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Redação - Curso de PortuguÊs Marcelo Paiva

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Redação Oficial
Introdução
Em 1972, O Ministério da Educação e Cultura publicou a obra Normas sobre correspondência, comunicação e atos oficiais, de Cauby Souza, na tentativa de padronizar o uso de textos oficiais no Brasil. O livro determinava que a Redação Oficial abrangeria as seguintes comunicações: apostila, ata, atestado, aviso, certidão, circular, contrato, convênio, curriculum vitae, declaração, decreto, decreto-lei (que foi abolido em 1998 e substituí​do pela Medida Provisória), despacho, edital, ementa, exposição de motivos, informação, instrução, lei, memorando ou papeleta, mensagem, ofício, ofício-circular, ordem de serviço, parecer, petição, portaria, regimento, regulamento, relatório, requerimento, resolução, telegrama, telegrama-circular, telex, voto (declaração de voto).
Em 11 de janeiro de 1991, com a edição do Decreto nº 100.000, o Presidente da República autorizou a criação de comissão para rever, atualizar, uniformizar e simplificar as normas de redação de atos e comunicações oficiais. Surgiu, assim, a primeira edição do Manual de Redação da Presidência da República. A intenção era produzir uma obra que servisse de exemplo para todos os textos oficiais dos Três Poderes, mas limitava obrigato​riamente sua atuação ao Executivo.
A finalidade do Manual não era propriamente definir padrões para comunicações oficiais, embora cite vários modelos. O objetivo primeiro era permitir a adequada reflexão sobre os textos produzidos no Executivo com clara preocupação sobre a qualidade do texto em si. Grande parte do Manual aborda questões gramaticais, estilísticas e erros que devem ser evitados. O Manual sofreu uma revisão e atualização em 2002.
Em 1992, a já extinta Secretaria de Administração Federal, por meio da Instrução Normativa nº 4, de 6 de março, estabeleceu normas e padrões a serem respeitados na Redação Oficial para todo o serviço público. A preocupação do documento não foi com os tipos de comunicações, mas com aspectos gerais da linguagem e para dirimir dúvidas sobre determinados usos de números, símbolos, siglas, tratamento, formas, etc.
Como se pode perceber, há preocupação em melhorar cada vez os textos oficiais, de padronizá-los. Não poderia ser diferente. Textos confusos, prolixos, incoerentes e sem formatação própria apenas contribuem para a morosidade e atraso no serviço público. Diversos exemplos poderiam ser aqui citados de comunicações absurdas e totalmente incompreensíveis, independente da hierarquia no governo.
Em relação à correção gramatical, trata-se de obrigação do trabalhador público que usa freqüentemente a escrita em seu serviço dominar com qualidade. Agora, em relação aos modelos podem realmente surgir algumas dificuldades. Ocorre que, ao consultar comunicações ofi​ciais de diferentes órgãos, logo se perceberá que existem detalhes de um documento que sofrem variações. Geralmente, quando já servidor público, optar-se-á pelo modelo utilizado no órgão. Quando, no entanto, a dúvida surge por parte de um candidato a um concurso público, ele fica desesperado à procura de uma resposta definitiva que não existe. As diferenças existem. São pequenas, é verdade, porém existem. A solução é ter uma boa noção sobre o que não pode ser feito de forma alguma, o que é aceito e o que a banca considera como correto, estudando as inúmeras provas anteriores já realizadas pela organizadora do concurso. Este material trará essas provas para facilitar o seu trabalho e diminuir suas dúvidas.
O Manual da Presidência, por exemplo, afirma que o vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo. As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo: Senhor Senador, Senhor Juiz, Senhor Ministro, Senhor Governador. Pois bem! Quem se atreve a escrever a um juiz sem incluir o termo “excelentíssimo”. O próprio CESPE já organizou concurso público em que no exemplo da pergunta sobre Redação Oficial possuía o vocativo “Excelentíssimo Juiz”. A pergunta não foi sobre o vocativo naquela prova. A expressão aparecia, mas a pergunta era sobre outro assunto. Certamente, se o questionamento fosse sobre o vocativo, teríamos, com certeza, confusão.
Lecionando há mais de vinte anos para concurso, raramente encontro casos dúbios em perguntas sobre Redação Oficial. Geralmente, são perguntas bem claras, que exigem conhecimento superficial sobre o assunto. Para que o candidato não fique “desesperado”, no fim do texto, selecionei inúmeras provas de diferentes bancas, com o gabarito oficial do concurso.
Aspectos Gerais
“Em qualquer meio de comunicação existem três interpretações:
1. o que o autor ou orador quer dizer;
2. o que ele realmente disse;
3. o que a pessoa que recebe a mensagem acha que foi dito.
Deveríamos todos procurar assegurar que o primeiro e o último sejam idênticos.”
R. T. Chappell & W.L. Read
Impossível imaginar comunicação no serviço público sem o uso de palavras, frases, parágrafos, textos. A Redação Oficial é a adequação da linguagem escrita entre diferentes setores do governo e entre o governo e a sociedade, representada de diversas formas. Além do princípio da troca da comunicação, também a redação oficial apresenta a organização do órgão em seus diferentes setores.
Conceito de Redação Oficial
A Redação Oficial é o conjunto de correspondência, atos normativos e diversos outros textos usados no serviço público. Sendo assim, além dos aprendizados básicos de uma boa redação, existem fundamentos essenciais na padronização dos documentos, no uso de fórmulas, na estética e na característica da linguagem. Em suma, a Redação Oficial é a maneira pela qual o Poder Público redige seus documentos. 
Qualidades do Texto Oficial
Competência textual não é atributo de nascimento. Uma pessoa pode ter facilidade em se comunicar oralmente e até mesmo escrever com clareza, porém apenas isso não lhe assegura condição de se considerar bom redator. Necessidades há que devem ser observadas e praticadas constantemente para aprimorar a capacidade de escrever e se comunicar plena e corretamente.
Considera-se qualidade de um texto tudo aquilo que facilita a comunicação entre emissor e receptor. Chamamos de ruído o que prejudica o entendimento. Quantas vezes encontramos erros gramaticais e construções que nos impedem a compreensão da leitura. Sendo assim, ter competência textual é evitar os ruídos e valorizar as qualidades de um texto.
Todo servidor público certamente dependerá de bons textos para se fazer entender e ser entendido. Infelizmente, inúmeros são os casos de falhas na comunicação que retardam ou mesmo inibem tentativas de compreensão por parte do receptor. Deve-se assim aprimorar as qualidades de um bom texto no serviço público, para que a mensagem seja impessoal, formal, padronizada, concisa, clara, coerente, coesa e corretamente redigida.
Impessoalidade
No serviço público, o autor de um texto não escreve representando seu aspecto pessoal. Ele representa uma determinada função. Quem se comunica, por meio do texto oficial, é o serviço público e o assunto transcrito é de interesse do órgão. Não há um universo subjetivo e pessoal. Sendo assim, o tratamento adequado é a impessoalidade. Se o assunto está relacionado ao interesse público, não existe espaço para comentários pessoais. Condena-se, portanto, qualquer marca pessoal e subjetiva em textos oficiais.
Formalidade
Muitos criticam o tratamento oferecido no serviço público. Talvez, não seja do conhecimento de todos, mas a cordialidade e a polidez são características obrigató​rias no servidor. Não é questão de opção. Faz parte do trabalho dele. Da mesma forma, ao escrever um documento, exige-se que ele seja formulado com cortesia e elegância no uso de palavras e na forma de abordar o assunto em questão. Formalidade não significa rebuscamento ou prolixidade. É apenas usar palavras adequadas e se expressar com conteúdo respeitoso ao leitor. 
PadronizaçãoCertamente, encontram-se pequenas variações em modelo de documento entre diferentes órgãos. No entanto, recomenda-se que a estrutura seja mantida com padronizações semelhantes para facilitar a comunicação. Impossível supor que cada órgão tenha liberdade para redigir seus atos da forma que desejar. Após estas informações iniciais, estaremos detalhando neste trabalho diversos modelos possíveis e aceitos.
Concisão
Ser conciso é ser breve, escrever apenas o necessário para transmitir a informação desejada. Por isso, ao apresentar suas idéias, economize palavras e construções redundantes. Bom texto é texto rápido. Ninguém gosta de ficar lendo parágrafos e períodos longos, principalmente no ambiente de trabalho. Procure escrever sem repetir idéias ou digressões. Redação oficial não é literatura, nem diário, nem espaço para inovações na linguagem. Escreva apenas o necessário.
Clareza
Quem ainda não viveu a situação de falar algo e ser mal interpretado. Geralmente, quem recebe a culpa pela falha é o receptor, porém devemos observar quão claro somos ao falar e escrever. Todos esperam um texto objetivo e claro. A mensagem deve primeiramente indicar ao leitor o pensamento principal do texto. Quem lê uma redação não pode se aborrecer ou mesmo perder seu tempo ao tentar entender o sentido do que foi escrito. Se não sabemos escrever bem e/ou conhecemos o assunto abordado, conseguiremos, no máximo, comunicar nossa incompetência.
Coerência
A coerência é qualidade da mais alta importância na redação. Ela organiza a seqüência lógica das idéias, de modo que o leitor perceba facilmente “como” elas são importantes para o parágrafo e o texto como um todo. Além de uma lógica na idéia, a coerência também aborda a organização dos pensamentos na escrita. Mesmo que todos os períodos do parágrafo e os parágrafos do texto estejam relacionados entre si (mantendo coesão), se faltar organização e lógica dessas idéias, certamente teremos dificuldade no entendimento. Ser coerente é ser organizado. Saber apresentar idéias em seqüência racional, organizadas e lógicas entre si.
