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¹ Trabalho extraordinário é aquele realizado fora do horário de trabalho, horas extras. : Em 24 de outubro de 1989, a Lei n. 7.855, revogou os artigos 379 e 380 da CLT que continham restrição ao trabalho noturno da mulher, representando um avanço considerável, pois a proibição reforçava a divisão sexistas das atividades, sem qualquer respaldo cientifico. A CLT proibia ainda a mulher nos subterrâneos, mineração em subsolo, pedreiras, obras de construção pública ou particular e nos serviços perigosos e insalubres. Finalmente em 2001 foi revogado o art. 376 que proibia o trabalho extraordinário¹ da mulher, salvo na força maior. Fontes são documentos que contém regas jurídicas, como os códigos, leis etc. Espécies: ²PEREIRA, Caio Mario da Silva. Instituições de Direito Civil. Rio de Janeiro, 19 ed. Leis Constitucionais: referem-se à estrutura e ao funcionamento do Estado. Elas estabelecem valores como princípios fundamentais da ordem constitucional, entre os quais: a dignidade da pessoa humana; a cidadania; o bem-estar social; a igualdade; a sociedade fraterna; livre, justa e solidária. A Lei fundamental é a Constituição. ²PEREIRA, Caio Mario da Silva. Instituições de Direito Civil. Rio de Janeiro, 19 ed. A pirâmide hierárquica trabalhista é flexível, sendo adotado o que mais favorecer o empregado. A EFETIVIDADE DE NORMAS INTERNACIONAIS: Apesar de o Brasil adotar a Teoria Monista, que implica a incorporação das normas internacionais em nossa legislação interna, há casos em que a complementação ou modificação do ordenamento jurídico ainda depende de lei ou regulamento capaz de torna-las executáveis. Esse fato, dificulta a efetivada das normas internacionais. SENTENÇAS NORMATIVAS: São decisões proferidas pelos TST e TRT, conforme seja a base territorial do sindicato suscitante municipal, estadual ou nacional, em processo de dissídio coletivo, podendo ser de natureza jurídica (visa a interpretação de norma preexistente) ou econômica (visa a estipulação de novas condições de trabalho). CONVENÇÕES COLETIVAS (art. 611, CLT): são ajustes celebrados entre entidades sindicais, de qualquer grau (sindicatos, federações ou confederações), representante de categoria econômica (de empregadores) e profissional (de empregados) estabelecendo novas condições de trabalho com efeito erga omnes (os efeitos estendem-se a todos da categoria, independente de associados ou não). Suas limitações são a base territorial (se aplica somente ao município, federação ou confederação do sindicato) e à categoria. Apesar de formalmente se revestir de características dos contratos, seu objeto equipara-se as leis, pois é dotado de abstração, impessoalidade e generalidade para eventos futuros. São imperativas (parecem-se fontes heterônomas, mas são autônomas). Obs.: Participação obrigatória do sindicato – art. 8º, VI, CF. ACORDOS COLETIVOS (art. 611, §1º, CLT): ajustes firmados entre empregados assistidos pelo respectivo sindicato e empresa. Seus efeitos apenas estendem-se aos empregados e as empresas que celebrarem o acordo e à categoria. Os acordos também são imperativos possuindo a mesma força normativa cogente das convenções, no entanto, têm uma amplitude menor. Também são fontes autônomas. Sumula 277, TST e Ultratividade dos acordos e convenções: “as cláusulas dos acordos, convenções ou contratos coletivos de trabalho integram os contratos individuais de trabalho e somente poderão ser reduzidas ou suprimidas por posterior acordo, convenção ou contrato coletivo de trabalho”. A vigência de acordos e convenções coletivas não pode ser superior a 2 anos (art. 614, §3, CLT). As vantagens inseridas nas cláusulas de acordos coletivos ou convenções coletivas incorporam-se então ao contrato individual de trabalho após o termino da vigência. Ou seja, em caso do fim da vigência de um acordo ou convenção, se permanecer a omissão em relação aos direitos adquiridos, só poderão ser retirados (expressamente ou tacitamente) após um novo acordo, convenção ou contrato coletivo de trabalho. Prevalece o acordo ou a convenção coletiva? DEPENDE! Segundo o art. 620 da CLT, prevalecerá o que melhor favorecer o empregado. A harmonização ocorre de maneira flexível, devendo observar o conteúdo e não a forma a fim de buscar a finalidade do Direito. COMO SOLUCIONAR CONFLITOS ENTRE AS FONTES DO DIREITO DO TRABALHO? 1. Havendo conflito entre as fontes estatais e internacionais, prevalecem as últimas; 2. Havendo conflito entre fontes estatais e sentenças normativas, prevalecem as primeiras; 3. Havendo conflito entre sentenças normativas e usos e costumes, regulamento da empresa e convenção coletiva, prevalece a primeira; 4. Havendo conflito entre usos e costumes, regulamento da empresa e convenção coletiva, prevalecem aquelas cujo âmbito seja mais generalizado (de mais extensão). Deve-se observar como já dito, a norma mais benéfica ao empregado. A aferição de norma mais benéfica é feita com base na teoria do conglobamento orgânico (Lei. 7064/82, no art. 3º, II). No conglobamento orgânico você irá comparar cada instituto jurídico separadamente. Por exemplo: o instituto FÈRIAS da ACT é mais favorável do que as FÉRIAS previstas na CCT, então é aplicado o da ACT. Já no instituto AVISO PRÉVIO o mais favorável é o da CCT, então é esse a ser aplicado... e assim por diante. GOSTOU? COMPARTILHE COM A GALERA! VISITE MEU BLOG: FAZDIREITI.BLOGSPOT.COM
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