (CURTO-CIRCUITO) VB VV DETETOR DE SOBRETENSÃO ! CIRCUITO DELTA ABERTO VA VB VV ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 114 PROTEÇÃO DE GERADORES Corrente de curto circuito: Bifásico ou trifásico – Os valores das correntes de curto para estes defeitos serão de valor muito elevado sendo as mesmas altamente danosas para o gerador. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 115 PROTEÇÃO DE GERADORES Corrente de curto circuito: Defeitos no lado de alta tensão – ( AT – Sistema ) Para qualquer defeito do lado de alta tensão do transformador os valores de corrente de curto circuito no lado do gerador serão altos e são considerados danosos para o mesmo. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 116 PROTEÇÃO DE GERADORES G Y dYn11 ~ AT TR ICC IA(CC)=? IB(CC)= 0 A IV(CC)= - IA 3i0 = 0 A ? O QUE ACONTECE NO CURTO-CIRCUITO? ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 117 PROTEÇÃO DE GERADORES 3i0 = 0 A IAcc IAcc Y dYn11 G ~ AT TR IACC BT VEJAM ! ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 118 PROTEÇÃO DE GERADORES 3i0 = 0 A IAcc IAcc Y dYn11 G ~ AT TR IACC BT ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 3i0 É IGUAL A ZERO? 3i0 = In = 0, pois IAcc + (-IAcc) = 0 119 PROTEÇÃO DE GERADORES EQUIVALE: CURTO BIFÁSICO PARA O GERADOR (SUGEM COMPONENTES DE SEQÜÊNCIA + E – NO GERADOR) ~ TR dYn 11 A B V A B V N CURTO A-N CURTO MONOFÁSICO NA AT (SURGEM COMP. SEQ. +, - e 0) ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 120 PROTEÇÃO DE GERADORES DEFEITO MONOFÁSICO NO LADO DO SISTEMA REFLETE DEFEITO BIFÁSICO NO LADO DO GERADOR H0 11-X2 H1-8 H2-12 H3-4 7-X1 3-X3 IA IA IA IA = -IV dYn 11 Se sistema radial 3i0 3i0 3i0=1pu =100% IA = 3 x 3i0 = 0,58pu = 58% ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 121 PROTEÇÃO DE GERADORES DEFEITO MONOFÁSICO NO LADO DO SISTEMA REFLETE DEFEITO BIFÁSICO NO LADO DO GERADOR H1-8 H2-12 H3-4 H0 7-X1 11-X2 3-X3 IA=1.367A IA=9.935A IA IA = -IV dYn 11 Se sistema anel Icc=22.795A 3i0=1.367A 3i0=173,7 IA = 3 x i1 = 2,374 3i0=10,419 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 122 PROTEÇÃO DE GERADORES Corrente de curto circuito: As anormalidades que afetam, o funcionamento do gerador podem ser classificadas em anormalidades de origem externa as quais suas origens vem do sistema elétrico e de origem interna cujas origens vem do próprio gerador e ou equipamentos associados. Origem externa ( Sistema ) Sobretensões Transitórios de chaveamento Rejeição de carga ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 123 PROTEÇÃO DE GERADORES Corrente de curto circuito: Origem externa ( Sistema ) Sobrecargas Oscilação de potência Curto circuito em LT’s e equipamentos Desbalanço de carga ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 124 PROTEÇÃO DE GERADORES Corrente de curto circuito: Origem interna ( Gerador ) Curto circuito Rotor Estator TC’s TP’s Transformador elevador Barras e cabos ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 125 PROTEÇÃO DE GERADORES Corrente de curto circuito: Serviço auxiliar Turbina Excitação Regulador de tensão Regulador de velocidade Existindo qualquer das anormalidades mencionadas deverá ocorrer a operação de uma ou mais proteções para que haja a retirada do gerador do sistema. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 126 PROTEÇÃO DE GERADORES Corrente de curto circuito: Um curto circuito entre espiras de uma mesma fase do estator em um gerador sensibilizará o relé diferencial? Não. Porque? Embora o defeito se encontre dentro da zona de proteção do relé diferencial, a mesma não irá operar, pois a corrente de defeito não está passando pelos seus sensores (TC). ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 127 PROTEÇÃO DE GERADORES O quadro relaciona as anormalidades com as referidas proteções: ANORMALIDADES PROTEÇÃO Curto circuito no estator (fases), transformador e equipamentos Diferencial – 87 Curto circuito para terra no estator Terra estator - 64 Curto circuito do rotor a massa Terra rotor – 64R Alimentação de carga assimétrica Seqüência negativa – 46 Sobretensão Sobretensão – 59 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 128 PROTEÇÃO DE GERADORES O quadro relaciona as anormalidades com as referidas proteções: ANORMALIDADES PROTEÇÃO Curto circuito no estator, transformador, equipamentos e barramentos Impedância – 21 (subimpedância) Sobrecargas Térmico – 49 Curto circuito Sobrecorrente – 51 (retaguarda) Oscilação de potência, falha na excitação Perda de excitação – 40 Retorno de energia (motorização) Direcional de potência – 32 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 129 PROTEÇÃO DE GERADORES O quadro relaciona as anormalidades com as referidas proteções: ANORMALIDADES PROTEÇÃO Sobre excitação Volt / Hertz - 24 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 130 PROTEÇÃO DE GERADORES Exemplo ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP M M 87 G ~ I i i 3Y 3Y 131 PROTEÇÃO DE GERADORES Exemplo ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP M M 87 G ~ i I I=0 3Y 3Y 132 PROTEÇÃO DE GERADORES PROTEÇÃO ANORMALIDADE 87 CURTO-CIRCUITO NO ESTATOR (FASES), TRAFO E EQUIPAMENTOS 64 CURTO-CIRCUITO À TERRA NO ESTATOR 64R CURTO-CIRCUITO NO ROTOR 46 CARGA ASSIMÉTRICA 59 SOBRETENSÃO 21 CURTO-CIRCUITO NO ESTATOR, TRAFO, EQUIPAMENTOS, BARRAMENTOS (AT) E LT (RETAGUARDA) 49 SOBRECARGA 51 CURTO-CIRCUITO (RETAGUARDA) 40 FALHA NA EXCITAÇÃO, OSCILAÇÃO DE POTENCIA 32 RETORNO DE ENERGIA (MOTORIZAÇÃO) 81 SOBREEXCITAÇÃO / TRAFO. ANORMALIDADES QUE AFETAM A OPERAÇÃO DO GERADOR ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 133 PROTEÇÃO DE GERADORES TIPO DE CURTO-CIRCUITO PROTEÇÕES ATUANTES FASE-TERRA TERRA ESTATOR (64S) (... Cuidado com sobretensão) BIFÁSICO 87, 21, 50/51 BIFÁSICO-TERRA 87, 21, 50/51, 64S