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TRABALHO CIENTÍFICO - Curso de português - Marcelo Paiva

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Monografia
Marcelo Paiva
Introdução
A monografia é um trabalho de investigação cientifica e crítico sobre os conhecimentos existentes sejam eles já publicados ou não. É formada por um conjunto de atividades integradas, com uma unidade metodológica, visando alcançar determinados objetivos claramente definidos.
A origem da palavra monografia vem de mónos que significa um só e de graphein que significa escrever, ou seja, dissertação sobre um único assunto ou tema. Monografia sugere especificação, isto é, abordar um determinado assunto, ou abordagem de um problema específico.
Para se fazer uma monografia, é preciso seguir normas ou padrões, que podem ser fornecidos pela Instituição solicitante, pelo Professor – Orientador do tema em foco, e, em caso de não haver estas normas por escrito, pode –se também consultar algumas das bibliografias sobre este assunto sugeridas no final deste artigo, bem como é essencial conhecer as Normas para trabalhos acadêmicos da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
As Normas utilizadas para elaborar uma monografia ou tese consideram:
- definir o que se vai estudar;
- rever a literatura existente e outras fontes de consulta a respeito do assunto ou tema em questão;
- justificar, isto é, estar claro o porque estudar e aprofundar aquele assunto, que novas abordagens se propõe fazer;
- metodologia aplicada, isto é, a maneira como se pretende desenvolver a monografia ou a tese;
- conclusões – que conclusões foram encontradas, e ou sugestões de prosseguimento
É preciso ter disposição, entusiasmo, motivação para se fazer um bom trabalho científico, pois uma monografia exige pesquisa e investigação do interessado, no que se refere ao tema do qual o autor pretende tratar. 
Ter disponibilidade para procurar fazer o melhor, em dar uma contribuição pessoal à classe a qual pertence e à sociedade, é uma atitude fundamental para aquele que pretende escrever uma boa monografia. É também importante cuidar da correção gramatical, em redigir com simplicidade, falar e escrever em linguagem direta e sem rodeios, resultando em uma exposição precisa, clara, objetiva, de fácil entendimento para todos.
O tema de uma monografia é livre, podendo ter como eixo orientador assuntos que foram focalizados durante o curso, onde o aluno deseja aprofundar em sua investigação, isto para o caso de monografias exigidas por instituições educacionais.
Em geral elaboram-se monografias e teses para Trabalhos de Conclusão de Curso, objetivando propiciar aos alunos do curso em questão, oportunidades para demonstrar o grau de habilitação adquirido, o nível de conhecimento e aprofundamento temático, estimulando a produção científica, propiciando a consulta e leitura de bibliografia especializada. De outro lado objetiva o aprimoramento da capacidade de interpretação crítica do aluno, aprimorando sua competência, preparando-o para o mercado competitivo e tornando-o mais apto para o exercício profissional.
Aspectos iniciais
Ao redigir o texto é recomendado não utilizar a primeira pessoa, a linguagem deve ser clara e expositiva, inclusive no desenvolvimento do texto, onde se apresenta o pensamento do autor sobre o assunto, a opinião emitida deve ter sempre um caráter geral.
Escrever de maneira impessoal, preferindo palavras simples, usando frases curtas, sendo simples e direto é de grande importância numa monografia.
É também importante escrever em português correto, nas dúvidas consultar o dicionário, e, quando possível solicitar a uma outra pessoa para fazer as revisões necessárias e comentar. Ler o que foi escrito e quando necessário, reescrever.
No caso de aluno, nas conclusões ele poderá também informar como o projeto de sua monografia contribuiu para a sua formação pessoal e profissional e como os conhecimentos adquiridos durante o curso de graduação facilitaram a elaboração da mesma. 
Em casos de trabalhos de monografias com finalidade escolar, é solicitado que o aluno tenha em mente o assunto sobre o qual deseja dissertar, fazendo primeiramente um projeto do tema de sua monografia. Este projeto deverá ser discutido com o professor orientador, para que este o analise e esclareça as dúvidas com o aluno, dê as orientações básicas e aprove o mesmo. Este projeto inicial poderá sofrer alterações com o decorrer do tempo da elaboração da monografia.
Em geral a estrutura deste projeto inicial de monografia compõe-se de:
Folha de rosto ; Dados gerais de Identificação do aluno; o Tema proposto; Formulação do problema a ser investigado,, isto é porque quer desenvolver este tema, expondo a justificativa de maneira clara; os Objetivos geral e específicos bem definidos,a Metodologia de trabalho a ser utilizada e o Cronograma a cumprir.
 
Orientações para antes do trabalho
Fazer um resumo do que está pesquisando, ou enquanto estiver fazendo a leitura de um livro facilita muito. E toda vez que encontrar uma informação ou idéia que for de interesse ao tema em estudo, deve-se anotar a mesma em um caderno reservado para tal finalidade. 
Uma monografia ou tese deve ser apresentada, seguindo alguns critérios: 
a) É importante, antes de iniciar a digitação da monografia ou da tese, fazer o seu planejamento no Programa Word, ou similar, estabelecendo os padrões principais, tais como: tipo de fonte, tamanho do corpo da letra, margens, entrada de parágrafos e espaços entre parágrafos, etc.
 
b) A monografia deve ser digitada e encadernada. A encadernação pode ser feita com uma capa simples, utilizando-se de garras em espiral. Em geral quando se faz teses usa-se encadernar com capa dura.
c) A tinta deve ser preferencialmente de cor preta, mas admite-se colocar cores como cinza, amarela, verde, azul, em especial quando se faz uso de tabelas, quadros, molduras de gráficos, etc.
 
d) Para a formatação de monografias ou teses, sugere-se utilizar fonte tamanho 12 ou 14, fonte Times New Roman, ou Arial , tamanho do corpo 12 , com espaçamento 1.5cm.
 	e) O papel deve ser em formato A4, sendo o espaço entre uma linha e outra entre 1,5 cm ou 2,0 cm.
f) As margens utilizadas são: 2,0 cm inferior, 3,0 com superior, 2,0 cm direita e 3,0 esquerda.
 
