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Exercícios com gabarito de Direito Administrativo (diversas bancas)

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Curso de exercícios 
 
Direito Administrativo 
 
 
 
 
 
 
Professor Cyonil Borges 
 
 
 
 
 
 
 
 
JULHO 2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. ESAF - AnaTA MF/MF/2013 - Considerando o conceito de administração pública e seus princípios, 
bem como as fontes do Direito Administrativo, assinale a opção correta. 
a) Pelo princípio da Tutela, a Administração Pública exerce o controle sobre seus próprios atos, com a 
possibilidade de anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de 
recurso ao Poder Judiciário. 
b) De acordo com o critério funcional, o conceito de Administração Pública é um complexo de atividades 
concretas e imediatas desempenhadas sob os termos e condições da lei, visando o atendimento das 
necessidades coletivas. 
c) As decisões meramente administrativas que promanem dos Tribunais comuns ou especiais são 
relevantes fontes jurisprudenciais do Direito Administrativo, aplicando-se a situações já ocorridas, desde 
que benéficas à Administração Pública. 
d) Do princípio da eficiência decorre a necessidade de institutos como a suplência, a delegação e a 
substituição para preencher as funções públicas temporariamente vagas. 
e) O sentido subjetivo da expressão Administração Pública está relacionado à natureza da atividade 
exercida por seus próprios entes. 
 
2. ESAF - AFRFB/SRFB/2012 - A possibilidade jurídica de submeter-se efetivamente qualquer lesão de 
direito e, por extensão, as ameaças de lesão de direito a algum tipo de controle denomina-se: 
a) Princípio da legalidade. 
b) Princípio da sindicabilidade. 
c) Princípio da responsividade. 
d) Princípio da sancionabilidade. 
e) Princípio da subsidiariedade. 
 
3. FCC - AJ TRE RR/TRE RR/Judiciária/2015 - O Supremo Tribunal Federal, em importante julgamento 
ocorrido no ano de 2011, julgou inconstitucional lei que vedava a realização de processo seletivo para o 
recrutamento de estagiários por órgãos e entidades do Poder Público do Distrito Federal. O aludido 
julgamento consolidou fiel observância, dentre outros, ao princípio da 
a) segurança jurídica. 
b) publicidade. 
c) presunção de legitimidade. 
d) motivação. 
e) impessoalidade. 
 
4. FCC - AJ TRE RR/TRE RR/Administrativa/2015 - A Administração Pública Federal, enquanto não 
concluído e homologado determinado concurso público para Auditor Fiscal da Receita Federal, alterou as 
condições do certame constantes do respectivo edital, para adaptá-las à nova legislação aplicável à 
espécie. E, assim ocorreu, porque antes do provimento do cargo, o candidato tem mera expectativa de 
direito à nomeação. Trata-se de aplicação do Princípio da: 
a) Eficiência. 
b) Publicidade. 
c) Legalidade. 
d) Motivação. 
e) Supremacia do interesse privado. 
 
ATOS ADMINISTRATIVOS 
 
5. FCC - Tec (CNMP)/CNMP/Apoio Técnico Administrativo/Administração/2015 - Ato administrativo é: 
a) manifestação bilateral de poder da Administração pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim 
imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir, declarar direitos e impor obrigações aos 
administrados. 
b) manifestação unilateral de vontade da Administração pública que visa impor obrigações aos 
administrados ou a si própria ou alguma realização material em cumprimento a uma decisão de si própria. 
c) manifestação unilateral de vontade da Administração pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim 
imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos 
administrados ou a si própria. 
 
 
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d) realização material da Administração em cumprimento de alguma decisão administrativa. 
e) sinônimo de fato administrativo. 
 
6. ESAF - AnaTA MF/MF/2013 - Em relação aos Atos Administrativos, é correto afirmar: 
a) a determinação e cumprimento de ato administrativo consistente em apreensão e destruição de 
mercadoria imprópria para o consumo está sujeito à revogação dada a discricionariedade da 
Administração Pública. 
b) os atos complexos não se compõem de vontades autônomas, embora múltiplas, havendo na verdade 
uma só vontade autônoma, ou seja, de conteúdo próprio. 
c) a Exigibilidade é a qualidade que certos atos administrativos têm para constituir situações de 
observância obrigatória em relação aos seus destinatários, independentemente da respectiva 
concordância ou aquiescência. 
d) a supressão retroativa da ilegalidade de um ato administrativo retroage à data em que este foi praticado. 
e) a Extinção Natural ocorre com o desaparecimento do sujeito que se beneficiou do ato a exemplo da 
morte do permissionário em se tratando de permissão intransferível. 
 
7. FCC - Proc MPC (TCM-GO)/TCM-GO/2015 - Sabe-se que a Administração pública tem a prerrogativa 
de rever seus próprios atos quando eivados de vícios. É-lhe autorizado, ainda, rever seus atos sob o 
prisma da conveniência e oportunidade, o que é balizado por limites. Nesse sentido, 
a) os atos administrativos discricionários podem ser anulados quando sobrevier fato novo que demonstre 
ser essa a conduta mais benéfica ao interesse público. 
b) se o ato administrativo que se pretende revogar já tiver produzido seus efeitos, é necessária medida 
judicial para desfazimento. 
c) a edição de determinado ato poderia ensejar limite ao poder de revogação, mas caso os direitos que 
dele decorreriam sejam passíveis de conversão em indenização, ficaria superado o impedimento. 
d) a anulação do ato administrativo discricionário demanda demonstração de vantajosidade, não de mera 
conveniência e oportunidade atrelados a interesse público em sentido amplo, na medida em que é da sua 
natureza que existam opções para a Administração escolher. 
e) a anulação dos atos administrativos demanda a instauração de processo administrativo para 
comprovação da reversibilidade dos efeitos já produzidos, enquanto que a revogação prescinde dessa 
formalização, na medida em que reside no campo da discricionariedade. 
 
8. FCC - ACE (TCM-GO)/TCM-GO/Controle Externo/2015 - O responsável pelo órgão de pessoal de 
determinada entidade da Administração pública concedeu benefícios a servidores da entidade sem o 
necessário amparo na legislação de regência. Passado algum tempo, a situação foi descoberta por 
auditoria realizada no âmbito do controle interno da Administração. A conduta a ser adotada pela 
Administração em relação aos atos concessórios dos benefícios consiste em 
a) revogar os atos praticados em desacordo com a legislação, com base em seu poder discricionário. 
b) anular os atos eivados de ilegalidade, como exercício da autotutela, desde que não decorrido o prazo 
decadencial. 
c) convalidar os atos praticados, que gozam de presunção de legitimidade independentemente da 
conformidade com a lei. 
d) solicitar judicialmente a anulação dos atos, eis que inviável o desfazimento no âmbito administrativo. 
e) anular os atos no âmbito do processo disciplinar a ser instaurado contra o responsável, desde que 
constatada a má-fé. 
 
9. ESAF - AIET/DNIT/Ambiental/2013 - São hipóteses de atos administrativos irrevogáveis, exceto: 
a) Atos vinculados. 
b) Atos que geraram direitos adquiridos. 
c) Atos consumados. 
d) Atos administrativos praticados pelo Poder Judiciário. 
e) Atos, já preclusos, que integrem procedimento. 
 
 
 
 
 
 
 
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10. ESAF - EPPGG/MPOG/2013 - Assinale a afirmativa correta. 
a) No atual regramento administrativo, não se reconhece convalidação de atos viciados em razão de 
decurso de prazo. 
b) Comprovada a má-fé, respeitado o devido processo legal, pode a administração anular ato de 
concessão de aposentadoria, ainda não apreciado pelo Tribunal de Contas da União, mesmo que 
praticado há mais de cinco anos. 
c) Aplicação da “Teoria da Aparência”, para atribuir responsabilidade à administração pública, que,por 
culpa ou dolo, permite que terceiro pratique atos em seu nome, independe da boa-fé do beneficiado pelo 
ato. 
d) É vedado ao Poder Judiciário, em sede de controle de ato administrativo disciplinar, anular penalidade 
de demissão permitindo ao administrador aplicação de penalidade menos gravosa, pois a fixação da 
penalidade trata-se de mérito administrativo. 
e) É vedada a delegação de competência por ato unilateral. 
 
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 
 
11. ESAF - Ana Sist (MIN)/MIN/Informática e Redes/2012 - A doutrina pátria costuma classificar a 
prestação de serviços públicos entre concentrados e desconcentrados, centralizados e descentralizados. 
Tendo em conta tal classificação, é correto afirmar que o serviço público realizado por órgão com 
competência específica para tanto, integrante da estrutura de uma entidade que compõe a administração 
indireta titular de tal serviço, configura uma prestação de serviços: 
a) descentralizada por colaboração. 
b) concentrada descentralizada. 
c) desconcentrada centralizada. 
d) concentrada centralizada. 
e) desconcentrada descentralizada. 
 