TRIFÁSICO 87, 21, 50/51 DEFEITO NO TRECHO GERADOR ATÉ LADO BT DO TRAFO ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 134 PROTEÇÃO DE GERADORES TIPO DE CURTO-CIRCUITO PROTEÇÕES ATUANTES FASE-TERRA 87(ZONA); 87(BARRA); 21; 50/51(N DO TR); 50/51(G) BIFÁSICO 87(ZONA); 87(BARRA); 21; 50/51(G) BIFÁSICO-TERRA 87(ZONA); 87(BARRA); 21; 50/51(N DO TR); 50/51(G) TRIFÁSICO 87(ZONA); 87(BARRA); 21; 50/51(G) DEFEITO NO LADO AT DO TRAFO ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 135 PROTEÇÃO DE GERADOR – CARGA ASSIMÉTRICA ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP Esta função tem o objetivo de supervisionar o surgimento de corrente de seqüência negativa (I2) causada pelo desequilíbrio de corrente, originado por curto-circuito, com exceção do trifásico, no sistema ou por cargas desbalanceadas do sistema. Sua conseqüência é o surgimento de correntes parasitas (120 Hz), que causam aquecimento excessivos na superfície do rotor. 136 PROTEÇÃO DE GERADOR – CARGA ASSIMÉTRICA ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP O SURGIMENTO DE CORRENTES PARASITAS (120 Hz) Existem várias causas para desbalanço em um gerador: Cargas desbalanceadas; Faltas desbalanceadas no sistema; Circuitos abertos; A componente de seqüência negativa (I2) da corrente do estator está diretamente relacionada com este desbalanço e podem ocasionar um fluxo de rotação contrária no campo da máquina. Estas ( correntes parasitas de 120 Hz ) podem ocasionar aquecimento do ROTOR. A capacidade da máquina para aquecimento causado por correntes desbalanceadas é tipicamente expresso pelo termo constante (I2/IN)^2 x t = “K40” (para hidro-geradores), e é fornecido pelo fabricante da máquina. 137 PROTEÇÃO DE GERADOR – CARGA ASSIMÉTRICA ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP EXPLICANDO O FENOMENO... Um gerador alimentando um sistema trifásico balanceado, possui corrente de mesmo módulo e defasado de 120 graus. Nestas condições o fluxo de amperes-espiras produzido pelas correntes do estator gira em sincronismo com o campo do rotor e portanto não são induzidas correntes parasitas (“eddy-currents” ou correntes de “foucault” (parasita)) no rotor. Em condições anormais de operação, com o gerador alimentando carga desbalanceada (assimétrica), surge a componente de seqüência negativa na corrente do estator. A corrente de seqüência negativa produz um fluxo adicional de amperes-espiras que gira em sentido contrário, por isso ele se move relativamente ao rotor com o dobro da velocidade síncrona. Em conseqüência surgem no rotor correntes parasitas com o dobro da freqüência fundamental (60Hz x 2=120Hz), que causam aquecimento excessivo na superfície do ROTOR. 138 PROTEÇÃO DE GERADOR – CARGA ASSIMÉTRICA ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP CURVA FATOR TEMPO K=40 I2 t (I2/IN)^2 x t = 40 FORMULÁRIO LOG-LOG VALOR EM REGIME 10 x In 10 0,10 10 1 139 PROTEÇÃO DE GERADOR – CARGA ASSIMÉTRICA ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP CARGA DESBALANCEADA ESTÁGIO DE ALARME I2> CARGA DESBALANCEADA ESTÁGIO DE TRIP I2>> TÉRMICO ESTÁGIO DE TRIP 140 PROTEÇÃO DE GERADOR – CARGA ASSIMÉTRICA ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP A ATUAÇÃO DA PROTEÇÃO DEVERÁ DESLIGAR APENAS OS DISJUNTORES PRINCIPAL E DE CAMPO; MAS NÃO DEVERÁ COMANDAR A PARADA DA MÁQUINA; POIS NO CASO DE FALHA NO DISJUNTOR COM PERMANÊNCIA DE UMA OU DUAS FASES FECHADAS O GERADOR PERMANECERÁ ENERGIZADO E SE PARÁ-LO, ISTO CARACTERIZARÁ UM CURTO-CIRCUITO DEVIDO AO ROTOR BLOQUEADO!!! 141 EXEMPLO: PROTEÇÃO DE GERADOR - F46 M W W W W G ~ 46 86 ALARME SINALIZAÇÃO TRIP TP 13,8kV/R3:115V/R3 D Y TC 5000A/5A 112 MVA TR 112 MVA Diagrama unifilar ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 142 EXEMPLO: PROTEÇÃO DE GERADOR - F46 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 143 EXEMPLO: PROTEÇÃO DE GERADOR - F46 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 144 PROTEÇÃO DE GERADORES DIAGRAMA DE SEQÜÊNCIAS (curto fase-terra) SEQ. POSITIVA SEQ. NEGATIVA SEQ. ZERO Ia1 Ia2 Ia0 Ia0 = Ia1 = Ia2 Ia2 = IA/3 = 6/3 = 2A IA = 3 x Ia2 = 6A Vth ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 145 PROTEÇÃO DE GERADORES IA = 6 A 0° IB = 0 A IC = 0 A Ia0 = ? Ia1 = ? Ia2 = ? | Ia0 | | 1 1 1 | | IA | | Ia1 | = 1/3 | 1 2 | | IB | = | Ia2 | | 1 2 | | IC | Ia0 = 1/3 x (IA 0 + IB 1 + IC 1) = 6/3 = 2A 0° Ia1 = 1/3 x (IA 0 + IB 1 + IC 2) = 6/3 = 2A 0° Ia2 = 1/3 x (IA 0 + IB 2 + IC 1) = 6/3 = 2A 0° Ia2 = 2A 0° (SEQ. NEGATIVA) IA = IN = 6 A 0° DIAGRAMA DE SEQÜÊNCIAS IA = Ia0 + Ia1 + Ia2 3Ia0 = IN = IA + IB + IC CURTO FASE TERRA ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 146 ENSAIO DA FUNÇÃO 46 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 147 PROTEÇÃO DE GERADORES ENSAIO DA FUNÇÃO 46 t[min] I2/In[A] ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 148 PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 149 PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 150 PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 151 PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES Quais as proteções que utilizamos em transformador? Sobrecorrente; Diferencial; ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP Buchholz; Térmico. 152 PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES A Proteção de Sobrecorrente do Transformador Ocorrendo um curto-circuito interno num transformador, é altamente desejável que haja desenergização do transformador, o mais rápido possível. Em princípio, poderíamos usar relés de sobrecorrente para proteger o transformador contra curtos-circuitos internos. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP Se os relés de sobrecorrente do transformador (os que atuam sobre os disjuntores 1 e 2) tiverem atuação instantânea, os disjuntores 1 e 2 poderão ser desligados para curto-circuitos ocorridos nos alimentadores. Isto não é conveniente. 