Partes de uma monografia
 
Capa – contendo o Título do trabalho, Nome do Autor do trabalho e o Nome do Professor Orientador.Nome da Instituição a qual o aluno pertence, nome do curso e a data da conclusão da monografia. O titulo deve ser curto, específico, sem fórmulas de qualquer espécie.
Dedicatória: se houver, pode-se dedicar a monografia a uma ou várias pessoas. É comum dedicar à família, amigos, professores, mas deve-se evitar dedicar o trabalho a um número exagerado de pessoas. 
Pode-se também usar esta página para escrever uma frase, um pensamento, um poema, caso o autor ache conveniente colocar em lugar da dedicatória.
Índice completo e Sumário – O índice é útil para facilitar a leitura e recorrer a página citada com maior facilidade, compõe-se de todos os capítulos e seus sub capítulos, e o Sumário serve para enumerar as partes principais, indicando as páginas iniciais dos capítulos e as partes em anexo. Este item é dispensável no caso de monografias com menos de 100 páginas. 
Agradecimentos e Prefácio – incluir, caso seja necessário.
Resumo – que substitui o prefácio dos livros tradicionais e fornece uma idéia geral do conteúdo da monografia ou tese. Este breve resumo admite no máximo 20 linhas de texto ou máximo de 500 palavras e deve vir logo depois do índice. 
Até aqui não se deve numerar as páginas
Introdução: é quando se introduz o tema proposto pelo autor para dar a quem vai ler a idéia do assunto sobre o qual se vai focalizar, mostrando o objetivo principal da monografia ou tese. Esta introdução ao tema proposto deve conteruma apresentação clara, os objetivos e a importância do trabalho realizado.Para facilitar a introdução responder as perguntas: de que assunto trata a sua monografia, porque acha importante tratar este assunto, qual é seu objetivo, o que pretende defender nesta dissertação?
Justificativa: por quê da escolha do tema da monografia, isto é porque é importante abordar aquele tema. Consiste em justificar e definir o problema em foco.
Desenvolvimento do tema: visa expor o assunto, mostrar a maneira como pensa sobre o mesmo, fazendo as proposições, considerações, concordando ou não com outros autores, ou expondo uma nova teoria. Esta parte pode ser dividida em capítulos.
Conclusões e Sugestões, ou Recomendações: é a parte final, onde ocorre a síntese das idéias propostas no corpo do trabalho, isto é, as teorias, considerações, sugestões propostas quanto aos principais assuntos tratados. 
Referências Bibliográficas: são as fontes de pesquisa consultadas para a elaborar a monografia, tais como: livros, sites, jornais ou revistas, separatas, outras fontes de informação, isto é, qual foi o material de consulta utilizado no trabalho. As referências bibliográficas devem estar em ordem alfabética, seguir as normas técnicas da ABNT.
Pode-se incluir também lista de figuras, lista de tabelas, lista de quadros, siglas e abreviaturas, caso necessário.
Glossário – deve constar quando o autor julgar importante a definição da terminologia utilizada no corpo do trabalho.
Anexos - são colocados quando necessários. É parte dos anexos, alguns textos de autoria do autor, instrumentos da pesquisa de campo, roteiros, questionários, tabelas longas, outras tabelas e gráficos que poderão servir como fontes de consulta para o leitor. As tabelas e gráficos também podem ser colocados junto dos assuntos tratados, quando são considerados pelo autor como facilitadores para a clareza da exposição no corpo do trabalho.
Contra capa – pode-se colocar uma ou duas páginas em branco antes da contra capa.
História da Monografia
 A primeira monografia foi publicada em 1855 (embora já viesse empregando o método desde 1830), por Le Play (1806-1882), Les Ouvriers eurpéens. O autor descreve com minúcias o gênero de vida dos operários e o orçamento de uma família-padrão daquela classe.
   A origem histórica da palavra “monografia” vem da especificação, ou seja, a redução da abordagem a um só assunto, a um só problema. Seu sentido etimológico significa: mónos (um só) e graphein (escrever): dissertação a respeito de um assunto único. 
   Ela tem dois sentidos: O estrito, que se identifica com a tese: tratamento escrito de um tema específico que resulte de pesquisa científica com o escopo de apresentar uma contribuição relevante ou original e pessoal à ciência. E o Lato, que identifica com todo trabalho científico de primeira mão, que resulte de pesquisa: dissertações científicas, de mestrado, memórias científicas, os college papers das universidades americanas, os informes científicos ou técnicos e obviamente a própria monografia no sentido acadêmico, ou seja o tratamento escrito aprofundado de um só assunto, de maneira descritiva e analítica, onde a reflexão é a tônica (está entre o ensaio e a tese e nem sempre se origina de outro tipo de pesquisa que não seja a bibliografia e a de documentação). 
   Antes da elaboração da monografia de conclusão do curso de graduação ou pós-graduação, o aluno deve desenvolver um "projeto de monografia", e para tal deve ter em mente um "assunto" que deseja dissertar assim como um acompanhante, um orientador, que aceitará as responsabilidades e atribuições descritas nas normas para elaboração de monografias da Escola.
O aluno na busca da elaboração de sua monografia passará por algumas fases: escolha do assunto, pesquisa bibliográfica, documentação, crítica, construção, redação.
   	A escolha do "assunto" é o ponto de partida da investigação e conseqüentemente da própria monografia, é o objeto de pesquisa. É preciso escolhê-lo com acerto. Deve ser um tema selecionado dentro das matérias que mais lhe interessam durante o curso e que atendam às suas inclinações e possibilidades. É um início de uma realização profissional. De qualquer maneira, só se pode esperar êxito quando o assunto é escolhido ou marcado de acordo com as tendências e aptidões do aluno.
A escolha do assunto segue naturalmente, dentro do processo de elaboração da monografia, a fase de pesquisa bibliográfica. O aluno deverá, junto ao seu orientador buscar a bibliografia que possa ser consultada (livros, revistas, artigos, trabalhos científicos, etc) para a elaboração de seu projeto de Monografia e conseqüentemente a monografia.
   	A documentação é a parte mais importante da dissertação, consiste em coligir o material que nos vai fornecer a solução do problema estudado. Unir toda a bibliografia encontrada e elaborar a informação ao trabalho da pesquisa (poderá ser feito através de fichas).
   	A crítica é um juízo de valor sobre determinado material científico. Pode ser externa e interna. Externa é a que se faz sobre o significado, a importância e o valor histórico de um documento, considerado em si mesmo e em função do trabalho que está sendo elaborado. Abrange a crítica do texto (saber se o texto não sofreu alterações com o tempo, por exemplo), a da autenticidade (autor, data, e circunstâncias de composição de um escrito) e a da proveniência do documento (origem da obra)
Após o longo trabalho de documentação e crítica, o pesquisador terá diante de si, no mínimo, tríplice fichário de documentação (fontes bibliográficas e críticas pessoais). Ele irá construir a partir desses dados, a Introdução, o Desenvolvimento e a Conclusão de sua monografia.
A monografia é um trabalho escrito. Desde a fase de sua construção, o trabalho monográfico vem sendo redigido. É uma das operações mais delicadas e difíceis para o pesquisador por ter que atentar para normas de documentação, requisitos de comunicação, de lógica e até de estilo. Existe, devido a ansiedade, uma resistência do pesquisador em redigir, talvez por medo de que seu trabalho não seja compreendido ou aceito pelo público. 
O autor Décio V. Salomão sugere recursos pra facilitar a tarefa de redigir:
a) Redação Provisória: fazer primeiramente um esboço, rascunho, planejamento, a maquete;
b) Redação Definitiva: Consta das 3 partes da construção da monografia- Introdução, Desenvolvimento e Conclusão.
c) Estrutura Material da Monografia: a monografia deve agradar ao público e também o serviço de documentação (obedecer às normas técnicas elaboradas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas).
d) Linguagem Científica: existe a tendência em se descuidar da linguagem quando se redige um trabalho científico. 
Aspectos fundamentais:
1) Correção gramatical;
2) Exposição clara, concisa, objetiva, condizente com a redação científica;
3) Cuidado em se evitar períodos extensos;
4) Preocupação em se redigir com simplicidade, evitando o colóquio excessivamente familiar e vulgar, a ironia causticante, os recursos retóricos;
5) Linguagem direta;
6) Precisão e rigor com o vocabulário técnico, sem cair no hermetismo.
Projeto de Monografia
A professora Mara Abel, do Instituto de Informática da UFRGS, apresenta orientações sobre a estrutura de uma monografia.   
Esse estudo normalmente se organiza em uma das seguintes formas: 
a) uma revisão bibliográfica abrangente de um determinado assunto. 
b) uma revisão bibliográfica, complementada por um estudo de caso da aplicabilidade de uma técnica ou abordagem estudada. 
c) uma revisão bibliográfica associada à investigação de formas de solução de um determinado problema. 
Não é necessário que uma monografia apresente resultados inéditos (como esperado em uma tese de doutorado, ou, em menor grau, em uma dissertação de mestrado). Os resultados estão mais associados à organização e análise comparativa e crítica das idéias em torno de um determinado assunto. Desta forma, umarevisão bibliográfica das obras mais importantes em uma determinada área é parte essencial da construção de uma monografia. 
O texto deve ser pensado como proporcionando ao leitor uma fonte de estudo em um assunto, fornecendo desde os conceitos fundamentais da área até uma visão mais aprofundada dos conteúdos que a compõem. 
Uma monografia deve ser escrita em uma linguagem clara e objetiva. Um texto científico deve ser: objetivo, preciso, imparcial, claro, coerente, e impessoal. Os verbos devem ser utilizados na terceira pessoa do singular, evitando-se usar na terceira pessoa do plural e nunca primeira pessoa. O texto deve ter uma seqüência lógica, apresentando com precisão as idéias, as pesquisas, os dados, os resultados dos estudos, sem prolongar-se por questões de menor importância. 
Estrutura de uma monografia a partir do conteúdo.
A descrição abaixo fornece uma idéia geral do conteúdo que deve ser tratado em cada seção do corpo de uma monografia, sem preocupações com o formato. 
1 Introdução 
Apresenta uma introdução geral sobre o assunto do trabalho. Não é apenas uma descrição dos conteúdos das seções do texto. Deve resumir o assunto do trabalho e argumentar por que é importante estudar esse assunto. 
2. Revisão de autores sobre o assunto. 
Apresentar as idéias principais dos principais autores da área. As idéias são apresentadas apenas, mas não discutidas ou criticadas, o que será feito nas próximas seções. Não são incluídas as idéias ou experimentos do próprio autor da monografia. 
Um ponto importante da revisão é a forma como ela é organizada, o que acaba sendo uma das maiores contribuições da monografia. É desejável que os trabalhos anteriores sejam descritos segundo uma mesma visão, proposta pelo autor da monografia e não pelo autor dos trabalhos revisados. A organização da revisão permite, posteriormente, realizar comparações e análises, levando a uma melhor compreensão do assunto. Dependendo dessa, a seção pode ser dividida em tantas subseções quanto desejáveis. 
Uma revisão sobre linguagens de programação orientadas a objeto, por exemplo, pode organizar as linguagens cronologicamente, por características particulares (implementam herança múltipla ou não, são linguagens híbridas, etc), por serem comerciais ou acadêmicas, entre outras abordagens. 
Todos os trabalhos revisados devem estar associados à fonte de referência no texto, e essa referência deve estar incluída nas referências bibliográficas no final da monografia. 
3. Análise. 
Nessa seção, são analisadas as abordagens e técnicas discutidas no capítulo anterior. Novamente os critérios de análise são importantes para apontar as principais vantagens ou falhas das técnicas analisadas, sua utilização potencial, etc. Quanto mais dados objetivos forem utilizados na análise melhor. 
Nessa seção, tem papel importante a organização das informações em tabelas ou figuras que são citadas e analisadas ao longo do texto. Não se deve incluir figuras ou tabelas que não sejam analisadas ou citadas no texto.
4. Validação. 
 Se a monografia aborda um estudo de caso, esta seção descreve os excelentes resultados de utilizar a técnica ou abordagem avaliada como a melhor na seção anterior. Pode também demonstrar porque utilizar outra abordagem não funcionaria ou não teria tão bons resultados. A seção deve ser farta em dados objetivos para demonstrar o que afirma no texto.
5. Conclusões. 
Basicamente, a conclusão descreve três tópicos básicos: as conclusões, o sumário da contribuição do texto e estudos futuros.
Conclusões não são um resumo do trabalho, mas das conclusões obtidas no estudo, apresentadas de forma objetiva e concisa. Esta parte do trabalho organiza e reforça os resultados da análise e avaliação descritos nas seções de análise e validação. 
A contribuição, caso seja incluída, pode descrever os critérios de análise e organização utilizados e como esses critérios auxiliaram a compreensão e organização do domínio. 
Os trabalhos futuros descrevem estudos que foram considerados interessantes após essa pesquisa inicial, mas que, por limitação de tempo ou interesse, não foram realizados nesse mesmo trabalho.
6. Referências. 
A lista de referências está basicamente relacionada à revisão dos autores realizada na segunda parte do trabalho. Deve também incluir os trabalhos de onde foram extraídos dados, figuras, tabelas, textos, etc. Todas as referências citadas no texto devem ser incluídas na lista de referências. Não deve incluir trabalhos não citados no texto. 
 7. Anexos. 
 Os anexos incluem todo o material que impede uma leitura rápida e compreensível do texto da monografia, mas que é necessário para dar suporte a sua análise e conclusões. Normalmente são textos muito detalhados para serem incluídos no trabalho da monografia. 
Regulamento para a elaboração, apresentação e avaliação da monografia como trabalho de conclusão do curso de Direito. 
 
