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ESTAGIO SUPERVISIONADO I - EDUCAÇÃO RELATÓRIO FINAL.docx1

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
 Relatório de estágio apresentado ao Curso de Serviço Social do Centro de Educação a Distância – CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP como requisito obrigatório para cumprimento da disciplina de Estágio Supervisionado I.
JUAZEIRO DO NORTE – CE
2016
SUMÁRIO
I-INTRODUÇÃO ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 04
Atividades desenvolvidas no campo de estágio -------------------------------------------------------- 04
II-DESENVOLVIMENTO ------------------------------------------------------------------------------------------------- 05
Objetivo do estágio --------------------------------------------------------------------------------------------- 06
Objetivo geral ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 06
Objetivo específico --------------------------------------------------------------------------------------------- 06
Objetivos do programa ---------------------------------------------------------------------------------------- 07
Ações -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 07
Como ter acesso ------------------------------------------------------------------------------------------------ 07
Metodologia utilizada pelo (a) supervisor (a) ------------------------------------------------------------ 08
III-CONSIDERAÇÕES FINAIS ------------------------------------------------------------------------------------------ 08
IV-REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ------------------------------------------------------------------------------- 10
I – INTRODUÇÃO:
1- Atividades desenvolvidas no campo de estágio;
1.1 Atividade: Leitura de documentos, leis, textos diversos sobre tecnologia social e meio ambiente, livros e realização de oficinas.
 A realidade contemporânea exige pessoas cada vez mais qualificadas, pois é assim que o mercado determina. É papel da escola como entidade de ensino preparar os jovens transformando-os assim em cidadãos críticos e participativos, diante dessa concepção de educação é que procuramos dentro da prática de estágio empregar e trabalhar com uma forma metodológica voltada para a participação do aluno na construção do conhecimento possibilitando assim criticas pelo mesmo. Apesar de a disciplina de Serviço Social apresentar os mesmos conteúdos durante séculos, o que faz o seu diferencial é a metodologia aplicada, principalmente durante o estágio, pois é nele que o assistente social aprende a forma de trabalhar com o usuário. Nessa unidade trabalham-se os (as) alunos de forma positiva, ensinando-lhes o conteúdo de Participação Cidadã contendo os temas de meio ambiente e sustentabilidade, tecnologias sociais, saber popular e saber técnico, comunicação e mobilização social, tecnologias de informação, comunicação social e articulação de redes sociais, tecnologia social e desenvolvimento sustentável, contação de histórias incluindo fantoches, cirandas e expressão em público; sendo que os mesmo eram trabalhados quando possível de forma dinâmica, incluindo a realização de oficinas e aulas de campo. Assim, trabalhando dessa forma percebeu-se que chamou atenção do aluno de forma esperada. Atualmente, considera-se a educação um dos setores mais importantes para o desenvolvimento de um país. É através dela que os cidadãos produzem conhecimentos e ajudam no crescimento pessoal e da nação em que vivem, aumentando a renda e qualidade de vida das pessoas inseridas no contexto. O presente relatório tem por objetivo apresentar informações que foram adquiridas com as observações no decorrer do período de Estagio Supervisionado I, voltado para o ensino de Formação Cidadã no programa Pro – Jovem.
 Desta forma este relatório abordará um pouco da realidade da educação nesta instituição de ensino, observando o rendimento dos alunos durante a execução das aulas e o desempenho do assistente social como professor em busca dos meios necessários para atingir seus objetivos com relação à aprendizagem. Nós, como educadores devemos repensar e avaliar essa forma de educação que está sendo usada hoje em dia; fica o questionamento: que tipo de cidadãos queremos formar e para quê? Pois, o que se observa em sala de aula hoje em dia é a incompatibilidade de idade e série já que o aluno é aprovado por idade e não por competência. O estágio possibilita aos futuros professores a compreensão das ações praticadas dentro da instituição, assim dando uma prévia da realidade, como também do que nós queremos realmente para a preparação à inserção profissional. Vale ressaltar, que aprendemos observando o professor, porém, elaboramos nosso próprio modo de ser, um incentivo para a profissão futura. Portanto, faz-se necessário que a educação seja levada a sério e que a teoria e a prática caminhem juntas em favor de possibilitar a compreensão do aluno e que esta educação tenha efeito significativo em sua vida.
II- DESENVOLVIMENTO:
 A prática do Estágio Supervisionado I começou no dia 30 de março de 2016, em duas escolas ligadas a Secretaria Municipal de Educação localizada na Rua 15 de setembro S/N, no bairro São Miguel. Neste dia nossos olhos ficaram atentos, mente concentrada, observando e analisando tudo que existe na escola e principalmente dentro da sala de aula, onde estão os  alunos (as), de diversas idades e em outra sala as crianças de até 11 anos de idade, filhos (as) desses (as) alunos (as) que não tem onde deixar suas crianças para poder estudar. A prática é de grande importância para que possamos vivenciar a realidade dos alunos e professores na escola. Ao observarmos adquirimos experiência, quando questionamos, sanamos dúvidas antes mesmo de nossa própria prática. A monitoria  em realidades diversas como temos efetivado, é de grande riqueza cultural e para um futuro profissional.  O presente trabalho visa fortalecer a relação teoria e prática  baseado no principio metodológico de que o desenvolvimento de competências profissionais implica em utilizar conceitos adquiridos, na vida acadêmica, profissional e pessoal. Em síntese, não é a aprendizagem que deve se ajustar ao ensino, mas sim o ensino que deve potencializar a aprendizagem (PCNs.vol.1,1997).