153 PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES A Proteção de Sobrecorrente do Transformador Regra geral, estes relés não têm atuação instantânea por estarem coordenados com os relés dos alimentadores. Dizemos que os relés de sobrecorrente do transformador o protegem contra curtos-circuitos externos e são retaguarda dos relés dos alimentadores. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP Falaremos em coordenação da proteção e proteção de retaguarda, mais tarde. 154 PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES A Proteção de Sobrecorrente do Transformador ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 155 TRANSFORMADOR PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES A Proteção de Sobrecorrente do Transformador Precisamos de um relé que proteja o transformador contra curtos-circuitos internos. Estes relé deverá atuar instantaneamente para curtos internos e não ser sensibilizados para curtos externos. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP Qual será este relé ? 156 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 157 3º. dia PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES A Proteção Diferencial Para Transformador Consideramos o seguinte sistema: ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 10:1 158 PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES A Proteção diferencial Havendo uma corrente de..., por exemplo, 2000 A no secundário, a corrente primária será de 200 A. Você sabe por quê ? ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP Se a corrente secundária passar para 1000 A, a corrente primária será de 100 A. Observe que, para o transformador da fig. anterior, a corrente secundária será sempre 10 vezes maior que a primária. 159 PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES A Proteção diferencial “Há uma relação constante entre as correntes secundária e primária do transformador. Esta relação é inversa à (relação) existente entre as tensões primária e secundária”. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP Isto vale, inclusive, para situações de curtos externos ao transformador. Ainda considerando a fig. anterior, ocorrendo um curto-circuito na barra de 13,8 kV, que determine por exemplo, 10.000 A no secundário do transformador, a corrente primária será de 1.000 A. 160 PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES A Proteção diferencial Colocando TC de alta e TC de baixa, com relação adequada, podemos fazer com que, em situação de carga normal, ou em casos de curtos externos aos Tcs, as correntes secundárias (dos Tcs) i1 e i2 sejam iguais. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 161 I1 I2 PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES A Proteção diferencial Ocorrendo um curto-circuito interno ao trafo (ou em qualquer ponto entre os TCs de AT e os TCs de BT), i1 e i2 continuarão iguais ? ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP Ocorrendo um curto-circuito interno (qualquer ponto entre os TCs), haverá uma diferença entre i1 e i2, e um relé colocado segundo o esquema a seguir detectará este desequilíbrio. O relé diferencial (87) detecta a diferença entre i1 e i2 (corrente diferencial). Esta diferença só ocorre quando de curtos internos. 162 PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES A Proteção diferencial Quais as grandes vantagens da proteção diferencial ? ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 163 PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES A Proteção diferencial ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 164 PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES A Proteção diferencial (trifilar) ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 165 Id=0 PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES A Proteção diferencial A proteção diferencial é altamente seletiva, isto é, atua apenas para curtos internos (aos TCs). ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP Quando de um curto-circuito externo (aos TCs), num alimentador, por exemplo, o relé 87 não será sensibilizado. Este curto será eliminado pelos relés de sobrecorrente. Já que não há risco do relé diferencial atuar para curtos externos, ele é construído de forma a ter uma atuação muito rápida para os curtos internos. Em síntese, a proteção diferencial é rápida e seletiva. 166 PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES Proteção BUCHHOLZ (63) As faltas nos transformadores imersos em óleo podem ser ocasionadas pela má conexão entre os condutores, por curto-circuito entre espiras, por falha no isolamento do enrolamento para terra e por curto-circuito entre espiras de diferentes fases. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP Estas faltas dão origem à formação de arco voltaico sob o óleo ou uma elevação de temperatura acima da permissível por normas, mesmo que o transformador não esteja trabalhando a plena carga. Para a proteção do transformador contra estes defeitos, M. Buchholz idealizou o relé de gás . 167 PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES Proteção BUCHHOLZ (63) O relé possui dois flutuadores (bóias) ou um flutuador e uma lâmina de pressão, conforme o modelo. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP O relé é instalado entre o tanque principal do transformador e o tanque de expansão, ligados por um tubo inclinado de 1,5 a 2 graus, para permitir o fácil deslocamento do gás. 168 PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES Proteção BUCHHOLZ (63) ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 169 PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES Proteção BUCHHOLZ (63) ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 170 PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES Proteção BUCHHOLZ (63) ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 171 PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES Proteção BUCHHOLZ (63) A seta no corpo do relé deve ser dirigida para o tanque de expansão. