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PENAL IV P1 Crimes Contra a Dignidade Sexual e a Paz Pública

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Direito Penal IV 
 
Sumário 
 .......................................................................................................................................................................... 2 
 ................................................................................................................................................. 2 
 ................................................................................................................................................................................... 2 
 ............................................................................................................................................. 2 
 .................................................................................................................................................................... 3 
 ........................................................................................................................................................ 3 
 .......................................................................................................................................................... 3 
 ....................................................................................................................................................... 4 
 ........................................................................... 4 
 
 4 
 ....................................................................................................................................................................... 5 
 ................................... 5 
 ............................................................................................................................. 5 
 ........................................................................ 5 
 ............................................................................................................................................................. 6 
 ................................................................................................................................................................................... 6 
 ............................................................................. 6 
 ...................................................................................... 7 
 ................................................................................................................................................................... 7 
 ................................................................................................................................................................................. 7 
 ..................................................................................................................................................... 7 
 ......................................................................................................................................................... 8 
 ................................................................................................................................................................................. 8 
 .................................................................................................................................................................... 8 
 ........................................................................................................................................ 8 
 ............................................................................................................................................................... 8 
 .................................................................................................................................... 9 
 
Direito Penal IV 
 
 
 
 
Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele 
se pratique outro ato libidinoso: 
 Pena - reclusão, de 6 (seis) a 10 (dez) anos. 
§ 1o Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave ou se a vítima é menor de 18 (dezoito) ou maior de 14 
(catorze) anos: 
 Pena - reclusão, de 8 (oito) a 12 (doze) anos. 
§ 2o Se da conduta resulta morte: 
 Pena - reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos. 
Previsão 
Legal 
Sujeito Ativo Tipo Objetivo/Conduta Tipo Subjetivo 
Art. 213 CP 
Comum = qualquer pessoa 
 
Aumento de pena (Art. 226. II). 
De metade, se o agente é ascendente, 
padrasto ou madrasta, tio, irmão, 
cônjuge, companheiro, tutor, curador, 
preceptor ou empregador da vítima ou 
por qualquer outro título tem 
autoridade sobre ela; 
CONSTRANGER 
MEDIANTE 
Violência Material (força → 
física) 
Grave ameaça (moral grave) → 
 
A PRATICAR 
OU PERMITIR 
QUE COM ELE 
SE PRATIQUE 
Conjunção Carnal → 
Ato Libidinoso → 
 
DOLOSO 
Bem 
Jurídico 
Tutelado 
Sujeito Passivo Qualificadoras Consumação 
Liberdade 
Sexual 
Comum = qualquer pessoa 
 
Qualificadoras (Art. 213. § 1o segunda 
parte) Vítima =18 a 14 anos. 
§ 1o Lesão corporal grave / vítima é menor de 18 →
ou maior de 14 anos: reclusão, de 8 a 12 anos. 
 
§ 2o Morte: reclusão, de 12 a 30 anos (Preterdolo) → 
Ato de Libidinagem 
 
Tentativa Possível 
 
 
Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com alguém, mediante fraude ou outro meio que impeça ou 
dificulte a livre manifestação de vontade da vítima: 
 Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos. 
Parágrafo único. Se o crime é cometido com o fim de obter vantagem econômica, aplica-se também multa. 
Previsão 
Legal 
Sujeito Ativo Tipo Objetivo/Conduta Tipo Subjetivo 
Art. 215 CP 
Comum = qualquer pessoa 
 
Aumento de pena (Art. 
226. II). De metade - 
ascendente (...) 
TER ATOS DE 
LIBIDINAGEM 
FRAUDE da Relação Sexual → 
- Não sabe. Ex. ginecologista 
- Não sabe com quem. Ex. irmãos gêmeos, baile 
máscaras. 
OUTRO MEIO: impeça/dificulte = vontade → 
 
DOLOSO 
Bem 
Jurídico 
Tutelado 
Sujeito Passivo Qualificadoras Consumação 
Liberdade 
Sexual 
Comum = qualquer pessoa Pena + Multa = fim de obter vantagem econômica Ato de Libidinagem 
 
Tentativa Possível 
 
 Art. 216. (Revogado pela Lei nº 12.015, de 2009) 
Qualificadora 
Direito Penal IV 
 
 
Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua 
condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função. 
 Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos. 
 Parágrafo único. (VETADO) 
 
 § 2o A pena é aumentada em até um terço se a vítima é menor de 18 (dezoito) anos. 
Previsão 
Legal 
Sujeito Ativo Tipo Objetivo/Conduta Tipo Subjetivo 
Art. 216 A CP 
Superior Hierárquico ou ascendente 
em relação de emprego, cargo ou 
função. 
Crime Bi Próprio: 
(Sujeitos c/ qualidades especiais) 
CONSTRANGER 
com o intuito de obter → 
vantagem ou favorecimento 
sexual. 
 