 
CAPÍTULO I
 DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
 Art. 1º Este regulamento disciplina o processo de elaboração, apresentação e avaliação da Monografia, como Trabalho de conclusão do Curso de Direito da Universidade Federal do Espírito Santo.
 § 1o – Dos conceitos básicos:
 I - Monografia
 Trabalho de graduação, elaborado individualmente pelo Aluno, com orientação de um Professor e submetida à apreciação formal de uma Banca avaliadora.
 II - Professor-Orientador
 Professor responsável pela orientação e acompanhamento do Aluno no desenvolvimento de sua monografia de graduação.
 III - Banca de Avaliação
 Grupo composto pelo Professor-Orientador e por dois professores indicados pelo Chefe de Departamento.
 § 2o – Das considerações gerais
 I - Acompanhamento do Aluno
 a)Os trabalhos de elaboração da monografia de cada Aluno serão acompanhados por um Professor-Orientador indicado na forma deste regulamento
 b)Cada Professor-Orientador poderá acompanhar, simultaneamente, no máximo, 5 (cinco) Alunos.
 c)O Professor-Orientador estará disponível no Departamento conforme cronograma ajustado com os alunos sob sua orientação.
 II - Função do Professor-Orientador:
 O Professor-Orientador terá como função acompanhar e orientar o Aluno durante a elaboração do projeto de monografia, no semestre letivo correspondente, nas seguintes questões:
 a) Delimitação do tema escolhido;
 b) Metodologia a ser utilizada pelo Aluno;
 c) bibliografia;
 d) cronograma de atividades a serem desenvolvidas;
 e) recebimento dos trabalhos de monografia e sua entrega ao Departamento;
 f) encaminhamento do Aluno à Banca de Avaliação.
 Art. 2º O trabalho de Conclusão do Curso consiste em uma pesquisa individual, orientada por docente do curso e apresentada sob a forma de Monografia, abrangendo qualquer ramo das Ciências Jurídicas ou de disciplinas afins.
 Parágrafo único - A orientação e elaboração da Monografia deverão se dar no curso da disciplina Monografia I e a sua entrega e defesa perante a Banca Examinadora no curso da disciplina Monografia II, antes do fim do segundo mês de aula do semestre, conforme calendário elaborado pela Secretaria.
 Art. 3º Os objetivos gerais da Monografia são propiciar aos acadêmicos do Curso Jurídico a ocasião de demonstrar o grau de habilitação adquirido, o aprofundamento temático, o estímulo à produção científica e à consulta de bibliografia especializada e o aprimoramento da capacidade de interpretação e crítica das ciências Jurídicas e de sua aplicação.
 CAPÍTULO II
 DAS ATRIBUIÇÕES DOS ORGÃOS ENVOLVIDOS
 Art. 4º Compete à Câmara do Departamento de Direito:
 I - deliberar, em grau de recurso, sobre todas as decisões e medidas necessárias ao efetivo cumprimento destas normas e do processo de desenvolvimento da Monografia;
 II - decidir, após parecer de membro designado para relatar a matéria e opinar, os recursos das avaliações dos professores orientadores e das bancas administradoras;
 III - deliberar sobre os casos omissos neste regulamento e interpretarseus dispositivos.
 Art. 5º. Compete ao Chefe do Departamento, com apoio da Secretaria, tomar as decisões administrativas necessárias ao desenvolvimento do processo de Monografia, em especial designando os professores das turmas da disciplina Monografia I, aos quais cabe a orientação para elaboração da Monografia, e os professores das turmas da disciplina Monografia II.
 § 1º - Os professores da disciplina Monografia deverão possuir no mínimo pós-graduação "lato sensu", sendo que, na falta desses, poderão ser designados docentes graduados com experiência na elaboração de trabalhos científicos.
 § 2º - Os professores responsáveis pelas turmas da disciplina Monografia II serão aqueles que atuaram como orientadores dos alunos nas turmas da disciplina Monografia II, salvo motivo excepcional, tais como desligamento do quadro, impedimento ou licença.
 § 3º - As Bancas Examinadoras serão compostas pelo professor responsável pela turma da disciplina Monografia II e por outros 02 (dois) designados pelo Chefe do Departamento, dentre docentes do Curso ou profissionais e docentes de outros Cursos, garantindo-se sempre que o orientador do aluno seja um dos membros.
 Art. 6º. As turmas da disciplina Monografia I terão no máximo 05 (cinco) vagas, devendo, todavia, ser ofertadas tantas turmas quanto necessárias para atendimento do número de alunos do respectivo período.
 Art. 7º. Compete, ainda, ao Chefe do Departamento:
 I - designar os professores orientadores, no início de cada ano letivo, para atuarem no processo de elaboração, execução, acompanhamento e avaliação de Monografias;
 II - designar os integrantes das Bancas Examinadoras, na época prevista no calendário acadêmico, ouvido o Orientador;
 III - propor medidas que visem ao aprimoramento das atividades de Monografia;
 IV - convocar e dirigir as reuniões com os professores orientadores, com vista à melhoria do procedimento de Monografia.
 Art. 8º Cabe ao professor orientador:
 I - orientar os acadêmicos na escolha do tema e na elaboração e execução do Trabalho de Conclusão do Curso, sob a forma de Monografia;
 II - sugerir à Câmara Departamental normas ou instruções destinadas ao aprimoramento do processo de Monografia;
 III - participar de reuniões convocadas pelo Chefe do Departamento, para análise do processo de Monografia, assim como da avaliação dos acadêmicos e do processo abrangente de formação do bacharel em Direito, em especial integrando Bancas Examinadoras;
 IV - emitir, a pedido do Chefe do Departamento, relatórios periódicos, parciais e finais sobre o desempenho e a avaliação dos acadêmicos, com vista ao Trabalho de Conclusão do Curso;
 V - sugerir dia, hora e local de apresentação da Monografia perante banca examinadora, bem como a composição desta, preferencialmente de professores da área de conhecimento correspondente ao tema.
 CAPÍTULO III
 DOS ALUNOS
 Art. 9o O aluno será submetido ao processo de orientação de elaboração da Monografia quando se matricular em turma da disciplina Monografia I.
 Art. 10 O aluno inscrito na disciplina Monografia I tem, entre outros, os seguintes deveres específicos:
 I - freqüentar as reuniões convocadas pela Secretária, pelo Chefe do Departamento ou pelo seu professor orientador;
 II- manter contatos com o professor orientador para discussão do trabalho acadêmico em desenvolvimento;
 III - cumprir o calendário divulgado pelo Chefe do Departamento para entrega de projetos, relatórios parciais e relatório final;
 IV - elaborar a versão final de sua Monografia, obedecendo às normas da ABNT e instruções finais deste regulamento e outras aprovadas pelos órgãos colegiados e executivos da UFES, entregando-a em três vias na Secretaria do Departamento no segundo mês do semestre letivo da disciplina Monografia II;
 V - comparecer em dia, hora e local determinados para apresentar e defender a versão final de sua Monografia perante banca examinadora.
 VI - cumprir as tarefas e atribuições que lhe forem indicados pelo professor orientador.
 CAPÍTULO IV
 DA MONOGRAFIA
 Art. 11 O processo de Monografia compreende etapas sucessivas a serem desenvolvidas da seguinte forma:
 I - o Chefe do Departamento, em data fixada no Calendário Acadêmico, ofertará as turmas da disciplina Monografia I, designando o responsável de cada uma delas, informando as respectivas áreas de orientação de cada professor-orientador, e as turmas da disciplina Monografia II, que serão compostas das Bancas Examinadoras, mas sob a responsabilidade de apenas um professor;
 II - O Coordenador do Colegiado do Curso divulgará a oferta de turmas;
 III - o aluno pleiteará, na data designada no Calendário Acadêmico, matrícula em uma das turmas da disciplina Monografia I, recomendando-se prévio contato com o orientador desejado para verificar a compatibilidade do tema escolhido com a área do professor;
 IV - no curso da disciplina Monografia I, o aluno deverá apresentar seu projeto de Monografia ao professor da turma e, sob sua orientação, elaborá-la;
 V - o aluno, aprovado na disciplina Monografia I, pleiteará matrícula na turma da disciplina Monografia II que esteja sob a responsabilidade do mesmo professor que o orientou em Monografia I; em casos excepcionais, tais como impedimentos do professor, desligamento do quadro ou licença, poderá matricular-se com outro professor, após autorização do Coordenador do Colegiado do Curso;
 VI - no segundo mês de aulas da disciplina Monografia II, o aluno deverá apresentar à Secretaria do Departamento, em três vias, versão de sua Monografia;
 VII - no curso da disciplina Monografia II, na data designada pela Secretaria do Departamento, o aluno deverá defender a sua Monografia perante a Banca Examinadora.
 Parágrafo único. São etapas da Monografia:
 a) escolha do tema, pelo aluno, sob orientação docente;
 b) elaboração do projeto da Monografia;
 c) deliberação sobre o projeto da Monografia
 d) pesquisa bibliográfica e/ou de campo sobre o tema escolhido;
 e) elaboração da versão preliminar da Monografia para discussão e análise com o professor orientador;
 f) elaboração da versão final da Monografia;
 g) apresentação, na primeira semana de aulas da disciplina Monografia II, da Monografia em três vias à Secretaria do Departamento, para julgamento da banca examinadora;
 h) defesa da Monografia perante a Banca Examinadora.
 Art. 12. O projeto de Monografia deve ser entregue ao professor orientador da disciplina Monografia I, firmadas pelo autor, devendo constar do projeto, no mínimo:
 a) Objetivo: especifica o que o Aluno pretende abordar na monografia.
 b) Justificativa: explica o porque da escolha do tema e da maneira como o mesmo foi delimitado.
 c) Metodologia: método a ser empregado no desenvolvimento do trabalho monográfico.
 d) Estrutura dos Capítulos: ainda na fase do projeto é importante que o Aluno defina a idéia de como pretende desenvolver o tema da monografia.
 e) Bibliografia Básica: a elaboração do projeto de monografia deve ser antecedida por um levantamento bibliográfico pelo Aluno.
 f) Cronograma: neste item o Aluno precisa demonstrar capacidade de equacionar a proposta de trabalho com sua disponibilidade de tempo para envolvimento com as tarefas ligadas à elaboração da monografia.
  Parágrafo único. O aluno pode entregar uma cópia do projeto em disquete, com as informações técnicas para abertura e impressão do arquivo correspondente.
 Art. 13. Cabe ao professor da disciplina Monografia I a avaliação do projeto de Monografia.
 § 1º - A aprovação do projeto da Monografia importa na aprovação do aluno na disciplina Monografia I.
 § 2º - Reprovado o projeto, com conseqüente reprovação do aluno, este deverá repetir a disciplina Monografia I;
 Art. 14. A estrutura formal da Monografia deve seguir os critérios estabelecidos nas normas da ABNT sobre o assunto e as publicações da Biblioteca Central da UFES sobre normatização e referências bibliográficas.§ 1º. A Monografia, em sua versão a ser entregue para julgamento da Banca Examinadora, deverá ser entregue atendendo-se ao seguinte formato:
 a) encadernada em espiral preta, com capa plástica transparente, e contracapa preta;
b) digitada em papel branco A4, com 3,5 cm de margem esquerda, 2,5 de margem direita, superior e inferior;
c) folha de rosto, com título, nome do autor, mês e ano;
d) folha de aprovação, contendo nome dos professores e lugar para assinatura;
e) sumário, com índice das páginas;
f) numeração dos capítulos em arábicos, assim como os subcapítulos e tópicos (Ex: capítulo 1; subcapítulo 1.1; tópico 1.1.1)
g) folha contendo ciência do professor orientador
 §2º. A Monografia, em sua versão final, após as correções e sugestões feitas pela Banca, deverá seguir o disposto no parágrafo anterior e ser entregue pelo aluno ao professor encadernada em capa dura, de acordo com modelo a ser determinado pela Secretaria, duas semanas antes do final do semestre letivo.
 CAPÍTULO V
 DA BANCA EXAMINADORA
 Art. 15. Após entrega pelo aluno da Monografia, com prova da ciência e aprovação do professor orientador, o Chefe do Departamento marcará data, hora e local para sua defesa, perante uma das Bancas Examinadoras.
 Art. 16. A Banca Examinadora será constituída por três membros, dentre os quais figurará o orientador do aluno, professores do quadro docente do Curso ou de outras IES ou profissional da área da Monografia a ser defendida.
 Parágrafo único - O Chefe do Departamento designará Secretário para os trabalhos das bancas examinadoras.
 Art. 17. Os membros das Bancas Examinadoras, a contar da data de sua designação, têm o prazo de 15 (quinze) dias para procederem a leitura e análise das Monografias que irão julgar.
 Art. 18. Na defesa de sua Monografia, o aluno disporá de vinte minutos para apresentação do trabalho.
 § 1º Cada membro da banca examinadora dispõe de quinze minutos para fazer sua argüição e comentários.
 § 2º O aluno terá mais dez minutos, após a argüição de todos os membros da banca examinadora, para responder questões não esclarecidas.
 Art. 19. Os membros da banca examinadora devem atribuir conceitos de 00 (zero) a 10.00 (dez) a cada monografia, sendo 07 (sete) a nota mínima para aprovação.
 Parágrafo único. A nota atribuída ao aluno será consignada na pauta da respectiva turma da disciplina Monografia II, sendo que o aluno deverá entregar uma versão definitiva da Monografia, encadernada, à Secretaria do Departamento, não sendo considerado aprovado enquanto não efetuar essa entrega.
 Art. 20. A banca examinadora, no seu julgamento, deve levar em consideração o texto escrito, a exposição oral e a defesa do aluno, durante a argüição e os esclarecimentos finais.
 Art. 21. A Banca Examinadora, por maioria, pode sugerir ao aluno a reformulação integral ou parcial da Monografia, em qualquer fase do processo, adiando seu julgamento para análise do texto reformulado.
 §1o - O aluno poderá utilizar, no máximo, 15 (quinze) dias letivos para a reformulação de sua Monografia.
§2o – O orientador comunicará à Chefia do Departamento indícios de prática de atos incompatíveis com a moralidade acadêmica, especialmente a apresentação de monografia total ou parcialmente elaborada por terceiros, sem prejuízo das sanções administrativas e criminais cabíveis.
§3o – Não se permitirá a reformulação de monografia elaborada de maneira incompatível com a moralidade acadêmica, que implicará a reprovação do aluno na disciplina Monografia II e, se for o caso, a anulação de sua aprovação na disciplina Monografia I.
Art. 22. A avaliação final da Banca Examinadora deve ser registrada em livro próprio, com assinatura de todos os membros e do secretário.
CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 23. O aluno que não entregar a Monografia ou que não se apresentar para a sua defesa oral será automaticamente reprovado, podendo apresentar nova Monografia somente no período letivo seguinte, de acordo com o calendário aprovado.
Art. 24. Os casos omissos e as interpretações deste Regulamento devem ser resolvidos pela Câmara Departamental de Direito.
Art. 25. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação, com efeitos retroativos a 1º de novembro de 1999.
Como se faz a análise de uma monografia
Avaliação: Análise do Trabalho Escrito
	1. Respeito das normas de edição 
	Não 
	1 
	2 
	3 
	4 
	5 
	Sim 
	Comentários: 
	 