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP A 350 graus Celcius há decomposição do óleo isolante e, conseqüentemente, produção de gases. Na ocorrência de faltas menores e iniciais (incipientes), internas ao transformador, haverá fraca formação de gases. Por efeito da gravidade, estes gases tenderão a subir no sentido do tanque de expansão através do óleo e ocupar o topo do relé. 172 PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES Proteção BUCHHOLZ (63) Com isso haverá o abaixamento do nível do óleo no relé, fazendo com que a bóia F abaixe-se e feche um contato solidário a ela; este contato fará soar o alarme (faltas incipientes). ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP Na ocorrência de faltas mais graves, internas, do transformador, haverá um intenso aquecimento e formação de gases que serão forçados para o tanque de expansão. A lâmina V (ou bóia), por pressão que depende da velocidade do óleo e gás, fecha um contato solidário a ela. 173 PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES Proteção BUCHHOLZ (63) O contato desliga todas as fontes de energia ligadas ao transformador. ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP Ressaltamos a importância da atuação do relé Buchholz para faltas incipientes (defeitos iniciantes, pequenos faiscamentos). Estes efeitos não oferecem riscos imediatos, mas tendem aumentar. O relé apenas sinalizando, possibilita que se programe a desenergização do transformador, em momento adequado, conforme as condições de carga. 174 PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES Relés Térmicos Temperatura do óleo (26) ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP Uma sobrecarga prolongada ou defeito no sistema de refrigeração podem determinar aquecimento excessivo do transformador. Usam-se relés termométricos que detectam a temperatura do óleo com as funções abaixo. A título de ilustração, damos valores de ajustes. Estes ajustes são exemplos, podendo ser maiores ou menores, conforme o transformador em questão: 175 PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES Relés Térmicos Temperatura do óleo (26) ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP a. Um ponteiro indica a temperatura instantânea do óleo; b. Um ponteiro “bobo” indica a temperatura máxima num período; c. Um contato ajustado em 70 graus C. sinaliza (alarme sonoro e luminoso ou apenas luminoso) quando o óleo atinge essa temperatura. É a atuação do primeiro estágio do relé. 176 PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES Relés Térmicos Temperatura do óleo (26) ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP d. Um contato ajustado em 85 graus C desenergiza o transformador quando o óleo atinge essa temperatura. É a atuação do segundo estágio do relé. 177 PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES Relés Térmicos Temperatura do Enrolamento (49) ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP Quando de uma sobrecarga, há, primeiramente, aquecimento dos enrolamentos do transformador e isto provoca aquecimento do óleo. Observe que o aquecimento do óleo, face ao seu volume, ocorre com lentidão. Muitas vezes, cessa uma sobrecarga que, embora tenha causado aquecimento excessivo dos enrolamentos, não chega a aquecer em demasia o óleo. 178 PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES Relés Térmicos Temperatura do Enrolamento (49) ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP Com a finalidade principal de proteger o transformador contra sobrecargas, são utilizados relés térmicos para o enrolamento. O relé térmico do transformador recebe o nome de imagem térmica, pois ele não detecta diretamente a temperatura do enrolamento e sim a temperatura determinada, num bulbo de óleo, por uma resistência alimentada pelo secundário de um TC de bucha. 179 PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES Relés Térmicos Temperatura do Enrolamento (49) ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP A temperatura do enrolamento depende da corrente de carga, logo, uma “imagem” desta corrente nos fornecerá uma “imagem” da temperatura do enrolamento. 180 PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES Relés Térmicos Temperatura do Enrolamento (49) ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 181 PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES Relés Térmicos Temperatura do Enrolamento (49) ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 182 PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES Relés Térmicos Temperatura do Enrolamento (49) ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 183 PROTEÇÃO DE LINHAS ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 184 PROTEÇÃO DE LINHAS Relé Direcional de Sobrecorrente Filosofia ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP 185 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP Para um curto em P1 devem ser desligados os disjuntores 1 e 2. PROTEÇÃO DE LINHAS Relé Direcional de Sobrecorrente Filosofia Observe que os relés R1 , R2 , R3 e R4 são direcionais de sobrecorrente e, para que atuem, devem ocorrer duas condições: a. A corrente ultrapassar o valor de ajuste e, b. A corrente estar na direcionalidade correta (da barra para a linha). 186 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP Assim, para um curto em P1, tanto R1 como R2 atuarão por haver direcionalidade e sobrecorrente. PROTEÇÃO DE LINHAS Relé Direcional de Sobrecorrente Filosofia R3 não atuará por não haver direcionalidade R4 não atuará devido à coordenação entre R2 e R4, isto é, R2 atuará em um tempo menor. 