1. Objetivo do estágio
 1.1 Objetivo geral
 Oportunizar ao aluno do Curso de Serviço Social contato direto com a realidade de trabalho para a qual está sendo formado visando uma formação integral de conformidade com a Legislação vigente, bem como, proporcionar aos licenciados a observação e acompanhamento, a participação nas atividades extracurriculares e regência de aulas, intervenção pedagógica, elaboração e execução de projetos didáticos interdisciplinares a ser desenvolvido durante a realização do estágio.
Objetivos específicos                                                                                     
- Orientar e acompanhar os acadêmicos  do Curso de Serviço Social, em seus estágios. 
 - Oportunidade ao aluno de Serviço Social contato direto com a realidade de trabalho para a qual está sendo formado; 
 - Possibilitar reflexão, análise e questionamento sobre a realidade e confrontar com as teorias estudadas no curso; 
 - Incorporar novos conhecimentos e habilidades úteis ao exercício da profissão docente na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação Especial.
- Desenvolver no aluno postura profissional comprometida com a identificação da realidade socioeconômica e cultural local, e respeito pelos sujeitos dessa realidade; 
- Capacitar para a elaboração de planejamentos, Relatórios  e instrumentos de avaliação das atividades, Elaborar Relatório Geral de Estágio, com as experiências vivenciadas em campo. 
2. Objetivo do programa
 Elevar a escolaridade dejovens com idade entre 18 e 29 anos, que saibam ler e escrever e não tenham concluído o ensino fundamental, visando à conclusão desta etapa por meio da modalidade de Educação de Jovens e Adultos integrada à qualificação profissional e o desenvolvimento de ações comunitárias com exercício da cidadania, na forma de curso, conforme previsto no art. 81 da Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
2.1 Ações: 
 Apoiar técnica e financeiramente Estados, Municípios e o Distrito Federal para a oferta e o desenvolvimento de cursos do Pro jovem Urbano, bem como conceder auxílio financeiro mensal aos jovens atendidos, durante os 18 meses de desenvolvimento do curso, no valor de R$100,00, condicionado a 75% de presença deste jovem nas atividades presenciais e a entrega de trabalhos pedagógicos.
2.2 Como ter acesso:
 A partir da publicação da Resolução CD/FNDE que normatiza cada edição do Pro jovem Urbano é aberto o período de adesão ao Programa por parte dos entes federados habilitados para sua implementação. Esta adesão inicia-se com o preenchimento no Sistema Pro jovem Urbano/SIMEC/MEC, do Termo de Adesão contendo os dados do ente executor, e as metas a serem atendidas. Após ser firmada a adesão é aberto um período para o preenchimento no Sistema do Plano de Implementação o qual contempla aspectos pedagógicos e de gestão e a indicação de coordenador local que será o responsável pelo Programa em cada localidade. Após análise e validação na SECADI, o ente executor inicia o período de organização da oferta do curso, de mobilização e de matrícula dos jovens. Durante a execução, o Ente Executor é responsável pelo desenvolvimento das ações e pelas intervenções necessárias às melhorias para alcance da efetividade e encaminhamento dos egressos para continuidade dos estudos na EJA.
3. Metodologia utilizada pelo Supervisor
 Preocupou-se com embasamento teórico, fez todo trabalho e o estagiário só acompanhou, dividiu o trabalho de acordo com a capacidade do estagiário, impôs ou permitiu a atuação do estagiário além de suas possibilidades, realizou discussões sobre o trabalho desenvolvido. 
III- CONSIDERAÇÕES FINAIS:
 O Serviço Social vive hoje a expansão profissional através de novos espaços sócio ocupacionais e a (re) inserção no cenário da política educacional, tem revelado um grande desafio à profissão, pois aos assistentes sociais apresenta-se a necessidade de engajar-se nas instituições escolares, de elaborar e de implementar projetos de integração dos aspectos sociais e educacionais vividos pelos destinatários dessa política social, de inserir-se profundamente na dinâmica do conhecimento pedagógico e das suas legislações que marcaram a construção de políticas educacionais nesse país. O assistente social hoje busca fundamentar sua formação profissional a partir das novas Diretrizes Curriculares, com uma flexibilidade das disciplinas, podendo contemplar especificidades regionais e demandas geradas pelas necessidades, através de interlocuções com outras áreas do saber (pluralismo), a indissociabilidade nas dimensões de ensino, pesquisa e extensão e a adoção de uma teoria social crítica que possibilite a apreensão da totalidade social em suas dimensões de universalidade, particularidade e singularidade. Nessa perspectiva, é que o Serviço Social busca construir um perfil profissional na política educacional, conquistando espaços, protagonizando ações que possibilitem intervenções profissionais criativas, propositivas, estratégicas, ousadas, destemidas e comprometidas com a transformação social. O trabalho desenvolvido pelo Serviço Social Escolar (assim intitulado) integra a equipe multidisciplinar juntamente com psicólogos e professores. O objetivo é atender os alunos com problemas de aprendizagem. A tendência do Serviço Social é atender as dificuldades de caráter individual e familiar, configurados como problemas sociais, apresentados no espaço escolar, busca a relação da escola com a comunidade através da família dos alunos. O Serviço Social até recentemente, não privilegiava a área da educação como campo de trabalho, sua história aponta para os “congressos internacionais e nacionais que estudavam a profissão em sua aplicação na sociedade para resolver os problemas apresentados dentro de determinado campo” (VIEIRA, 1977, p. 66).