12. ESAF - TSIET/DNIT/Estradas/2013 - A respeito das agências reguladoras e das agências 
executivas, analise as assertivas abaixo, classificando-as como Verdadeiras (V) ou Falsas (F). 
Ao final, assinale a opção que contenha a sequência correta. 
( ) A agência executiva é uma nova espécie de entidade integrante da Administração Pública Indireta. 
( ) O grau de autonomia da agência reguladora depende dos instrumentos específicos que a respectiva lei 
instituidora estabeleça. 
( ) Ao contrário das agências reguladoras, as agências executivas não têm área específica de atuação. 
( ) As agências executivas podem ser autarquias ou fundações públicas. 
a) V, F, V, V 
b) F, V, V, V 
c) F, F, V, V 
d) V, V, V, F 
e) F, F, F, V 
 
13. FCC - ATE (SEFAZ PI)/SEFAZ PI/2015 - As autarquias foram instituídas no contexto de 
descentralização das atividades estatais, possuindo fundamental relevância no desempenho das 
competências constitucionais atribuídas às pessoas políticas. O desempenho das atividades atribuídas às 
autarquias: 
a) não pode contemplar a delegação da titularidade de serviços públicos, somente sua execução, eis que 
essas atividades são privativas e exclusivas das pessoas políticas indicadas nas normas constitucionais. 
b) pode contemplar a execução de serviços públicos e ser prestada por empregados submetidos ao 
regime jurídico trabalhista, não obstante sofram inflexões do regime público, como no caso da investidura. 
c) pode ser feito por servidores denominados empregados públicos quando aquelas atividades forem 
típicas da prestação por empresas estatais, tendo em vista que nesse caso o ente passa a se submeter ao 
regime jurídico privado. 
d) permite a contratação de servidores estatutários, empregados públicos e de comissionados, aos quais 
não se aplica a vedação ao nepotismo, restrito à Administração direta. 
 
 
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e) exige que o regime a que se sujeitam seus servidores seja o mesmo previsto para a Administração 
direta, não sendo possível a submissão a regime jurídico trabalhista, em razão de se consubstanciarem 
em longa manus do Poder Público. 
 
14. FCC - ATE (SEFAZ PI)/SEFAZ PI/2015 - As empresas estatais integram a Administração Indireta e 
podem exercer funções com natureza de serviço público ou de atividade econômica. A natureza das 
atividades que desempenham 
a) pode predicar o regime jurídico aplicável aos bens da empresa, tendo em vista que as prestadoras de 
serviço público podem receber a proteção do regime jurídico de direito público para proteção dos bens 
afetados àquele serviço. 
b) determina o regime trabalhista de seus funcionários, tendo em vista que as prestadoras de serviço 
público somente podem contar com servidores efetivos, ocupantes de cargos públicos providos mediante 
concurso público. 
c) determina a composição do capital social e o nível de participação do ente que as criou, visto que 
apenas as exploradoras de atividade econômica permitem participação minoritária do ente político que as 
criou. 
d) maneja o nível de controle exercido pelo ente que as criou, possibilitando que a Administração central 
forme relação de hierarquia com as empresas prestadoras de serviço público. 
e) predica a existência ou não de controle por parte da Administração central e do legislativo sobre o ente, 
tendo em vista que somente as estatais prestadoras de serviço público ficam sujeitas à sindicância por 
parte das três esferas de Poder. 
 
TERCEIRO SETOR 
 
15. FCC - JE TJPE/TJ PE/2015 - "[...] é a qualificação jurídica dada a pessoa jurídica de direito 
privado, sem fins lucrativos, instituída por iniciativa de particulares, e que recebe delegação do Poder 
Público, mediante contrato de gestão, para desempenhar serviço público de natureza social" (Maria Sylvia 
Zanella Di Pietro, Direito Administrativo, 2012: 565). 
 
A definição acima se refere às: 
a) Serviços sociais autônomos. 
b) Organizações não-governamentais. 
c) Organizações sociais. 
d) Fundações de apoio. 
e) Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público. 
 
16. FCC - ACE (TCM-GO)/TCM-GO/Jurídica/2015 - Suponha que o Estado de Goiás pretenda contar 
com a participação de entidades privadas na gestão dos serviços de alguns hospitais da rede pública. De 
acordo com a legislação federal que rege a matéria, tal participação poderá se dar mediante 
a) convênio com entidades sem fins lucrativos, prevendo pagamentos do Estado pela execução dos 
serviços delegados. 
b) contrato de programa com organizações da sociedade civil de interesse público, estabelecendo 
remuneração baseada em indicadores de desempenho. 
c) termo de parceria com empresas privadas, que poderão receber a qualificação de organização social, 
sem perder sua finalidade lucrativa. 
d) contrato de gestão com organizações sociais, que são entidades privadas sem fins lucrativos que 
recebem essa qualificação do Poder Executivo. 
e) consórcio com fundações públicas, que detenham experiência reconhecida na atividade de gestão 
hospitalar, qualificadas como OSCIPs. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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17. FCC – 2015 - O desempenho das atividades estatais deixou de ser exclusividade da Administração 
há lapso temporal bastante considerável. Na evolução social do movimento de descentralização 
experimentado pela Administração pública surgiram entidades privadas para o desempenho 
de atividades estatais, com ênfase na área social, da saúde e da cultura. Essas entidades 
a) não integram a Administração direta nem indireta, e seu centro de controle e gestão são dissociados e 
independentes da estrutura estatal, aplicando-lhes o regime eminentemente privado, o que afasta os 
mecanismos de controle e os instrumentos para fiscalização do desempenho das atividades. 
b) não são criadas pela Administração, nem são geridas por servidores designados por aquela, de modo 
que lhes é vedado receber qualquer tipo de subsídio econômico ou outorga de uso de bens públicos. 
c) constituem-se sob formas jurídicas de direito privado, porém caso recebam benefícios financeiros ou 
materiais da Administração pública, passam a se submeter ao princípio da obrigatoriedade de licitação 
para suas contratações, tal qual as empresas estatais. 
d) podem se constituir sob formas jurídicas de direito privado, seja fundação, seja associação civil, 
submetendo- se aos instrumentos de controle e fiscalização por parte da Administração pública, cuja 
intensidade se amplia diante do regular recebimento de benefícios estatais e subsídios econômicos. 
e) constituem-se, primordialmente, sob a forma de organização social, pessoa jurídica de direito privado 
que celebra contrato de gestão com o Estado para dispor sobre os limites de sua atuação e desempenho 
de suas atividades, inclusive aquelas de natureza econômica. 
 
PODERES DA ADMINISTRAÇÃO18. ESAF - AnaTA MTUR/MTUR/2014 - Assinale a opção correta. 
a) Não há dispositivo constitucional expresso que permita o Congresso Nacional sustar atos normativos do 
Poder Executivo que exorbitem do Poder Regulamentar. 
b) Não há Poder Hierárquico no âmbito do Poder Judiciário. 
c) Prescreve em dez anos a ação punitiva da Administração Pública Federal, direta e indireta, no exercício 
do Poder de Polícia, objetivando apurar infração à legislação em vigor, contados da data da prática do ato 
ou, no caso de infração permanente ou continuada, do dia em que tiver cessado. 
d) Há Poder Disciplinar na esfera do Ministério Público. 
e) Todos os atos relacionados com o Poder de Polícia podem ser delegados a particulares. 
 
19. FCC - JE TJGO/TJ GO/2015 - O regime jurídico administrativo compreende um conjunto de 
prerrogativas e sujeições aplicáveis à Administração e expressa-se sob a forma de princípios informativos 
do Direito Público, bem como pelos poderes outorgados à Administração, entre os quais se insere o poder 
normativo, que 
a) permite a edição de atos discricionários, com base em critérios de conveniência e oportunidade e afasta 
a vinculação a requisitos formais. 
b) autoriza a Administração a impor limites às atividades privadas em prol do interesse público. 
c) é o instrumento pelo qual a Administração disciplina a execução da lei, editando normas que podem 
inovar em relação ao texto legal para a criação de obrigações aos administrados. 
d) compreende a aplicação de sanções àqueles ligados à Administração por vínculo funcional ou 
contratual. 
e) não se restringe ao poder regulamentar, abarcando também atos originários relativos a matéria de 
organização administrativa. 
 
20. FCC - JT TRT6/TRT 6/2015 - Na lição de Hely Lopes Meirelles, os poderes administrativos nascem 
com a Administração e se apresentam diversificados segundo as exigências do serviço público, o 
interesse da coletividade e os objetivos a que se dirigem. Esclarece o renomado administrativista que, 
diferentemente dos poderes políticos, que são estruturais e orgânicos, os poderes administrativos são 
instrumentais. 
 
Uma adequada correlação entre o poder administrativo citado e sua utilização pela Administração é: 
a) o poder disciplinar possibilita às autoridades administrativas a práticas de atos restritivos de direitos 
individuais dos cidadãos, nos limites previstos em lei. 
b) o poder normativo autoriza a Administração a estabelecer condutas e as correspondentes punições aos 
servidores públicos, para ordenar a atuação administrativa. 
 
 
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c) o poder de polícia comporta atos preventivos e repressivos, exercidos pela Administração para 
condicionar ou restringir atividades ou direitos individuais, no interesse da coletividade. 
d) o poder regulamentar atribuído, pela Constituição Federal, ao Chefe do Executivo, o autoriza a editar 
normas autônomas em relação a toda e qualquer matéria de organização administrativa e complementares 
à lei em relação às demais matérias. 
e) o poder hierárquico autoriza a aplicação de penalidades aos servidores públicos e demais pessoas 
sujeitas à disciplina administrativa em razão de vínculo contratual estabelecido com a Administração. 
 
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO 
 
21. ESAF - AFRFB/SRFB/2012 - Em relação ao tema da Responsabilidade Civil do Estado, analise as 
questões a seguir, identificando se são verdadeiras (V) ou falsas (F). 
Após a análise das opções, assinale aquela que apresenta a sequência correta. 
( ) Segundo a posição majoritária da doutrina administrativista, o fato de ser atribuída responsabilidade 
objetiva a pessoa jurídica não significa exclusão do direito de agir diretamente contra aquele agente do 
Poder Executivo que tenha causado o dano. 
( ) O cidadão prejudicado pelo evento danoso poderá mover ação contra pessoa jurídica de direito público 
e contra o agente do Poder Executivo responsável pelo fato danoso em litisconsórcio facultativo, já que 
são eles ligados por responsabilidade solidária. 
( ) Como a responsabilidade do agente causador do dano acompanha a responsabilização do Estado, será 
cabível ação de regresso quando o Estado houver sido responsabilizado objetivamente ainda que o 
agente não tenha agido com dolo ou culpa. 
( ) São imprescritíveis as ações de ressarcimento ao Erário movidas pelo Estado contra seus servidores 
que tenham praticado ilícitos dos quais decorram prejuízos aos cofres públicos. 
a) V, V, V, V 
b) F, V, V, V 
c) V, F, V, V 
d) V, V, F, V 
e) V, V, V, F. 
 