187 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP Torna-se difícil, e por vezes impossível, conseguirmos coordenação apenas com relés direcionais de sobrecorrente quando temos sistema com diversos pontos de interligação e diversas fontes. PROTEÇÃO DE LINHAS Relé de Distância Introdução Vimos pelos exemplos que, em sistemas relativamente simples, já era grande o sacrifício do tempo. 188 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO DE LINHAS Relé de Distância Impedâncias vistas de pontos diferentes, para um mesmo curto - (Num mesmo ponto) 189 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP A corrente é a mesma ao longo da linha; PROTEÇÃO DE LINHAS Relé de Distância A tensão no ponto de curto é 0 e aumenta conforme se aproxima da fonte; Em cada ponto da linha, a impedância será dada por: Zp = V no ponto/Icc Logo, Zp será máximo próximo à fonte e zero no ponto de curto. 190 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO DE LINHAS O Relé de Distância 191 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO DE LINHAS O Relé de Distância Da distância (zona), isto é, das características Físicas: Impedância (Z=(R + X)1/2) 1ª. Zona; 2ª. Zona; 3ª. Zona; 4ª. zona De que depende o tempo de operação do relé de distância? 192 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO DE LINHAS O Elemento Direcional no Relé de Distância 193 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP R2 - “Só enxerga até A” PROTEÇÃO DE LINHAS R1 - “Só enxerga até B” R3 - “Só enxerga até C” R4 - “Só enxerga até B” Suponhamos um curto em P1: R1 - Não atua, direcionalidade correta, mas não há subimpedância suficiente; O Elemento Direcional no Relé de Distância R2 - Não atua, direcionalidade oposta; R3 - Atua; 194 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP Agora, analise você um curto em P2. PROTEÇÃO DE LINHAS R4 - Atua. O Elemento Direcional no Relé de Distância 195 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO DE LINHAS Relé de Mínima Impedância 196 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP Agora, analise você um curto em P2. PROTEÇÃO DE LINHAS R4 - Atua. O Elemento Direcional no Relé de Distância 197 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP Elevação da corrente Diminuição PROTEÇÃO DE LINHAS Para que o relé atue, há necessidade de: O Elemento Direcional no Relé de Distância da Diminuição da tensão Impedância Z = V / I, z = v / I Nota - Usando o princípio acima, um mesmo relé poderia atuar se estivesse na barra B e não atuar se estivesse mais longe do curto, isto é, se estivesse em A 198 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO DE LINHAS O Elemento Direcional no Relé de Distância . Como poderíamos usar o relé de mínima impedância para uma proteção eficaz no sistema abaixo? 199 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO DE LINHAS Filosofia da Proteção de Distância Em princípio, o relé R1 deve “enxergar” apenas faltas na linha AB. Se o ajustarmos conforme a figura acima, conforme as características das faltas, o relé poderá não “ver” o curto em P2, ou poderá “ver” um curto em P1 . 200 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO DE LINHAS Filosofia da Proteção de Distância De todo jeito, dois comportamentos indesejáveis Na realidade, o relé é dotado de 4 unidades de mínima impedância, definindo o que chamamos de I zona, II zona, III zona e IV zona. 201 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO DE LINHAS Filosofia da Proteção de Distância Zona I - Ajustada para “ver” 85% da linha, com atuação instantânea; 202 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO DE LINHAS Filosofia da Proteção de Distância Zona II - Ajustada para cobrir parte da linha adjacente, temporizada; 203 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO DE LINHAS Filosofia da Proteção de Distância Zona III - Tempo maior que da zona II; 204 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO DE LINHAS Filosofia da Proteção de Distância Zona IV - Tempo maior que da zona III, não é direcional . 205 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO DE LINHAS Filosofia da Proteção de Distância Esquema Simplificado ( 1 Fase) 206 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO DE LINHAS Filosofia da Proteção de Distância - I, II, III e IV: contatos dos relés de mínima impedância; - TI, TII, TIII e TIV: contatos do relé de tempo (TI normalmente já fica fechado); - X : relé auxiliar para desligamento; - T: relé de tempo (cronométrico). 207 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO DE LINHAS Vantagens da Proteção de Distância a. Fornece proteção de retaguarda remota; b. Maior sensibilidade; c. Maior rapidez na eliminação do defeito; d. Melhor seletividade. 208 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE BARRAS 209 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE BARRAS DEFINIÇÃO Um esquema de proteção num sistema elétrico de potência deve cobrir todos os aspectos possíveis para a detecção e eliminação (separação) de defeitos ou anormalidades que possam ocorrer. No caso particular de barramentos, a anormalidade que deve ser detectada e isolada, é o curto-circuito no barramento: Fase-terra Bifásico-terra Bifásico Trifásico 210 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE BARRAS Sendo que, estes curtos-circuitos podem ser causados ou originários de: Rompimento da isolação devido à deterioração da mesma (deterioração devido a prolongadas sobretensões); Esquecimento de objetos, acidentalmente, no barramento; Falha de bloqueio de eventuais chaves de aterramento, com energização de um barramento aterrado. 