 O sistema educacional, principalmente, sua manifestação mais concreta - a escola, vem passando por diversas transformações quanto à sua função política, econômica e social devido à sua reorganização, às exigências do mercado e às tendências de flexibilização dos processos de escolarização e formação profissional, legitimadas pela Lei de Diretrizes e Bases (LDB). Em contrapartida, a escola exerce um papel fundamental na luta por um lugar na sociedade, já que está diretamente vinculada ao processo de qualificação e desqualificação da classe trabalhadora. Neste contexto, o fortalecimento de uma escola democrática surge como elemento fundamental para a tomada de consciência e para um posicionamento mais crítico da realidade com ênfase na construção de elementos à ação política. Sabe-se que a existência do assistente social na área da educação é ainda incipiente devido à composição do seu mercado de trabalho, embora este profissional tenha sua prática permeada pela dimensão socioeducativa, que lhe é intrínseca. Por outro lado, o amadurecimento teórico e político da categoria tem revelado o campo educacional como uma grande preocupação do Serviço Social na atualidade. Assim, pode-se afirmar que os objetivos da educação correspondem aos princípios éticos do profissional, dado o papel estratégico deste campo na formulação de novos valores e no processo de luta pela consolidação e ampliação da cidadania. As questões vivenciadas no espaço escolar, ao longo de 150 (cento e cinquenta) horas de experiência, ampliaram o campo das preocupações por um projeto que viesse de encontro com as expectativas da equipe de Serviço Social no Programa Pro Jovem. Questões sociais e suas expressões como violência, evasão escolar, gravidez precoce, trabalho doméstico, uso de drogas, a relação da escola com a comunidade, as relações interpessoais no interior da sala de aula foram demandas que se fizeram presentes no cotidiano profissional em busca de uma intervenção mais específica. Entretanto, o que se percebe hoje é um retrocesso na implementação de políticas que visam à efetivação dos direitos. As recentes mudanças no mundo do trabalho, bem como a ausência de políticas sociais consistentes e a não garantia dos direitos mais fundamentais da sociedade, têm reforçado as desigualdades e contribuído para o agravamento das questões sociais. A não garantia pelo Estado do acesso aos direitos - a exemplo da escola pública para todos - desencadeia novas modalidades de segregação a partir dos mecanismos de seleção que o próprio sistema educativo aplica. O assistente social é a peça fundamental para que o usuário tenha realmente a garantia dos seus direitos assegurados, principalmente quando se esta na posição de vulnerável social.
 O conhecimento interdisciplinar deve ser construído reciprocamente e por meio de comunicação e de contribuição de cada ciência, não havendo sobreposição de nenhuma delas, mas preservando a integridade de seus métodos e de seus conceitos. A escola (educação) em seu compromisso de organizar o trabalho no sentido de torná-lo mais tangível para aqueles que a ela têm direito, de possibilitar o acesso do indivíduo à cultura de uma sociedade e de um país, pelo direito do cidadão dizer sua voz e ser ouvido pelos outros e o Serviço Social em seu compromisso de efetivar direitos sociais intervindo nas expressões da questão social, tanto na atuação direta nas unidades escolares, como nas atividades de gerenciamento e de planejamento da política educacional, poderão juntos viabilizar a concretização da universalização do acesso ao ensino e a superação das desigualdades sociais.
IV- REFERÊNCIAS:
Doutora em Serviço Social pela FHDSS /UNESP – Franca/SP,membro do Grupo de Pesquisa: Família, Sociedade e Educação: Perspectivas e Tendências da UNESP/Franca e docente do Curso de Serviço Social do UNIFEB/Barretos/SP. 
Serviço Social & Realidade, Franca, v. 18, n. 2, p. 182-206, 2009 
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Ministério da Educação e do Desporto. Volume 8 – Apresentação dos temas transversais, ética. Brasília, 1997. 
Educação. In: Capacitação em Serviço Social e Política Social: Política Social. Brasília, DF, UnB, Centro de Educação Aberta, Continuada a Distância, módulo 3, p 153-163, 2000a.

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