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CIÊNCIA POLÍTICA ATV8

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CIÊNCIA POLÍTICA - CCJ0107 
As formas clássicas de governo 
Após superar uma ditadura e iniciar um processo de redemocratização determinado país “P” resolve elaborar uma nova constituição. Embora estivesse definido que se organizariam pela via federativa, houve uma divisão política quanto à forma de governo a ser assumida: por um lado, os mais tradicionalistas requerendo o retorno à monarquia que deu origem ao surgimento do país no Século XVIII; e, por outro lado, os que defendem uma república de viés democrático, evitando estabelecer qualquer resquício personalista ao poder. 
A disputa se acirra e o representante da Família Real, figura carismática e bastante conhecido entre a população local, percebendo que os constituintes estão inclinados a estabelecer a forma de governo republicana, passa a defender que a constituição preveja uma forma monárquica com eleições para rei, sendo que o eleito deve governar com mandato fixo de seis anos, além de responder politicamente pelos seus atos. Pergunta-se: 
a) A proposta do representante da família real faz algum sentido sob a perspectiva da teoria política atualmente estudada? 
	R: Não. Porque as características da Monarquia são a hereditariedade, vitaliciedade e responsabilidade política.
b) A Constituição brasileira de 1988 permitiria uma modificação (emenda constitucional) com a finalidade de alterar a forma de governo republicana pela forma monárquica? Pesquise e responda.
	R: Sim, segundo Paulo Bonavides “o constituinte de 1988, inseriu no texto magno uma disposição transitória – a do artigo 2º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, a qual entrega ao leitor soberano, mediante plebiscito, a decisão definitiva sobre a forma de governo”. Entende o autor que não poderá mais ser abolida a República, pelo fato de que a oportunidade para tal alteração fora o plebiscito de 1993, previsto no referido artigo.

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