Coesão
A coesão faz com que o leitor entenda mais facilmente a mensagem, fazendo-o sentir-se como que levado pela mão, ao longo dos diversos parágrafos, até o final do texto. Todas as partes da mensagem devem guardar relação entre si. Para isso, não se deve avançar aos saltos e retroceder para completar idéias que se deixaram incompletas em parágrafos anteriores. Cada oração deve vincular-se com a seguinte. Também entre os diversos parágrafos deve-se fazer presente a sensação natural de continuidade e interligação das diversas idéias. Chega-se, assim, à unidade e à coerência do texto. Geralmente, confunde-se coerência e coesão. Embora muito relacionadas, a coerência é o cuidado com o texto como um todo, seu pensamento lógico. A coesão analisa relação entre termos e idéias. 
Exemplo:
O candidato estuda muito e pouco tempo tem para lazer. Ela fica em casa lendo livros e analisando provas. (Erro de coesão no “Ela”, pois se refere a “candidato”.)
Meu amigo é candidato a concurso público e tem estudado muito e pouco tempo lhe sobra para o para lazer. Encontro com ele sempre no cinema e nos bares, divertindo-se bastante. (Erro de coerência, pois a uma contradição nas idéias apresentadas.)
Correção Gramatical
Na redação oficial, o uso da língua deve ser extremamente correto. O servidor deve dominar as regras de nossa gramática, além de ter habilidade em saber se expressar adequadamente. Deve-se optar pela linguagem formal e culta. Não se usam gírias, sentidos figurados, vícios de linguagem, neologismos ou qualquer inovação. 
tc ""
Instrução Normativa nº 4, de 6/3/1992tc "Instrução Normativa nº 4, de 6/3/1992"
Como já citamos anteriormente, a Instrução Normativa surgiu para padronizar o uso de nossa Língua nos textos oficiais. Abaixo, segue uma parte do documento que nos interessa em nosso trabalho atual.
“Deve ser evitado na redação de atos e comunicações oficiais:
a) repetição de palavras e utilização de palavras cognatas;
b) uso de palavra ou expressão de sentido duplo;
c) utilização de expressões locais ou regionais;
d) uso de palavras ou expressões estrangeiras, exceto se indispensáveis (em razão do uso consagrado, ou que não tenham exata tradução). Nesses casos, as palavras ou expressões devem ser sublinhadas, grafadas em itálico ou negrito, ou entre aspas;
e) se for necessário fazer remissão a texto legal, deve-se observar que a referência seja completa, com número da lei, data não abreviada. 
Exemplo: Lei nº 8.273, de 27 de junho de 1978.
Nas referências posteriores, indicam-se apenas o número e o ano:
Exemplo: Lei nº 8.273, de 1978; ou Lei nº 8.273/78.
tc ""
Instrução Normativa nº 4, de 6/3/1992tc "Instrução Normativa nº 4, de 6/3/1992"
Na redação dos atos normativos:
a) os artigos devem ser designados pela forma abreviada ‘Art.’, seguida de algarismo arábico e do símbolo de numeral ordinal, até o número 9, inclusive (Art. 1º, Art. 2º, etc.); a partir do de número 10, usa-se o algarismo arábico correspondente, seguido de ponto (Art. 10., Art. 11., etc.). A indicação de artigo será separada do texto por um espaço em branco, sem traços ou outros sinais, portanto. O texto de um artigo inicia-se sempre por maiúscula e termina por ponto, salvo nos casos em que contiver incisos, quando deverá terminar por dois-pontos;
b) os incisos dos artigos devem ser designados por algarismos romanos seguidos de hífen, e iniciados por letra minúscula, a menos que a primeira palavra seja nome próprio; ao final, são pontuados com ponto-e-vírgula, exceto o último, que se encerra em ponto, e aquele que contiver desdobramento em alíneas encerra-se por dois-pontos;
c) quando um artigo contiver mais de um parágrafo, estes serão designados pelo símbolo ‘§’, seguido do algarismo arábico correspondente e do símbolo de número ordinal ‘º’ até o nono parágrafo, inclusive (§ 1º, § 2º, etc.). A partir do de número 10, a designação deve ser feita pelo símbolo ‘§’ seguido do algarismo arábico correspondente e de ponto (§ 10., § 11., etc.). Entretanto, nas referências a parágrafo único seguinte e parágrafo anterior e semelhantes, a grafia é por extenso. O texto dos parágrafos inicia-se com maiúscula e encerra-se com ponto, exceto se for desdobrado em alíneas, caso em que deverá findar por dois-pontos;
d) as alíneas ou letras de um inciso ou parágrafo deverão ser grafadas com a letra minúscula correspondente, seguida de parêntese: a), b), etc.
e) os números que correspondem ao desdobramento de alínea deverão ser grafados em algarismos arábicos seguidos de ponto (‘1.’, ‘2.’, etc.). O texto dos números inicia-se por minúscula e termina em ponto-e-vírgula, salvo o último, que se deve encerrar por ponto;
f) os numerais devem ser escritos por extenso quando constituírem uma única palavra (‘quinze’, ‘trezentos’, ‘mil’, etc.). Quando constituírem mais de uma, deverão ser grafados em algarismos (‘25’, ‘131’, etc.). Os numerais que indiquem porcentagem seguem a mesma regra: a expressão ‘por cento’ será grafada por extenso se o numeral constituir uma única palavra (‘quinze por cento’, ‘cem por cento’, etc.), e na forma numérica seguida do símbolo ‘%’ se o numeral constituir mais de uma palavra (‘142%’, ‘57%’, etc.). Não se usará indicação em algarismos, acompanhada da sua grafia por extenso, por exemplo, 25% (vinte e cinco por cento.);
g) os valores monetários devem ser expressos em algarismos, seguidos da indicação, por extenso, entre parênteses: R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais). Se o valor a ser mencionado estiver localizado no final de uma linha, não deve ser separado: o cifrão deve ser colocado em uma linha e o numeral na seguinte;
h) as datas devem ser escritas por extenso, sem que o algarismo indicativo do dia do mês seja precedido de zero (exemplo: 2 de maio de 1991 e não 02 de maio de 1991). O primeiro dia do mês será indicado pelo algarismo 1 seguido do símbolo de númeroordinal, por exemplo, 1º de junho de 1991;
i) a indicação do ano, ao contrário da do número das leis, não deve conter ponto entre a casa do milhar e a da centena: 1991, 1992, e não 1.991;
j) os projetos de atos normativos deverão ser datilografados em papel ofício, devendo ser utilizada folha dupla para a primeira página; as demais páginas devem trazer, no alto, a pelo menos 1 cm da borda superior do papel, a indicação ‘FL..... do Decreto que ... (reproduzir a ementa)’. Idêntica providência será tomada quanto aos anexos.”
A Linguagem dos Atos
O Manual da Presidência da República, ao detalhar sobre a linguagem na Redação Oficial, afirma que a necessidade de empregar determinado nível de linguagem nos atos e expedientes oficiais decorre, de um lado, do próprio caráter público desses atos e comunicações; de outro, de sua finalidade. Os atos oficiais ou estabelecem regras para a conduta dos cidadãos, ou regulam o funcionamento dos órgãos públicos, o que só é alcançado se em sua elaboração for empregada a linguagem adequada. O mesmo se dá com os expedientes oficiais, cuja finalidade precípua é a de informar com clareza e objetividade.
As comunicações que partem dos órgãos públicos devem ser compreendidas por todo e qualquer cidadão brasileiro. Para atingir esse objetivo, há que evitar o uso de uma linguagem restrita a determinados grupos. Não há dúvida que um texto marcado por expressões de circulação restrita, como a gíria, os regionalismos vocabu​lares ou o jargão técnico, tem sua compreensão dificul​tada.
Ressalte-se que há necessariamente uma distância entre a língua falada e a escrita. Aquela é extremamente dinâmica, reflete de forma imediata qualquer alteração de costumes, e pode eventualmente contar com outros elementos que auxiliem a sua compreensão, como os gestos, a entoação, etc., para mencionar apenas alguns dos fatores responsáveis por essa distância. Já a língua escrita incorpora mais lentamente as transformações, tem maior vocação para a permanência, e vale-se apenas de si mesma para comunicar.
A língua escrita, como a falada, compreende diferentes níveis, de acordo com o uso que dela se faça. Por exemplo, em uma carta a um amigo, podemos nos valer de determinado padrão de linguagem que incorpore expressões extremamente pessoais ou coloquiais; em um parecer jurídico, não se há de estranhar a presença do vocabulário técnico correspondente. Nos dois casos, há um padrão de linguagem que atende ao uso que se faz da língua, a finalidade com que a empregamos.
O mesmo ocorre com os textos oficiais: por seu caráter impessoal, por sua finalidade de informar com o máximo de clareza e concisão, eles requerem o uso do padrão culto da língua. Há consenso de que o padrão culto é aquele em que se observam as regras da gramática formal e se emprega um vocabulário comum ao conjunto dos usuários do idioma. É importante ressaltar que a obrigatoriedade do uso do padrão culto na redação ofi​cial decorre do fato de que ele está acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas regionais, dos modismos vocabulares, das idiossincrasias lingüísticas, permitindo, por essa razão, que se atinja a pretendida compreensão por todos os cidadãos.
Lembre-se que o padrão culto nada tem contra a simplicidade de expressão, desde que não seja confundida com pobreza de expressão. De nenhuma forma o uso do padrão culto implica emprego de linguagem rebuscada, nem dos contorcionismos sintáticos e figuras de linguagem próprios da língua literária.
Pode-se concluir, então, que não existe propriamente um “padrão oficial de linguagem”; o que há é o uso do padrão culto nos atos e comunicações oficiais. É claro que haverá preferência pelo uso de determinadas expressões, ou será obedecida certa tradição no emprego das formas sintáticas, mas isso não implica, necessariamente, que se consagre a utilização de uma forma de linguagem burocrática. O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada.