DOLOSO 
Bem 
Jurídico 
Tutelado 
Sujeito Passivo Aumento de Pena Consumação 
Liberdade 
Sexual 
Inferior Hierárquico. 
Subalterno/subordinado do autor. 
§ 2o = até 1/3 vítima é menor de 18 anos. Constrangimento 
 
Tentativa Impossível 
 
 
Sedução – Art. 217 - (Revogado pela Lei nº 11.106, de 2005) 
 
Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos: 
 Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos. 
§ 1o Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou 
deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, 
não pode oferecer resistência. 
§ 2o (VETADO) 
§ 3o Se da conduta resultalesão corporal de natureza grave: 
 Pena - reclusão, de 10 (dez) a 20 (vinte) anos. 
§ 4o Se da conduta resulta morte: 
 Pena - reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos. 
Previsão 
Legal 
Sujeito Ativo Tipo Objetivo/Conduta Tipo Subjetivo 
Art. 217 A CP 
 
Comum = qualquer pessoa 
 
TER COM 
VULNERÁVEL 
Conjunção Carnal (C.C.) → 
Ato Libidinoso (A.L.) → 
 
DOLOSO 
 AGENTE DEVE TER CIÊNCIA QUE 
AGE EM FACE DE VULNEVÁVEL 
Bem 
Jurídico 
Tutelado 
Sujeito Passivo Qualificadoras (preterdolosa) Consumação 
Dignidade 
Sexual do 
Vulnerável 
Crime Próprio : VULNERÁVEL 
Menor De 14 Anos → 
Enfermidade/Deficiência Mental → 
S/Discernimento 
Qualquer Outra Causa S/ Resistência. → 
 
§ 3º = Lesão Corporal grave: 10 a 20 anos. 
§ 4º = Morte: 12 a 30 anos. 
Prática Sexual 
 
Tentativa Possível 
 
 
Direito Penal IV 
 
 
Induzir alguém menor de 14 (catorze) anos a satisfazer a lascívia de outrem: 
 Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos. 
 Parágrafo único. (VETADO). 
Previsão 
Legal 
Sujeito Ativo Tipo Objetivo/Conduta Tipo Subjetivo 
Art. 218 CP 
 
Comum = qualquer pessoa 
 
INDUZIR 
ALICIAR, PERSUADIR 
Satisfazer a lascívia (desejo → 
sexual) de outrem. 
 
DOLOSO 
Bem 
Jurídico 
Tutelado 
Sujeito Passivo Consumação 
Dignidade 
Sexual do 
Vulnerável 
Menor de 14 anos. Pratica do ato p/ satisfação da lascívia de outrem. 
 
Tentativa Possível 
 
 
 
Praticar, na presença de alguém menor de 14 (catorze) anos, ou induzi-lo a presenciar, conjunção carnal ou outro ato 
libidinoso, a fim de satisfazer lascívia própria ou de outrem: 
 Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos. 
 
Submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra forma de exploração sexual alguém menor de 18 (dezoito) anos ou que, 
por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, facilitá-la, impedir ou 
dificultar que a abandone: 
 Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 10 (dez) anos. 
§ 1o Se o crime é praticado com o fim de obter vantagem econômica, aplica-se também multa. 
§ 2o Incorre nas mesmas penas: 
I - quem pratica conjunção carnal ou outro ato libidinoso com alguém menor de 18 (dezoito) e maior de 14 
(catorze) anos na situação descrita no caput deste artigo; 
II - o proprietário, o gerente ou o responsável pelo local em que se verifiquem as práticas referidas no caput deste 
artigo. 
 § 3o Na hipótese do inciso II do § 2o, constitui efeito obrigatório da condenação a cassação da licença de 
localização e de funcionamento do estabelecimento. 
Previsão 
Legal 
Sujeito Ativo Tipo Objetivo/Conduta Tipo Subjetivo 
Art. 218 B CP 
 
Comum = qualquer pessoa 
 
 
SUBMETER 
INDUZIR 
ATRAIR 
Prostituição → 
Exploração Sexual → 
 
DOLOSO 
Bem 
Jurídico 
Tutelado 
Sujeito Passivo Consumação 
Liberdade 
Sexual 
Menor de 18 anos ou enfermidade/ 
deficiência mental s/ discernimento. 
Dedica-se à Prostituição 
Tentativa Possível 
Direito Penal IV 
 
 
Procede-se mediante AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA À REPRESENTAÇÃO. 
Salvo: MEDIANTE AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA 
se a vítima é menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa vulnerável. 
 