	2. Qualidade gráfica do relatório escrito 
	Baixa 
	1 
	2 
	3 
	4 
	5 
	Elevada 
	Comentários: 
	 
	3. Clareza do relatório escrito 
	Baixa 
	1 
	2 
	3 
	4 
	5 
	Elevada 
	Comentários: 
	 
	4. Validade do tema 
	Baixa 
	1 
	2 
	3 
	4 
	5 
	Elevada 
	Comentários: 
	 
	5. Complexidade e qualidade da pesquisa bibliográfica 
	Baixa 
	1 
	2 
	3 
	4 
	5 
	Elevada 
	Comentários: 
	 
	6. Estrutura da Monografia 
	Nenhuma 
	1 
	2 
	3 
	4 
	5 
	Adequada 
	Comentários: 
	 
	7. Profundidade da análise e desenvolvimento do trabalho 
	Baixa 
	1 
	2 
	3 
	4 
	5 
	Elevada 
	Comentários: 
	 
	8. Originalidade 
	Pouco 
	1 
	2 
	3 
	4 
	5 
	Muito 
	Comentários: 
	 
	9. Metodologia científica 
	Nenhuma 
	1 
	2 
	3 
	4 
	5 
	Adquada 
	Comentários: 
	 
	10. Aplicação de conceitos apreendidos ao longo da licenciatura 
	Nenhuma 
	1 
	2 
	3 
	4 
	5 
	Adequada 
	Comentários: 
	 
	11. Interpretação dos resultados 
	Nulo 
	1 
	2 
	3 
	4 
	5 
	Adquada 
	Comentários: 
	 
	12. Relação das conclusões com o problema investigado 
	Baixa 
	1 
	2 
	3 
	4 
	5 
	Elevada 
	Comentários: 
	 
Avaliação: Apresentação e Defesa do Trabalho
	13. Clareza da apresentação 
	Nenhuma 
	1 
	2 
	3 
	4 
	5 
	Adquada 
	Comentários: 
	 
	14. Qualidade do material de apoio 
	Baixa 
	1 
	2 
	3 
	4 
	5 
	Elevada 
	Comentários: 
	 
	15. Relevância das respostas dadas 
	Nenhuma 
	1 
	2 
	3 
	4 
	5 
	Adquada 
	Comentários: 
	 
	16. Postura durante a apresentação 
	Não Profissional 
	1 
	2 
	3 
	4 
	5 
	Profissional 
	Comentários: 
	 
	Comentário final: 
	 