A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam, sendo de evitar o seu uso indiscriminado. Certos rebuscamentos acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada área, são de difícil entendimento por quem não esteja com eles familiarizado. Deve-se ter o cuidado, portanto, de explicitá-los em comunicações encaminhadas a outros órgãos da administração e em expedientes dirigidos aos cidadãos.
Pronomes de Tratamento
A padronização na comunicação oficial abrange também o uso adequado dos pronomes de tratamento. A Instrução Normativa nº 4 e o Manual da Presidência da República determinaram os pronomes e seus respectivos referentes.
Concordância I
Os pronomes de tratamento (ou de segunda pessoa indireta) apresentam certas peculiaridades quanto à concordância verbal, nominal e pronominal. Embora se refiram à segunda pessoa gramatical (à pessoa com quem se fala, ou a quem se dirige a comunicação), levam a concordância para a terceira pessoa. É que o verbo concorda com o substantivo que integra a locução como seu núcleo sintático: “Vossa Senhoria nomeará o substituto”; “Vossa Excelência conhece o assunto”.
Concordância II
Da mesma forma, os pronomes possessivos referidos a pronomes de tratamento são sempre os da terceira pessoa: “Vossa Senhoria nomeará seu substituto” (e não “Vossa ... vosso...”).
Já quanto aos adjetivos referidos a esses pronomes, o gênero gramatical deve coincidir com o sexo da pessoa a que se refere, e não com o substantivo que compõe a locução. Assim, se nosso interlocutor for homem, o correto é “Vossa Excelência está atarefado”, “Vossa Senhoria deve estar satisfeito”; se for mulher, “Vossa Excelência está atarefada”, “Vossa Senhoria deve estar satisfeita”.
Emprego Adequado
A seguir, informamos o uso correto dos pronomes nos textos oficiais.
Vossa Excelência, para as seguintes autoridades:
a) do Poder Executivo;
Presidente da República;
Vice-Presidente da República;
Ministros de Estado;
Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal;
Oficiais-Generais das Forças Armadas;
Embaixadores;
Secretários-Executivos de Ministérios e demais ocupan​tes de cargos de natureza especial;
Secretários de Estado dos Governos Estaduais;
Prefeitos Municipais.
b) do Poder Legislativo:
Deputados Federais e Senadores;
Ministro do Tribunal de Contas da União;
Deputados Estaduais e Distritais;
Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais;
Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais.
c) do Poder Judiciário:
Ministros dos Tribunais Superiores;
Membros de Tribunais;
Juízes;
Auditores da Justiça Militar.
O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo:
Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional,
Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal,
As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo:
Senhor Senador,
Senhor Juiz,
Senhor Ministro,
Senhor Governador,
No envelope, o endereçamento das comunicações dirigidas às autoridades tratadas por Vossa Excelência terá a seguinte forma:
A Sua Excelência o Senhor
Fulano de Tal
Ministro de Estado da Justiça
70.064-900 – Brasília. DF
A Sua Excelência o Senhor
Senador Fulano de Tal
Senado Federal
70.165-900 – Brasília/DF
A Sua Excelência o Senhor
Fulano de Tal
Juiz de Direito da 10ª Vara Cível
Rua ABC, nº 123
01.010-000 – São Paulo/SP
Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento digníssimo (DD), às autoridades arroladas na lista anterior. A dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer cargo público, sendo desnecessária sua repetida evocação.
Vossa Senhoria é empregado para as demais autoridades e para particulares. O vocativo adequado é:
Senhor Fulano de Tal,
(...)
No envelope,deve constar do endereçamento:
Ao Senhor
Fulano de Tal
Rua ABC, no 123
70.123 – Curitiba. PR
Como se depreende do exemplo acima, fica dispensado o emprego do superlativo ilustríssimo para as autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. É suficiente o uso do pronome de tratamento Senhor.
Acrescente-se que doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Evite usá-lo indiscriminadamente. Como regra geral, empregue-o apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem concluí​do curso universitário de doutorado. É costume designar por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em Direito e em Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a desejada formalidade às comunicações.
Mencionemos, ainda, a forma Vossa Magnificência, empregada por força da tradição em comunicações dirigidas a reitores de universidade. Corresponde-lhe o vocativo:
Magnífico Reitor,
(...)
Os pronomes de tratamento para religiosos, de acordo com a hierarquia eclesiástica, são:
Vossa Santidade, em comunicações dirigidas ao Papa. O vocativo correspondente é:
Santíssimo Padre,
(...)
Vossa Eminência ou Vossa Eminência Reverendíssima, em comunicações aos Cardeais. Corresponde-lhe o vocativo:
Eminentíssimo Senhor Cardeal, ou
Eminentíssimo e Reverendíssimo Senhor Cardeal,
(...)
Vossa Excelência Reverendíssima é usado em comunicações dirigidas a Arcebispos e Bispos; Vossa Reverendíssima ou Vossa Senhoria Reverendíssima para Monsenhores, Cônegos e superiores religiosos. Vossa Reverência é empregado para sacerdotes, clérigos e demais religiosos.
Fecho para Comunicação Oficial
O fecho das comunicações oficiais possui, além da finalidade óbvia de arrematar o texto, a de saudar o destinatário. Os modelos para fecho que vinham sendo utilizados foram regulados pela Portaria nº 1 do Ministério da Justiça, de 1937, que estabelecia quinze padrões. Com o fito de simplificá-los e uniformizá-los, este Manual estabelece o emprego de somente dois fechos diferentes para todas as modalidades de comunicação oficial:
a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República:
Respeitosamente,
b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior:
Atenciosamente,
Ficam excluídas dessa fórmula as comunicações dirigidas a autoridades estrangeiras, que atendem a rito e tradição próprios, devidamente disciplinados no Manual de Redação do Ministério das Relações Exteriores.
Identificação do Signatário
Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais comunicações oficiais devem trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local de sua assinatura. A forma da identificação deve ser a seguinte:
(espaço para assinatura)
Nome
Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República
(espaço para assinatura)
Nome
Ministro de Estado da Justiça
Para evitar equívocos, recomenda-se não deixar a assinatura em página isolada do expediente. Transfira para essa página ao menos a última frase anterior ao fecho.
Não há necessidade de usar um traço para servir de base para a assinatura. O nome do signatário apresenta apenas as iniciais maiúsculas, sem qualquer outro destaque. Também não há necessidade de se colocar o cargo em letras maiúsculas.
Comunicações Oficiais
Alvará
Definição: Documento escrito por autoridade competente para que se pratique determinado ato. Também recebe o nome de mandado judicial, quando oriundo de autoridade judicial: alvará para levantamento de depósito, alvará para suprimento de consentimento, alvará de soltura, alvará para venda, etc. Recebe também o nome de licença, quando oriundo de autoridade administrativa: alvará para funcionamento, alvará para uso de produtos químicos, etc. Os alvarás, não obstante as várias possibilidades, são de dois tipos: ou são de licença (têm caráter definitivo e só podem ser revogados por motivos de interesse público) ou são de autorização (têm, então, caráter instável e podem ser cassados).
Características:
1.	Título com numeração e data de expedição.
2.	Texto: com designação do cargo da autoridade que expede o alvará; citação da legislação em que se baseia a decisão da autoridade.
3.	Assinatura: nome da autoridade competente sem indicação do cargo, já mencionado no texto.
4.	Local e data: (dispensáveis se já constarem do título).
Modelo:
tc ""
Alvará nº 34, de 10 de julho de 2004.tc "Alvará nº 34, de 10 de julho de 2004."
O Ministro de Estado JÚLIO LOCIKS, usando da atribuição que lhe confere o art. 21, do Decreto-Lei nº 227, de 28 de fevereiro de 1967 (Código de Educação),
RESOLVE:
Autorizar, pelo prazo de dez anos, o OBCURSOS a utilizar área federal localizada no Lago Sul, QL 10, na cidade de Brasília, Distrito Federal, para fins de descanso dos professores à beira do Lago. 
Assinatura
tc ""
Apostila
Definição: Na Redação Oficial, Apostila é uma comunicação em que se acrescentam informações a um documento público ou ato administrativo anterior para completar o conteúdo. Expressa também um ato pelo qual o documento é anotado, após ser registrado ou averbado. 
Características:
1.	Título.
2.	Texto: esclarece o dispositivo legal do ato referente ao titular.
3.	Data.
4.	Assinatura.
Modelo:
tc ""
APOSTILAtc "APOSTILA"
ATO DE 19.08.96 - Maria José da Silva, matrícula nº 000-4 - Tendo em vista o que consta no Processo nº E01/0000/95, fica retificada para 02.05.95 a validade de exoneração de que trata o presente ato.
Rio de Janeiro, 24 de maio de 1999.
Nome
Cargo
Ata
Definição: É o resumo de decisões e acontecimentos de uma reunião ou circunstância com determinado objetivo. A ata costuma ser lavrada em livro ou formulário próprio, autenticado para ter valor legal. A ata é toda redigida em parágrafo único, não podendo conter rasuras ou anotações fora do parágrafo. Caso o documento esteja sendo feito manuscrito ou em máquina de escrever e ocorrer algum erro, as correções são realizadas imediatamente, na seqüência, após a expressão “digo”. Se o erro for percebido depois de escrito o parágrafo, deve-se fazer uma ressalva: “Em tempo: na linha tal, onde se lê tal coisa, leia-se tal coisa”. Com o advento do computador, as atas têm sido elaboradas e digitadas, para posterior encadernação em livros de ata. Se isto ocorrer, deve ser indicado nos termos de abertura e fechamento, rubricando-se as páginas e mantendo-se os mesmos cuidados referentes às atas manuscritas. Dispensam-se as correções do texto, como indicado anteriormente. Normalmente é redigida por um secretário efetivo, podendo também ser produzida por um eventual, designado para a ocasião. 