 
 
Induzir alguém a satisfazer a lascívia de outrem: 
 Pena - reclusão de 1 a 3 anos. 
§ 1o Se a vítima é maior de 14 (catorze) e menor de 18 (dezoito) anos, ou se o agente é seu ascendente, 
descendente, cônjuge ou companheiro, irmão, tutor ou curador ou pessoa a quem esteja confiada para fins de 
educação, de tratamento ou de guarda: 
 Pena - reclusão, de 2 a 5 anos. 
§ 2º - Se o crime é cometido com emprego de violência, grave ameaça ou fraude: 
 Pena - reclusão, de dois a oito anos, além da pena correspondente à violência. 
§ 3º - Se o crime é cometido com o fim de lucro, aplica-se também multa. 
Previsão 
Legal 
Sujeito Ativo Tipo Objetivo/Conduta Tipo Subjetivo 
Art. 217 CP 
Comum = qualquer pessoa 
 
INDUZIR a satisfazer a Lascívia de outrem. 
Bem 
Jurídico 
Tutelado 
Sujeito Passivo Qualificadoras Consumação 
Moral e 
Liberdade 
Sexual 
Comum = qualquer pessoa 
 
- Maior de 14 e menor de 18 anos ou pelo 
familiar da vítima, tutor ou curador (§ 1°). 
- Violência, grave ameaça e a fraude (§ 2°). 
- Intuito de lucro (§ 3°). 
Prática do ato de satisfação da 
lascívia de outrem. 
 
 
Induzir ou atrair alguém à prostituição ou outra forma de exploração sexual, facilitá-la, impedir ou dificultar que alguém a 
abandone: 
 Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. 
§ 1o Se o agente é ascendente, padrasto, madrasta, irmão, enteado, cônjuge, companheiro, tutor ou curador, 
preceptor ou empregador da vítima, ou se assumiu, por lei ou outra forma, obrigação de cuidado, proteção ou 
vigilância: 
 Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos. 
§ 2º - Se o crime, é cometido com emprego de violência, grave ameaça ou fraude: 
 Pena - reclusão, de quatro a dez anos, além da pena correspondente à violência. 
Direito Penal IV 
 
§ 3º - Se o crime é cometido com o fim de lucro, aplica-se também multa. 
 
Manter, por conta própria ou de terceiro, estabelecimento em que ocorra exploração sexual, haja, ou não, intuito de lucro 
ou mediação direta do proprietário ou gerente: 
 Pena - reclusão, de dois a cinco anos, e multa. 
Previsão 
Legal 
Sujeito Ativo Tipo Objetivo/Conduta Tipo Subjetivo 
Art. 229 CP 
Qualquer pessoa = posse/gerência do 
estabelecimento. 
MANTER 
(crime habitual) 
Violência (força física) → 
Grave ameaça (moral grave) → 
 
DOLO 
Bem 
Jurídico 
Tutelado 
Sujeito Passivo Consumação 
 
A pessoa explorada sexualmente e a 
sociedade. 
Com a caracterização da habitualidade 
Tentativa Impossível 
 
 
Tirar proveito da prostituição alheia, participando diretamente de seus lucros ou fazendo-se sustentar, no todo ou em 
parte, por quem a exerça: 
 Pena - reclusão, de 1 a 4 anos, e multa. 
§ 1o Se a vítima é menor de 18 (dezoito) e maior de 14 (catorze) anos ou se o crime é cometido por ascendente, 
padrasto, madrasta, irmão, enteado, cônjuge, companheiro, tutor ou curador, preceptor ou empregador da vítima, 
ou por quem assumiu, por lei ou outra forma, obrigação de cuidado, proteção ou vigilância: 
 Pena - reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa. 
§ 2o Se o crime é cometido mediante violência, grave ameaça, fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre 
manifestação da vontade da vítima: 
 Pena - reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, sem prejuízo da pena correspondente à violência. 
 
Previsão Legal Sujeito Ativo Tipo Objetivo/Conduta Tipo Subjetivo 
Art. 230 CP 
Comum = qualquer pessoa 
 CAFETÃO. TIRAR PROVEITO 
Participação nos → 
Lucros 
FAZER-SE SUSTENTAR no todo ou em parte. 
 