211 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE BARRAS Deve-se observar que estes tipos de anormalidades são raros, sendo que a necessidade ou não de uma proteção diferencial de barras deve levar em conta: Aspectos econômicos ( custos etc.); Probabilidade de ocorrência de defeitos num período de tempo definido; Necessidade para o sistema, intimamente relacionado com o estudo de estabilidade; Confiabilidade no esquema de fornecimento de energia elétrica (continuidade). 212 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE BARRAS ESCOLHA DO MODO DE PROTEÇÃO - ASPECTOS GERAIS Não existe um critério geral para a escolha e aplicação de uma proteção de barras, cada caso é um caso que deve ser estudado em detalhes. Não é apenas o tipo e o modo de proteção que deve ser analisado. A configuração do sistema de barramentos de uma subestação é um aspecto fundamental a considerar. 213 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE BARRAS Na figura acima, qualquer que seja o tipo de proteção, havendo uma falta no barramento, haverá desconexão de todas as linhas e saídas conectadas ao mesmo. 214 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE BARRAS Na figura abaixo, dependendo do tipo de proteção, havendo um curto-circuito num dos trechos (I ou II), haverá desconexão de todas as linhas ligadas a este trecho e também do disjuntor de interligação de barras. Como consequência, não haverá perda total da subestação, como no caso 01. I II 215 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE BARRAS Na figura acima, temos um esquema de barramentos denominado “disjuntor e meio”. 216 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE BARRAS É um esquema altamente confiável no que diz respeito à continuidade no fornecimento de energia elétrica, na contingência de curto-circuito numa das barras, evidentemente com proteção diferencial de barra I implicará na abertura de todos os disjuntores X, sem perda de nenhuma linha ou transformador. O mesmo pode-se dizer para o caso de um curto-circuito na barra II. 217 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE BARRAS Ficou claro então que a configuração dos tipos de barras é um aspecto muito importante. Vejam agora os modos de proteção: Através das segundas zonas dos relés de distância das outras extremidades das LTs conectadas ao barramento em questão, e através das proteções de retaguarda (sobrecorrente ou impedância) dos transformadores ou grupos geradores - trasformadores conectados à barra. É o modo de proteção chamado “remota”. 218 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE BARRAS Através de esquema de proteção de barras especialmente feito para esse fim. 219 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE BARRAS Um outro dado a considerar na escolha da proteção é o aspecto econômico e prático da questão, relacionando com a dificuldade de executar um projeto numa dada subestação. Quando a SE está em fase de projeto, os critérios são mais ou menos definidos para o modo e tipo de proteção. Quando porém, a SE já está em operação e se quer implantar um esquema de proteção de barras, é muito importante a viabilidade ou a possibilidade de execução do projeto a curto ou médio prazo. Muitas vezes, dependendo da SE e da importância desta no sistema, pode-se levar anos para a execução do projeto. 220 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE BARRAS A implantação de um esquema de proteção pode-se tornar realmente necessária (crítica), se estudos de estabilidade mostram que na (s) barra (s), em questão, um eventual curto-circuito deve ser isolado num intervalo de tempo bem menor que o tempo das proteções remotas, para que não haja perda total do sistema de potência. 221 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE BARRAS Uma vez analisados os aspectos gerais, pode-se escolher um tipo de proteção para o barramento em questão (se necessário), obedecendo os seguintes critérios: Alto grau de confiabilidade referentes a: Possibilidade de atuações acidentais; Possibilidade de atuações indevidas devido a defeitos nos circuitos secundários dos TCs; Possibilidade de atuações indevidas devido a curtos-circuitos externos ao barramento estabilidade da proteção); 222 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE BARRAS Completa seletividade, considerando os aspectos gerais já vistos e a finalidade para a qual será implantada. Rapidez na atuação. O tempo sendo definido por estudos de estabilidade e, eventualmente pela potência de curto-circuito relacionado com a capacidade de barramento. 223 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO FALHA DISJUNTOR (50BF) 224 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO FALHA DISJUNTOR (50BF) FILOSOFIA A função da proteção diferencial de barras e contra falha de disjuntor (50BF) é desligar todos os disjuntores da barra ou trecho de barra onde ocorreu o curto circuito ou a falha de disjuntor, a fim de eliminar a circulação de corrente no equipamento no qual ocorreu a falta (anormalidade), preservando assim, o equipamento em questão. 225 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO FALHA DISJUNTOR (50BF) ~ ~ ~ ~ 24-1 24-2 226 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO FALHA DISJUNTOR (50BF) ~ ~ ~ ~ 24-1 24-2 50BF Comando desligar 227 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO FALHA DISJUNTOR (50BF) É uma proteção seletiva, ou seja, desliga somente os disjuntores ligados à barra ou ao trecho da barra no qual ocorreu o curto circuito ou a falha de disjuntor (Inclusive o disjuntor defeituoso), e também desliga os disjuntores do paralelo (1724-1 e/ou 2 no caso da SE 440kV de ILS) sempre que necessário. 