Características:
1.	Título e numeração do departamento (quando digitada).
2.	Ementa (opcional).
3.	Identificação de tempo, lugar, participantes e motivo do encontro, tudo por extenso.
4.	Assuntos tratados.
5.	Declaração de quem lavrou.
6.	Assinaturas.
Modelo:
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ATA – GABINETE DA SECRETARIA DE 
ORÇAMENTO – Nº 13/2004tc "ATA – GABINETE DA SECRETARIA DE 
ORÇAMENTO – Nº 13/2004"
Ata da reunião de liberação de verbas orçamentárias
para pavimentação de estradas rurais 
no município de Alto Paraíso de Goiás-GO.
Aos vinte e sete dias do mês de junho do ano de dois mil e quatro, às quinze horas, na sala de reuniões da Prefeitura de Alto Paraíso de Goiás-GO, reuniram-se o Secretário de Planejamento do município citado acima, Roberto Vasconcelos, seus assessores especiais, Aloísio Escala e Genivaldo Salgado, e dois representantes da Cooperativa de Leite VIVABEM, Gláucio Diniz e Reginaldo Silva. A reunião foi presidida pelo Secretário de Planejamento e secretariada pelo assessor especial para assuntos rurais Genivaldo Salgado. Foram apresentados os projetos de pavimentação de vinte e três quilômetros da estrada do rio Seco até a porteira da fazenda “Encantos da Chapada”, depropriedade de Marcelo Paiva. Após explicação dos representantes da Cooperativa sobre a necessidade urgente da pavimentação para viabilizar o escoamento da produção de leite de trinta e quatro fazendas da região, o Secretário de Planejamento assinou a autorização para a construção ainda este ano da estrada. Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião às dezessete horas e quinze minutos deste dia. E, para constar, eu, secretário, lavrei esta ata, que depois de lida e achada conforme, vai assinada pelos participantes da reunião.
(a) ................................ presidente
(a) ............................... secretário
(a) ...............................
(a) ...............................
Atestado
Definição: Documento em que se comprova fato ou situação ou mesmo a existência de certa obrigação ou situação de direito. O atestado está relacionado a informações que podem sofrer modificação com o tempo. Já a certidão comprova fatos permanentes constantes nos arquivos e documentos do órgão.
Características:
1. Título.
2. Texto: a identificação de quem redige, o objetivo da comunicação, a identificação do interessado e a exposição do que se atesta.
3. Local e data.
4. Assinatura.
Modelo:
tc ""
ATESTADOtc "ATESTADO"
Atesto, para os devidos fins, que MARI DEL FIACO, servidora deste órgão, sob matrícula número 242424, atuou como diretora de Departamento de Comunicação, no período de 15 de janeiro a 27 de junho de 2004. 
Brasília, 13 de agosto de 2004.
tc ""
Nome tc "Nome "
Cargotc "Cargo"
Auto
Definição: Documento que descreve detalhadamente determinado acontecimento e suas circunstâncias. Quando usado no plural, indica um conjunto de peças de um processo forense. Enquanto na terminologia jurídica possui sentido de ação pública com a finalidade de se cumprir uma ordem legal, na redação oficial é a narração judicial ou administrativa, escrita por escrivão ou tabelião, e lavrada para comprovar uma ocorrência.
Características:
1. Título com numeração.
2. Texto: deve constar o desenrolar dos acontecimentos com detalhes, nome do autuado, motivo da autuação, indicação da penalidade e prazo para apresentação de defesa.
3. Data: local e data em que foi lavrado o auto.
4. Assinatura.
Modelo:
tc ""
GOVERNO DO DISTRITO FEDERALtc "GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL"
SECRETARIA DE SAÚDEtc "SECRETARIA DE SAÚDE"
tc ""
AUTO DE INFRAÇÃO 			NÚMEROtc "AUTO DE INFRAÇÃO 			NÚMERO"
AUTUADO:
Firma:
Denominação do estabelecimento:
Endereço:
Proprietário ou responsável:
Ramo do negócio:
Inscrição no GDF:
CNPJ/CPF:
Aos doze dias do mês de julho de 2004, às quinze horas, no exercício de FISCALIZAÇÃO DE SAÚDE, verifiquei que a firma acima citada infringiu o artigo .............. pela constatação das seguintes irregularidades: .............................................................................................
.............................................................................................
pelo que lavrei o presente AUTO DE INFRAÇÃO, em quatro vias de igual teor e para um único efeito, assinadas por mim autuante, pelas testemunhas abaixo e pelo autuado, na pessoa de WILSON GRANJEIRO.
Em face do que dispõe o artigo ........ fica o autuado cientificado de que dispõe do prazo de .......... dias para apresentar defesa sob pena de REVELIA, conforme estabelece o artigo .....
tc ""
Recebi a 2ª via em ...../...../.....tc "Recebi a 2ª via em ...../...../....."
tc ""
_________________________tc "_________________________"
Assinatura do autuadotc "Assinatura do autuado"
_________________________tc "_________________________"
Assinatura da testemunhatc "Assinatura da testemunha"
_________________________tc "_________________________"
Assinatura da testemunhatc "Assinatura da testemunha"
Brasília, 20 de agosto de 2004.
Nome 
Cargo
Aviso
Definição: A Instrução Normativa nº 4 (já citada) e o Manual da Presidência da República estabelecem que aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. A única diferença entre eles é que o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, Secretário-Geral da Presidência da República, Consultor-Geral da República, Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Chefe do Gabinete Militar da Presidência da República e pelos Secretários da Presidência da República, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o ofício é expedido para e pelas demais autoridades. Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também para particulares.
Características:
1. Título e numeração.
2. Data.
3. Destinatário.
4. Assunto
5. Vocativo.
6. Texto.
7. Fecho.
Modelo:
Certidão
Definição: É a comunicação que tem o valor de comprovar um fato ou uma informação que se encontra documentada nos arquivos do órgão. A certidão deve ser escrita em linhas corridas, sem alíneas, com números por extenso, sem rasuras nem emendas. Em caso de erro, usa-se, como na ata, a expressão “digo”. 
Características:
1. Título.
2. Texto.
3. Fecho.
4. Data.
5. Assinatura de que lavrou a certidão.
6. Visto da autoridade responsável.
Modelo:
tc ""
CERTIDÃO Nº 254/99tc "CERTIDÃO Nº 254/99"
Certifico, em cumprimento do despacho exarado em quatro de outubro de mil novecentos e oitenta e nove pelo Senhor Diretor do Departamento de Cadastro da Superintendência Central de Recursos Humanos desta Secretaria de Estado de Administração e Reestruturação, no processo autuado sob o número E-03/22743/99, em aditamento à certidão número 076, datada de 11/05/87, para fins de prova junto à Câmara Municipal do Rio de Janeiro, que, de acordo com o consignado no processo número E-03/0000/66, a ex-servidora Maria José da Silva, matrícula 000, gozou 6 (seis) meses de licença especial de 7/5 a 6/11/71, 3 (três) meses de 16/2 a 15/5/72, 3 (três) meses referentes ao período-base de tempo de serviço apurado entre 7/4/60 a 4/4/70. E, por nada mais constar, eu José da Silva, Agente Administrativo, matrícula número 000-0, datilografei a presente certidão que dato e assino. 
Rio de Janeiro, 15 de janeiro de 1999.
Confere
Nome
Cargo
Visto
Nome
Cargo
Circular
Definição: Comunicação expedida para diversas unidades administrativas ou funcionários ao mesmo tempo.
Características:
1. Título e data.
2. Ementa (facultativo).
3. Vocativo.
4. Texto.
5. Fecho.
6. Assinatura. 
Modelo:
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CIRCULAR SARE / SUPDIN / nº 227 Rio de Janeiro, 10 de março de 1999.
Para: Titulares de Órgãos Públicos
Assunto: Manual de Organização do Poder Executivo
A Secretaria de Estado de Administração e Reestru-turação deverá elaborar, no prazo de 90 (noventa) dias, o Manual de Organização do Poder Executivo, conforme o art. 9º do Decreto nº 25.205 de 5 de março de 1999.
Para este fim, solicito encaminhar à Superintendência de Desenvolvimento Institucional, unidade administrativa daquela Secretaria e responsável pela organização do citado Manual, documentos referentes à estrutura básica, competência e organogramas para subsidiar os trabalhos de edição.
Atenciosamente,
Nome
Cargo
Correio Eletrônico
Definição: Segundo o Manual da Presidência da República, o correio eletrônico (“e-mail”), por seu baixo custo e celeridade, transformou-se na principal forma de comunicação para transmissão de documentos. Observe que ele transmite o documento.
Características: não existe uma forma rígida e padronizada para o correio eletrônico. Deve-se evitar, no entanto, linguagem incompatível com uma comunicação oficial. A mensagem deve conter apenas informação sobre o conteúdo e o documento enviado anexo. Deve constar pedido de confirmação de recebimento. Nos termos da legislação em vigor, para que a mensagem de correioeletrônico tenha valor documental, é necessário existir certificação digital que ateste a identidade do remetente, na forma estabelecida em lei.
Declaração
Definição: Documento que comprova a existência ou não de um direito ou de um fato. Conforme a situação, recebe várias outras especificações: declaração de ausência, declaração de vontade, declaração de crédito, declaração de direito, declaração de guerra, declaração de falência, etc.
Características:
1. Título.
2. Identificação de quem escreve (opcional).
3. Identificação da pessoa ou fato.
4. Texto.
5. Local e data.
6. Assinatura.
Modelo:
tc ""
GOVERNO DO DISTRITO FEDERALtc "GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL"
tc ""
DECLARAÇÃOtc "DECLARAÇÃO"
Declaro, para os devidos fins, que o servidor DOMINGOS MARCIANO, matrícula nº 12345, Chefe do Setor de Literatura, exerceu, no período de 13 de agosto de 2001 a 25 de julho de 2004, cargo de comissão neste departamento.