Normas técnicas
Estruturado a partir do trabalho de Furasté, 
 com explicitação das normas da ABNT.
01 ESTRUTURA DO TRABALHO CIENTÍFICO
 Os Trabalhos Científicos possuem uma estrutura composta por elementos (partes) definidas que devem obedecer a uma ordenação seqüencial lógica preestabelecida. Alguns desses elementos são consideradas essenciais e outros opcionais. Os opcionais, como o nome indica, não são obrigatórios na apresentação do trabalho, sendo, portanto, dispensáveis. Lembramos que essa estrutura é estabelecida pela ABNT, e não deve ser ignorada.
TESES, DISSERTAÇÕES E TRABALHOS ACADÊMICOS
 
 Teses, Dissertações e Trabalhos Acadêmicos possuem uma estrutura que compreende, basicamente, três elementos.
elementos pré-textuais, que são aqueles que antecedem o corpo do Trabalho propriamente dito, com informações que ajudam na identificação e utilização do trabalho;
elementos textuais, que é o corpo do Trabalho, a parte em que se faz a exposição da matéria e que deve ter, fundamentalmente, três partes: a Introdução, o Desenvolvimento e a Conclusão;
elementos pós-textuais, aqueles que complementam o trabalho e aparecem após o corpo propriamente dito.
	Elementos Pré-textuais:
 Capa (obrigatório)
 Lombada (opcional)
 Folha de rosto (obrigatório)
 Errata (opcional)
 Folha de aprovação (obrigatório)Dedicatória (opcional)
 Agradecimentos (opcional)
 Epígrafe (opcional)
 Resumo na língua vernácula (obrigatório)
 Resumo na língua estrangeira (obrigatório)
 Sumário (obrigatório)
 Lista de ilustrações (opcional)
 Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
 Lista de símbolos (opcional)
Elementos Textuais:
 Introdução
 Desenvolvimento
 Conclusão
Elementos Pós-textuais:
 Obras Consultadas (obrigatório)²
 Apêndice (opcional)
 Glossário (opcional) 
 ———————
²Obras Consultadas é um elemento obrigatório que a ABNT chamou de Referências realizadas no decorrer do Trabalho, deve-se optar por Obras Consultadas.
Esquematicamente, então, o Trabalho deve ficar assim:
 -------- Capa
 -------- Lombada
 -------- Folha de Rosto
 -------- Errata
 -------- Folha de Aprovação
 -------- Dedicatória
 -------- Agradecimentos
 -------- Epígrafe
 -------- Resumo em Língua Vernácula
 -------- Resumo em Língua Estrangeira
 -------- Sumário
 -------- Listas
 -------- Introdução
 -------- Desenvolvimento
 -------- (Capítulos)
 -------- Conclusão
 -------- Obras Consultadas
 -------- Apêndice
 -------- Anexo
 -------- Glossário
Relatório de Estágio
 O Relatório de Estágio constitui-se num tipo de Trabalho bem especifico, com natureza e objetivos próprios e definidos. O relatório é exigido por algumas Instituições que lhe dão, às vezes, outras características próprias e peculiares.
 
 Oficialmente, deve ser composto por alguns elementos (partes) específicos que lhe conferem a organicidade necessária para o devido acompanhamento e avaliação.
São eles:
�
Esquematicamente:
 -------- capa
 --------- lombada
 -------- folha de rosto
 -------- errata
 -------- sumário
 -------- listas
 -------- introdução
 
 Desenvolvimento
 -------- conclusão 
 -------- obras consultadas
 -------- apêndices
 -------- anexos
Projetos de Pesquisa, Pré-Projeto/ Anteprojeto
 O Projeto de Pesquisa foi concebido para ser uma versão preliminar do trabalho que se vai realizar, é um esboço inicial do que se quer fazer, Serve para o acadêmico traçar um roteiro inicial daquilo que pretende seja seu trabalho. Esse roteiro certamente sofrerá algumas modificações, alguns acréscimos, algumas melhorias, enfim, será aprimorado, principalmente depois de iniciadas as pesquisas e obtidas as orientações necessárias.
 Por se tratar ainda de um projeto, o Projeto de Pesquisa é um trabalho bastante simples, que traz uma apresentação seqüencial, ou seja, os elementos do corpo do trabalho, propriamente dito, são apresentados numa seqüência única.
 O Projeto de Pesquisa deve ter a Folha de Rosto, seguida de uma folha com os Dados de Identificação; depois outra folha onde se mostra o Sumário. Em seguida, opcionalmente, pode haver uma nova folha com uma Introdução (Introdução para o Projeto e não para o Trabalho final). A seguir abre-se nova pagina para o Corpo do Trabalho, ou seja, o Desenvolvimento do Projeto. A partir desse ponto, colocam-se todos os itens, ou sejam, as partes que compõem o Projeto, um após o outro, sem abrir nova pagina. Coloca-se um abaixo do outro, separados apenas por uma linha em branco (dois espaços duplos).
Teremos, então:
�
 Esquematicamente, então:
-------- folha de rosto
-------- dados de identificação
-------- sumário
-------- introdução
 DESENVOLVIMENTO
 No Desenvolvimento do projeto, ou seja, no corpo do texto, devem constar os seguintes elementos, numerados em seqüência única:
Tema (obrigatório)
Delimitação do tema (obrigatório)
Formulação do problema (obrigatório)
 Definição dos termos (opcional)
Hipóteses (obrigatório)
Objetivos (gerais e específicos) (obrigatório)
Justificativa (obrigatório)
Metodologia (tipo de pesquisa) (obrigatório)
 População e amostra (opcional)
Fundamentação teórica (obrigatório)
Cronograma (obrigatório)
 Recursos (opcional)
Referências Bibliográficas (obrigatório)
Explicitando o que seja cada um desses elementos, temos:
Tema: é o assunto escolhido sobre o qual versará o Trabalho.
Delimitação do Tema: É a definição de qual ou quais os enfoques do tema serão explicitados no decorrer do Trabalho;
Formulação do Problema: É a formulação da problemática que será explorada a partir da delimitação do Tema. Devem ser formulados alguns problemas, questionamentos, dúvidas que o Trabalho se proporá a resolver.
Definição de Termos: Esse elemento opcional é importante quando se explora um tema com pouco divulgação ou pouco domínio geral e que se utiliza de vocabulário, expressões, termos muito específicos e que são de domínio apenas de quem lida direta e exclusivamente com esse tema e que precisam ser definidos para que se tenha um conhecimento generalizado;
Hipóteses: Dependendo da natureza do Trabalho, podem-se estabelecer Hipóteses, ou sejam, possíveis respostas ao problema estabelecido às quais desejamos chegar. Podem ser subdivididas de acordo com a complexidade do Tema:
 Objetivos: é a definição, com precisão e clareza, das metas, propósitos e resultados concretos a que se pretende chegar. O objetivo Geral é o fim que se pretende alcançar. Para se atingir o Objetivo Geral, ele podeser detalhado, desmembrado em outros – os Específicos. Os Objetivos Específicos são instrumentais para o Objetivo Geral e dão uma visão embasadora para o próprio Tema;
Justificativas: Trata-se da apresentação dos motivos que levaram à decisão de se abordar esse Tema dentro do universo acadêmico. É preciso que se coloquem as razões que levaram à escolha e que sustentam a realização do Trabalho.
Metodologia: Definição dos procedimentos técnicos, das modalidades de atividades, dos métodos que serão utilizados. Vai depender da natureza do Trabalho, do tipo de pesquisa e dos objetivos propostos.
População e Amostra: Dependendo do tipo e da finalidade do Trabalho, é preciso que se determine o objeto de investigação.
Fundamentação Teórica: Trata-se da apresentação do embasamento teórico, sobre o qual se fundamentará o Trabalho. São os pressupostos que darão suporte à abordagem do Trabalho.
Cronograma: Define-se a distribuição das tarefas e etapas que permitirão um aproveitamento racional e lógico da disponibilidade de tempo para a realização do Trabalho. Estabelecem-se datas-limite para leitura, redação, revisão, datilografia, entrega e outras atividades.
Recursos: É a previsão dos custos que envolvem a realização do Trabalho. É a dotação orçamentária necessária que requer uma justificativa de gastos quando o Projeto é feito sob encomenda de algum organismo. Para Trabalhos acadêmicos torna-se dispensável.
Referências Bibliográficas: São as obras que inicialmente serão utilizadas para a pesquisa. Claro que outras obras surgirão no decorrer do trabalho, mas aqui listam-se aquelas que darão inicio à pesquisa e que trazem a idéia básica dos objetivos propostos.
 Tem surgido, com certa freqüência, exigência de Pré-Projetos ou Anteprojetos (que sai a mesma coisa). Trata-se de meros esboços do projeto de Pesquisa, ou seja, simples estudos preliminares, rascunhos. Não possuem utilidade pratica alguma, não havendo necessidade, nem razão que justifique a sua exigência. O Projeto de Pesquisa já é um esboço do Trabalho Final. Exigir-se um esboço do esboço, convenhamos, é demais! É como se um professor de português exigisse de seus alunos um rascunho do rascunho de uma redação! 
 Exemplo de uma pagina do desenvolvimento de um projeto de Pesquisa:
Títulos em
Seqüência 
Escritos em
VERSAL
02 CAPA
 A Capa é um elemento obrigatório que serve para proteção externa do trabalho. Na capa devem ser impressas apenas as informações indispensáveis que servem para identificação do trabalho.
 As informações da capa devem ser apresentadas na seguinte ordem:
nome da Instituição (opcional)
nome do Autor;
título do Trabalho;
subtítulo (se houver)
numero do volume (se houver mais de um)
local (cidade onde se entrega o trabalho;
ano da entrega.
Há diferentes tipos de capa:
Capa padronizada pela Instituição: a instituição estabelece um tipo de capa que deve ser adotado por todo e qualquer Trabalho em seu âmbito;
Capa dura: nome dado à capa feita de percaline com os dados gravados à semelhança de um livro;
Brochura: feita com cartolina, ou com uma folha mais espessa.
Capa plástica, transparente, também chamada de capa térmica, que dispensa a gravação dos dados.
Exemplo de uma Capa:
�
 