22. FCC - AFFE (SEFAZ PI)/SEFAZ PI/2015 - Determinado servidor da Secretaria da Fazenda inseriu 
informações falsas sobre cidadão, seu desafeto, no cadastro de contribuintes do Estado, fazendo com que 
o referido cidadão passasse a figurar no cadastro de inadimplentes. Diante dessa situação, o cidadão, que 
é um pequeno empresário, sofreu diversos prejuízos morais e patrimoniais, especialmente em decorrência 
de restrições de crédito. A responsabilidade do Estado pelos danos sofridos pelo cidadão é 
a) afastada, se comprovada culpa exclusiva do agente público, o qual responde civilmente perante o 
cidadão prejudicado e administrativamente por falta disciplinar. 
b) condicionada à comprovação de dolo do servidor, circunstância que, se presente, obriga o Estado a 
indenizar os danos patrimoniais e morais sofridos pelo cidadão. 
c) decorrente da prestação do serviço público, não estando presente na situação narrada em face da 
conduta dolosa do agente público. 
d) subjetiva, dependendo, pois, da prévia responsabilização do agente público em processo disciplinar ou 
administrativo. 
e) objetiva, dependendo, para efeito do dever de indenizar o cidadão, da comprovação do nexo de 
causalidade entre a conduta do servidor e os danos sofridos. 
 
23. FCC - ATE (SEFAZ PI)/SEFAZ PI/2015 - Autoridades policiais efetuaram a prisão de determinado 
cidadão, sob a acusação de prática de ilícito penal qualificado. Durante a tramitação da ação penal, o réu 
persistia alegando sua inocência, afirmando que jamais estivera no local dos fatos. Dois anos após o início 
da ação penal, em atendimento de urgência, as autoridades policiais locais efetuaram a prisão em 
flagrante de outro cidadão pela prática de crime da mesma natureza daquele que motivou a condenação 
acima mencionada, ocasião em que se constatou homonímia em relação às duas pessoas. Checados os 
documentos de identificação, restou apurado que coincidiam, não só o nome dos homônimos, mas 
também de suas genitoras. O primeiro cidadão mencionado terminou por ser absolvido e posto em 
liberdade. Em relação a este, considerando o período em que foi injustamente privado de sua liberdade 
 
 
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a) responde civilmente o Estado, sob a modalidade subjetiva, na medida em que os atos de determinar e 
efetuar a prisão são de natureza comissiva e, como tal, prescindem da demonstração de culpa dos 
agentes públicos. 
b) responde civilmente o Estado em razão da ação ou omissão das autoridades policiais, não se podendo 
imputar responsabilidade baseada na atuação do magistrado da ação penal, tendo em vista que não pode 
ser considerado servidor público e, portanto, agente público para fins de responsabilização. 
c) não responde civilmente o Estado, em razão dos agentes públicos terem agido em estrito cumprimento 
do dever legal, o que exclui a responsabilidade ainda que seja identificado nexo de causalidade entre a 
ação estatal e os danos causados. 
d) responde civilmente o Estado no caso de ser demonstrada ação ou omissão dos agentes públicos ou 
mesmo do serviço, incluído o magistrado que atuou na ação penal, que forme nexo de causalidade com os 
danos experimentados pelo cidadão que ficou preso indevidamente. 
e) não responde civilmente, salvo se ficar comprovada culpa do magistrado, ou seja, que tinha como 
identificar a homonímia, não se estendendo a responsabilização à atuação dos agentes policiais,em razão 
do ato ser escopo de sua atuação. 
 
24. FCC - JATTE (SEFAZ PE)/SEFAZ PE/2015 - Um servidor da Secretaria da Fazenda lançou, 
equivocadamente, dados de uma determinada empresa no sistema de informações de dívidas tributárias, 
fazendo com que a mesma figurasse como devedora. Necessitando de uma certidão negativa de débitos, 
o contribuinte deparou-se com o apontamento errôneo e solicitou a correção, a qual, contudo, demorou um 
considerável período de tempo. A referida empresa acionou judicialmente a Fazenda Estadual, pleiteando 
indenização pelos prejuízos sofridos em decorrência do erro, notadamente em função de sua inabilitação 
em licitação da qual estava participando. Na hipotética situação narrada, a Fazenda: 
a) terá, se condenada judicialmente a indenizar o contribuinte, direito de regresso em face do servidor, 
independentemente de comprovação de dolo ou culpa do mesmo. 
b) somente estará obrigada a indenizar o contribuinte se comprovada culpa do servidor. 
c) deverá indenizar o contribuinte com base na sua responsabilidade subjetiva, decorrente da omissão do 
dever de fiscalizar a atuação de seus agentes. 
d) não está obrigada a indenizar o contribuinte, que, contudo, poderá acionar o servidor que cometeu o 
erro. 
e) deverá indenizar o contribuinte pelos prejuízos suportados, desde que comprovado o nexo de 
causalidade com a conduta do agente público, independentemente de comprovação de culpa do mesmo. 
 
25. FCC - JE TJGO/TJ GO/2015 - Suponha que um servidor público tenha cometido erro na 
alimentação do sistema informatizado de distribuição de ações judiciais, o que levou a constar, 
equivocadamente, a existência de antecedente criminal para determinado cidadão. Essa situação gerou 
prejuízos concretos para o cidadão, que foi preterido em processo de seleção para emprego de vigilante e 
também obrigado a desocupar o quarto na pensão onde residia. Diante dessa situação, referido cidadão 
a) possui direito de obter do Estado a indenização pelos danos materiais e morais sofridos, condicionado à 
comprovação da culpa in elegendo ou in vigilando da Administração. 
b) poderá acionar judicial ou administrativamente o servidor que cometeu a falha, o qual possui 
responsabilidade objetiva pelos prejuízos comprovados. 
c) possui direito de ser indenizado pelo Estado pelos prejuízos decorrentes da conduta do servidor público, 
independentemente da comprovação de dolo ou culpa deste. 
d) poderá demandar, administrativa ou judicialmente, o Estado e o servidor, que possuem 
responsabilidade pelos danos causados por ação ou omissão, respondendo o Estado em caráter 
subsidiário em relação ao servidor. 
e) possui direito de obter indenização do servidor pelos prejuízos suportados, independentemente de 
comprovação de dolo ou culpa, em caráter subsidiário à responsabilidade objetiva do Estado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
26. ESAF - AnaTA MTUR/MTUR/2014 - A Coluna I enuncia dois tipos de controle administrativo, 
conforme a presença ou não do quesito hierarquia. 
 
A Coluna II traz hipóteses concretas na qual há o exercício do controle. 
Correlacione as Colunas I e II conforme a presença ou não da hierarquia no exercício do controle nas 
hipóteses elencadas na Coluna II. 
Ao final, assinale a opção que expresse a sequência correta para a Coluna I. 
 
COLUNA I COLUNA II 
(1) Controle Administrativo 
Hierárquico 
( ) Controle exercido entre os órgãos da 
administração direta que sejam escalonados 
verticalmente em cada poder. 
(2) Controle Administrativo 
Não Hierárquico. 
( ) Entre órgãos que embora integrem uma só 
pessoa jurídica, não estão na mesma linha de 
escalonamento vertical. 
( ) Entre órgãos de cada entidade da 
administração indireta que sejam escalonados 
verticalmente, no âmbito interno da própria 
entidade. 
( ) Entre a administração direta e a 
administração indireta (tutela ou controle 
finalístico) 
 
a) 1, 1, 2, 2 
b) 1, 2, 1, 2 
c) 2, 2, 2, 1 
d) 1, 2, 2, 1 
e) 2, 1, 2, 1 
 
27. FCC - AJ TRE RR/TRE RR/Administrativa/2015 - O controle sobre os órgãos da Administração 
Direta é um controle interno e decorre do poder de 
a) tutela que permite à Administração rever os próprios atos quando ilegais, apenas. 
b) tutela que permite à Administração rever os próprios atos quando ilegais, inoportunos ou 
inconvenientes. 
c) autotutela que permite à Administração rever os próprios atos quando ilegais ou inoportunos, apenas. 
d) autotutela que permite à Administração rever os próprios atos quando ilegais, inoportunos ou 
inconvenientes. 
e) autotutela e tutela, sendo possível a análise legal e de mérito dos atos. 
 
28. ESAF - AFC (STN)/STN/Contábil/2013 - Acerca dos recursos administrativos, analise as 
assertivas abaixo classificando-as como verdadeiras(V) ou falsas(F). Ao final, assinale a opção que 
contenha a sequência correta. 
( ) A exigência de garantias de instância fere os princípios do contraditório e da ampla defesa, bem como o 
direito de petição. 
( ) Para que o recurso administrativo possua efeito devolutivo, é necessária a expressa previsão legal. 
( ) Para que o recurso hierárquico seja classificado como próprio, é necessário que o ato controlado 
provenha de agente ou de órgão vinculado ao agente ou ao órgão controlador. 
( ) O recurso interposto contra decisão do Banco Central do Brasil que aplicou penalidade por infração à 
legislação cambial, perante o Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional, órgão colegiado do 
Ministério da Fazenda, pode ser classificado como recurso hierárquico impróprio. 
a) V, F, F, V 
b) V, V, V, F 
c) F, V, F, V 
d) F, F, V, V 
e) V, V, F, V 
 
 
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29. ESAF - AnaTA MTUR/MTUR/2014 - Referente ao controle da administração pública, assinale a 
opção correta. 
a) O Senado Federal não tem o poder de convocar Ministro de Estado para prestar pessoalmente 
informações sobre assunto previamente determinado. 
b) Não é possível supervisão ministerial de empresas estatais. 
c) O Congresso Nacional não possui a função de julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente 
da República. 
d) O Poder Judiciário não tem sistema de controle interno. 
e) Ação popular não pode ser proposta por pessoa jurídica. 
 