Brasília, 14 de agosto de 2004.
Nome
Cargo
tc ""
Despachotc "Despacho"
Definição: É espécie do gênero ato administrativo ordinatório. Os despachos podem ser informativos (ordinatórios ou de mero expediente) ou decisórios. Podem ter conteúdo de mera informação dando prosseguimento a um processo ou expediente ou conter uma decisão administrativa. O Despacho não deve ser exarado na mesma folha do original submetido à autoridade, e sim em folha separada, para permitir o correto arquivamento dos autos. A publicação do Despacho é o princípio que tem por objetivo assegurar moralidade administrativa, excetuados os Despachos considerados sigilosos.
Características:
1. Título e origem.
2. Data (pode aparecer antes ou após o texto).
3. Texto.
4. Assinatura.
Modelo:
tc ""
DESPACHO DO SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃOtc "DESPACHO DO SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO"
Processo nº 12345/2004tc "Processo nº 12345/2004"
Defiro o pedido formulado por Maria José da Silva, Professor Docente I, matrícula nº 000-0, tendo em vista o que consta das informações de fls. 4. do presente processo.
Rio de Janeiro, 1º de fevereiro de 1999.
Nome
Cargo
Modelo:
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SUPERINTENDÊNCIA DE CONSTRUÇÃO Etc "SUPERINTENDÊNCIA DE CONSTRUÇÃO E"
ADMINISTRAÇÃO IMOBILIÁRIAtc "ADMINISTRAÇÃO IMOBILIÁRIA"
tc ""
DESPACHO DO SUPERINTENDENTEtc "DESPACHO DO SUPERINTENDENTE"
Em 17 de agosto de 2004.
De conformidade com o parecer de fls. ... e considerando que a empresa VIVABEM adotou as providências necessárias para o funcionamento de seu escritório no Distrito Federal, resolvo tornar sem efeito a penalidade de suspensão do direito de licitar e contratar serviços públicos, a ela aplicada por meio do processo-DASP
nº 234, em data de 15 de janeiro de 2003.
Nome
Cargo
Exposição de Motivos
Definição: A exposição de motivos que submeta à consideração do Governador do Estado a sugestão de medidas a serem adotadas ou que apresente projeto de ato normativo deve, obrigatoriamente, apontar o problema, o porquê da medida e o ato normativo que deve ser editado para a solução do problema. Deve, ainda, trazer apensos os anexos necessários ao esclarecimento das questões.
Características:
1. Título abreviado – EM – seguido da sigla do órgão expedidor e sua esfera administrativa, à esquerda da página.
2. Local e data por extenso, à direita da página.
3. Vocativo.
4. Texto, composto de:
4.1. introdução, onde se esclarece o problema que está exigindo a adoção da medida ou ato normativo proposto;
4.2. desenvolvimento, onde se esclarecem as razões de ser da medida ou ato normativo oportuno para o problema exposto;
4.3. conclusão: repetição, para efeito de ênfase da validade da medida para solucionar o problema exposto.
5. Fecho.
6. Assinatura.
Modelo: 
tc ""
EM / SARE / nº Rio de Janeiro, 1º de março de 1999.tc "EM / SARE / nº Rio de Janeiro, 1º de março de 1999."
Senhor Governador,
No Processo que acompanha a presente Exposição de Motivos, a empresa pública de Água e Esgoto S. A. solicita autorização para admitir, em caráter excepcional, conforme previsto no inciso 0, do artigo 0 da Constituição Estadual, 10 (dez) técnicos em hidráulica, a fim de atender ao crescente aumento dos serviços afetos à empresa.
Os indicados à contratação preenchem todos os requisitos profissionais exigidos, inclusive quanto à experiência anterior, uma vez que são oriundos de empresa congênere que se retirou do mercado.
Justificando a proposta, alegou a empresa interessada encontrar-se em sérias dificuldades para o perfeito atendimento à sua clientela, com riscos de prejuízos financeiros e políticos.
Nestas condições, tenho a honra de submeter o assunto à deliberação de Vossa Excelência, solicitando a autorização para efetuar as contratações.
Respeitosamente,
Nome
Cargo
Instrução Normativa
Definição: Ato assinado por titular de órgão responsável por atividades sistêmicas, visando a orientar órgãos setoriais e seccionais, a fim de facilitar a tramitação de expedientes relacionados com o sistema e que estejam com instrução e resolução sob responsabilidade desses órgãos. Trata, também, da execução de leis, decretos e regulamentos.
Características:
1. Título (a expressão INSTRUÇÃO NORMATIVA) com numeração.
2. Preâmbulo com a denominação do cargo e do órgão expedidor, seguida por tradição da expressão “no uso de suas atribuições”. 
3. Finalização do preâmbulo com a expressão “RESOLVE”.
4. Texto.
5. Local e data por extenso.
6. Assinatura sem indicação do cargo.
Modelo:
tc ""
INSTRUÇÃO NORMATIVA SRH/SARE Nº 155/2004tc "INSTRUÇÃO NORMATIVA SRH/SARE Nº 155/2004"
A SUPERINTENDENTE DE RECURSOS HUMANOS, no uso de suas atribuições legais, e considerando o contido na Resolução SAD nº 1.627, de 3/9/90, que fixou normas gerais de procedimentos para implementação do regime jurídico único instituído pela Lei nº 1.698, de 23.08.90; e especialmente, o disposto no artigo 2º, in fine, da acima mencionada Resolução,
RESOLVE:
Art. 1º - Ficam padronizados, na forma dos modelos (Anexos I e II), o Ato de Investidura e o Termo de Posse, a que se refere o supracitado artigo.
Art. 2º - A presente Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação.
Art. 3º - Ficam revogadas as disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 10 de setembro de 1990.
Nome
Memorando
Definição: É a comunicação interna utilizada entre departamentos e servidores para tratar de assuntos em geral. Alguns órgãos adotam também o nome de “comunicação interna”. Basicamente, é o documento de troca de informação entre áreas dentro do próprio órgão.
Características:
1. Identificação do documento e sua numeração.
2. Data.
3. Remetente (opcional) e destinatário.
4. Vocativo.
5. Texto.
6. Fecho.
7. Assinatura.
Modelo:
CI SARE / CCP nº 020 Rio de Janeiro, 10 de abril de 1999.
Para: Departamento de Pessoal
De: Coordenação de Capacitação de Pessoal
Assunto: Divulgação de Manual
Encaminhamos a esse Departamento exemplar do MANUAL DE REDAÇÃO OFICIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, elaborado por esta Coordenação, para auxiliar os servidores nas tarefas que exijam a composição de textos oficiais. 
Solicitamos que a publicação fique exposta em local visível, de fácil acesso àqueles que dela necessitem.
Atenciosamente,
Nome 
Cargo
Mensagem
Definição: Comunicação oficial entre o Poder Exe​cutivo e o Poder Legislativo e Poder Judiciário. Também é utilizado entre Senado e Câmara. Algumas vezes, o Exe​cutivo acaba por fazer uso desta comunicação com os ministros, governadores e até mesmo com o povo. É o documento pelo qual o Executivo propõe medidas, presta contas, apresenta relatórios. 
Características:
1. Título com numeração.
2. Vocativo.
3. Texto.
4. Data.
5. Assinatura (o Presidente da República não precisaassinar).
Modelo:
tc ""
MENSAGEM Nº 08/99tc "MENSAGEM Nº 08/99"
Excelentíssimos Senhores Presidente e demais Membros da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro,
Tenho a honra de encaminhar à deliberação dessa Egrégia Casa a inclusa Proposta de Emenda Constitucio​nal que Dispõe sobre a Unificação dos Contracheques do Funcionalismo Público no âmbito dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
A iniciativa, em consonância com os princípios inspiradores dos limites das despesas com pessoal estabelecidos na Lei Complementar Estadual nº 84, de 14 de maio de 1996, e na Lei Complementar Federal nº 82, de 27 de maio de 1995, defluentes da matriz do art. 169 do Diploma Político Fundamental, tem por objetivo viabilizar de modo eficiente o cumprimento da vedação de acumulação remunerada de cargos públicos, prevista no art. 37, XVI e XVII, da Constituição Federal.
Sob outro ângulo, também é de se destacar que a Emenda, ao assegurar o efetivo controle do valor máximo da remuneração percebida, cumulativamente ou não, pelos servidores ativos inativos e pensionistas dentro do âmbito de cada Poder, conforme preceituado nos artigos 37, XI e 40, § 11 da Constituição da República, confere, ainda, efetividade aos cânones constitucionais da economicidade, moralidade e legalidade.
Na certeza de contar, uma vez mais, com o apoio do Poder Legislativo, reitero a Vossas Excelências meus protestos de elevada estima e consideração.
tc ""
Datatc "Data"
tc ""
Assinaturatc "Assinatura"
Ofício
Definição: Documento expedido para tratar de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e com particulares. É comunicação externa. Embora alguns governos e prefeituras municipais utilizam o modelo “Carta”, o correto, segundo as normas de Redação Oficial, seria o uso de ofício ao se escrever para fora do órgão. No cabeçalho do documento deve constar além do endereço do órgão remetente, também telefone e/ou correio eletrônico.
Características:
1. Identificação do documento e numeração.
2. Data.
3. Endereçamento.
4. Assunto.
5. Vocativo.
6. Texto.
7. Fecho.
8. Assinatura.
Modelo:
Ordem de Serviço
Definição: Ato por que se baixam instruções a respeito de normas de serviço ou de administração de pessoal. São objeto de ordens de serviço, datadas e numeradas, as determinações administrativas de caráter específico e as decisões relativas a pessoal, desde que não sejam estas objeto de portarias.
