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peças pratica simulada IV

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CASO 1
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ... VARA CÍVEL DA COMARCA DE SALVADOR - BA
(Pular de 8 a 10 linhas)
PATRÍCIA VIEIRA DE CARVALHO, nacionalidade..., estado civil..., professora universitária, portadora do RG n° ..., inscrita no CPF n° ..., residente e domiciliada na Rua..., nº..., bairro..., Salvador – BA, por seus procuradores regularmente constituídos, procuração anexa, com escritório profissional sito à Rua ..., nº ..., Bairro ..., Cidade ..., Estado ..., onde recebe notificações e intimações, vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência, com fulcro nos arts. 700 e seguintes do CPC, propor a presente,
AÇÃO MONITÓRIA
Em face de JOSÉ AFONSO DA SILVA, nacionalidade..., estado civil..., profissão..., portador do RG n° ..., inscrito no CPF n° ..., residente e domiciliado na Rua..., nº..., bairro..., Salvador – BA, pelos fatos e fundamentos que passa a expor:
I – DOS FATOS
A Requerente foi contemplada com uma bolsa de estudo para concluir seu doutorado na Alemanha, necessitando se ausentar por um ano. Sendo assim, procurou seu amigo, o Requerido, para que pudesse guardar seu veículo da marca Ford, modelo Fiesta, ano 2015, avaliado no valor de R$42.000,00, tendo em vista que, se o seu carro permanecesse sem uso por todo esse período iria se deteriorar
O Requerido concordou com o pedido e assinou um termo de vistoria onde a Requerente autorizava expressamente o uso do veículo para fins de conservação e ainda recebeu um adiantamento no valor de R$2.000,00.
II – DO DIREITO
Para propor ação monitória necessário se faz cumprir o exigido no art. 700, inciso II do CPC:
Art. 700. A ação monitória pode ser proposta por aquele que afirmar, com base em prova escrita sem eficácia de título executivo, ter direito de exigir do devedor capaz:
II – a entrega de coisa fungível ou infungível ou de bem móvel ou imóvel;
Como se vê, a Requerente se encontra munida de um termo de vistoria, anexo ao processo, devidamente assinado pelo Requerido, que autorizava expressamente o uso do veículo para fins de conservação.
Não há dúvidas portanto, de que a Requerente detém uma prova escrita, que não é título executivo, dando direito assim à expedição de mandado para entrega de bem móvel conforme dispõe o art. 701 do CPC.
Art. 701. Sendo evidente o direito do autor, o juiz deferirá a expedição de mandato de pagamento, de entrega de coisa ou para execução de obrigação de fazer ou de não fazer, concedendo ao réu o prazo de 15 (quinze) dias para o cumprimento e o pagamento de honorários advocatícios de cinco por cento do valor atribuído à causa.
§ 2º Na petição inicial, incumbe o autor explicitar, conforme o caso:
III – o conteúdo patrimonial em discussão ou o proveito econômico perseguido;
	Corroborando com o art. 701, §2º do CPC, a Requerente juntou aos autos do processo documento do veículo em questão. Indicando assim as características do patrimônio em discussão, que seja, o automóvel da marca Ford, modelo Fiesta, ano 2015, avaliado no valor de R$42.000,00,
III – DOS PEDIDOS
Ante todo o exposto passa a requerer a Vossa Excelência que se digne:
a) a citação do Requerido, para entregar de coisa ou oferecer embargos, sob pena de constituir-se, de pleno direito, o título executivo judicial, por decisão liminar condenatória, convertendo-se o mandado inicial em mandado executivo, com o prosseguimento do feito como execução e realização dos atos expropriatórios pertinentes;
b) embargada ou não a ação, requer a sua total procedência, com a final condenação do Requerido para a entrega do automóvel, com sua citação para que satisfaça a credora no prazo de 15 dias, pagando o principal e acessórios sob pena de não o fazendo, serem-lhe penhorados tantos bens quantos bastem para o pagamento do principal, despesas acrescidas, custas processuais e honorários de advogado de cinco por cento do valor atribuído à causa;
c) requer a procedência do pedido monitório e se for o caso, o prosseguimento pela conversão em mandado executivo até final expropriação dos bens para pagamento do principal e acessórios legais;
d) A condenação da parte ré nos honorários de sucumbência;
 