228 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO FALHA DISJUNTOR (50BF) 229 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO FALHA DISJUNTOR (50BF) Em outras palavras, a função falha do disjuntor (50BF) tem como finalidade liberar o sinal de bloqueio recebido pelo relé R2, através de sua entrada de seletividade lógica, caso a corrente de defeito não seja eliminada, pelo disjuntor relacionado a R1 (disjuntor A), dentro do tempo previsto para sua atuação. 230 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO FALHA DISJUNTOR (50BF) A atuação do relé R2, e conseqüênte abertura do respectivo disjuntor, ocorre após o sinal de bloqueio ter sido removido e após ter decorrido T1. Observe a figura a seguir para compreender melhor. 231 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO FALHA DISJUNTOR (50BF) A CORRENTE DE FALTA É SENTIDA POR R1, R2 E R3. R1 ENVIA SINAL DE TRIP PARA O DISJUNTOR A, MAS ESTE FALHA PARA ABRIR! R1 SINALIZA R2 PARA DAR TRIP AO DISJUNTOR B. QUANDO R2 É SINALIZADO COM TRIP, ENVIA SINAL DE BLOQUEIO A R3. 232 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO FALHA DISJUNTOR (50BF) O que é “seletividade lógica”? Seu propósito é de que todos os relés em cascata possam ter suas unidades de proteção de sobrecorrente instantânea habilitadas, sem que isso signifique perda de seletividade na atuação e eliminação da falta em um determinado circuito. 233 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO FALHA DISJUNTOR (50BF) O que é “tempos de seletividade”? Funções temporizadas, em série, devem ser coordenadas mantendo-se um intervalo de 300 a 400 ms entre curvas. As funções instantâneas devem ser habilitadas conforme o esquema de seletividade lógica. 234 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO FALHA DISJUNTOR (50BF) 235 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO FALHA DISJUNTOR (50BF) 236 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO FALHA DISJUNTOR (50BF) Rele GE C60 Relé de Gerenciamento de Disjuntor Dois esquemas são fornecidos, um somente para uso com disparo de três pólos e um para uso em três pólos + operação de pólo simples. A filosofia dos esquemas são idênticas. O sistema de falha de disjuntor fornece três diferentes métodos de detecção de uma falha de disjuntor. Todos os métodos de detecção de falha são supervisionados por um monitor de corrente para assegurar a segurança da declaração de falha. 237 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO FALHA DISJUNTOR (50BF) 238 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO FALHA DISJUNTOR (50BF) 239 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO FALHA DISJUNTOR (50BF) 240 ISO 9001:2000 Sistema de Capacitação e Desenvolvimento OMP PROTEÇÃO I BIBLIOGRAFIA CAMINHA, A.C. Introdução à proteção dos sistemas elétricos. São Paulo, Edgard Blucher, 1977. 211p. HOJO,T. & ANHESINI, W.J. Proteção de linhas - Curso PGT. CESP / OPE. 49p. MAEZONO, P.K., RIBEIRO,L.S. & ISHII,K. Proteção de transformadores - Curso PGT. CESP/OPE 241 X I 0,8 1,0 1,2 1,6 2,0 2,4 3,2 10 20 30 40 ICM BROWN BOVERI Ajuste do Tap Ajuste da Curva de Tempo � Gráfico 0,95 0 0 0 0 0 0 0.02 0.0882280255 0.95 0.0253274467 0.0005 0.00045 0.04 0.176314905 0.0506548934 0.0013 0.00117 0.06 0.2641197182 0.0759823401 0.0024 0.00216 0.08 0.3515019962 0.1013097868 0.0037 0.00333 0.1 0.4383219461 0.1266372335 0.0052 0.00468 0.12 0.5244406743 0.1519646802 0.0069 0.00621 0.14 0.6097204093 0.1772921269 0.0087 0.00783 0.16 0.6940247217 0.2026195736 0.0107 0.00963 0.18 0.7772187426 0.2279470203 0.0128 0.01152 0.2 0.8591693793 0.253274467 0.0412 0.03708 0.22 0.9397455283 0.2279470203 0.0818 0.07362 0.24 0.2026195736 0.1351 0.12159 0.26 0.1772921269 0.2032 0.18288 0.28 0.1519646802 0.2896 0.26064 0.3 0.1266372335 0.4005 0.36045 0.32 0.1013097868 0.5469 0.49221 0.34 0.0759823401 0.7515 0.67635 0.36 0.0506548934 0.7768 0.69912 0.38 0.0253274467 0.8032 0.72288 0.4 0 0.8308 0.74772 0.42 0.8598 0.77382 0.44 0.8902 0.80118 0.46 0.9222 0.82998 0.48 0.9559 0.86031 0.5 0.9916 0.89244 0.52 1.0294 0.92646 0.54 1.0696 0.96264 0.56 1.1124 1.00116 0.58 0.59 0.6 0.61 0.62 0.64 0.66 0.68 0.7 0.72 0.74 0.76 0.78 0.8 0.82 0.84 0.86 0.88 0.9 0.92 0.94 0.96 0.98 1 0.98 0.96 0.94 0.92 0.9 0.88 0.86 0.84 0.82 0.8 0.78 0.76 0.74 0.72 0.7 0.68 0.66 0.64 0.62 0.6 0.58 0.56 0.54 0.52 0.5 0.48 0.46 0.44 0.42 0.4 0.38 0.36 0.34 0.32 0.3 0.28 0.26 0.24 0.22 0.2 0.18 0.16 0.14 0.12 0.1 0.08 0.06 0.04 0.02 -0 LIMITE DE ESTABILIDADE TEÓRICA LIMITE DE ESTABILIDADE PRÁTICA If = 0.00 pu Sn LIMITE SOBRECORRENTE CAMPO LIMITE SOBRECORRENTE (ARMADURA) INDUTIVO Ia (+) pot. ativa base = 117 MW pot. reativa base = 117 MVAr tensão base = 13,8 kV Xd=0,804pu Xq=0,554pu POTÊNCIA REATIVA [PU] POTÊNCIA ATIVA [PU] CURVA DE CAPABILIDADE Ugs 4, 6, 8, 10, 12 e 14 UHE PORTO PRIMAVERA V = 0,95 pu 117 MVA F.P. 0,95 Gráfico 1 0 0 0 0 0 0 0.021 0.0822497619 0.0280636529 0.0005 0.00045 0.95 0.042 0.1643987782 0.0561273057 0.0013 0.00117 0.063 0.2463464265 0.0841909586 0.0024 0.00216 0.084 0.3279923313 0.1122546114 0.0037 0.00333 0.105 0.4092364864 0.1403182643 0.0052 0.00468 0.126 0.4899793781 0.1683819171 0.0069 0.00621 0.147 0.5701221062 0.19644557 0.0087 0.00783 0.168 0.6495665061 0.2245092228 0.0107 0.00963 0.189 0.7282152683 0.2525728757 0.0128 0.01152 0.21 0.8059720578 0.2806365285 0.0412 0.03708 0.231 0.8827416323 0.2525728757 0.0818 0.07362 0.252 0.9584299587 0.2245092228 0.1351 0.12159 0.273 1.0329443282 0.19644557 0.2032 0.18288 0.294 1.1061934701 0.1683819171 0.2896 0.26064 0.315 0.1403182643 0.4005 0.36045 0.336 0.1122546114 0.5469 0.49221 0.357 0.0841909586 0.7515 0.67635 0.378 0.0561273057 0.7768 0.69912 0.399 0.0280636529 0.8032 0.72288 0.42 0 0.8308 0.74772 0.441 0.8598 0.77382 0.462 0.8902 0.80118 0.483 0.9222 0.82998 0.504 0.9559 0.86031 0.525 0.9916 0.89244 0.546 1.0294 0.92646 0.567 1.0696 0.96264 0.588 1.1124 1.00116 0.609 0.63 0.651 0.672 0.693 0.714 