Características:
1. Título com numeração e data por extenso.
2. Preâmbulo (segue o modelo da instrução normativa).
3. Texto.
4. Local e data.
5. Assinatura sem indicação do cargo.
Modelo:
ORDEM DE SERVIÇO SUCTOF Nº 001, DE 7 DE ABRIL DE 1999tc "ORDEM DE SERVIÇO SUCTOF Nº 001, DE 7 DE ABRIL DE 1999"
O SUPERINTENDENTE CENTRAL DE TRANSPORTES OFICIAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista a necessidade de disciplinar a distribuição das quotas de combustível,
RESOLVE:
Art. 1º - A entrega da quota mensal de combustível ao órgão participante do sistema de controle de combustível será feita a pessoa credenciada, mediante ofício do órgão participante, indicando o quantitativo desejado, que só será liberado após análise desta SUCTOF.
Art. 2º - Esta Ordem de Serviço entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 17 de abril de 1999.
Nome
Parecer
Definição: Manifestação de órgãos especializados sobre assuntos submetidos à sua consideração; indica a solução ou razões e fundamentos necessários à decisão a ser tomada pela autoridade competente. Pode ser enunciativo, opinativo ou normativo. Em se tratando de parecer emitido por colegiado, este somente surtirá efeitos se aprovado pelo Plenário, caso em que deve ser explicitado no documento.
Características:
1. Título com numeração e referência ao órgão.
2. Número do processo e sigla do órgão que solicitou o parecer.
3. Ementa.
4. Texto.
5. Fecho “É o parecer, sub censura”, por exemplo.
6. Local e data.
7. Assinatura.
Modelo:
PARECER Nº 000/00 – ASJUR/SARE
PROCESSO Nº E.01/00000/00 – GAB/SARE
Transformação de cargo de auxiliar técnico no de engenheiro, em Fundação Estadual. Invia​bilidade, à luz da Constituição de 1988.
Remetido pelo Senhor Secretário de Estado de Administração e Reestruturação, chegou o presente processo a este órgão de Consultoria Jurídica, para pronunciamento quanto à viabilidade da transformação de cargo de Auxiliar Técnico no de Engenheiro no Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro.
Às fls. 00/00 encontra-se pronunciamento da Superintendência Central de Recursos Humanos, que sugeriu fosse ouvido este órgão, adiantando-se ali que há manifestação “favorável à realização de Concurso Público, salvo nos casos de ascensão em áreas vinculadas ou planos de carreiras”.
Desconheço tal manifestação e acredito que a transformação, como pretendida, contraria a Constituição da República. 
A nova Carta Magna trata, de modo bastante rigoroso, a exigência do Concurso Público, exigindo-o não apenas para a primeira investidura, mas para qualquer outro tipo de investidura em cargo ou emprego público.
Não vejo, portanto, como se possa admitir que Auxiliar Técnico passe a Engenheiro com responsabilidades, tarefas e atribuições tão diferentes.
Outra não parece ter sido a razão da norma constitu​cional aludida senão impedir que, sem Concurso Público, o servidor venha a ocupar cargo ou emprego público mais elevado do que aquele no qual ingressou.
Opino, assim, que a transformação aqui tratada é inviável, de acordo com as normas constitucionais vigentes.
É o parecer, sub censura.
Rio de Janeiro, 21 de março de 1999.
Nome
Cargo
Portaria
Definição: Ato pelo qual as autoridades competentes (titulares de órgãos) determinam providências de caráter administrativo, visando a estabelecer normas de serviço e procedimentos para o(s) órgão(s), bem como definir situações funcionais e medidas de ordem disciplinar.
Características:
1. Título com numeração e data da assinatura.
2. Preâmbulo (segue o modelo da instrução normativa).
3. Texto.
4. Local e data.
5. Assinatura sem indicação do cargo.
Modelo:
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PORTARIA IPEM / GP Nº 011tc "PORTARIA IPEM / GP Nº 011"
tc ""
Disciplina o uso de linhas telefônicas em ligações interurbanas e telegramas-fonados.
O PRESIDENTE DO INSTITUTO DE PESOS E MEDIDAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – IPEM-RJ, no uso de suas atribuições legais,
RESOLVE:
Art. 1º O uso das linhas telefônicas em ligações interurbanas ou para telefones móveis (celulares) obedecerá aos seguintes critérios:
I. Todas as ligações interurbanas ou para telefones móveis (celulares) somente poderão ser feitas mediante solicitação à telefonista.
II. Ao solicitar a ligação, o servidor deverá informar à telefonista, que anotará no formulário próprio, se esta será em caráter particular ou a serviço.
Art. 2º No caso de setores que disponham de linhas diretas, bem como nas Regionais, deverá ser preenchido, diariamente, formulário próprio anotando-se, ao lado de cada ligação efetuada, os termos “a serviço” ou “particular”.
Parágrafo Único - Ao final de cada semana, os formulários a que se refere o “caput” desta cláusula serão encaminhados à Divisão de Material e Serviços Gerais, para controle e devidas anotações.
Art. 3º A Divisão de Material e Serviços Gerais, após receber as faturas, encaminhará a cada usuário o total de suas ligações particulares, com vistas a seu ressarcimento, no prazo máximo de 5 (cinco) dias.
	Art. 4º Os telegramas fonados deverão ser requisitados, diretamente, à chefia imediata que, após aprová-los, providenciará sua expedição.
Art. 5º Cada chefia deverá instruir seus subordinados, no sentido do pleno atendimento às disposições desta Portaria.
Art. 6º Quaisquer ligações interurbanasou para telefones móveis (celulares) não identificadas nos formulá​rios próprios terão o respectivo valor rateado entre os servidores do setor que as originou.
Art. 7º Caberá ao Diretor de Administração e Finanças implantar os formulários a que se referem os artigos 1º e 2º.
Art. 8º O não-cumprimento da presente Portaria acarretará as penalidades previstas no Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado do Rio de Janeiro.
Art. 9º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial a Ordem de Serviço DAF nº 002/98.
	
Rio de Janeiro, 3 de maio de 1999.
Nome
Modelo:
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Portaria nº 5, de 7 de fevereiro de 2002tc "Portaria nº 5, de 7 de fevereiro de 2002"
Aprova o Regimento Interno do Conselho Nacional de Arquivos – CONARQ.
	O CHEFE DA CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 9o do Decreto no 4.073, de 3 de janeiro de 2002, 
R E S O L V E :
Art. 1º Fica aprovado, na forma do Anexo, o Regimento Interno do Conselho Nacional de Arquivos – CONARQ.
	Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
PEDRO PARENTE
Relatório
Definição: É a exposição circunstanciada de atividades levadas a termo por funcionário, no desempenho das funções do cargo que exerce, ou por ordem de autoridade superior. É geralmente feito para expor: situações de serviço, resultados de exames, eventos ocorridos em relação a planejamento, prestação de contas ao término de um exercício, etc. 
Características:
1. Título.
2. Assunto (opcional).
3. Vocativo.
4. Texto composto de introdução, desenvolvimento e conclusão. Na introdução se enuncia o propósito do relatório; no desenvolvimento – corpo do relatório – a exposição detalhada dos fatos; e, na conclusão, o resultado ou síntese do trabalho, bem como a recomendação de providências cabíveis.
5. Fecho.
6. Local e data.
7. Assinatura.
Modelo:
tc ""
RELATÓRIO Nº 14tc "RELATÓRIO Nº 14"
Senhor Secretário
Ao término do 1º semestre de 1999, vimos apresentar a V.Ex.ª o Relatório de Atividades pertinentes à Superintendência de Desenvolvimento Institucional, ao qual se anexam quadros demonstrativos onde se expressam os dados quantitativos das atividades operacionais. 
Seguindo as diretrizes determinadas pelo plano Estratégico desta Secretaria para o ano de 1999, pôde esta unidade alcançar as metas previstas nos projetos, conforme se segue.(...)
Apesar das dificuldades em relação às condições de trabalho, com número reduzido de pessoal qualificado e carência de materiais específicos e equipamentos, consideramos bastante positivos os resultados obtidos nestes primeiros meses da atual gestão.
Rio de Janeiro, 10 de julho de 1999.
Nome
Cargo
Requerimento
Definição: Documento pelo qual o interessado solicita ao Poder Público algo a que se julga com direito, ou para se defender de ato que o prejudique.
Características:
1. Vocativo: forma de tratamento, cargo e órgão a que se dirige. Não se pode usar o nome da pessoa ou alguma outra forma de saudação. É comum deixar entre o vocativo e o texto de 7 a 10 espaços.
2. Texto com a identificação do requerente (nome, filiação, naturalidade, estado civil, profissão, residente – sendo funcionário do próprio órgão, apresentar apenas os dados de identificação interna). Após a identificação, faz-se o pedido, de forma clara e objetiva, citando o fundamento legal que permite a solicitação.
3. Fecho (pode empregar “Nesses termos, pede deferimento”, “Nesses termos, espera deferimento”, “Pede deferimento” ou semelhantes, sem exageros).
4. Local e data.
5. Assinatura.
Modelo:
Senhor Governador do Estado do Rio de Janeiro, 
JOSÉ JOAQUIM, agente administrativo, nível I, matrícula nº 0000-0, lotado nesta Secretaria, com exercício no Departamento Geral de Administração, requer revisão de seus proventos, por discordar do disposto em seu contracheque.
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Rio de Janeiro, 26 de abril de 1999.
Assinatura
Exercícios
Praticando 
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Texto Itc "Texto I"
Hoje o “povo” é a base e o ponto de referência comum de todos os governos nacionais, excetuando-se os teocráticos. Isso não apenas é inevitável, como certo – afinal, se o governo tem algum objetivo, só pode ser o de cuidar do bem-estar de todos os cidadãos e falar em nome deles. Na era do homem comum, todo governo é governo do povo e para o povo, embora não possa, em qualquer sentido operacional do termo, ser exercido pelo povo.