Protesta pela produção de provas em direito admitidas, em especial, posterior exibição e documentos.
Dá-se a causa o valor de R$ 42.000,00 (quarenta e dois mil reais).
Termos que,
Pede deferimento.
Salvador – BA, data.
Advogado
OAB n°
CASO 2 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ... VARA DA COMARCA DE FORTALEZA – CE
(Pular de 8 a 10 linhas)
XYZ VIAGENS S.A, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ nº..., estabelecida na Rua..., nº..., bairro..., Fortaleza – CE, representada por seu administrador Carlos, nacionalidade..., estado civil..., administrador, portador da cédula de identidade nº..., inscrito no CPF nº..., residente e domiciliado na Rua..., nº..., bairro..., Fortaleza – CE, por seus procuradores regularmente constituídos, procuração anexa, com escritório profissional sito à Rua ..., nº ..., Bairro ..., Cidade ..., Estado ..., onde recebe notificações e intimações, vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência, com fulcro nos arts. 771 e seguintes do CPC, propor a presente,
AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL
Em face de PEDRO, nacionalidade..., estado civil..., profissão..., portador do RG n° ..., inscrito no CPF n° ..., residente e domiciliado na Rua..., nº..., bairro..., Fortaleza – CE, pelas razões a seguir expostas:
I – DOS FATOS
A Exequente e o Executado celebraram contrato para a constituição da companhia XYZ Viagens S.A, de capital fechado, composta pelos acionistas Carlos, Gustavo e Pedro.
No estatuto social, foi estipulado que o capital social de R$ 900.000,00 seria dividido em 900 ações, sendo 300 ações preferencialmente sem direito de voto e 600 ordinárias, todas a serem subscritas em dinheiro pelo preço de emissão de R$ 1.000,00 cada.
Cada acionista subscreveu a quantidade total de 300 ações, 200 ações ordinárias e 100 preferenciais, tendo havido a realização, como entrada de 10% do preço de emissão, comprometendo-se a integralizar o restante em 23/07/2015, de acordo com os boletins de subscrição.
Entretanto, Pedro não integralizou o preço de emissão de suas ações. Os demais acionistas decidiram por bem exigir a prestação, pois não desejavam reduzir o capital social da companhia nem excluir Pedro.
E, diante do inadimplemento verificado não restou alternativa à Exequente, senão a cobrança judicial do crédito, através dos respectivos boletins de subscrição. Valendo –se do fato de que os acionistas não viram a necessidade de publicar aviso de chamada aos subscritores.
II – DO DIREITO
	O contrato firmado entre os acionistas é um título executivo extrajudicial por força do art. 784, inciso III do CPC:
Art. 784. São títulos executivos extrajudiciais:
III – o documento particular assinado pelo devedor e por 2 testemunhas;
O título executivo deve ser de obrigação certa, líquida e exigível. Quando ocorre o inadimplemento da obrigação a execução se faz necessária, conforme o art. 786 do CPC:
Art. 786. A execução pode ser instaurada caso o devedor não satisfaça obrigação certa, líquida e exigível consubstanciada em título executivo
	A Lei nº 6.404/76 dispõe em seu art. 106 que o acionista fica obrigado a cumprir com as prestações das ações subscritas ou adquiridas, assegurando no art. 107, inciso I, a ação de execução nos casos de inadimplemento.
Art. 106. O acionista é obrigado a realizar, nas condições previstas no estatuto ou no boletim de subscrição, a prestação correspondente às ações subscritas ou adquiridas.
Art. 107. Verificada a mora do acionista, a companhia pode, à sua escolha:
I – promover contra o acionista, e os que com ele forem solidariamente responsáveis, processo de execução para cobrar as importâncias devidas, servindo o boletim de subscrição e o aviso de chamada como título executivo extrajudicial nos termos do CPC.
III – O PEDIDO
Diante do exposto requer:
a) Aexpedição de mandado de citação, penhora, intimação e avaliação, a ser cumprido por Oficial de Justiça, ordenando o Executado o pagamento, no prazo máximo de 03 (três) dias contados a partir da citação, a quantia de R$ 810.000,00 (oitocentos e dez mil reais), acrescida de todos os encargos legais incidentes até a data do efetivo pagamento, bem como custas e despesas processuais e honorários de advogado, art. 827 do CPC;
b) Caso o Executado, não seja encontrado, que o Oficial de Justiça proceda ao arresto de bens suficientes para saldar a dívida, art. 830 do CPC;
c) Que seja procedida à penhora de valores existentes nas contas correntes, contas poupança e/ou aplicações financeiras de titularidade do Executado, no montante atual de R$ 810.000,00, acrescidos de todos os encargos legais incidentes até a data do efetivo pagamento, bem como custas e despesas processuais e honorários de advogado;
d) Não havendo valores nas contas bancárias, contas e/ou aplicações financeiras, que o Oficial de Justiça, com a 2ª via do mandado inicial, proceda à penhora e avaliação de bens suficientes para satisfação da dívida, no montante atual de R$810.000,00, acrescidos de todos os encargos legais incidentes até a data do efetivo pagamento;
e) Caso o Oficial de Justiça não encontre bens do Executado, que esta seja intimado para apresentar o rol de bens que possuem passíveis de penhora, onde se encontram e quais os correspondentes valores, sob pena de ato atentatório a dignidade da justiça, sancionado com multa de 20% do valor atualizado do débito, conforme dispõe o art. 774, V, e parágrafo único do CPC;
f) Informa, ainda, de acordo com o inciso V do art. 77 do CPC, que recebe as intimações nas pessoas de seus advogados, no endereço constante do timbre dessa petição.
Dá a causa o valor de R$ 810.000,00 (oitocentos e dez mil reais).
Nesses termos,
Pede deferimento.
ADVOGADO
OAB nº
Caso 3 – 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ... VARA CÍVEL DA COMARCA DE ....
 