�
03 LOMBADA
 É um elemento opcional. Os dados da lombada devem seguir o prescrito na NBR 12 225, e então:
nome do autor, que deve se lido do alto para o pé. Essa disposição permite que seja lido quando o livro estiver deitado, com a face para cima.
título do Trabalho, disposto da mesma forma;
elementos de identificação do volume (se houver).
Exemplo:
 
 Francisco Eichenberg O RADIO MODERNO 
04 FOLHA DE ROSTO
 Para todos os Trabalhos, a Folha de Rosto é um elemento obrigatório deve conter todos os dados necessários para a sua identificação. A ABNT estabelece quais são os dados que devem ser indicados e apresenta a ordem (seqüência) de sua colaboração. Não faz menção a medidas, porém, baseados na bibliografia existente e na pratica exaustiva, estabelecemos o seguinte padrão:
Todas as distâncias são medidas da borda superior
nome do autor, a 5 cm da borda superior, centrado, em negrito e letras versais;
titulo principal do trabalho,a 11 cm da borda superior, centrado, em negrito e letras versais;
subtítulo, se houver, a 1cm abaixo do título; centrado, em negrito e letras versais;
numero do volume, se houver mais de um, a 1cm abaixo do subtítulo; centrado, letras minúsculas;
natureza do trabalho (tese, dissertação, trabalho de conclusão...) a 17cm da borda superior, centrado, letras minúsculas;
objetivo do trabalho (aprovação na disciplina, formação no curso, grau pretendido), centrado, a 17,5 cm da borda superior, letras minúsculas;
nome da instituição a que é submetido (Universidade, Centro, Instituto ou Faculdade, um em cada linha), centrados, a partir dos 18cm da borda superior, letras minúsculas;
área de concentração (disciplina matéria) centrado,a 20cm da borda superior, letras minúsculas;
nome do orientador (e do co-orientador, quando houver), a 22,5cm da borda superior, letras minúsculas;
local (cidade) da Instituição, a 25,5 cm da borda superior, centrado letras minúsculas;
ano de entrega, a 26,5 cm da borda superior, centrado, letras minúsculas.
05 FICHA CATALOGRÁFICA
 
 Elemento obrigatório. No verso da Folha de Rosto deve haver a ficha catalográfica, preparada de acordo com o Código de Catalogação Anglo-Americana – CCAA2,em vigor.
Um exemplo de ficha catalográfica:
 
 
 
06 ERRATA
 Elemento opcional. A Errata é um recurso previsto na ABNT e não se constitui em nenhum demérito para o autor, nem repercute em sua avaliação, uma vez que se destina a pequenos reparos relativos à apresentação física do Trabalho em si, à datilografia, a erros ortográficos, e não ao conteúdo propriamente dito.
 Pode ser feita numa folha avulsa ou encartada, acrescida ao trabalho depois de impresso, com dimensões reduzidas ou não, colocada logo após a Folha de Rosto, contendo a indicação da página* e da linha onde se encontra o problema, além da indicação: onde se lê, para o que esta errado, e leia-se, para o que deve ser o correto.
�
07 FOLHA DE APROVAÇÃO
 Elemento que se tornou obrigatório em todos os Trabalhos Científicos a partir da atualização da NBR 14724, em agosto de 2001, deve ser colocado logo após a folha de rosto. Deve conter:
Nome do Autor (ou autores) do trabalho;
Título (por extenso) e Subtítulo (se houver);
Natureza do Trabalho
Objetivo visado pelo Trabalho;
Nome da Instituição a que o Trabalho é submetido;
Área de Concentração;
Data da aprovação;
Nome, Titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e Instituições a que pertencem.
 A ABNT esclarece que a data de aprovação e as assinaturas dos componentes da Banca Examinadora devem ser colocadas após a aprovação do Trabalho.
———————
*A ABNT manda que se indique a folha, mas vê-se que, visivelmente, confundiu-se Folha com Página Deve-se indicar, na verdade, a pagina onde se localiza o erro.
 Não são fornecidos maiores detalhes quanto à forma que essa página deve ter, nem quanto a outras informações adicionais que os Orientadores, via de regra, colocam. Deduz-se, então que as Instituições ou os Orientadores têm liberdade de redigir essa folha da maneira que lhes convier, desde que façam constar os itens exigidos pela Norma.
08 DEDICATÓRIA
 É um elemento opcional.Caso o autor deseje, pode dedicar seu Trabalho a alguém que ele repute como importante, por motivos seus. Serve, também, para expressar uma homenagem a um grupo de pessoas em função de determinadas características. Deve ser colocada após a Folha de Aprovação.
 Deve-se evitar fórmulas e chavões sentimentalóides e exageradamente piegas, para não cair no ridículo. Se for dedicado a mais de uma pessoa, cuide-se para que não sejam em numero muito elevado, para não diluir a homenagem.
Exemplo:
�
Fica por
conta do 
gosto do
autor e 
a seu 
critério 
a forma, 
tipo de letra,
moldura, etc.
 a
elaboração 
desta página. 
09 AGRADECIMENTOS
 Elemento opcional. Pode-se agradecer a todas as pessoas e entidades que, de uma forma ou de outra, colaboraram decisivamente na realização do Trabalho. O agradecimento deve ser Breve, porém sincero, indicando, se quiser, o motivo do agradecimento. Exemplo:
O modo
de fazer
essa página
fica a critério 
do autor.
A forma,
tipo de
letra,
moldura, 
espaços etc.
10 EPÍGRAFE
 Também chamada de Dístico: É um elemento opcional. Trata-se de uma frase de efeito, um pensamento ou mesmo um poema que se relaciona intrínseca ou extrinsecamente com o conteúdo do Trabalho ou com quaisquer fatos ou situações relacionados com seu desenvolvimento. Também pode ser colocada uma epígrafe nas folhas de abertura de cada capítulo.
O autor faz 
Como desejar.
Pode ser um
pequeno texto,
uma frase, enfim, 
algo relacionado
com o tema 
do trabalho. 
11 RESUMO EM LÍNGUA VERNÁCULA
 Elemento obrigatório. É o Resumo do trabalho em Português. Trata-se da apresentação breve e concisa dos aspectos mais relevantes do trabalho. O resumo não pode ter mais de 500 palavras, porém deve dar uma visão geral, ampla, ao mesmo tempo clara e objetiva do conteúdo do trabalho e das conclusões a que se chegou. Deve ser digitado ou datilografado em espaço simples, inclusive entre os parágrafos.
 Logo abaixo, devem ser colocadas as palavras representativas do conteúdo do trabalho, ou sejam, as palavras-chave e/ou descritores, conforme a NBR 6028.
O Resumo em 
Língua Vernácula
Recebe o titulo de
RESUMO, apenas.
Espaço simples
entre as linhas
Deve trazer o
essencial para que se
saiba de que trata o trabalho.
Lembre-se: nunca
Ultrapasse 500
Palavras. 
12 RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
 Elemento obrigatório. É a versão do Resumo em língua vernácula para um idioma de divulgação internacional, inclusive das palavras-chave e/ou descritores. Deve ser, igualmente, digitado ou datilografado em espaço simples, inclusive entre os parágrafos. Matem a exigência de um máximo de 500 palavras.
 Dá-se o titulo de Abstract, no inglês, Resumen, no espanhol e Résumé, no francês. A escolha do idioma para se fazer o Resumo em língua estrangeira dependerá das finalidades e dos objetos do próprio trabalho.
 Deve ser seguido das palavras representativas do conteúdo do trabalho, ou sejam, as palavras-chave e/ou descritores, na língua estrangeira.
O Resumo em 
Língua Estrangeira
pode ser feita em 
qualquer idioma,
dependendo da 
finalidade do 
trabalho.
Espaço simples
entre as linhas
Em geral, é feito em 
inglês.
Segue as mesmas 
Normas que o 
Resumo. 
13 LISTAS
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
 Elemento opcional colocado logo após o Sumário. Deve conter, na ordem em que aparecem no texto, a identificação do elemento, seu título e paginação, como num sumário, para facilitar sua localização. Cada tipo de ilustração pode ter sua lista própria (dependendo de sua extensão) – quadros, lâminas, plantas, fotos, gráficos, organogramas, fluxogramas, esquemas, desenhos, croquis e outros.
 LISTA DE TABELAS
 
 Elemento opcional que traz cada item designado pelo seu título, apresentado na ordem em que surgem no decorrer do trabalho, acompanhado da respectiva página, como ocorre num sumário.
 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
 
 Elemento opcional que deve trazer a relação, em ordem alfabética, das abreviaturas e siglas que foram utilizadas no texto do trabalho com sua significação por extenso ao lado. Devem ser apresentadas na ordem em que aparecem no decorrer do texto. A ABNT recomenda uma lista para abreviaturas e outra para siglas, quando forem muito extensas.
 LISTA DE SÍMBOLOS
 