0.735 0.756 0.777 0.798 0.819 0.84 0.861 0.882 0.903 0.924 0.945 0.966 0.987 1.008 1.029 1.05 1.029 1.008 0.987 0.966 0.945 0.924 0.903 0.882 0.861 0.84 0.819 0.798 0.777 0.756 0.735 0.714 0.693 0.672 0.651 0.63 0.609 0.588 0.567 0.546 0.525 0.504 0.483 0.462 0.441 0.42 0.399 0.378 0.357 0.336 0.315 0.294 0.273 0.252 0.231 0.21 0.189 0.168 0.147 0.126 0.105 0.084 0.063 0.042 0.021 0 LIMITE DE ESTABILIDADE TEÓRICA LIMITE DE ESTABILIDADE PRÁTICA If = 0.00 pu Sn E0 LIMITE SOBRECORRENTE CAMPO LIMITE SOBRECORRENTE (ARMADURA) INDUTIVO Ia (-) Ia (+) pot. ativa base = 117 MW pot. reativa base = 117 MVAr tensão base = 13,8 kV Xd=0,804pu Xq=0,554pu POTÊNCIA REATIVA [PU] POTÊNCIA ATIVA [PU] CURVA DE CAPABILIDADE UHE PORTO PRIMAVERA V = 1,00 pu 117 MVA F.P. 0,95 Gráfico 1,05 0 0 0 0 0 0 0 0 0.0221 0.0221 0.0498041236 0.95 0.003 0.0309401773 0.0005 0.00045 0.0442 0.0442 0.0995883262 0.006 0.0618803545 0.0013 0.00117 0.0663 0.0663 0.1493326949 0.009 0.0928205318 0.0024 0.00216 0.0884 0.0884 0.1990173324 0.012 0.1237607091 0.0037 0.00333 0.1105 0.1105 0.2486223657 0.015 0.1547008864 0.0052 0.00468 0.1326 0.1326 0.2981279533 0.03 0.1856410636 0.0069 0.00621 0.1547 0.1547 0.3475142937 0.0568 0.2165812409 0.0087 0.00783 0.1768 0.1768 0.3967616331 0.0859 0.2475214182 0.0107 0.00963 0.1989 0.1989 0.445850273 0.1143 0.2784615955 0.0128 0.01152 0.221 0.221 0.4947605788 0.1414 0.3094017727 0.0412 0.03708 0.2431 0.2431 0.543472987 0.1672 0.2784615955 0.0818 0.07362 0.2652 0.2652 0.5919680132 0.1913 0.2475214182 0.1351 0.12159 0.2873 0.2873 0.6402262601 0.1936 0.2165812409 0.2032 0.18288 0.3094 0.3094 0.6882284251 0.1959 0.1856410636 0.2896 0.26064 0.3315 0.3315 0.7359553078 0.1982 0.1547008864 0.4005 0.36045 0.3536 0.3536 0.7833878183 0.2004 0.1237607091 0.5469 0.49221 0.3757 0.3757 0.830506984 0.2026 0.0928205318 0.7515 0.67635 0.3978 0.3978 0.8772939581 0.2048 0.0618803545 0.7768 0.69912 0.4199 0.4199 0.9237300262 0.207 0.0309401773 0.8032 0.72288 0.442 0.442 0.9697966147 0.2092 0 0.8308 0.74772 0.4641 0.4641 1.0154752974 0.2113 0.8598 0.77382 0.4862 0.4862 1.0607478036 0.8902 0.80118 0.5083 0.5083 1.1055960248 0.9222 0.82998 0.5304 0.5304 1.1500020223 0.9559 0.86031 0.5525 0.5525 1.1939480343 0.9916 0.89244 0.5746 0.5746 1.0294 0.92646 0.5967 0.5967 1.0696 0.96264 0.6188 0.6188 1.1124 1.00116 0.6409 0.6409 0.663 0.663 0.6851 0.6851 0.7072 0.7072 0.7293 0.7293 0.7514 0.7514 0.7735 0.7735 0.7956 0.7956 0.8177 0.8177 0.8398 0.8398 0.8619 0.8619 0.884 0.884 0.9061 0.9061 0.9282 0.9282 0.9503 0.9503 0.9724 0.9724 0.9945 0.9945 1.0166 1.0166 1.0387 1.0387 1.0608 1.0608 1.0829 1.0829 1.105 1.105 1.0829 1.0829 1.0608 1.0608 1.0387 1.0387 1.0166 1.0166 0.9945 0.9945 0.9724 0.9724 0.9503 0.9503 0.9282 0.9282 0.9061 0.9061 0.884 0.884 0.8619 0.8619 0.8398 0.8398 0.8177 0.8177 0.7956 0.7956 0.7735 0.7735 0.7514 0.7514 0.7293 0.7293 0.7072 0.7072 0.6851 0.6851 0.663 0.663 0.6409 0.6409 0.6188 0.6188 0.5967 0.5967 0.5746 0.5746 0.5525 0.5525 0.5304 0.5304 0.5083 0.5083 0.4862 0.4862 0.4641 0.4641 0.442 0.442 0.4199 0.4199 0.3978 0.3978 0.3757 0.3757 0.3536 0.3536 0.3315 0.3315 0.3094 0.3094 0.2873 0.2873 0.2652 0.2652 0.2431 0.2431 0.221 0.221 0.1989 0.1989 0.1768 0.1768 0.1547 0.1547 0.1326 0.1326 0.1105 0.1105 0.0884 0.0884 0.0663 0.0663 0.0442 0.0442 0.0221 0.0221 0 0 LIMITE DE ESTABILIDADE TEÓRICA If = 0.00 pu Sn E0 LIMITE SOBRECORRENTE CAMPO LIMITE SOBRECORRENTE (ARMADURA) INDUTIVO Ia (-) Ia (+) LIMITE DE ESTABILIDADE PRÁTICA pot. ativa base = 117 MW pot. reativa base = 117 MVAr tensão base = 13,8 kV Xd=0,804pu Xq=0,554pu POTÊNCIA REATIVA [PU] POTÊNCIA ATIVA [PU] CURVA DE CAPABILIDADE UHE PORTO PRIMAVERA V = 1,05 pu 117 MVA F.P. 0,95 DADOS 0,95 E0 1.7892 E0.V 1.69974 raio campo 2.2063 X2 Y2 X2' ângulo Xf Yf 0.253274467 0 -1.1225 0.0000 0.5772 0 V 0.2520049128 0.0253274467 -1.1238 0.0400 0.5755 0.0882280255 0.95 PU 0.2481572836 0.0506548934 -1.1276 0.0800 0.5702 0.176314905 0.2416084428 0.0759823401 -1.1342 0.1200 0.5614 0.2641197182 FP 0.2321298833 0.1013097868 -1.1437 0.1600 0.5490 0.3515019962 0.95 0.2193421226 0.1266372335 -1.1564 0.2000 0.5332 0.4383219461 0.2026195736 0.1519646802 -1.1732 0.2400 0.5140 0.5244406743 Xd Xq 0.1808741479 0.1772921269 -1.1949 0.2800 0.4913 0.6097204093 0.804 0.554 PU BASE 117 MVA 0.1519646802 0.2026195736 -1.2238 0.3200 0.4652 0.6940247217 0.1103997807 0.2279470203 -1.2654 0.3600 0.4358 0.7772187426 V2/Xd V2/Xq 0 0.253274467 -1.3758 0.4000 0.4031 0.8591693793 1.1225124378 1.6290613718 -0.1103997807 0.2279470203 -1.4862 0.4400 0.3671 0.9397455283 -0.1519646802 0.2026195736 -1.5278 0.4800 0.3279 1.018818285 RF0 -0.1808741479 0.1772921269 -1.5567 0.5200 0.2856 1.0962611497 0.253274467 -0.2026195736 0.1519646802 -1.5784 0.5600 0.2402 1.1719502304 -0.2193421226 0.1266372335 -1.5951 0.6000 0.1919 1.2457644407 -0.2321298833 0.1013097868 -1.6079 0.6400 0.1406 1.3175856937 -0.2416084428 0.0759823401 -1.6174 0.6800 0.0865 1.3872990907 ângulo campo -0.2481572836 0.0506548934 -1.6239 0.7200 0.0296 1.454793105 0.0000 -0.2520049128 0.0253274467 -1.6278 0.7600 -0.0299 1.5199597608 -0.253274467 0 -1.6291 X0 Y0 x y_circ YCIRCULO m n X_lse Y_lse r_lse âng_lse âng_lse_rd X_40_CH1 Y_40_CH1 X_40_CH2 Y_40_CH2 x_EF Y_EF X_if Y_if X_FP Y_FP x_pmec y_pmec Vtpu Pn Qn a2 Cos a2 efnpu emax te raio 2 if_mx_x,y0 x3 xc x3+xc y3 y3+xc -X3+xc -Y3+xc x4 y4 x5 y5 x10 y10 xteorico ypratico xpratico -1.4706 0.000000 -1.0000 0.0000 0.0000 41.3223140496 42.3223140496 -0.6993 0.0000 0.0000 73.632154394 1.2851235295 -0.7640 0.0000 -0.6993 0.0000 -1.4706 0.0000 0.3120 0.9500 0 0 0.95 0.95 0.312 0 1 1.8603358724 1.6177 0.6010 2.2187063852 0.7481181499 0.3005 -1.1701 -0.8696 0.0000 -1.1701 -1.4706 -1.1701 -0.7887 0.0000 -1.4706 0.0000 -0.9273 0.2096 -1.6291
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