Os governos dos Estados-Nação ou dos Estados territoriais modernos erguem-se sobre três premissas. Primeira: eles têm mais poder que outras unidades que operam em seu território. Segunda: os habitantes de seus territórios aceitam sua autoridade mais ou menos de bom grado. Terceira: os governos podem prover aos habitantes de seu território serviços que, de outro modo, não seriam fornecidos com eficácia igual ou nem sequer se​riam fornecidos – serviços como “lei e ordem”, segundo a frase proverbial. Nos últimos trinta ou quarenta anos, essas premissas vêm deixando de ser válidas.
1.	(CESPE) Considerando que são características da linguagem oficial a clareza, a concisão, a impessoalidade e o uso do nível formal da linguagem e que o texto acima faça parte de um documento oficial, assinale a opção correta.
a) Como está, o texto pode fazer parte de um parecer, com o objetivo, por exemplo, de sustentar uma opinião técnica submetida a exame.
b) Em um relatório, a linguagem precisaria ser mais formal, evitando-se, por exemplo, o emprego de aspas e alterando-se a regência de “prover aos habitantes” para prover os habitantes.
c) Em uma ata, a enumeração contida no segundo parágrafo deveria ser em tópicos, com a margem recuada, como mostrado a seguir:
	1ª eles têm mais poder que as outras unidades que operam em seu território;
	2ª os habitantes de seus territórios aceitam sua autoridade mais ou menos de bom grado;
	3ª os governos podem prover aos habitantes de seu território serviços que, de outro modo, não seriam fornecidos com eficácia igual ou nem sequer seriam fornecidos.
d) Se o texto fizesse parte de um ofício, os pronomes de terceira pessoa deveriam ser alterados para a primeira pessoa do plural ou deveria ser usada a voz passiva.
e) Como está, o texto pode fazer parte de um edital porque argumenta quanto a assunto público e de interesse do Estado.
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Texto II – Maconha na escolatc "Texto II – Maconha na escola"
No Rio de Janeiro, houve a expulsão de quatro alunos de uma escola de vanguarda, por terem assumido que estavam fumando maconha em uma excursão a Ouro Preto. Os meninos foram flagrados, ou quase, quando a professora, em um quarto ao lado, resolveu reclamar do barulho do quarto vizinho.
Ao chegar, sentiu o cheiro da erva e eles admitiram logo que tinham fumado. Podiam alegar que não era bem assim, que aquele cheiro não era de maconha, que não tinham tragado. Mas eles preferiram dizer a verdade inteira.
A pena máxima provocou protestos dos colegas. Eles se sentiram traídos por um centro de ensino reconhecidamente liberal, de excelência, compreensivo, que dá prioridade ao pensamento crítico e por isso mesmo é preferido da elite cultural da cidade que ali matricula seus filhos.
Em uma das manifestações de rua, havia a seguinte mensagem de ácida ironia anti-hipocrisia: “Não seja honesto, não admita seus atos, minta. Aprendi isso na escola”.
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Texto III – Maconha no drive-thrutc "Texto III – Maconha no drive-thru"
Algumas drogas, como a maconha e o haxixe, são liberadas na Holanda e podem ser encontradas em qualquer esquina. A facilidade final acaba de ser anunciada: o drive-thru das drogas. Como ocorre com lanchonetes, será possível adquirir o produto sem descer do carro.
As duas primeiras lojas, chamadas eufemisticamente de cafés, serão inauguradas no ano que vem na cidade deVenlo, na fronteira com a Alemanha, para atender os turistas das drogas.
Essa tentativa oficial parte do princípio de que tudo o que é proibido acaba acirrando a curiosidade do jovem; em contrapartida, tudo o que é liberado desestimula o interesse e, por conseguinte, a procura. Assim, esperam alterar o consumo de tais produtos.
Paradoxo? Ironia? Como classificar essa situação? Se alguém for analisar as estratégias empregadas, com vistas ao aumento, à diminuição ou à extinção do consumo de drogas, a partir de reflexões dialéticas, poderá dizer?
“Nem tanto...”.
2.	(CESPE) Reunidos em assembléia, os membros da Associação Estudantil da escola de onde os estudantes foram expulsos, conforme o texto II, sabedores da realidade da Holanda, referida no texto III, e revoltados com a iniciativa tomada pela direção do colégio, por julgá-la intempestiva e contraditória perante as normas liberais do regimento disciplinar, resolveram encaminhar, ao diretor do estabelecimento de ensino, um documento coletivo, solicitando a revisão e a suspensão da pena imposta aos quatro companheiros. Para tanto, escolheram formalizar o pedido em um documento que expressasse, da maneira mais adequada, as aspirações da maioria.
	Na situação hipotética descrita, as várias opções de correspondência oficial a ser enviada ao diretor do estabelecimento incluem o(a)
I – abaixo-assinado.
II – carta.
III – e-mail (mensagem de correio eletrônico).
IV – requerimento.
A quantidade de itens certos é igual a:
	a) 0.		b) 1.		c) 2.		d) 3.		e) 4.
3.	(CESPE) Ao redigir um documento a ser enviado a uma autoridade, é necessário empregar o pronome de tratamento adequado. Assinale a opção em que a relação estabelecida entre as colunas não está de acordo com a normatização do emprego dos pronomes de tratamento.
a)	Vossa Excelência / presidente da República.
b)	Vossa Magnificência / reitor de universidade.
c)	Vossa Senhoria / senhor José da Silva.
d)	Vossa Excelência / desembargador.
e)	Vossa Senhoria / presidente do Supremo Tribunal Federal.
Texto IVtc "Texto IV"
Aos quatro dias de novembro de dois mil e hum, na sala do Diretor Central da Escola Presidente Prudente, às quinze horas, conforme a publicação na página quarenta e seis do Diário do Poder Judiciário do Estado de Roraima, do dia vinte e seis de outubro do mesmo ano, deu-se início à aplicação das provas objetivas do concurso público para provimento das vagas em cargos de nível superior do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima. Dos cento e sessenta candidatos inscritos para o cargo de biblioteconomista, indicados para ocuparem esse local, faltaram quatro num percentual de noventa e sete e meio por cento de comparecimento. Os faltantes foram os candidatos cujos nomes e números de inscrição estão discriminados a seguir: Marcolino Medeiros de Menezes – 12.345; Joelma da Cruz Figueiras – 23.567; Nadiantunes Xavier Salgado – 38.990 e Julianes Bacheira da Silva Só – 47.001. Os trabalhos ocorreram no esperado clima de tranqüilidade, não havendo qualquer intercorrência desabonadora do evento. Após três horas e trinta minutos de duração foram recolhidos os materiais pertinentes, esvaziando a sala. Então foi lavrado este documento o qual será assinado por mim, Manuel Maria Morais, fiscal de sala e pelos meus dois auxiliares, dando por concluída a tarefa para a qual fui especialmente contratado. 
4.	(CESPE) A respeito do expediente acima, assinale a opção correta.
a)	Trata-se de um relatório técnico, incompleto, pois falta a listagem nominal e por número de inscrição de todos os que compareceram, mas cuja omissão justifica-se pela listagem nominal referida.
b)	Trata-se de uma ata circular, feita antecipadamente, que deve ser entregue a cada um dos candidatos presentes, ao término do expediente, a qual documentará o comparecimento, para fins de abonação da falta ao serviço particular.
c)	Trata-se de um relatório administrativo, cujo teor, por equívoco, foi registrado inadequadamente, por desconhecimento dos princípios da redação oficial, por parte do relator, que se esqueceu de registrar os cargos dos auxiliares.
d)	Trata-se de uma ata convencional que apresenta os seguintes erros, entre outros: grafia inadequada do numeral um, ausência da data, que deveria anteceder a assinatura.
e)	Trata-se de uma prestação de contas de um serviço realizado por um equipe, a fim de ser efetuado o pagamento da tarefa; como tal, não apresenta erros graves, exceto o destaque em negrito do nome do evento e do cargo, desnecessários para tal fim.
5.	(CESPE) Assinale a opção que apresenta uma definição correta de ata.
a)	Resumo escrito que constitui registro de fatos, ocorrências, resoluções, decisões e deliberações de uma assembléia, sessão ou reunião.
b)	Ato administrativo de correspondência entre agentes de uma mesma repartição, no qual, de maneira simples e direta, são tratados assuntos de rotina para conhecimento interno. Dispensa fórmulas de cortesia e demais formalidades.
c)	Exposição circunstanciada de atividade administrativa, ou relato mais ou menos minudente que se faz por escrito, por ordem de autoridade superior ou no desempenho das funções do cargo que exerce.
d)	Documento específico de solicitação, no qual o indivíduo expõe a matéria objeto do pedido. Compõe-se de vocativo, preâmbulo, estado civil, nacio​nalidade, idade, residência e profissão do peticionário, contexto e fecho.
e)	Declaração firmada por alguém em razão do seu ofício, na qual afirma a verdade de um fato ou estado, ou a existência de uma obrigação, e que, fornecida a outrem, serve a este de documento.
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Texto Vtc "Texto V"
Ofício 75/99
		Excelentíssimo Senhor Secretário,
1.		Apraz-nos levar ao conhecimento de Sua Senhoria, para os fins pertinentes, que recebemos solicitação do Ministério da Educação do Chile, relativa ao envio do material resultante do seminário “Perspectivas de Educação a Distância na América Latina”, realizado em Brasília-DF, nos dias 19 e 20 de novembro último.
2.		Muito nos agradeceria a Vossa Senhoria, encaminhar-nos o referido material, com a maior brevidade possível, para que o mesmo possa ser remetido aos interessados.
3.		Aproveitamos o ensejo para reiterar a Sua Senhoria protestos de consideração e apreço.
	Brasília, 30 de novembro de 1999.