(Pular 8 a 10 linhas)
OSÉAS, nacionalidade..., estado civil..., profissão..., portador do RG nº..., inscrito no CPF nº ..., residente e domiciliado na Rua..., nº..., bairro..., cidade..., por seus procuradores regularmente constituídos, procuração anexa, com escritório profissional sito à Rua ..., nº ..., Bairro ..., Cidade ..., Estado ..., onde recebe notificações e intimações, vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência, com fulcro nos arts. 539 e seguintes do CPC, propor a presente,
AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO
Em face de LOCADORA CARRO E AUTOMÓVEIS LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ nº..., estabelecida na Rua..., nº..., bairro..., Cidade..., representada por seu administrador..., nacionalidade..., estado civil..., administrador, portador da cédula de identidade nº..., inscrito no CPF nº..., residente e domiciliado na Rua..., nº..., bairro..., cidade..., pelas razões de fato e de direito expostas a seguir:
 
I – DOS FATOS
O Autor é locatário de um automóvel de propriedade do Réu, pelo prazo de 12 meses iniciado no mês passado, conforme contrato incluso.
No terceiro mês de vigência do contrato, o Autor recebe notificação judicial da pessoa física Leontino Silveira, que apresenta contrato de compra e venda firmado com a locadora Carro e automóveis Ltda., e exige o pagamento dos demais alugueis.
Ao procurar a empresa Ré para esclarecer o ocorrido, a Ré informou desconhecer a validade do contrato.
II – DO DIREITO	
Neste sentido, uma vez que o contrato entabulado entre as partes continha obrigações recíprocas, certo é que não assiste razão à conduta praticada pelo Sr. Leontino tendo em vista que o Autor não possui contrato firmado com este senhor. Diante deste impasse o Autor agiu em conformidade com o art. 547 do CPC e art. 335, inciso IV do CC:
Art. 547. Se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o pagamento, o autor requererá o depósito e a citação dos possíveis titulares do crédito para provarem seu direito.
Art. 335. A consignação tem lugar:
IV – se ocorrer dúvida sobre quem deva receber o objeto de pagamento;
Saliente-se que é incontestável o fato de que o autor vem cumprindo com a sua parte no contrato desde os primórdios deste. As cláusulas existentes no contrato foram respeitadas pelo autor, que efetuou pontualmente o pagamento das parcelas a que se obrigou. 
Sendo assim, não resta alternativa senão o ingresso da presente ação para tornar consignado o pagamento das parcelas, conforme prevê o artigo 541 do CPC.
Art. 541. Tratando-se de prestações sucessivas, consignadas uma delas, pode o devedor continuar a depositar, no mesmo processo e sem mais formalidades, as que se forem vencendo, desde que o faça em até 5 dias contados da data do respectivo vencimento.
Assim, não conseguindo solucionar o impasse, para não se tornar inadimplente, tendo em vista o vencimento da próxima parcela daqui a 4 dias e os futuros até o fim do contrato, vem o Autor postular prestação jurisdicional para consignar em juízo o valor efetivamente devido
III - DO PEDIDO
a) Pede e espera, portanto, considerados os fatos e avaliadas as provas, que haja por bem este juízo, afinal, de julgar procedente a presente ação e o recebimento do depósito da quantia, a ser efetivado no prazo de 5 dias contados do deferimento, art. 542 do CPC.
b) Proceda com a citação do requerido para levantar os depósitos efetuados no curso da ação, ou caso assim entenda, que seja apresentada a contestação no prazo legal.
Julgue procedente o pedido de consignação no tocante ao pagamento das parcelas vincendas, protestando-se pela produção de todas as provas em direito admitido
Dá-se à causa o valor de R$...
 
Nestes termos,
Pede deferimento
Cidade, data.
Advogado
OAB nº
Caso 4 – 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE TUNTUM – MA.
(Pular de 8 a 10 linhas)
PORTO FRANCO REFLORESTAMENTO LTDA., com sede na Rua..., nº..., bairro..., cidade..., inscrita no CNPJ nº..., representada por seu administrador ..., nacionalidade..., estado civil..., portador da cédula de identidade nº..., inscrito no CPF nº..., residente e domiciliado na Rua..., nº..., bairro..., Tuntum - MA e FORTUNA LIVRARIA E EDITORA LTDA., com sede na Rua..., nº..., bairro..., cidade..., inscrita no CNPJ nº..., representada por seu administrador ..., nacionalidade..., estado civil..., portador da cédula de identidade nº..., inscrito no CPF nº..., residente e domiciliado na Rua..., nº..., bairro..., Tuntum – MA, por seus procuradores regularmente constituídos, procuração anexa, com escritório profissional sito à Rua ..., nº ..., Bairro ..., Cidade ..., Estado ..., onde recebe notificações e intimações, vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência, com fulcro nos arts. 550 e seguintes do CPC, propor a presente,
AÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS
 