30. ESAF - AnaTA MTUR/MTUR/2014 - A respeito do controle realizado pelo Tribunal de Contas da 
União, analise as afirmativas abaixo, classificando-as em verdadeiras (V) ou falsas (F). 
 Ao final, assinale a opção que contenha a sequência correta. 
( ) Os tribunais de contas, no desempenho de suas atribuições, podem realizar o controle de 
constitucionalidade das leis. 
( ) O Tribunal de Contas da União dispõe de competência para determinar a quebra do sigilo bancário das 
pessoas submetidas a seu controle. 
( ) No caso de contrato administrativo, cabe ao próprio Tribunal de Contas da União sustar a sua 
execução, dando ciência dessa providência à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal. 
 
a) F, V, V 
b) V, F, F 
c) V, V, V 
d) F, F, V 
e) V, F, V 
 
31. FCC - Aud CS (TMC-GO)/TCM-GO/2015 - Quanto ao sistema de controle incidente sobre a 
atuação administrativa, a Administração pública está sujeita à 
a) autotutela administrativa que é levada a efeito pela própria administração, e, também, pelos Tribunais 
de Contas. 
b) controle interno e à controle externo de seus atos, o primeiro exercido pelo Poder Legislativo, por 
intermédio do Tribunal de Contas e o segundo pelo Poder Judiciário. 
c) controle interno e à controle externo de seus atos, este último, via de regra, efetivado pelos Poderes 
Legislativo e Judiciário e alicerçado nos mecanismos de controles recíprocos entre os Poderes. 
d) controle externo de seus atos, que, via de regra, é alicerçado nos princípios hierárquico e disciplinar. 
e) controle interno e à controle externo de seus atos, o primeiro exercido pelo Poder Judiciário, mediante 
provocação, e o segundopelo Legislativo de ofício, por intermédio do Tribunal de Contas. 
 
32. FCC - JATTE (SEFAZ PE)/SEFAZ PE/2015 - Suponha que determinados dirigentes de uma 
autarquia estadual tenham praticado atos de gestão em desacordo com as finalidades institucionais da 
entidade, atendendo a solicitações de natureza política. Com a substituição desses dirigentes, bem assim 
dos agentes políticos do Estado, pretendeu-se rever tais atos, os quais já haviam sido, inclusive, objeto de 
apontamentos pelos órgãos de controle interno e externo, bem como questionados judicialmente em sede 
de Ação Popular. Considerando os mecanismos de controle aos quais se submete a Administração 
pública, 
a) apenas se presente ilegalidade caberá a revisão dos atos em sede administrativa, o que não afasta 
também o controle judicial. 
b) descabe a revisão dos atos no âmbito da autarquia, incidindo, contudo, o controle hierárquico a ser 
exercido pelo ente instituidor, bem assim o controle judicial nos aspectos de legalidade. 
c) descabe o controle judicial acerca dos critérios de conveniência e oportunidade para a edição dos atos 
de gestão, que somente podem ser anulados, por tais motivos, pela própria Administração. 
d) é cabível a revisão ou anulação dos atos pela própria Administração, inclusive pela Secretaria Tutelar 
da autarquia, com base no poder de tutela, bem como o controle da legalidade desses atos no âmbito 
judicial. 
e) o controle da legalidade e do mérito dos referidos atos de gestão cabe à própria entidade e, apenas em 
caráter subsidiário, à Secretaria Tutelar e ao Poder Judiciário. 
 
 
 
11 
 
BENS PÚBLICOS 
 
33. ESAF - AnaTA MF/MF/2013 - Quanto aos Bens Públicos, é correto afirmar: 
a) sob o aspecto jurídico, há duas modalidades de bens públicos: os do domínio público do Estado e os do 
domínio privado do Estado. 
b) da imprescritibilidade exsurge a impossibilidade de oneração dos bens públicos. 
c) no caso de uso privativo estável, como é o caso da permissão, a precariedade do uso encontra-se já na 
origem do ato de outorga. 
d) na permissão de uso, a utilização do bem não é conferida com vistas à utilidade pública, mas no 
interesse privado do utente. 
e) no uso compartilhado, há a utilização de um bem público pelos membros da coletividade sem que haja 
discriminação entre os usuários, nem consentimento estatal específico para esse fim. 
 
34. FCC - AFFE (SEFAZ PI)/SEFAZ PI/2015 - Os bens públicos classificados como dominicais 
a) são inalienáveis, enquanto não desafetados da função pública que lhes foi normativamente conferida. 
b) são aqueles integrantes do domínio público do Estado e, portanto, inalienáveis. 
c) integram o domínio privado do Estado, ou seja, seu patrimônio disponível. 
d) são os materialmente utilizados pela Administração pública para a consecução de seus fins e realização 
de suas atividades. 
e) podem ser usados por todos do povo, em face de sua natureza ou por determinação legal. 
 
35. FCC - Proc MPC (TCM-GO)/TCM-GO/2015 - Durante o curso de uma ação de execução de título 
extrajudicial ajuizada por uma empresa particular em face de uma sociedade de economia mista, foi 
identificado um terreno localizado às margens de uma rodovia, pertencente à estatal e desocupado de 
pessoas, construções e coisas. A empresa credora requereu a penhora do bem para garantia do crédito, 
com intenção de levar o bem à hasta pública caso perdurasse a inadimplência da estatal. O requerimento: 
a) não pode ser deferido, tendo em vista que os bens imóveis que compõem o patrimônio das empresas 
estatais são protegidos pelo regime jurídico de direito público, sendo, portanto, impenhoráveis. 
b) pode ser deferido apenas para fins de garantia do crédito, decidindo-se pela penhora e bloqueio do 
bem, vedada, no entanto, a alienação judicial do imóvel. 
c) não pode ser deferido porque todos os bens das estatais são tacitamente afetados à prestação de 
serviço público, cuja essencialidade impede a disposição judicial do imóvel. 
d) pode ser deferido, porque se trata de bem de natureza privada e presume-se desafetado, porque 
desocupado, facultado à empresa estatal a comprovação de eventual afetação do bem à prestação de 
serviço público para pleitear a suposta impenhorabilidade. 
e) não pode ser penhorado, em razão do domínio pertencer à empresa estatal, mas pode ser adjudicado 
pelo credor, mantida eventual afetação à prestação de serviço público. 
 
AGENTES PÚBLICOS 
 
36. FCC - Tec (CNMP)/CNMP/Apoio Técnico Administrativo/Administração/2015 - Os agentes 
públicos subdividem-se em cinco espécies ou categorias bem diferenciadas, dentre elas, o agente 
a) investigador. 
b) corporativo. 
c) integral. 
d) supervisor. 
e) delegado. 
 
37. ESAF - AFC (STN)/STN/Contábil/2013 - João, servidor público federal até o dia 27/12/12, 
completou 70 (setenta) anos naquela data, oportunidade em que seus colegas de trabalho, sabendo que 
João não possuía nenhum parente próximo, organizaram uma comemoração não somente pela passagem 
de seu aniversário, mas em agradecimento a tantos anos de serviços prestados, já que se encerrava ali o 
seu vínculo como servidor ativo da União. 
No dia 28/12/12, João dirigiu-se ao trabalho no mesmo horário de sempre e, já sem o crachá de 
identificação, argumentou com o vigilante da portaria que iria retirar seus pertences pessoais. 
 
 
12 
 
Tratando-se do último dia útil do ano, João encontrou seus colegas de trabalho muito atarefados e, ainda 
possuindo as senhas de acesso aos sistemas corporativos, não hesitou em ajudá-los praticando vários 
atos vinculados em nome da União, inclusive recebendo documentos e atestando tal recebimento a 
terceiros. 
Tendo em mente a situação concreta acima narrada, assinale a opção que contenha a classificação 
utilizada pelo Direito Administrativo a pessoas que agem como João, bem como o tratamento dado pela 
Administração aos atos por ele praticados. 
a) Agente público/revogação. 
b) Agente político/anulação. 
c) Agente de fato/convalidação. 
d) Agente público/convalidação. 
e) Agente de fato/ revogação. 
 
38. FCC - JT TRT6/TRT 6/2015 - O conceito de agente público NÃO é coincidente com o de agente 
político, cabendo destacar que 
a) os particulares que atuam em colaboração com a Administração, embora no exercício de função estatal, 
não são considerados agentes públicos. 
b) todos aqueles que exercem função estatal em caráter transitório, sem vínculo com a Administração, não 
são considerados agentes públicos e sim agentes políticos. 
c) apenas os ocupantes de cargos, empregos e funções na Administração pública podem ser 
considerados agentes públicos. 
d) são exemplos de agentes políticos os Chefes do Executivo e seus auxiliares imediatos, assim 
entendidos Ministros e Secretários de Estado. 
e) os detentores de mandato eletivo são os únicos que se caracterizam como agentes políticos. 
 
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA 
 
39. ESAF - AnaTA MF/MF/2013 - Quanto à improbidade administrativa, é correto afirmar: 
a) o ato de improbidade, em si, constitui crime cuja sanção consiste em perda da função pública e 
suspensão dos direitos políticos pelo prazo de 8 anos. 
b) para a Lei de Improbidade Administrativa enquadra-se como sujeito ativo os servidores públicos que 
mantenham vínculo empregatício. 
c) ato que cause lesão ao erário, por meio de ação culposa, não constitui ato de improbidade 
administrativa, por ausência de vontade direcionada intencionalmente para esta finalidade. 
d) na ação de improbidade, eventual indenização reverterá em benefício da pessoa jurídica prejudicada. 
e) a todo servidor que se reconhecer a prática de ato de improbidade, também lhe será imposta a 
obrigação de ressarcir valores pecuniários ao erário público. 
 