 Elemento opcional que deve trazer a relação dos símbolos que foram utilizadas no trabalho com sua significação por extenso ao lado. Os símbolos devem ser apresentados na ordem em que aparecem no decorrer do texto.
14 SUMÁRIO
�
 A finalidade do Sumário é dar uma visão geral do Trabalho e facilitar a localização dos assuntos, por isso são apresentadas apenas as seções primarias, secundarias e terciárias, mesmo que no trabalho existam outras subdivisões. O Sumário deve conter o indicativo numérico de cada seção, o titulo da seção e a paginação separados por uma linha pontilhada.
 Convém lembrar que, em inúmeros trabalhos, vê-se chamado de Índice aquilo que é Sumário e vice-versa. O Índice é detalhamento pormenorizado dos assuntos, nomes de pessoas, nomes geográficos, acontecimentos, datas e outros elementos que o autor deseja salientar, com a indicação de sua exata localização dentro do texto, tudo conforme a NBR 6034. Por causa disso, temos Índice de Assunto, Índice Cronológico, Índice Onomástico e outros.
 ESPACEJAMENTO
 O espacejamento entre as linhas do Sumário, como já foi dito, deve ser simples (espaço 1). Entre um título e outro, usa-se o espaço duplo.
 DESTAQUE
 Deve haver um destaque entre os itens que se subordinam no Sumário. Os títulos dos capítulos (seções primarias) são escritos em letras maiúsculas, podendo ser negrito ou não. Todas as demais seções, em letras minúsculas.
 Para salientar mais os itens do Sumário, pode-se utilizar a reentrada ³ para abaixo da primeira letra da linha anterior, porém essa reentrada não é obrigatória.
—————————
³ Essa reentrada é somente feita no sumário. No corpo do texto não se faz reentrada, ver item 15 a seguir.
Não se numera
 a
INTRODUÇÃO
Espaço duplo
Espaço simples
Reentrada não
obrigatória 
seções
secundárias e 
terciárias em
minúsculo
título dos capítulos
em versal
não são numerados 
esses títulos
margem
de 3 cm
15 SEÇÕES E ALÍNEAS
 Os capítulos são chamados pela ABNT de seções primarias (NBR 6024) e podem ser divididos e subdivididos em seções secundarias, terciárias, etc. A ABNT sugere que não se exagere nas subdivisões, jamais ultrapassando a quinária.
 TÍTULOS DAS SEÇÕES
 
 Deve-se adotar a numeração progressiva para as seções do texto. Os Títulos das seções primarias (títulos dos capítulos) são sempre iniciados em página nova, ALINHADO À ESQUERDA, separados do respectivo numeral por apenas um espaço e a 8cm da borda superior do papel (NBR 14724:2002)..
 Os Títulos de seções sem indicativo numérico (Introdução, Sumário, Listas, Resumos, Referencias, Obras Consultadas, Conclusão, Glossário, Apêndice, Anexo...) devem ser centralizados, mantida a distância de 8cm da borda superior (NBR 14724:2002)..
 Para se dar o devido destaque, não se deve aumentar o tamanho da letra, mas utilizar-se apenas dos recursos de negrito, itálico, ou grifo, e redondo, caixa alta ou versal, ou outro, conforme a NBR 6024.
 Os Títulos das seções secundárias (subseções) são alinhados à margem esquerda e destacados gradativamente, usando-se de maneira racional os recursos disponíveis (NBR 14724:2002)..
Vejamoscomo proceder:
	1.1
	MAISCULO e NEGRITO (ou ITÁLICO)
	1.1.1
	Minúsculo e negrito (ou itálico)
	1.1.1.1
	Minúsculo, normal;
	1.1.1.1.1
	Minúsculo, normal.
 Todos os títulos de seções, primárias (1), secundarias (1.1), terciárias (1.1.1) bem como as demais, se houver, devem manter o mesmo tamanho da letra utilizada no texto. Deve-se deixar uma linha em branco (dois espaços duplos) entre os títulos das seções e o texto anterior e posterior.
 O título das seções terciárias (1.1.1) em diante deve ser escrito de acordo com as normas utilizadas para a titulação em geral:
quando o títulos possuir verbo, pontuação intermediaria ou entonação final, é considerado uma oração, aí, então, apenas a inicial da primeira palavra será maiúscula e terá ponto final. Exemplos:
 
Narrar é contar histórias.
Ter ou ser: eis a questão.
Que triste futuro!
quando o título não possuir verbo, pontuação intermediaria ou entonação final, é considerado uma frase, aí, então, a inicial de cada palavra será maiúscula e não terá ponto final. Exemplos:
 
 
Preservação da Natureza
O Movimento Escoteiro no Mundo de Hoje
A Pedagogia das Minorias no Brasil
INDICATIVO DE SEÇÃO
 O algarismo que antecede a cada título de seção recebe a denominação de Indicativo. Antecedendo esse indicativo, devem ser utilizados algarismos arábicos que são separados do titulo apenas por um espaço. Não se usa ponto, traço ou qualquer outro sinal.
�
 O indicativo de uma subseção é composto pelo indicativo da seção a que pertence, seguido do número que lhe for atribuído na seqüência do assunto, separado apenas por um ponto.
 Introdução, Conclusão, Referencias, Resumos, Anexos, Apêndices, Glossário apesar de constituírem seções independentes, jamais devem ser numeradas, tanto no decorrer do trabalho como no Sumário. Isso deve ser feito apenas nos capítulos.
Vejamos o exemplo:
 ALÍNEAS
 Cada seção pode, ainda, ser dividida em alíneas (divisões menores sem grande participação na estrutura geral do trabalho), ordenadas alfabeticamente por letras minúsculas seguidas de parênteses (NBR 6024), separadas entre si por uma linha em branco.
 A disposição gráfica das alíneas obedece às seguintes regras ³:
o trecho do texto anterior às alíneas termina por dois pontos;
as alíneas são reentradas em relação à margem esquerda como se fosse um parágrafo.
A matéria da alínea começa por letra minúscula e termina por ponto-e-vírgula. A ultima alínea termina por ponto;
A segunda linha e seguintes da alínea começam sob a primeira letra do texto da própria alínea.
———————
³ Essa explicação está seguindo as regras propostas. Já serve como exemplo
SUBALÍNEA
 Dependendo do texto, poderemos ter, ainda, as alíneas divididas em subalíneas.
 A subalínea é indicada por um hífen colocado sob a primeira letra do texto da alínea correspondente, sendo que a segunda linha e as seguintes da matéria da subalínea começam sob a primeira letra do texto da própria alínea.
 As linhas do texto da subalínea começam um espaço após o hífen; a pontuação das subalíneas é igual ao das alíneas.
Exemplo:
 
Alíneas
Subalíneas 
16 CITAÇÕES
 Há duas formas de se fazer uma citação: a citação indireta ou livre (também chamada de paráfrase) e a citação direta ou textual. Pode haver , ainda, a citação de citação.
 As citações podem aparecer no texto ou em notas de rodapé. Todas devem trazer a identificação de sua autoria.
 CITAÇÃO INDIRETA ou LIVRE (paráfrase)
 
 Chamamos de citação indireta ou livre (paráfrase) aquela citação na qual expressamos o pensamento de outra pessoa com nossas próprias palavras.
 Após fazermos a citação, devemos indicar o nome do autor, em letras minúsculas, se estiver no corpo do texto, e com letras maiúsculas, se estiver dentro dos parênteses, juntamente com o ano da publicação da obra em que se encontra a idéia por nós referida. Só se indicam as páginas quando for possível sua identificação, caso contrário não há necessidade de fazê-lo, já que a idéia pode estar sendo resumida de uma obra inteira, de um capitulo, de diversas partes ou de um conjunto delas.
Exemplo com o nome do autor no corpo do texto:
 
 
Exemplo com o nome do autor dentro dos parênteses:
 No caso de o autor possuir outras obras, elas serão diferenciadas pela data da publicação. Havendo mais de uma obra no mesmo ano, acrescentamos uma letra após a data.
 Quando, no transcorrer do texto, em citações indiretas ou livres, se faz menção, seguidas vezes, ao mesmo autor, na mesma obra, não é necessário que se repita a indicação do ano.
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CITAÇÃO DIRETA ou TEXTUAL (transcrição)
 São chamadas de citações diretas ou textuais aquelas em que se transcrevem exatamente as palavras do autor citado. As citações diretas ou textuais podem ser breves ou longas.
 São consideradas breves aquelas cuja extensão não ultrapassa três linhas. Essas citações devem integrar o texto e devem vir entre aspas. O tamanho da fonte (letra) da citação breve permanece o mesmo do corpo do texto (pitch 12).
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Ou assim:
 As citações com mais de três linhas são chamadas de longas e devem receber um destaque especial, com recuo (reentrada) de 4cm, ou dezesseis toques, da margem, mais 2,5cm, ou cinco toques, para o inicio do parágrafo.
 As citações longas, por já terem o destaque do recuo (reentrada), não deverão ter aspas e o tamanho da fonte (letra) deve ser menor que o do texto:
pitch 10.
 A distancia entre as linhas do corpo da citação deve ser de um espaço simples. Entre o texto da citação e o restante do trabalho, deve-se deixar dois espaços duplos, antes e depois.
A ABNT falhou num ponto. Quando se fizer ma citação, é preciso deixar a distância de 4cm de reentrada e, também obedecer ao recuo do parágrafo. A ABNT não mencionou esse fato e deu seu exemplo sem esse recuo. Isso contraria normas da Gramática, além do fato de ficar sem sentido quando a citação possuir mais de um parágrafo. Como ficam os demais? Com recuo ou sem recuo? Se tirarmos o recuo dos demais, estaremos alterando a estrutura do texto original – o que não se pode fazer. Se a ABNT foi cuidadosa ao indicar que “o uso do ponto final após as citações deve atender às regras gramaticais” (NBR 10520), igualmente aqui essas regras devem ser atendidas e respeitadas. Portanto, deve-se deixar um recuo de aproximadamente 2,5cm (ou cinco toques) para indicar o início de parágrafo nas citações.
 Uma citação longa terá essa apresentação;:
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 Havendo supressão de trechos dentro do texto citado, faz-se a indicação com reticências entre colchetes [...]:
 No início ou no fim da citação, as reticências são usadas apenas quando o trecho citado não é uma sentença completa. Entende-se por sentença completa aquela que o autor elaborou, com todos os seus elementos, isto é, uma sentença que contenha sujeito, predicado e seus complementos gramaticais exigidos. Caso contrario, se a sentença for completa, no inicio ou no termino de citação, não se deve fazer o uso das reticências. É obvio que se trata de parte de um todo, que se retirou um trecho, portanto, não há necessidade de se indicar com as reticências.
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 Se a citação for usada para completar uma sentença do autor do Trabalho, esta terminará em virgula e aquela iniciará sem a entrada de parágrafo
e com letra minúscula.
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caso o texto do autor do Trabalho seja uma continuação da citação, esta terminará por vírgula e o texto reiniciado sem entrada de parágrafo e com letra minúscula.
 