	Em face de CIA. CEDRAL DE PAPEL E CELULOSE, com sede na Rua..., inscrita no CNPJ nº..., representada por seu diretor ..., nacionalidade..., estado civil, diretor, portador da cédula de identidade nº..., inscrito no CPF nº..., residente e domiciliado na Rua..., nº..., bairro..., Tuntum – MA, pelas seguintes razões de fato e de direito a seguir expostas:
 
I – DOS FATOS
 
	As sociedades autoras constituíram sociedade em Conta de Participação com a sociedade Ré, sendo, respectivamente, sócias participantes e, a sociedade Ré, a sócia ostensiva. 
Não obstante, o contrato esteve em vigor por quatro anos, quando extinto por instrumento particular de distrato em Maio de 2014, sem, contudo, posteriormente, houvesse sido realizado o ajuste de constas pela Ré às autoras, referente ao ano de 2013, bem como dos meses concernentes de Janeiro a Maio de 2014.
Ademais, o objetivo da conta de participação relacionava-se a realização de investimentos pela Ré, para fomentar a produção de papel para o objetivo de Fortuna Livraria e Editora Ltda., bem como a aquisição de matéria-prima de Porto Franco ReflorestamentoLtda.
II – DO DIREITO
	Procurando, os autores, medida judicial que resguarde seus interesses, a presente pretensão encontra amparo legal no art. 550, inciso I do CPC, competindo, a ação de prestação de contas, a quem tiver o direito de exigi-las. Observa-se, desde logo, conforme aduz o contrato da sociedade em conta de participação, a legitimidade ativa dos autores para a propositura da presente medida.
	Neste sentido, cumpre ainda salientar a disposição do art. 996 do CC, sendo aplicável as sociedades em conta de participação, no que se refere a sua liquidação, as normas referentes a prestação de contas na forma da legislação processual civil.
Art. 996. Aplica-se à sociedade em conta de participação, subsidiariamente e no que com ela for compatível, o disposto para a sociedade simples, e a sua liquidação rege-se pelas normas relativas à prestação de contas, na forma da lei processual.
	Ademais, imperioso ressaltar que na sociedade em conta de participação, sociedade esta de natureza secreta, o sócio ostensivo exerce, respondo, ainda, de forma ilimitada e, exclusiva, pelas obrigações assumidas perante terceiros, conforme aduz o art. 991, parágrafo único do CC:
Art. 991, parágrafo único. Obriga-se perante terceiro tão somente o sócio ostensivo; e, exclusivamente perante este, o sócio participante, nos termos do contrato social.
Por esse motivo, demonstra-se que as sociedade autoras não tinham qualquer acesso as operações administrativas realizadas frente a terceiros, uma vez serem apenas sócias participantes, tendo, portanto, direito a devida prestação de contas relativas ao ano de 2013, bem como pelo período dos meses de Janeiro a Maio do ano de 2014, pela Ré, conforme dispositivo do art. 1.020 do CC:
Art. 1.020. Os administradores são obrigados a prestar aos sócios contas justificadas de sua administração, e apresentar-lhes o inventário anualmente, bem como o balanço patrimonial e o de resultado econômico.
Sem embargo, ressalta-se ainda que operou-se a dissolução da sociedade com o instrumento particular de distrato, nos termos do art. 1.033, inciso II do CC, fazendo, portanto, as sociedades autoras, jus a devida prestação de contas dos períodos supracitados.
Art. 1.033. Dissolve-se a sociedade quando ocorrer:
II – o consenso unânime dos sócios;
Salienta-se que a presente medida é tempestiva, visto intentada dentro do prazo legal estabelecido pelo art. 206, §3º, inciso VII, alínea b do CC.
	Art. 206. Prescreve:
	§3º. Em três anos:
	VII – a pretensão contra as pessoas em seguida indicadas por violação da lei ou do estatuto, contado o prazo:
b) para os administradores, ou fiscais, da apresentação, aos sócios, do balanço referente ao exercício em que a violação tenha sido praticada, ou da reunião ou assembleia geral que dela deva tomar conhecimento;
III – DO PEDIDO
Ante o exposto, requer a Vossa Excelência:
A procedência do pedido condenando a Ré para que preste as contas relativas ao ano de 2013, bem como pelo período dos meses de Janeiro à Maio do ano de 2014, no prazo de 15 dias, nos termos do art. 550, § 5º do CPC;
A citação da Ré para que apresente a prestação de contas ou conteste a ação;
Que as contas apresentadas pela Ré sejam apresentadas em forma mercantil, especificando-se as receitas e aplicações das despesas, bem como o respectivo saldo, instruídas com os documentos justificativos, nos termos do art. 551 do CPC;
A condenação da Ré ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios;
Que as intimações sejam endereçadas ao escritório profissional do advogado, sediado a ...;
Protesta provar o alegado por todos os meios admitidos em direito, em especial, prova documental, com a juntada dos seguintes documentos:
- Contrato social da sociedade em conta de participação;
- Instrumento particular de distrato;
Dá-se o valor da causa de R$...
Temos em que,
Pede deferimento.
Tuntum – MA, data....
Advogado
OAB nº
 