40. FCC - JT TRT6/TRT 6/2015 - Determinada sociedade de economia mista, que conta com a 
participação majoritária da União em seu capital social, sofreu significativos prejuízosfinanceiros em 
função da aplicação de suas disponibilidades de caixa em operações de risco. Restou comprovado que o 
Diretor Financeiro da empresa tinha conhecimento do risco envolvido, não apenas de rentabilidade, mas 
também de perda de parcela do capital aplicado. Questionado, o Diretor justificou a decisão de 
investimento pelo potencial de maximização dos ganhos e pela busca de lucratividade a ser perseguida 
pela entidade, em face da sua natureza privada. Na situação narrada, a conduta do Diretor Financeiro da 
empresa 
a) pode, em tese, configurar ato de improbidade administrativa, eis que verificado prejuízo patrimonial à 
empresa controlada majoritariamente pela União, configuração essa que restaria afastada no caso de 
participação pública inferior a 50% do capital da empresa. 
b) somente pode configurar ato de improbidade administrativa se identificada conduta comissiva do Diretor 
e comprovado prejuízo direto à União, eis que atos lesivos à entidades submetidas ao regime de direito 
privado não podem ser configurados como ato de improbidade. 
c) não pode configurar ato de improbidade administrativa, eis que o ato de improbidade pressupõe, como 
elemento subjetivo, o dolo do sujeito ativo. 
d) somente pode configurar ato de improbidade administrativa se comprovado enriquecimento ilícito ou 
obtenção de vantagem indevida pelo Diretor. 
 
 
13 
 
e) pode, em tese, configurar ato de improbidade administrativa, que abrange os agentes públicos como 
potenciais sujeitos ativos, assim considerados também os dirigentes e empregados de entidades da 
Administração Indireta. 
 
41. FCC - ACE (TCM-GO)/TCM-GO/Jurídica/2015 - Diretor Presidente de uma empresa com 
participação minoritária do Estado em seu capital social, firmou diversas contratações danosas à empresa, 
com preços muito acima daqueles praticados pelo mercado, havendo, ainda, indícios de que tenha 
recebido vantagens pessoais das empresas contratadas. De acordo com a Lei nº 8.429/92, que trata dos 
atos de improbidade administrativa, 
a) os atos praticados não podem ser enquadrados como de improbidade administrativa, haja vista a 
natureza privada da empresa. 
b) o Diretor Presidente pode ser sujeito ativo de ato de improbidade, limitada a sanção patrimonial à 
repercussão do ilícito sobre as contribuições dos cofres públicos. 
c) os atos praticados podem configurar improbidade administrativa apenas na hipótese de comprovado 
enriquecimento ilícito do Diretor Presidente. 
d) a caracterização de improbidade administrativa pressupõe a comprovação de prejuízo direto ao ente 
público, no caso o Estado, não bastando a condição de acionista da empresa. 
e) o Diretor Presidente estará sujeito às penas da Lei de Improbidade Administrativa apenas se for agente 
público ou possuir algum vínculo funcional ou estatutário com o Estado que o equipare a tal categoria. 
 
42. FCC - Ana (CNMP)/CNMP/Apoio Técnico Administrativo/Gestão Pública/2015 - Suponha que 
gestores de empresa privada, na qual a União detenha participação no respectivo capital social, tenham 
recebido comissão de prestadores de serviços da referida empresa para contratá-los por valores 
significativamente superiores aos praticados no mercado. No caso narrado, de acordo com as disposições 
da Lei federal nº 8.429/92, que dispõe sobre os atos de improbidade administrativa, 
a) os envolvidos somente estão sujeitos às penas estabelecidas no referido diploma legal se a participação 
da União no capital social da empresa for majoritária. 
b) tanto os gestores como os fornecedores estarão sujeitos às penas previstas na Lei de Improbidade, nos 
limites estabelecidos no referido diploma legal, independentemente do percentual de participação 
acionária da União no capital da empresa. 
c) apenas os gestores da empresa podem ser apenados por ato de improbidade, nos limites de sua 
responsabilidade e limitada a sanção patrimonial à contribuição da União no capital da empresa. 
d) a responsabilização dos gestores e dos fornecedores condiciona-se à comprovação de prejuízo direto à 
União, eis que a Lei de Improbidade não alcança atos praticados contra empresas privadas. 
e) os gestores da empresa responderão por ato de improbidade que causa prejuízo ao erário, desde que 
comprovado enriquecimento ilícito, hipótese em que também serão alcançados os particulares que tenham 
se beneficiado diretamente da conduta dos agentes públicos. 
 
43. FCC - AFFE (SEFAZ PI)/SEFAZ PI/2015 - Fernando, auditor fiscal, deixou, indevidamente, de 
praticar ato de ofício ao qual estava obrigado pela legislação aplicável. Constatou- se que a conduta de 
Fernando objetivou beneficiar Carlos, amigo seu que solicitou que não efetuasse o lançamento de débito 
tributário de sua responsabilidade. De acordo com as disposições da Lei nº 8.429/92, 
a) apenas Fernando se submete às penalidades da Lei de Improbidade, que incluem, no caso narrado, a 
perda da função pública. 
b) Fernando praticou ato de improbidade que atenta contra os princípios da Administração pública e as 
penas aplicáveis alcançam também Carlos, no que couber. 
c) Fernando se submete, automaticamente, às penalidades previstas no referido diploma legal, que 
também alcançam Carlos se este puder ser equiparado à agente público. 
d) Para a penalização de Fernando e Carlos afigura-se necessária a comprovação de conduta dolosa e 
enriquecimento ilícito. 
e) Fernando será penalizado independentemente de prejuízo à Administração e Carlos poderá apenas ser 
responsabilizado na esfera penal. 
 
 
 
 
 
14 
 
44. ESAF - AFC (STN)/STN/Contábil/2013 - Determinado reitor de uma Universidade Federal laborou 
na assinatura de contrato que posteriormente foi considerado pelo Ministério Público Federal como o início 
de um esquema delituoso. 
Em ação judicial específica, foi deferida a indisponibilidade dos bens do referido reitor. 
Acerca do caso concreto acima narrado, e tendo em mente a jurisprudência do STJ a respeito do tema, 
analise as assertivas abaixo classificando-as como verdadeiras(V) ou falsas(F). Ao final, assinale a opção 
que contenha a sequência correta. 
( ) A medida constritiva de indisponibilidade de bens pela Lei n. 8.429/92 deve observar, no mínimo, a data 
de vigência da referida Lei. 
( ) A decretação de indisponibilidade de bens em decorrência da apuração de atos de improbidade 
administrativa deve limitar-se aos bens necessários ao ressarcimento integral do dano, somente sendo 
passíveis de constrição os bens adquiridos posteriormente ao fato ímprobo. 
( ) A possibilidade de indisponibilidade de bens está condicionada à prévia manifestação dos réus. 
( ) A natureza jurídica da indisponibilidade de bens prevista na Lei de Improbidade Administrativa é 
manifestamente acautelatória, pois visa assegurar o resultado prático de eventual ressarcimento ao erário 
causado pelo ato ímprobo. 
a) F, F, V, V 
b) V, V, F, V 
c) F, F, V, F 
d) V, V, V, F 
e) F, F, F, V 
 
SERVIÇOS PÚBLICOS 
 
45. FCC - JT TRT6/TRT 6/2015 - Conforme destaca Maria Sylvia Zanella di Pietro, não é tarefa fácil 
definir o serviço público, pois a sua noção sofreu consideráveis transformações no decurso do tempo, quer 
no que diz respeito aos seus elementos constitutivos, quer no que concerne à sua abrangência, 
enfatizando que as primeiras noções de serviço público surgiram na França, com a chamada Escola de 
Serviço Público, e foram tão amplas, que abrangiam, algumas delas, todas as atividades do Estado. Esse 
conceito, por certo, evoluiu no tempo e, atualmente, de acordo com o nosso ordenamento pátrio, 
a) o elemento subjetivo utilizado para definição de serviço público considera que determinada atividade se 
enquadra em tal categoria quando prestada originalmente pelo poder público, que pode, todavia, transferir 
a titularidade da mesma a particular sob o regime de concessão ou permissão. 
b) o elemento finalístico envolvido no conceito de serviçopúblico considera que determinada atividade 
apenas pode ser classificada como serviço público quando não passível de exploração econômica. 
c) constituem serviço público as atividades de interesse da coletividade apenas quando prestadas, 
diretamente pelo poder público, sendo este o seu principal elemento subjetivo. 
d) um dos elementos de definição do serviço público é o formal, que predica que o enquadramento de 
determinada atividade material nessa categoria pressupõe previsão legal ou constitucional. 
e) decorre do conceito material de serviço público a conclusão de que determinada atividade se insere em 
tal categoria em face de sua própria natureza, independentemente de previsão legal ou constitucional. 
 
46. FCC - ACE (TCM-GO)/TCM-GO/Controle Externo/2015 - Determinado Município pretende ampliar 
a oferta de transporte coletivo aos cidadãos, disponibilizando novas linhas de ônibus e modernizando a 
frota existente. Uma das alternativas juridicamente possível para atingir tal finalidade seria a outorga de 
a) titularidade do serviço público de transporte de passageiros à empresas privadas credenciadas, 
mediante autorização. 
b) concessão, em caráter precário ou por prazo determinado, do serviço público de transporte de 
passageiros à empresa privada. 
c) permissão do serviço público de transporte de passageiros à empresas privadas, sempre mediante 
prévio procedimento licitatório. 
d) permissão para a prestação de serviço público de transporte de passageiros, com o pagamento, pelo 
poder concedente, dos valores necessários à prestação do serviço. 
e) titularidade do serviço público de transporte de passageiros a consórcio de empresas privadas, 
mediante prévio procedimento licitatório, para exploração mediante cobrança de tarifa dos usuários. 
 
