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Relação entre o Consumo de Drogas e comportamento criminal

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Relação existente entre 
Lic. Herman Faustino Manuel
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Introdução
Drogas e suas classificações
Teorias explicativas sobre a relaçao crime e droga
Contextualização do problema 
Conclusão 
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A existência de uma relação causal entre droga e crime tem sido uma hipótese amplamente considerada, motivando debates no sentido de perceber “quem causa o quê”.
A droga tem sido percepcionada como um fenómeno que é preciso combater a todo o custo e com qualquer arma, por ser uma fonte de mal-estar social, a par com o crime.
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As drogas podem ser entendidas como todo e qualquer substância (natural ou química) que uma vez ingerida pelo ser humano causa alteações consideráveis no funcionamento do organismo. 
A ingestão de drogas não é uma problemática contemporânea. Tendo sua referencia sido relatadas a te mesmo antes da era de cristo (Ex: caso da bebedeira de Noé). Porém, vários estudos já foram feitos sobre esta substancia, mas todos virados aos benefícios dela, tal como alivio de stress e cura para algumas doenças 
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Mas somente em 1884 Freud , durante a sua busca para explicar o fenómeno do comportamento aditivo, procurou-se alertar pela primeira vez sobre a dependência induzida por substâncias como a morfina, a cocaína, o álcool, etc.
No entanto, Somente após o final da II Guerra Mundial (1961), com o aprofundar dos estudos sobre os efeitos que ela proporciona ao ser humano é que foi possível, através de uma convenção que teve a participação de diversos países, criação de um conjunto de legislação contra a produção, o comércio e o uso de substâncias psicoactivas 
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Modelo Farmacológica, que defende que as ingestões de substâncias levam a induzem os indivíduos a estágios que o tornam propícios a agressividade e prática de actos violentos, entre estes efeitos destacam-se a redução do desempenho dos níveis cognitivos, bem como controlo comportamental.
Criticas: Não explica por exemplo situações de crimes como tráfico de droga.
Modelo Economico-Compulsivo, cuja explicação remete, essencialmente, para o crime como meio de garantir a manutenção da dependência das drogas. Assim, face ao preço elevado das substâncias que o individuo se encontra dependente, ele é levado a execuções de acções criminosas essencialmente de cariz aquisitivo, que lhe permitam manter regularmente os seus consumos. 
 
Critica: Não explica as situações de crime em que se antecede o consumo (dependência) de drogas.
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Modelo sistémico: Centra-se antes de mais nada no meio envolvente do consumo de drogas. Segundo este modelo de teoria, os consumidores de drogas se movimentam num ambiente particularmente agressivo, em que se vivem situações de grande violência, o que os estimula consequentemente, na adopção de comportamentos criminosos para poder sobreviver a este enredo. 
Criticas: o modelo não explica situações de crimes que acontecem com efeito das drogas legais.
Modelo tripartido- este modelo propôs que a relação existente entre o crime e as drogas podem perfeitamente interligar as três primeiras ideias iniciais. Assim sendo, o criminoso dependente pode desenvolver comportamentos criminosos em virtude do seu estado. Mas o crime também pode ocorrer tendo em vista a obtenção de meios para aquisição de drogas de elevados custos. Por outro lado, a violência presente nas subculturas desviantes, nomeadamente no mercado das drogas ilegais, também propiciam o terreno fértil para o desenvolvimento de condutas criminosas. 
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Neste capitulo procuramos, através de uma pesquisa comparativa, trazer a tona a lista dos crimes mais praticados tendo como interface as drogas, assim sendo temos:
Ofensas corporais	 Dos crimes contras pessoas
Homicídios
Roubos 	Dos crimes contra propriedade 
Assaltos
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De entres as drogas mais ligadas ao crimes encontramos: 
 Maconha 
	Álcool
	Crack
Os dependentes dessas substâncias apresentam uma maior escala de reincidência.
É raro a existência da relação entre crimes e droga quando fala-se de crimes grandes (assaltos a banco por ex.), bem como nos crimes hediondos. 
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Em Suma, vale aqui ressaltar que as drogas exercem uma influencia notável na alteração do comportamento humano, mas por sua vez não podemos afirmar tacitamente que ela é potenciadora de comportamento criminais, sendo que existem um outro grande leque de hipóteses multidisciplinares que podem levar-se em conta, no entanto, podemos é dizer que ambas realidades influenciam-se mutuamente tal como nos explica o modelo tripartido. Sendo que resolvendo um, estaríamos de certa forma a dar um passo importante para resolução do outro problema também. 
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CALhau, Lelio. Resumo de Criminologia. São Paulo, 2010
NUNES, Laura. Crimes e comportamentos criminosos. Porto, 2010
FERNADES & FERNANDES. Criminologia integrada. Rio de Janeiro 2002
HUSS, Matthew . Psicologia forense. Porto Alegre. 2011

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