_______________José da Silva_______________
Diretor
6.	(CESPE) Com relação ao vocativo e aos pronomes de tratamento utilizados no texto acima, é correto afirmar que:
a)	todos (vocativo e pronomes de tratamento) estão empregados corretamente.
b)	apenas os pronomes de tratamento utilizados no primeiro e no terceiro parágrafos estão corretamente empregados.
c)	apenas o pronome de tratamento utilizado no segundo parágrafo está corretamente empregado.
d)	apenas o vocativo e o pronome de tratamento utilizado no segundo parágrafo estão corretamente empregados.
e)	apenas o vocativo e os pronomes de tratamento utilizados no primeiro e no terceiro parágrafos estão corretamente empregados.
7.	(CESPE) Os itens abaixo são reescrituras de trechos do texto V. Indique a opção que apresenta inadequação em relação às normas estabelecidas para uma correta redação de correspondência oficial.
a)	Linha 1: Senhor Secretário:
b)	Primeiro parágrafo: Recebemos solicitação do Ministério da Educação do Chile de envio de material resultante do seminário “Perspectivas de Educação a Distância na América Latina”, realizado em Brasília-DF, nos dias 19 e 20 de novembro último.
c)	Segundo parágrafo: Reivindicamos, pois, com urgência urgentíssima, o envio do material referido, para que possam-se remete-los com a maior brevidade.
d)	Início do fecho: Atenciosamente.
 
8.	(CESPE) Com relação às características do texto V, é correto afirmar que:
a)	todos os parágrafos do texto podem aparecer sem numeração seqüencial.
b)	a data deveria vir à direita do papel, antes do vocativo.
c)	o vocativo também deveria ser numerado.
d)	não setrata, na verdade, de um ofício, mas de um atestado.
e)	a correspondência não deveria vir assinada, já que se trata de expediente interno.
Texto VI
Ao oitavo dia do mês de setembro do ano de 1998, às 20h30, em segunda e última chamada, reuniram-se na sala de reuniões do Banco Jota os acionistas relacionados no livro de presença, na folha 14, verso, para deliberarem sobre assuntos constantes no edital de convocação, o qual foi previamente distribuído a todos. (...)
9.	(CESPE) Pelo teor do trecho inicial do texto oficial reproduzido acima, conclui-se que se trata de um(a):
a)	ata.
b)	relatório.
c)	circular.
d)	memorando.
e)	requerimento.
Texto VII
Tendo em vista a necessidade de treinamento na área e conforme orientação desse Centro e de acordo com mensagem de 20/11/94 no Informativo nº 1.000, e considerando ainda a prioridade que tem merecido a melhoria de atendimento os nossos clientes, solicitamos o especial obséquio de verificar a possibilidade de incluir na pauta dos próximos cursos, ainda que para o próximo semestre, os funcionários abaixo indicados para o treinamento de Atendente de Público, se possível com prioridade.
Sem mais para o momento e certos de sua habitual presteza e atenção para com as postulações deste Posto, desde já agradecemos, colocando-nos à sua inteira disposição para quaisquer informações que se fizerem necessárias no sentido de termos atendido nosso pleito, com a brevidade possível.
10.	(CESPE) O texto acima infringe as normas exigidas de um texto oficial porque
a)	é ambíguo.
b)	utiliza-se de linguagem prolixa.
c)	não se utiliza do padrão culto da linguagem.
d)	não respeita, reiteradamente, as regras gramaticais da norma culta.
e)	é redigido de forma obscura, de modo que não é possível compreender o que se solicita.
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Texto VIIItc "Texto VIII"
Brasília, 1º de junho de 2003.
Para a Coordenação de Concursos do CESPE/UnB
Requerimento:
JOSÉ DA SILVA DOS SANTOS REIS, devidamente inscrito no concurso para TÉCNICO JUDICIÁRIO do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, com a inscrição nº 197.542/03, VENHO, POR DIREITO E MUI RESPEITOSAMENTE, solicitar a Vocês a emissão de uma certidão de comparecimento nesta prova realizada nesta data supracitada, uma vez que hoje estou trabalhando em turnos e preciso comprovar meu afastamento do serviço no período da tarde, para realizar o referido exame.
Nesses termos, peço aceitação do meu pedido e AGUARDO DEFERIMENTO.
Atenciosamente,
José da Silva dos Santos Reis.
11.	(CESPE) Com respeito ao texto acima, assinale a opção correta.
a)	O lugar correto para a colocação da data é à esquerda, e não à direita, como se encontra no documento.
b)	O tipo de documento adequado para tal finalidade não é o requerimento e, sim, o ofício.
c)	Em vez do pronome de tratamento “Vocês”, o redator deveria ter empregado Vossas Excelências.
d)	O candidato deveria ter solicitado uma declaração, e não uma certidão.
e)	O fechamento “Atenciosamente” deveria constar antes do pedido de deferimento.
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Texto IXtc "Texto IX"
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ATA DA SALA 25tc "ATA DA SALA 25"
Realizou-se, na sala vinte e cinco, do prédio das Relações Humanas, da Escola Martin Luther King, em Brasília, Distrito Federal, dia primeiro de junho de dois mil e três, das quinze horas às dezoito horas e trinta minutos, portanto, com três horas e meia de duração, esta prova (anexa) de Conhecimentos Gerais e Específicos para o Cargo de Técnico Judiciário, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), conforme diz o Edital um de dois mil e três, tendo comparecido todos os candidatos inscritos e, portanto, o índice de abstensão foi de zero candidatos. Nada mais havendo a constar, eu, MARIA DAS GRAÇAS LUZ FLORES, chefe de sala, lavrei esta ata que será assinada por mim, exprimindo a verdade dos fatos, sob o testemunho da fiscal da sala. Brasília, 1º/6/2003, Maria das Graças Luz Flores e Thomásia Aparecida Silva. xxxxxxxxxxxxxxxx
12.	(CESPE) Assinale a opção incorreta a respeito do texto acima.
a)	A redatora da ata respeitou os requisitos formais para a redação do documento, conforme os preceitos dessa tipologia de correspondência oficial.
b)	A redatora, ao escrever por extenso os números da sala, das horas, da duração da prova e do edital cometeu erros de grafia e de adequação ao tipo de documento.
c)	A grafia do vocábulo “abstensão” está incorreta, pois deveria ter sido escrito abstenção.
d)	A passagem “exprimindo a verdade dos fatos” pode ser suprimida do texto, uma vez que essa informação deve estar pressuposta em toda correspondência oficial.
e)	O preenchimento do restante da linha após a assinatura visa evitar que outras pessoas possam adulterar o final do texto.
13.	(CESPE) Assinale a opção cujo fragmento obedece às exigências de correção gramatical, impessoalidade e objetividade, próprias da redação de documentos oficiais.
a)	São passíveis de penhora o numerário pertencente à associação ainda que em tal valor se insira o pagamento de salários de seus empregados. Na realidade, a vedação legal de constrição atinge somente os salários efetivamente recebidos.
b)	Adicional noturno e horas extras não são abrangidos pelo conceito de remuneração, logo, não pode sobre os mesmos incidir a contribuição previdenciária, segundo entendimento embasado na Lei nº 8.112/1990.
c)	Inexistindo, nos autos, provas concludentes no sentido de descaracterizar a atuação de um dos acusados, mero empregado de imobiliária, que agiu mediante ordens de seu preposto, mantêm-se a absolvição decretada, eis que ausente a intenção de lesar o bem jurídico tutelado.
d)	Deve ser anulado o julgamento do tribunal do júri, no qual a formulação dos quesitos se deu de forma complexa, violando o procedimento normatizado, cujo determina que os quais quesitos deverão ser feitos em proposições simples e bem distintas.
e)	Cuidando-se de empresa pública, a penhora dos valores existentes em sua conta-corrente poderá ocasioná-la danos de difícil reparação, inviabilizando a adimplência de compromissos assumidos, inclusive o pagamento de salários de funcionários.
Texto X
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Governo do Estado do Amazonastc "Governo do Estado do Amazonas"
Defensoria Pública do Estado do Amazonastc "Defensoria Pública do Estado do Amazonas"
Of. nº 125/2003/SG
Manaus, 5 de outubro de 2003.
A Sua Excelência o Senhor
Deputado Jaime da Luz
Câmara dos Deputados
70160-900 – Brasília-DF
Assunto: Demarcação de terras indígenas
Senhor Deputado,
Informo a Vossa Excelência que as medidas tomadas em favor da demarcação das terras indígenas estão amparadas pelo procedimento administrativo consuetudinário, com amparo legal e tendo em vista os princípios éticos, conforme reza a moral e os bons costumes.
Reforço que a demarcação de terras indígenas deve ser precedida de estudos e levantamentos técnicos que atendam ao dispositivo no art. 231, § 1º, da Constituição Federal, os quais devem incluir os aspectos etno-históricos, sociológicos, cartográficos e fundiários. O exame deste último aspecto deve ser feito conjuntamente com o órgão federal ou estadual competente.
Sendo o que nos traz no momento, reiteramos nossas saudações.
Atenciosamente,
Marina Severina Nordestina
Secretária Geral
A partir das informações contidas no documento acima, julgue os itens subseqüentes.
14.	Esse documento, com a data corretamente redigida e localizada, é o centésimo vigésimo quinto ofício expedido no ano indicado pelo órgão supracitado, sob a responsabilidade da secretaria geral.
15.	No endereçamento, há um erro quanto ao emprego do pronome de tratamento, pois deveria constar, abreviadamente, V.S.ª, ou seja, Vossa Senhoria.
16.	A signatária, ao flexionar no singular a forma verbal “reza”, no primeiro parágrafo do texto, expressa que considera coisas distintas a “moral” e os “bons costumes”.
17.	O fecho dessa correspondência, adequadamente

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