 
 
15 
 
47. FCC - ATE (SEFAZ PI)/SEFAZ PI/2015 - A prestação de serviços públicos regida pela Lei nº 
8.987/95 possui características próprias, conferindo prerrogativas a seu prestador e garantias ao usuário. 
Como forma de expressão desses aspectos, não obstante a execução de contratos dessa natureza 
guardem muitas semelhanças com as avenças regidas pela Lei nº 8.666/93, destacam-se algumas 
distinções, tais como 
a) o direito à manutenção do equilíbrio econômico-financeiro para o contratado, ao qual é facultada a 
definição unilateral da forma de restabelecimento daquele. 
b) a impossibilidade de exigir a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro quando o desequilíbrio 
resultar de decisão da Administração cuja finalidade seja preservar a modicidade tarifária. 
c) a impossibilidade de estabelecimento de tarifas com valores diferenciados em razão de distinções entre 
os usuários, tendo em vista que o princípio da modicidade tarifária exige a imposição do menor valor para 
todos os usuários, indistintamente. 
d) a prerrogativa de rescisão unilateral do contrato diante de inadimplência do poder concedente ou 
desequilíbrio econômico-financeiro, tendo em vista que a reduzida margem de lucro desse tipo de contrato 
não permite que o contratado experimente prejuízos. 
e) a impossibilidade de interrupção da prestação do serviço por decisão unilateral do contratado diante de 
inadimplência do poder concedente, em razão da natureza do objeto contratual. 
 
48. ESAF - FR (Pref RJ)/Pref RJ/2010 - Sobre a Parceria Público-Privada (PPP), assinale a opção 
correta. 
a) São modalidades de PPP a concessão patrocinada e a concessão de uso. 
b) É possível que o objeto do contrato de PPP seja atividade regulatória. 
c) A modalidade de licitação para a PPP é a concorrência, não se admitindo, portanto, a realização de 
lances em viva voz no processo licitatório. 
d) O prazo de vigência do contrato de PPP pode ser de até quarenta anos. 
e) Antes da celebração do contrato de PPP, deverá ser constituída sociedade de propósito específico, 
incumbida de implantar e gerir o objeto da parceria. 
 
49. ESAF - PFN/PGFN/2012 - Relativamente às parcerias público-privadas a que se refere a Lei n. 
11.079, de 2004, assinale a opção correta. 
a) Sempre devem ser precedidas de licitação, na modalidade concorrência ou pregão. 
b) Admite-se que os valores mobiliários atinentes à sociedade de propósito específico possam ser 
negociados no mercado. 
c) Como regra, a sociedade de propósito específico deverá, direta ou indiretamente, ser controlada pela 
Administração Pública, que deterá a maioria do capital social com direito a voto. 
d) Antes da celebração do contrato de parceria, poderá ser constituída sociedade de propósito específico, 
que ficará responsável pela gestão das atividades pactuadas. 
e) Consoante a legislação pátria, admite-se um único órgão gestor das parcerias público-privadas, que 
contará com a participação obrigatória de representantes de todos os estados, ao lado de representantes 
da União. 
 
50. ESAF - AA (DNIT)/DNIT/Contábil/2013 - A respeito dos conceitos, constituição, formas e objetivos 
dos consórcios públicos de que trata a Lei n. 11.107/2005, é correto afirmar, exceto: 
a) a participação da União na formação dos consórcios públicos está condicionada à participação de todos 
os Estados em cujos territórios estejam situados os municípios consorciados. 
b) a celebração de protocolo de intenções é condição necessária para a constituição do consórcio público. 
c) para o cumprimento dos seus objetivos, os consórcios públicos podem receber auxílios, subvenções e 
contribuições. 
d) é vedado autorizar mediante contrato a permissão para que o consórcio público promova a outorga, 
concessão e permissão de obras ou serviços públicos. 
e) Pode ser constituído na forma de associação pública ou pessoa jurídica de direito privado. 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
PROCESSO ADMINISTRATIVO 
 
51. FCC - TJ TRE RR/TRE RR/Administrativa/2015 - É regra atinente ao processo administrativo no 
âmbito da Administração Pública Federal a vedação 
a) de cobrança de despesas processuais em qualquer hipótese. 
b) do impulso de ofício do processo. 
c) do sigilo. 
d) da renúncia total ou parcial de competência, salvo se autorizado em lei. 
e) da apresentação de alegações finais. 
 
52. FCC - AJ TRE RR/TRE RR/Judiciária/2015 - Nos termos previstos na Lei nº 9.784/99, que regula 
o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, é regra atinente à delegação que 
a) a edição de atos de caráter normativo pode ser objeto de delegação. 
b) o ato de delegação é irrevogável. 
c) o ato de delegação e o de sua revogação devem ser publicados em meio oficial. 
d) as decisões tomadas por delegação considerar-seão adotadas tanto pelo delegado como por aquele 
que delegou. 
e) é incabível no ato de delegação ressalvas de exercício da atividade delegada. 
 
53. FCC - JE TJPE/TJ PE/2015 - Acerca do processo administrativo, tal como disciplinado na Lei 
Federal no 9.784/99, é correto afirmar que 
a) a ausência de parecer obrigatório nem sempre impedirá o prosseguimento do processo administrativo 
até final decisão. 
b) se aplica ao processo administrativo o princípio que veda a reformatio in pejus, o que se justifica em 
razão da observância do princípio do devido processo legal. 
c) o processo administrativo deve ser formalista, o que se impõe, em observância ao princípio da 
segurança jurídica. 
d) em virtude da indisponibilidade do interesse público, é vedado ao particular interessado no processo 
formular desistência ou renúncia. 
e) se aplica no processo administrativo o princípio da identidade física do juiz, pelo qual o órgão que 
promoveu a instrução deve ser o mesmo a decidir a questão controversa. 
 
LICITAÇÕES PÚBLICAS 
 
54. ESAF - TSIET/DNIT/Estradas/2013 - O Ministério da Integração Nacional promoveu licitação na 
modalidade de concorrência a fim de por em execução a primeira etapa do projeto de Integração do Rio 
São Francisco. 
O objeto da licitação consistia na construção de um aqueduto em concreto.Em cláusula do edital do certame que disciplinava a comprovação de capacidade técnica pelos licitantes, 
exigia-se a comprovação de experiência na construção de aqueduto em concreto com 160 metros de 
extensão. 
O diâmetro do aqueduto, as alturas dos pilares que o sustentam e demais detalhamentos da obra 
constavam do Anexo II do edital, denominado projeto básico e das fichas técnicas dos lotes de obras. 
Determinado consórcio licitante logrou comprovar a capacidade técnica para a construção de aqueduto em 
concreto de 160 metros de extensão, porém não comprovou aptidão através de certidões e atestados de 
obras similares de complexidade tecnológica e operacional equivalente ou superior para a realização do 
objeto do certame tal como descrito no Anexo II do edital. 
Em razão da inexistência da comprovação de capacidade técnica para a realização da obra a licitante, foi 
inabilitada pela comissão especial de licitação que conduzia o certame. 
Tendo em mente o caso concreto acima narrado e as fontes do direito administrativo, analise as assertivas 
abaixo classificando-as como Verdadeiras (V) ou Falsas (F). 
Ao final, assinale a opção que contenha a sequência correta. 
( ) Não há qualquer previsão editalícia quanto ao diâmetro do aqueduto ou as alturas dos pilares que o 
sustentam, o que impede a comissão de licitação de inabilitar o licitante por suposto não atendimento de 
tais requisitos. 
( ) A Administração feriu o disposto no art. 41 da Lei n. 8.666/93 (princípio da vinculação ao edital). 
 
 
17 
 
( ) O edital licitatório não pode ser analisado sem os anexos e, muito importante, sem o projeto básico que 
prevê expressa e detalhadamente as medidas da obra. 
( ) As obras e serviços somente poderão ser licitados quando houver projeto básico, aprovado pela 
autoridade competente, disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório, 
cumpridas as demais exigências legais. 
a) V, V, F, F 
b) F, V, V, V 
c) F, F, V, V 
d) V, F, V, V 
e) V, F, V, F 
 
55. ESAF - AFC (STN)/STN/Contábil/2013 - Tendo em mente o entendimento do Tribunal de Contas 
da União acerca do tema licitações e contratos, analise as afirmativas abaixo classificando-as em 
verdadeiras(V) ou falsas(F). Ao final, assinale a opção que contenha a sequência correta. 
( ) É lícita a adoção da sistemática de revisão por meio de índices (reajuste) dos valores de contratos de 
prestação de serviço de duração continuada em que não há prevalência de mão de obra. 
( ) A concessão de benefício de participação nos lucros e resultados a empregados de empresas que 
prestam serviços continuados à Administração justifica a promoção de reequilíbrio econômico-financeiro 
do respectivo contrato. 
( ) A contratação de empresa que elaborou o projeto básico ou executivo de obra para exercer as funções 
de fiscalização, supervisão ou gerenciamento do empreendimento encontra amparo na Lei n. 8.666/93. 
( ) A contratação direta de remanescente de obra, com suporte na Lei n. 8.666/93, pode ser adotada a 
despeito de a avença resultante da licitação estar eivada de vício. 
a) V, V, F, F 
b) V, F, V, F 
c) F, V, F, V 
d) F, F, F, V 
e) F, F, V, F 
 
56. ESAF - AIET/DNIT/Ambiental/2013 - Acerca da interpretação correta do disposto no art. 70, § 20, 
inc.III da Lei n. 8.666/93, conforme posicionamento da doutrina administrativista e da jurisprudência do 
Superior Tribunal de Justiça, assinale a opção falsa. 
a) É exigível da Administração que pretende contratar que os recursos orçamentários estejam 
prontamente disponíveis no Erário para que se considere válido o processo de licitação. 
b) A Lei n. 8.666/93 não exige a disponibilidade financeira, mas, tão somente, que haja previsão destes 
recursos na lei orçamentária. 
c) A Administração não precisa dispor, à época da licitação, do montante necessário para arcar com o 
contrato, ela precisa apenas indicar que há previsão no orçamento para realizar pagamentos futuros. 
d) A exigência do art. 70, § 20, inc.III da Lei n. 8.666/93 pode ser considerada cumprida quando existe lei 
que autorize a administração a tomar empréstimo, seguida de decreto que cria o respectivo crédito. 
e) Previsão e autorização são conceitos diversos de efetiva disponibilidade. 
 