 
Caso 5 –
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE FLORIANÓPOLIS – SC.
Processo nº:...
PEDRO DE CASTRO, nacionalidade..., profissão..., estado civil..., portador do RG nº..., inscrito no CPF nº..., residente e domiciliado na Rua..., nº..., bairro..., Florianópolis – SC, por seus procuradores regularmente constituídos, procuração anexa, com escritório profissional sito à Rua ..., nº ..., Bairro ..., Cidade ..., Estado ..., onde recebe notificações e intimações, vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência, com fulcro nos arts. 914 e seguintes do CPC, propor a presente,
EMBARGOS À EXECUÇÃO
Em face de BANCO QUERO O SEU DINHEIRO S/A, com sede na Rua..., nº..., bairro..., Rio de Janeiro – RJ, inscrita no CNPJ nº..., representada por seu diretor ..., nacionalidade..., estado civil..., diretor, portador da cédula de identidade nº..., inscrito no CPF nº..., residente e domiciliado na Rua..., nº..., bairro..., cidade..., pelas seguintes razões de fato e de direito a seguir expostas:
I – DOS FATOS
	Em agosto de 2014, assinou nota promissória assumindo o encargo de avalista do empréstimo de mútuo financeiro contraído por Laura no valor de R$ 300.000,00 a serem pagos em 30 parcelas mensais e sucessivas, junto ao Embargado.
	Devido ao não cumprimento da obrigação por parte de Laura, em 03/04/2015 o Embargante quitou a dívida, contudo, não solicitou a entrega da nota promissória. Em 10 de agosto do corrente ano tomou conhecimento de uma ação de execução ajuizada pelo Embargado, relacionada a outro empréstimo contraído por Laura no valor de R$ 150.000,00, onde o Embargante não assinou nenhum contrato como avalista dessa dívida.
	Vale ressaltar que, a nota promissória assinada pelo Embargante estava vinculada ao contrato quitado em abril/2015. Sendo completamente abusivo da parte do Embargado vincular incluir o Embargante no polo passivo da ação. Promovendo ainda a penhora de seu consultório localizado na Rua Nóbrega, nº 36, sala 801, Centro, Florianópolis, o que deve ser prontamente indeferido tendo em vista os fatos exposto a seguir.
II – PRELIMINAR
	É dever do Réu alegar, se houver, antes de ser discutido o mérito algum dos requisitos trazidos pelo art. 337 do CPC. Destacamos então que o presente caso se encontra amparado no inciso XI do artigo supracitado.
Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:
XI – ausência de legitimidade ou de interesse processual;
Ademais, o Embargante não tem legitimidade para compor o polo passivo, pois, não tem nenhuma ligação com o empréstimo realizado por Laura, como ficou demonstrado nos autos.
III – DO DIREITO
	Dessa forma, resta demonstrado que o pedido de penhora do consultório do Embargante feito pelo Embargado, não possui embasamentos fáticos ou jurídicos, não podendo o mesmo ser deferido, pois tal medida iria contra os preceitos legais, devendo a mesma ser declarada nula, nos termos do disposto no art. 917, I do CPC.
Art. 917. Nos embargos à execução, o executado poderá alegar:
I – inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação.
Conforme dispõem o artigo citado, no caso em comento, é inexigível a obrigação pelo pagamento pretendido pela Exequente, nos termos do que restou demonstrado pela Executada nos autos.
O embargante vem, nessa oportunidade requerer o efeito suspensivo aos embargos nos termos do artigo 919, § 1º do CPC. Isso porque, a não concessão do efeito suspensivo poderá causar ao embargante dano de difícil ou incerta reparação na medida em que o prosseguimento da execução poderá gerar a indevida penhora de seus bens e, consequentemente, a sua alienação em hasta pública.
Art. 919, §1º. Os embargos à execução não terão efeitos suspensivo.
§1º. O juiz poderá, a requerimento do embargante, atribuir efeito suspensivo aos embargos quando verificados os requisitos para a concessão da tutela provisória e desde que a execução já esteja garantida por penhora, depósito ou caução suficientes.
Sendo assim, deve o Embargado ser condenado por litigância de má-fé, nos termos do art. 79 doCPC, bem como condenado ao pagamento de todas as custas e despesas processuais que envolvam a presente lide, inclusive ao pagamento de honorários advocatícios.
Art. 79. Responde por perdas e danos aquele que litigar de má-fé como autor, réu ou interveniente.
Portanto não há que sentido de existir execução ao Embargante, visto que ficou demonstrado a sua ilegitimidade no polo passivo da ação e a inexigibilidade da obrigação.
III – DOS PEDIDOS
Pelo exposto, requer o Embargante:
a) A concessão do efeito suspensivo nos termos do artigo 919, § 1º do CPC;
b) A intimação do embargado para, em querendo se manifestar no prazo de 15 dias, art. 915 do CPC;
c) indeferir o pedido de penhora do seu consultório solicitado pelo Embargado;
d) declarar a nulidade da presente execução;
e) a condenação da Exequente por litigância de má-fé e ao pagamento de todas as custas, despesas processuais e honorários advocatícios;
f) As intimações sejam dirigidas ao advogado…no endereço…
g) Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos especialmente…
Dá-se à causa o valor de R$....
Termos em que,
Pede Deferimento.
	Cidade, data	
Advogado
OAB nº
Caso 6 – 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 4ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE ITAPERUNA – RJ
 