Quando houver uma citação dentro de outra citação, as aspas da segunda transformam-se em aspas simples (’) (apóstrofo ³). Quando dentro da citação transcrita houver aspas, estas também são mudadaspara aspas simples.
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 Se for feita alguma interpolação, acréscimo ou comentário durante a citação, deve-se fazê-lo entre colchetes [ ] :
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 Se algum destaque (grifo, negrito, itálico ou sublinhado) for dado, deve-se indicá-lo com a expressão grifo nosso, entre colchetes:
�
——————
³ Não confundir a palavra apóstrofo que é o sinal (’), com apóstrofe que é uma figura de linguagem que consiste na interpelação ou invocação do leitor, ouvinte ou outra pessoa no decorrer de um texto.
Caso o texto citado traga algum tipo de destaque dado pelo autor do trecho, devemos usar a expressão ao grifo do autor, entre colchetes.
 
 Quando o texto citado for composto por informações orais obtidas em aulas, palestras, debates, comunicações, etc. deve-se, entre parênteses, colocar a observação informação oral, mencionando-se os dados disponíveis em note de rodapé:
 
 Se for o caso de se fazer menção a algo contido em polígrafos, apostilas ou quaisquer materiais avulsos, faz-se a indicação do nome do autor, quando for possível sua identificação, acrescentando-se a observação ‘polígrafo’, ’material de propaganda’, ‘panfleto’, etc. Procede-se da mesma forma com a relação à data. Indica-se, se houver, caso contrário, 
registra-se s.d. (sem data).
 Quando se for fazer a indicação de trabalhos ainda em elaboração, deve-se colocar todos os dados disponíveis, mencionando o fato de estar em elaboração em nota de rodapé (NBR10520).
 
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CITAÇÃO de CITAÇÃO
 Se, num trabalho, for feita uma citação de alguma passagem já citada em outra obra, a autoria deve ser referenciada pelo sobrenome do autor original seguido da palavra latina apud (que significa segundo, conforme, de acordo com) e o sobrenome do autor da obra consultada. Dessa ultima, faz-se a referencia completa (NBR6023) 
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 Temos aí palavras de Harunari que foram citadas por Guaragna e que estão sendo utilizadas, agora, nesse novo trabalho.
SISTEMAS DE CHAMADA DAS CITAÇÕES
 As citações podem ser chamadas pelo sistema numérico ou pelo sistema alfabético (também chamado de autor-data). Como já foi dito, quando o nome do autor fizer parte da frase, deve-se fazer a indicação dos demais dados (ano, página, volume, tomo, etc) entre parênteses.
 Quando acontecer a coincidência de aparecerem os autores com sobrenomes iguais, a diferença se estabelece pela data:
 
	
 Se acontecer de coincidir nome e data, faz-se a diferenciação acrescentando a inicial do prenome dos autores:
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 Se persistir a coincidência, coloca-se o prenome por extenso:
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 Se for feita a indicação de diferentes autores simultaneamente, eles devem ser indicados separados por ponto-e-vírgula e em ordem alfabéticas.
 Quando for feita indicação de diversos documentos da mesma autoria, publicados em épocas diferentes e que estejam sendo mencionados simultaneamente, separam-se as datas por vírgulas:
SISTEMA NUMÉRICO DE CHAMADA
 No sistema numérico de chamada, é feita uma numeração única e seqüencial em todo o trabalho, por capitulo ou por parte. Não se reinicia a numeração em cada página. A chamada pode ser feita entre parênteses ou não. Pode estar alinhada ao texto ou como expoente (pouco acima da linha do texto). É colocada após a pontuação que fecha a citação. O ponto final da citação fica depois de tudo.
 O sistema numérico não deve ser utilizado quando há notas de rodapé (NBR 10520).
Exemplos:
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SISTEMA ALFABÉTICO DE CHAMADA (autor-data)
Com autor explicito:
 No sistema alfabético, também chamado de autor-data, indica-se a fonte pelo sobrenome do autor, maiúsculo, seguido da data da publicação (e da página, no caso de citação direta) separados por vírgula e entre parênteses. A identificação completa da obra se dará nas Referências que estará no final do capitulo ou no final do Trabalho.
Assim, numa citação breve, teremos:
 
 Numa citação longa, fica assim:
 Quando o nome do autor estiver contido na sentença, indica-se a data de publicação e os outros dados identificados (volume, tomo, parte...) entre parênteses, logo após o nome do autor ou após a citação.
Numa citação breve:
Ou:
Numa citação longa:
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Ou, então:
 Fazendo-se uso do sistema autor-data, já se está identificando a passagem citada, portanto não é necessário fazer quaisquer outros esclarecimentos em rodapé. Os demais dados sobre o autor e sua obra serão apresentados, na integra, nas referências ao final do Trabalho.
Sem autor explicito:
 As orientações são as mesmas, indicando-se a referência pela primeira palavra do título seguida de reticências, a data da publicação e a página ou o páginas, separadas por vírgulas e entre parênteses. Se o título iniciar por artigo (definido ou indefinido) ele deve permanecer na indicação.
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17 NOTAS DE RODAPÉ
 A Nota de Rodapé de página é a maneira mais confortável para o leitor encontrar, na própria página, um esclarecimento que o autor pretende lhe transmitir. São observações, indicações ou aditamentos cujas inclusões , se fossem feitas no texto, prejudicariam a seqüência lógica de seu desenvolvimento. Também podem ser feitas as identificações (referências) das obras citadas no decorrer do Trabalho. As Notas de Rodapé, porém, devem limitar-se ao mínimo necessário.
 Mas, atenção, se a referencia for feita na Nota de Rodapé, será feita novamente no final do Trabalho. Com outras palavras, o Trabalho que fizer identificação de obras em Nota de Rodapé, terá, também, no final, a lista de obras já citadas nos rodapés e as outras obras que tenham sido usadas e que não tenham sido mencionadas.
 As Notas de Rodapé devem estar numeradas por algarismos arábicos, numa seqüência única e consecutiva para cada capítulo ou parte. São separadas do texto por um filete (traço) de 5 cm, a partir da margem esquerda.
 A Nota de Rodapé deve iniciar com a chamada (o algarismo) e escrita com espaço simples ³. Deve-se alinhar a segunda linha da Nota abaixo da primeira letra da primeira palavra, a fim de dar destaque ao algarismo identificador da nota.
 As Notas de Rodapé dividem-se em dois tipos:
Notas de referência: são as notas que identificam as fontes consultadas ou que remetem a outras obras.
Notas explicativas: quando apresentam observações, acréscimos ou comentários complementares para prestar esclarecimentos, comprovar ou justificar uma afirmação que não pode ser incluída no texto, ou, até mesmo, para remeter o leitor a outras partes do trabalho.
 Deve-se utilizar o sistema alfabético para as citações no texto e o numérico para as notas explicativas (NBR 10520:2002).
————
³ O algarismo da entrada da Nota de Rodapé deve se apresentado do mesmo modo que for utilizado na chamada no texto (sobrescrito ou entre parênteses).
 A primeira referência de uma obra em Nota de Rodapé deve ter sua indicação completa, com todos os dados. As referências subseqüentes de uma mesma obra podem ser referenciadas de maneira abreviada. Veja que a ABNT não estipula uma obrigatoriedade. Pode é possibilidade.
 Se os dados forem abreviados, é permitido o uso de algumas expressões latinas, por extenso ou abreviadas, para dar mais clareza às informações:
apud ou ap.= citado por, conforme, segundo
 
Idem ou id. = o mesmo (autor)
Ibidem ou ib. = no mesmo lugar, na mesma obra
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opus citadum ou op. Cit. = obra citada
passim ou pas. = aqui e ali, em diversas passagens
loco citado ou loc.cit. = no lugar citado.
Cf. = confira, confronte com
Sequentia ou et seq. = seguinte, que segue, as próximas
 As expressões idem, ibidem, op. Cit. E cf. somente podem ser utilizadas em Notas de Rodapé situadas na mesma página da citação a que se referem..

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