57. FCC - ACE (TCM-GO)/TCM-GO/Jurídica/2015 - Determinada sociedade de economia mista 
controlada pelo Estado de Goiás necessita contratar serviços técnicos especializados de auditoria 
financeira, indispensáveis na estruturação de operação envolvendo a emissão de debêntures, para fins de 
obtenção de recursos no mercado de capitais necessários à implementação de seu programa de 
investimentos. De acordo com as disposições da Lei no 8.666/93, a referida sociedade de economia mista 
a) poderá contratar os serviços de auditoria com inexigibilidade de licitação, desde que se trate de objeto 
singular e a empresa contratada detenha notória especialização. 
b) deverá contratar a empresa mediante prévio procedimento licitatório, obrigatoriamente na modalidade 
concorrência do tipo melhor técnica ou técnica e preço. 
c) não se sujeita aos ditames da referida lei, podendo, portanto, contratar livremente os serviços 
demandados, observada a compatibilidade de preços com o mercado. 
d) não se sujeita aos ditames da referida lei, porém deverá contratar a consultoria mediante procedimento 
seletivo que garanta isonomia entre os interessados e a seleção da proposta mais vantajosa. 
e) poderá contratar os serviços de auditoria com dispensa de licitação, se comprovar que o objeto do 
contrato está diretamente relacionado à sua atividade-fim. 
 
 
18 
 
58. FCC - Ana (CNMP)/CNMP/Apoio Técnico Administrativo/Gestão Pública/2015 - Determinada 
autarquia necessita instalar um escritório regional e, para tanto, pretende comprar ou alugar um imóvel. De 
acordo com as disposições da Lei federal nº 8.666/93, que dispõe sobre licitações e contratos 
administrativos, 
a) tanto a locação como a aquisição prescindem de prévio procedimento licitatório, por se tratar de 
contrato de direito privado, sendo necessária a prévia avaliação no caso de aquisição. 
b) a locação depende de prévio procedimento licitatório, porém, no caso de aquisição, a licitação será 
dispensada se o imóvel for previamente afetado ao serviço público. 
c) ambas as situações configuram expressa hipótese de inexigibilidade de licitação, haja vista a 
singularidade do objeto, devendo ser comprovada a compatibilidade de preços com o mercado. 
d) a aquisição depende de prévio procedimento licitatório, obrigatoriamente na modalidade concorrência, e 
a locação pode ser feita por meio de pregão, ambos os casos precedidos de avaliação. 
e) a licitação poderá ser dispensada tanto para a aquisição como para a locação, desde que as 
necessidades de instalação e localização condicionem a escolha, observada a compatibilidade de preço 
com o mercado, segundo avaliação prévia. 
 
59. FCC - AJ TRE RR/TRE RR/Judiciária/2015 - O Estado de Roraima pretende contratar serviços de 
informática, a serem prestados por órgão que integra a Administração Pública, criado para esse fim 
específico. Nesse caso e nos termos da Lei nº 8.666/1993, a licitação é 
a) obrigatória na modalidade pregão. 
b) inexigível. 
c) obrigatória na modalidade convite. 
d) dispensável. 
e) obrigatória na modalidade concorrência. 
 
60. FCC - AJ TRE RR/TRE RR/Administrativa/2015 - O Estado de Pernambuco, atingido por grave 
seca durante o verão, pretende contratar entidade privada sem fins lucrativos para a implementação de 
tecnologia social de acesso à água para consumo da população, bem como para a produção de alimentos, 
de modo a beneficiar as famílias rurais de baixa renda atingidas pela mencionada seca. Na hipótese 
narrada, consoante preceitua os ditames da Lei nº 8.666/1993, a licitação é 
a) obrigatória na modalidade pregão. 
b) inexigível. 
c) obrigatória na modalidade convite. 
d) dispensável.e) obrigatória na modalidade concorrência. 
 
61. FCC - TJ TRE RR/TRE RR/Administrativa/2015 - João, Prefeito Municipal, dispensou 
procedimento licitatório e contratou diretamente a empresa MM para a prestação de serviço público de 
fornecimento de merenda escolar, sendo devidamente justificada a situação emergencial da contratação. 
Comprovou-se, posteriormente, que houve superfaturamento no mencionado contrato administrativo. Nos 
termos da Lei no 8.666/93, nos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem pelo 
dano causado à Fazenda Pública o prestador de serviço e o agente público responsável, sem prejuízo de 
outras sanções legais cabíveis. A responsabilidade da empresa MM e de João é 
a) objetiva negativa. 
b) subsidiária. 
c) disjuntiva. 
d) solidária. 
e) excludente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO 
 
62. ESAF - AnaTA MTUR/MTUR/2014 - Assinale a opção correta. 
a) É possível, em determinadas situações previstas legalmente, contrato verbal com a Administração 
Pública. 
b) Segundo a legislação vigente, a licitação destina-se a garantir apenas a observância do princípio 
constitucional da isonomia e a promoção do desenvolvimento nacional. 
c) O pregão é modalidade licitatória prevista na Lei n. 8.666, de 1993. 
d) Não se observa a existência de cláusulas exorbitantes em contratos administrativos. 
e) Uma vez publicado o edital, a licitação não pode ser revogada. 
 
63. FCC - Aud CS (TMC-GO)/TCM-GO/2015 - O Município de Itumbiara, por intermédio de sua 
Secretaria da Saúde, precisa adquirir um lote de vacinas que será utilizado na campanha de prevenção da 
gripe “A”. Para tanto, a Secretaria está autorizada a 
a) celebrar contrato em nome próprio, porque o ordenamento jurídico confere ao referido órgão autonomia 
em relação ao Município. 
b) adquirir o medicamento sem a formalização de contrato, de forma verbal, em nome do Secretário, 
porquanto a exigência de formalização de ajuste por contrato escrito só se aplica às pessoas jurídicas. 
c) celebrar contrato em nome próprio, porque o ordenamento jurídico confere a referido ente público 
personalidade jurídica própria, a despeito de não conferir autonomia em relação ao Município ao qual 
pertence. 
d) celebrar contrato em nome do Município de Itumbiara, ao qual referido órgão público se vincula. 
e) celebrar contrato em nome do Secretário, autoridade máxima do referido órgão público, não havendo 
necessidade de participação do Municipio, porque o órgão dispõe de personalidade judiciária, a despeito 
de não possuir personalidade jurídica própria. 
 
64. FCC - Aud CS (TMC-GO)/TCM-GO/2015 - Os contratos administrativos e os de direito privado se 
distinguem entre si, a despeito de ambos integrarem a categoria dos negócios jurídicos. Contudo, apenas 
os contratos administrativos 
a) obrigam terceiros estranhos à relação jurídica, o que se denomina força obrigatória do vínculo. 
b) podem ser ajustados de forma verbal e por prazo indeterminado, em razão do princípio da 
indisponibilidade do interesse público sobre o privado. 
c) podem ser unilateralmente modificados ou rescindidos pelo Poder Público, para atendimento de um fim 
de interesse público, respeitado o seu equilíbrio econômico- financeiro. 
d) são mutáveis, possibilitando a instabilização da relação jurídica, desde que tenham sido firmados por 
meio de procedimento licitatório, o que se denomina comutatividade. 
e) são regidos predominantemente por normas de direito privado, em razão do princípio da autonomia da 
vontade. 
 
65. FCC - ATE (SEFAZ PI)/SEFAZ PI/2015 - Sabe-se que os contratos administrativos diferem dos 
contratos regidos pelo direito privado. São muitas as peculiaridades e derrogações, podendo ser 
destacada, como característica privativa daqueles contratos em face dos contratos regidos pelo direito 
privado, a 
a) possibilidade de prorrogação do prazo de vigência, independentemente da natureza do objeto, a fim de 
atender o interesse público. 
b) necessidade de autorização legislativa específica para celebração de contratos de fornecimento e de 
prestação de serviços. 
c) inexecução dos contratos, que enseja imediata suspensão dos pagamentos devidos pela Administração 
pública, independentemente da natureza jurídica do objeto da avença. 
d) necessidade de indenização do contratado por danos concretos e lucros cessantes no caso de rescisão 
do contrato, ainda que se esteja diante de hipótese de culpa do contratado, como caducidade ou 
encampação. 
e) duração de grande parte dos contratos administrativos adstrita à vigência dos créditos orçamentários a 
eles relativos. 
 
 
 
20 
 
66. FCC - TJ TRE RR/TRE RR/Administrativa/2015 - Uma das características dos contratos 
administrativos denomina-se comutatividade, segundo a qual o contrato administrativo: 
a) deve ser executado pelo próprio contratado. 
b) se expressa por escrito e com requisitos especiais. 
c) é remunerado na forma convencionada. 
d) pressupõe anterior licitação. 
e) se reveste de obrigações recíprocas e equivalentes para as partes. 
 