(Pular de 8 a 10 linhas)
 
JOSÉ AFONSO, nacionalidade..., engenheiro, solteiro, portador do RG nº..., inscrito no CPF nº..., residente e domiciliado na Rua Central, nº 123, bairro Funcionários, na cidade de Murici/ES, por seus procuradores regularmente constituídos, procuração anexa, com escritório profissional sito à Rua ..., nº ..., Bairro ..., Cidade ..., Estado ..., onde recebe notificações e intimações, vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência, com fulcro nos arts. 674 e seguintes do CPC, propor a presente,
EMBARGOS DE TERCEIRO
Em face de CARLOS BATISTA, nacionalidade..., contador, solteiro, portador do RG nº..., inscrito no CPF nº..., residente e domiciliado na Rua Rio Branco, nº 600, bairro..., Itaperuna - RJ, o que faz pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:
                        
I – DOS FATOS
Tramitam por este R. Juízo os autos nº 6002/2015, de Ação de Execução de Título Extrajudicial, em que é exequente CARLOS BATISTA e executada LÚCIA MARIA. Vale destacar, o embargante não é parte naquele feito.
Às fls. ... dos mencionados autos, por iniciativa da embargada, conforme pleito de fls. ..., foi efetivada a penhora do seguinte bem:
- UMA CASA, SITUADA RUA CENTRAL, Nº 123, BAIRRO FUNCIONÁRIOS, NA CIDADE DE MURICI/ES.
Ocorre que o embargante, muito embora não seja parte naquele processo, é o legítimo proprietário do bem penhorado, conforme se comprova o instrumento particular de compra e venda, sem cláusula de arrependimento, que foi assinado pelas partes em 10/01/2015, sendo adquirido por uma única parcela quitada por meio de depósito bancário. Após sete meses da aquisição se procedeu o levantamento das certidões para a lavratura de escritura pública de compra e venda e respectivo registro do imóvel.
Sendo que a execução se deu por conta de dívida contraída após 3 meses da efetiva venda do imóvel, destaca-se que a Embargada possui outros bens.
  II. DO DIREITO
Assim sendo, o embargante está sofrendo lesão grave em seu patrimônio e direito de propriedade, estando amparado pela legislação mencionada, em especial o disposto no artigo 674, §1º e §2º do CPC, dispõe sobre a legitimidade de possuidor que não fez parte do incidente que gerou a execução.
Art. 674. Quem, não sendo parte no processo, sofrer constrição ou ameaça de constrição sobre bens que possua ou sobre os quais tenha direito incompatível com o ato constritivo, poderá requerer seu desfazimento ou sua inibição por meio de embargos de terceiro.
§ 1º Os embargos podem ser de terceiro proprietário, inclusive fiduciário, ou possuidor.
§ 2º Considera-se terceiro, para ajuizamento dos embargos:
III – quem sofre constrição judicial de seus bens por força de desconsideração de personalidade jurídica, de cujo incidente não fez parte;
Corroborando com o mesmo entendimento, a súmula 84 do STJ dispõe sobre a legitimidade de terceiro possuidor mesmo que não possua o devido registro do imóvel.
Portanto, provada a propriedade e posse do bem penhorado, justa a pretensão do embargante em ver o mesmo exonerado da constrição judicial.
 
III - DOS PEDIDOS
Ante o exposto, respeitosamente se requer a Vossa Excelência:
a) sejam recebidos, autuados e processados os presentes embargos de terceiro, com o apensamento à mencionada execução;
b) Seja deferida liminarmente a manutenção da posse do bem penhorado ao embargante, eis que provada a propriedade e posse do bem;
c) a indicação oportuna de testemunhas para justificação prévia, se necessário;
d) seja determinada a suspensão imediata do processo de execução mencionado, até decisão final de mérito dos presentes embargos, eis que trata da totalidade dos bens penhorados naquele feito;
e) a citação da embargada para responder aos termos da presente ação;
f) seja, a final, julgado procedente o presente pedido, com o levantamento da penhora realizada sobre o bem de propriedade do embargante, condenando-se a embargada nas custas processuais, honorários advocatícios e demais cominações legais;
g) a produção de toda prova que se fizer necessária, em especial o depoimento pessoal da embargada e oitiva de testemunhas a serem oportunamente arroladas.
  