DOLO 
Bem Jurídico 
Tutelado 
Sujeito Passivo Consumação 
Proteção àqueles 
que se dedicam ao 
Meretrício 
Comum = qualquer pessoa 
A PESSOA QUE SE DEDICA À PROSTITUIÇÃO, 
EXPLORADA PELO RUFIÃO. 
Habitualidade 
 
Tentativa Impossível 
 
 
Promover ou facilitar a entrada, no território nacional, de alguém que nele venha a exercer a prostituição ou outra forma 
de exploração sexual, ou a saída de alguém que vá exercê-la no estrangeiro. 
 Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos. 
§ 1o Incorre na mesma pena aquele que agenciar, aliciar ou comprar a pessoa traficada, assim como, tendo 
conhecimento dessa condição, transportá-la, transferi-la ou alojá-la. 
§ 2o A pena é aumentada da metade se: 
I - a vítima é menor de 18 (dezoito) anos; 
II - a vítima, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato; 
III - se o agente é ascendente, padrasto, madrasta, irmão, enteado,cônjuge, companheiro, tutor ou curador, 
Direito Penal IV 
 
preceptor ou empregador da vítima, ou se assumiu, por lei ou outra forma, obrigação de cuidado, proteção ou 
vigilância; ou 
IV - há emprego de violência, grave ameaça ou fraude. 
§ 3o Se o crime é cometido com o fim de obter vantagem econômica, aplica-se também multa. 
Previsão 
Legal 
Sujeito Ativo Tipo Objetivo/Conduta Tipo Subjetivo 
Art. 231 CP 
 
Comum = qualquer pessoa 
 
PROMOVERDAR CAUSA 
OU FACILITARAUXILIAR 
Entrada no território → 
Saída do território → 
Ex. Agenciar, comprar, transportar, transferir ou alojar. 
DOLO 
Bem 
Jurídico 
Tutelado 
Sujeito Passivo Aumento de Pena (Majorantes) Consumação 
 
Comum = qualquer pessoa 
 
Aumenta metade: 
I - menor de 18 anos; 
II – Vulnerável (enfermidade ou deficiência mental); 
III – Superioridade/confiança (ascendente...) 
IV - Violência, grave ameaça ou fraude. 
Lucro = Pena + Multa. 
Entrada ou Saída do 
Território Nacional. 
 
Tentativa Possível 
 
 
Promover ou facilitar o deslocamento de alguém dentro do território nacional para o exercício da prostituição ou outra 
forma de exploração sexual: 
 Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos. 
§ 1o Incorre na mesma pena aquele que agenciar, aliciar, vender ou comprar a pessoa traficada, assim como, tendo 
conhecimento dessa condição, transportá-la, transferi-la ou alojá-la. 
§ 2o A pena é aumentada da metade se: 
I - a vítima é menor de 18 (dezoito) anos; 
II - a vítima, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato; 
III - se o agente é ascendente, padrasto, madrasta, irmão, enteado, cônjuge, companheiro, tutor ou curador, 
preceptor ou empregador da vítima, ou se assumiu, por lei ou outra forma, obrigação de cuidado, proteção ou 
vigilância; ou 
IV - há emprego de violência, grave ameaça ou fraude. 
§ 3o Se o crime é cometido com o fim de obter vantagem econômica, aplica-se também multa. 
 Art. 232 - (Revogado pela Lei nº 12.015, de 2009) 
 
 
Praticar ato obsceno em lugar público, ou aberto ou exposto ao público: 
 Pena - detenção, de 3 meses a 1 ano, ou multa. 
 
Fazer, importar, exportar, adquirir ou ter sob sua guarda, para fim de comércio, de distribuição ou de exposição pública, 
escrito, desenho, pintura, estampa ou qualquer objeto obsceno: 
 Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa. 
Direito Penal IV 
 
Parágrafo único - Incorre na mesma pena quem: 
I - vende, distribui ou expõe à venda ou ao público qualquer dos objetos referidos neste artigo; 
II - realiza, em lugar público ou acessível ao público, representação teatral, ou exibição cinematográfica de caráter 
obsceno, ou qualquer outro espetáculo, que tenha o mesmo caráter; 
III - realiza, em lugar público ou acessível ao público, ou pelo rádio, audição ou recitação de caráter obsceno. 
 
Nos crimes previstos neste Título a pena é aumentada: 
I – (VETADO); 
II – (VETADO); 
III - de metade, se do crime resultar gravidez; e 
IV - de 1/6 até a metade, se o agente transmite à vitima DST de que sabe ou deveria saber ser portador. 
Art. 234-B. Os processos em que se apuram crimes definidos neste Título correrão em segredo de justiça. 
Art. 234-C. (VETADO). 
 