67. FCC - JE TJPE/TJ PE/2015 - No que tange ao regime jurídico dos contratos celebrados pela 
Administração pública, é correto afirmar: 
a) Em contrato de obra pública, a inadimplência do contratado, com referência aos encargos trabalhistas, 
fiscais e comerciais não pode onerar o objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das obras e 
edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis. 
b) A Administração pública pode alterar unilateralmente o contrato administrativo, para restabelecer a 
relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da 
administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do 
equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou 
previsíveis porém de consequências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, 
ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica 
extraordinária e extracontratual. 
c) Em vista do princípio da supremacia do interesse público, considera-se que todo e qualquer contrato 
firmado pelos entes da Administração pública é contrato administrativo, dotado de cláusulas exorbitantes, 
tais como a possibilidade de alteração unilateral do ajuste. 
d) Em face da indisponibilidade do interesse público, a solução de litígios por meio de arbitragem não é 
admitida em contratos administrativos de nenhuma espécie. 
e) Dado o formalismo dos contratos administrativos, é nulo e de nenhum efeito a celebração de contratos 
por meio verbal, seja qual for o valor ou natureza da contratação. 
 
68. FCC - ACE (TCM-GO)/TCM-GO/Jurídica/2015 - Em uma obra de ampliação de rodovia estadual, 
contratada após regular procedimento licitatório, a Administração contratante identificou a necessidade de 
alteração do projeto para melhor adequação técnica aos seus objetivos, solicitando, assim, que tais 
alterações fossem observadas pela empresa contratada. De acordo com as disposições da Lei no 
8.666/93, a 
a) empresa contratada não pode se opor à alteração unilateral imposta pela Administração, desde que 
efetuada em até 90 (noventa) dias após a assinatura do contrato e não importe aumento dos encargos 
iniciais. 
b) conduta da Administração se afigura ilegal, implicando burla ao procedimento licitatório em face da 
violação ao princípio da vinculação ao instrumento convocatório, que impede supressões ou acréscimos 
ao objeto contratual. 
c) implementação das alterações depende de aquiescência da empresa contratada, eis que as alterações 
unilaterais admissíveis são apenas acréscimos e supressões quantitativos ao objeto contratado. 
d) empresa contratada é obrigada a acatar as alterações e, em havendo aumento de seus encargos, o 
equilíbrio econômico-financeiroinicial do contrato deverá ser reestabelecido mediante aditamento. 
e) conduta da Administração encontra suporte legal, porém a empresa contratada pode escusar-se de 
acatar as alterações, situação em que deverá ser convocada a segunda colocada no procedimento 
licitatório para, caso aceite as alterações, dar continuidade á execução do contrato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
MODALIDADE DE LICITAÇÃO PREGÃO 
 
69. FCC - AJ TRE RR/TRE RR/Administrativa/2015 - Considere as afirmativas abaixo concernentes 
ao pregão. 
I. A Lei Geral de Licitações (Lei nº 8.666/1993) não se aplica ao pregão, já que é regido por lei específica. 
II. Os atos essenciais do pregão, quando decorrentes de meios eletrônicos, não precisam ser 
documentados no processo respectivo, vez que a sistemática eletrônica dispensa tal formalidade. 
III. A fase externa do pregão será iniciada com a sessão pública para recebimento das propostas, devendo 
o interessado, ou seu representante, identificar-se e, se for o caso, comprovar a existência dos 
necessários poderes para formulação de propostas e para a prática de todos os demais atos inerentes ao 
certame. 
IV. Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos do objeto do pregão, aqueles cujos 
padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de 
especificações usuais no mercado. 
 
Nos termos da Lei nº 10.520/2002, está correto o que se afirma APENAS em 
a) I e II. 
b) II, III e IV. 
c) IV. 
d) I, II e III. 
e) III e IV. 
 
70. FCC - AJ TRE RR/TRE RR/Judiciária/2015 - A empresa ABC, vencedora de importante pregão, 
fraudou na execução do contrato administrativo. Nos termos da Lei nº 10.520/2002, referida empresa, sem 
prejuízo de outras sanções, ficará impedida de licitar e contratar com a União, Estados, Distrito Federal e 
Municípios pelo prazo de até 
a) sete anos. 
b) dez anos. 
c) cinco anos. 
d) seis anos. 
e) oito anos. 
 
A SEGUIR, QUESTÕES DA ÚLTIMA PROVA DA FCC, ANO 2015 (PROVA TCM-RJ) 
 
71. (2015 – TCM-RJ – FCC) O Prefeito do Município do Rio de Janeiro dispensou indevidamente um 
processo licitatório. Nos termos da Lei no 8.429/1992, 
 
(A) constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administração pública. 
(B) a aplicação de eventual pena depende da rejeição das contas pelo TCM/RJ. 
(C) a ação a ser proposta destinada a levar a efeito eventual sanção prescreve em 10 anos após o término 
do[[mandato. 
(D) constitui ato de improbidade administrativa que comporta enriquecimento ilícito. 
(E) constitui ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário. 
72. (2015 – TCM-RJ – FCC) Uma das áreas de interesse do Controle Interno está relacionada à 
execução orçamentária. A atuação do Controle Interno, nesse caso, ocorre de forma 
(A) prévia e subsequente apenas, uma vez que os atos de execução têm aspectos discricionários que não 
estão sob o jugo do Controle Interno. 
(B) prévia, concomitante e subsequente, uma vez que o Controle Interno participa de todas as fases 
desse processo. 
(C) concomitante e subsequente apenas, uma vez que o Controle Interno não participa da elaboração da 
proposta orçamentária. 
(D) subsequente apenas, uma vez que ao Controle Interno cabe exclusivamente o acompanhamento dos 
atos já realizados. 
(E) prévia apenas, uma vez que o Controle Interno é o responsável por monitorar os atos de 
planejamento. 
 
 
22 
 
73. (2015 – TCM-RJ – FCC) É cediço que o controle jurisdicional dos atos administrativos diz respeito 
à legalidade, não cabendo ao Poder Judiciário imiscuir-se nos critérios de conveniência e oportunidade 
que balizam a edição do ato e que constituem o mérito do mesmo. Vale dizer, o Poder Judiciário deve 
respeitar os limites legais da discricionariedade administrativa, o que, com base naquela permissa, é 
correto afirmar: 
(A) Quando aspectos de legalidade do ato administrativo são questionados judicialmente, a Administração 
fica impedida de revogar os referidos atos por critérios de conveniência e oportunidade. 
(B) Apenas os atos vinculados são passíveis de revisão pelo Poder Judiciário, que, com base na Teoria 
dos Motivos Determinantes, avalia a presença dos requisitos de validade do ato. 
(C) O Poder Judiciário pode revogar ato discricionário, quando a autoridade usa o poder discricionário 
para atingir fim diverso daquele determinado em lei, ou seja, quando identificado desvio de poder. 
(D) No âmbito de abrangência do controle externo exercido pelo Poder Judiciário insere-se a verificação 
dos pressupostos de fato indicados nos motivos que levaram à prática do ato discricionário. 
(E) Quando a discricionariedade administrativa estiver pautada em aspectos técnicos, a escolha praticada 
com base na valoração desses aspectos passa a se caracterizar como vinculada, permitindo ao Poder 
Judiciário a ampla avaliação dos critérios de conveniência e oportunidade adotados pela Administração. 
 
74. (2015 – TCM-RJ – FCC) Considere que o Estado do Rio de Janeiro pretenda fomentar 
investimentos públicos e privados para o desenvolvimento de soluções ambientais visando a despoluição 
marítima, dispondo, para tanto, de recursos provenientes de financiamento concedido por organismo 
financeiro multilateral do qual o Brasil faz parte. Para atingir tal escopo, deverão ser realizadas obras e 
executados serviços específicos, discriminados em projeto básico desenvolvido por empresa 
especializada. De acordo com a legislação aplicável, para tal mister é lícito ao Estado valer-se de 
(A) concessão comum, mediante aporte dos recursos provenientes do financiamento público, destinado 
às obras necessárias, e cobrança de tarifa e/ou obtenção de receitas acessórias pelo concessionário para 
fazer frente ao custeio dos serviços. 
(B) convênios, celebrados entre a Administração pública estadual e empresas privadas que detenham 
notória especialização no objeto pretendido, para a execução das obras e prestação dos serviços 
correspondentes. 
(C) contratos de Gestão com entidades integrantes da Administração indireta da esfera estadual ou dos 
municípios beneficiados, para realização de objetivos de interesse comum e gestão associada de serviços. 
(D) contratos com empresas privadas, mediante prévio procedimento licitatório, no qual poderão ser 
adotadas as normas e procedimentos estabelecidos pela entidade financiadora, inclusive no que diz 
respeito ao critério de seleção da proposta mais vantajosa. 
(E) contrato na modalidade Regime Diferenciado de Contratações Públicas, sob a forma de empreitada 
integral, que permite a seleção discricionária dos contratados para a execução de obras e serviços que 
exijam solução tecnológica complexa. 
 
75. (2015 – TCM-RJ – FCC) Suponha que o Estado participe, minoritariamente, do capital social de 
uma empresa privada voltada ao desenvolvimento e exploração de fontes alternativas de energia. 
Considere que diretores da referida empresa receberam propina para beneficiar fornecedor que celebrou 
vários contratos de fornecimento de equipamentos com preços claramente acima dos praticados no 
mercado. Nessa situação, as penalidades previstas na Lei de Improbidade Administrativa 
(A) são aplicáveis aos diretores e aos particulares envolvidos, desde que possa ser segregado o prejuízo 
suportado diretamente pelo Estado e comprovado enriquecimento ilícito dos agentes ativos. 
(B) não são aplicáveis, tendo em vista que o dano foi suportado por entidade que não integra a 
Administração direta ou indireta. 
(C) são aplicáveis apenas aos diretores da empresa, a qual, por contar com participação pública em seu 
capital

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