Dá-se o valor da causa de R$ 300.000,00 (Trezentos mil reais), equivalente ao bem penhorado.
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Itaperuna, data.
Advogado
OAB nº
Caso 7 –
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 30.ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE SÃO PAULO – SP
Processo nº...
ZÍLIO, nacionalidade..., estado civil..., profissão..., portador do RG nº..., inscrito no CPF nº..., residente e domiciliado na Rua..., nº..., bairro..., São Paulo – SP, por seus procuradores regularmente constituídos, procuração anexa, com escritório profissional sito à Rua ..., nº ..., Bairro ..., Cidade ..., Estado ..., onde recebe notificações e intimações, vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência, com fulcro nos arts. 674 e seguintes do CPC, propor a presente,
IMPUGNAÇÃO À EXECUÇÃO DE SENTENÇA ESTRANGEIRA
Em face de DEUSTÊMIO, nacionalidade..., estado civil..., profissão..., portador do RG nº..., inscrito no CPF nº..., residente e domiciliado na Rua..., nº..., bairro..., São Paulo – SP, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:
I – DOS FATOS
De posse de uma sentença condenatória, o Impugnado, deu início à fase de cumprimento de sentença em face do Impugnante. Sendo assim, houve a efetivação de penhora de um veículo pelo oficial de justiça.
É de se destacar que o bem penhorado não é de propriedade do impugnante e os cálculos elaborados pelo impugnado não estão de acordo com o disposto na sentença.
II – DO DIREITO
Houve a constrição de veículo que não é de propriedade do Impugnante. Percebe-se pelo certificado de registro, que o veículo é de propriedade da empresa onde o Impugnante trabalha, estando na sua posse para o exercício da profissão.
Assim, considerando que houve penhora de bem de terceiro, é indubitável que a mesma é indevida, devendo ser prontamente indeferida.
Vale ressaltar, a ocorrência de excesso de execução, tendo em vista que a fase de cumprimento de sentença está sendo processada por valor diverso daquele constante no título, conforme dispõe o art. 525, § 1º, inciso III do CPC.
Art. 525. Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se no prazo de 15 dias para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação.
§ 1º. Nos embargos à execução, o executado poderá alegar:
III – excesso de execução ou cumulação indevida de execuções;
Destarte, nos termos da planilha anexa, o valor correto do débito, a partir dos critérios fixados na r. sentença, é de R$... e não de R$..., como aduzo Impugnado. Assim, a fase de cumprimento de sentença deve prosseguir com base no valor aqui indicado.
Esta impugnação deve ser recebida no efeito suspensivo, tendo em vista a presença de todos os requisitos necessários para isso, nos termos do art. 525, §6º do CPC, dois são os requisitos para que seja atribuído efeito suspensivo à impugnação: relevância dos argumentos e grave dano no prosseguimento da execução.
Art. 525, §6º do CPC. A apresentação de impugnação não impede a prática dos atos executivos, inclusive os de expropriação, podendo o juiz, a requerimento do executado e desde que garantido o juízo com penhora, caução ou depósitos suficientes, atribuir-lhe efeito suspensivo, se seus fundamentos forem relevantes e se o prosseguimento da execução o for manifestadamente suscetível de causar ao executado grave dano de difícil ou incerta reparação.
A documentação anexa demonstra cabalmente que o veículo não é de propriedade do devedor e que os cálculos do credor estão equivocados, assim, está claramente presente a relevância dos argumentos.
A penhora de bem de terceiro, empregador do impugnante, acarreta a existência de grave dano se prosseguir a execução. Afinal, o impugnante é depositário judicial do bem e pode, a qualquer momento, ter de devolver o bem a seu empregador - o que lhe pode causar uma situação de risco, já que não mais terá a guarda do bem depositado.
Outrossim, há risco de dano pelo simples fato desta fase de cumprimento de sentença prosseguir por um valor superior ao devido, já que o nome do impugnado é colocado como devedor de quantia superior à efetivamente devida.
III – DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requer-se e pede-se:
a) Liminarmente, a atribuição de efeito suspensivo a esta impugnação;
b) a intimação do impugnado, na pessoa de seu procurador, para que, querendo, apresente resposta a esta impugnação;
c) o levantamento da penhora realizada, tendo em vista ser o bem constrito de propriedade de terceiro;
d) a procedência desta impugnação, reconhecendo-se como correto o valor apontado pelo impugnante e não aquele cobrado pelo impugnado;
e) a condenação do impugnado ao pagamento de custas, honorários advocatícios e demais despesas.
f) requer provar o alegado, por todos os meios em direito admitidos, especialmente pelos documentos ora juntados, mas também, caso Vossa Excelência, entenda necessário, por perícia contábil e outros meios previstos em lei.
Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado
OAB nº
Caso 8 – 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ... VARA CÍVEL DA COMARCA DE ...
(Pular de 8 a 10 linhas)
ANTÔNIA MOREIRA SOARES, Portuguesa, casada, médica, portadora do RG nº..., inscrita no CPF nº..., residente e domiciliada na Rua..., nº..., Bairro..., Cidade..., por seus procuradores regularmente constituídos, procuração anexa, com escritório profissional sito à Rua ..., nº ..., Bairro ..., Cidade ..., Estado ..., onde recebe notificações e intimações, vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência, propor a presente,
AÇÃO DE SEPARAÇÃO JUDICIAL COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA
Em face de PEDRO SOARES, brasileiro, casado, dentista, portador do RG nº..., inscrito no CPF nº ..., residente e domiciliado na Rua ..., n.º ..., Bairro ..., Cidade ..., pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos;
I - PRELIMINAR 
Preliminarmente vem requerer, à Vossa Excelência, com fundamento no art.303 do CPC, concedendo, liminarmente, a separação de corpos, com o afastamento do cônjuge/requerido, do lar, com o bloqueio dos bens para que o requerido não possa desconstituir o patrimônio e causar consequências de difícil ou impossível reparação. 
II - DOS FATOS
A Requerente é casada com o Requerido à 30 anos, da constância do casamento advieram dois filhos, ambos maiores e capazes, conforme documento anexo. 
	O casal possui vasto patrimônio construído com muito esforço por ambos na constância do casamento.
Ocorre que, a vida em comum tornou-se insuportável, posto que, o requerido mantem um relacionamento extraconjugal, violando, assim, os deveres do casamento. Ao saber da vontade da Requerente em se separar o requerido passou a realizar diversos saques em uma das contas conjuntas do casal e deseja doar dois de seus automóveis a sua irmã. Desfazendo-se do patrimônio para não ter que dividir de forma justa com a Requerente o patrimônio construído por ambos.
Bens que o Requerido deseja doar para a irmã a Sra. Isabel Soares:
um veículo corolla;
um veículo SW4;
III. DO DIREITO
Sendo assim, a separação judicial pode ser pedida por um só dos Cônjuges quando imputar ao outro qualquer ato que importe em grave violação dos deveres do casamento e tornem insuportável a vida em comum nos termos do art. 5º da Lei n° 6.515/77 e Art 1.572 do CC.
Art. 5º da Lei nº 6.515/77. A separação judicial pode ser pedida por um só dos cônjuges quando imputar ao outro conduta desonrosa ou qualquer ato que importe em grave violação dos deveres de casamento e torne insuportável a vida em comum.
Art. 1.572. Qualquer dos cônjuges poderá propor a ação de separação judicial, imputando ao outro qualquer ato que importe grave violação dos deveres do casamento e torne insuportável a vida em comum. 
Com efeito, a descoberta de que tem outro relacionamento, além de violarem os deveres de fidelidade recíproca; mútua assistência; sustento, guarda e educação dos filhos e respeito e consideração mútuos; previstos no art. 1.566, incisos I, III, IV e V do CC, provocam abalo à honra e a dignidade da requerente, o que desde já se argui, pelo que, faz-se necessária, a separação judicial.
Art. 1566. São deveres de ambos os cônjuges:
I - Fidelidade recíproca;
III - mútua assistência; 
IV - sustento, guarda e educação dos filhos;
V - respeito e consideração mútuos;
O art. 1573 do CC, determina que o adultério é uma das formas de impossibilidade da comunhão de vida:
"Art. 1.573. Podem caracterizar a impossibilidade da comunhão de vida a ocorrência de algum dos seguintes motivos:
I-. adultério;
II- tentativa de morte; 
III- sevícia ou injúria grave; 
IV- abandono voluntário do lar conjugal, durante um ano continuo; 
V- condenação por crime infamante; 
VI- conduta desonrosa. 
Parágrafo único. O juiz poderá considerar outros fatos que tornem evidente a impossibilidade da vida em comum.
logo, conforme evidenciado nos fatos, o requerido vem no decorrer dos anos, descumprindo os deveres do casamento, mantendo relacionamento extraconjugal.
IV - DOS PEDIDOS
Diante de todo o exposto, requer: 
a) a procedência da ação, para o fim de ser decretada a separação judicial do casal, com a conseqüente condenação do requerido ao ônus da sucumbência; 
b) a antecipação da tutela, concedendo, in limine, a separação de corpos, com o afastamento do requerido, do lar; 
c) a citação do requerido, por oficial de justiça, para, querendo, contestar a presente ação sob pena de revelia e confissão em matéria de fato;
d) a partilha dos bens do casal; 
e) o retorno da requerente ao nome de solteira. 
Protesta e requer por todos os meios de prova em direito admitidos, em especial, o depoimento pessoal do requerido, oitiva de testemunhas, os periciais e juntada em contraprova.
Dá-se à causa o valor de R$...
Nesses termos,
Pede Deferimento.
Local, data.
Advogado
OAB nº

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