Incitar, publicamente, a prática de crime: 
 Pena - detenção, de 3 a 6 meses, ou multa. 
 
Fazer, publicamente, apologia de fato criminoso ou de autor de crime: 
 Pena - detenção, de 3 a 6 meses, ou multa. 
 
* Redação dada pela Lei nº 12.850, de 2013 
Associarem-se 3 (três) ou mais pessoas, para o fim específico de cometer crimes: 
 Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos. 
Parágrafo único. A pena aumenta-se até a metade se a associação é armada ou se houver a participação de 
criança ou adolescente. 
Previsão 
Legal Sujeito Ativo Tipo Objetivo/Conduta Tipo Subjetivo 
Art. 288 CP 
Comum = qualquer pessoa 
Crime Coletivo/Plurissubjetivo: 
Concurso Necessário: 3 OU (+) → 
ASSOCIAREM 
UNIR COM ANIMO DE 
ESTABILIDADE. 
fim específico de cometer → 
crimes (+de 1 crime.) 
 
DOLOSO 
ASSOCIATIVO 
Bem Jurídico 
Tutelado Sujeito Passivo Aumento de Pena Consumação 
Paz 
Pública 
Coletividade = Sociedade 
 
Crime Vago (NÃO TEM SUJEITO 
DETERMINADO) 
Até a metade: 
Armada CONSIDERAÇÃO O Nº DE PESSOAS E A NATUREZA DA ARMA. → 
Participação de Criança/Adolescente. → 
Associar-se 
(Crime Permanente) 
Tentativa Impossível 
QUALIFICADORA REDUÇÃO 
LEI Nº 8.072/90. CRIMES HEDIONDOS 
Art. 8º: 3 a 6 anos quando se tratar de crimes hediondos, prática da tortura, tráfico ilícito de 
entorpecentes e drogas LEI Nº 11.343/06 Lei de Drogas (3 a 10 anos) afins ou terrorismo. 
LEI Nº 8.072/90, Art. 8º, Parágrafo único. Participante 
ou associado = denunciar o bando ou quadrilha, 
possibilitando seu desmantelamento, terá a pena 
reduzida de 1 a 2/3. 
 
Direito Penal IV 
 
 
Constituir, organizar, integrar, manter ou custear organização paramilitar, milícia particular, grupo ou esquadrão com a 
finalidade de praticar qualquer dos crimes previstos neste Código: 
 Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos. 
Previsão 
Legal 
Sujeito Ativo Tipo Objetivo/Conduta Tipo Subjetivo 
Art. 288 A 
CP 
Comum = qualquer 
pessoa 
Crime Coletivo 
Pluri-Subjetivo: 
CONSTITUIR (criar) 
ORGANIZAR (regras) 
INTEGRAR (fazer parte) 
MANTER (estrutura) 
CUSTEAR (bancar R$) 
Organização Paramilitar; → 
Finalidade 
de Praticar 
Crimes 
Milícia Particular vende segurança → 
Grupo ou Esquadrão → 
extermínio/morte. 
 
DOLOSO 
+ 
FIM ESPECIAL = 
CRIMES 
Bem 
Jurídico 
Tutelado 
Sujeito Passivo Consumação 
Paz 
Pública 
Coletividade = 
Sociedade 
Quando Fundadores (convergência de vontades) 
Integrantes posteriores ao grupo já formado(adesão) 
 
Crime Permanente 
Tentativa Impossível 
 
QUADRO COMPARTIVO 
ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA CONSTITUIÇÃO MELÍCIA PRIVADA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA 
Art. 288 CP Art. 288 A CP Art. 2º Lei Nº 12.850/13. 
1 a 3 anos 4 a 8 anos 3 a 8 anos 
3 pessoas Não há quantidade 4 pessoas 
A busca de vantagem p/ o grupo é o 
mais comum, porém dispensável 
Busca de vantagem dispensável. Busca vantagem de qualquer natureza 
Dispensa estrutura organizada 
e divisão de tarefas 
Dispensa estrutura organizada, em 
regra apresenta divisão de tarefas 
pode ser: 
→ Organização Paramilitar; 
→ Milícia Particular 
→ Grupo ou Esquadrão 
Possuí Estrutura Organizada 
e divisão de tarefas. 
Pratica crimes de qualquer natureza Crimes previstos no CP Infração Penal (contravenções) 
Penas máximas superiores a 4 anos ou 
de caráter transnacional.

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