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RESUMO TRIBUTÁRIO - 8º.docx

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RESUMO TRIBUTÁRIO 
*Contribuinte – aquele que tem uma relação pessoal e direta com o fato gerador. Ex. IPTU 
*Responsável – sem ter realizado o fato gerador é escolhido por lei para pagar o tributo. Ex. Comprou a casa que estava em debito com o IPTU. Obrigação propter rem. 
*Legislação alienígena = leis estrangeiras 
*Exação fiscal = tributo 
*Majorar ou criar tributo – só por lei 
*competência da U, E, DF e M – Exceto: Empréstimo Compulsório – só União 
*Estado – entidade tributante - fisco 
- Ramo do Direito Público, de natureza obrigacional. 
Sujeito Ativo – Fisco 
Sujeito Passivo – Contribuinte ou responsável 
Prestação – Tributo 
- Ciência das Finanças ≠ Direito Financeiro ≠ Direito Tributário 
* Ciência das Finanças, estuda os fatos que compõe a atividade financeira.  
* Direito Financeiro, estuda e disciplina a atividade financeira do Estado, exceto quanto à tributação. 
* Direito Tributário, é autônomo, estuda a relação jurídica entre Estado e contribuinte, relativas à instituição, fiscalização e arrecadação de tributos. Assemelha-se ao direito financeiro por analisarem a atividade financeira do Estado. 
- Atividade Financeira do Estado: é o conjunto de atos que o Estado pratica para obter, gerir e aplicar os recursos financeiros para atingir o fim necessário. 
- Atividade Administrativa: 
Arbitrária: liberdade absoluta (contrária ao ordenamento jurídico). 
Discricionária: liberdade para decidir sob a conveniência e oportunidade. 
Vinculada: não goza de liberdade. 
- Correntes que discutem a autonomia entre o Direito Tributário e o Direito Financeiro: 
O Direito Tributário é capítulo do Direito Administrativo; 
O Direito Tributário é considerado um departamento do Direito Financeiro. 
Sustenta a autonomia científica do Direito Tributário, negando sua dependência ao Direito Financeiro. 
Obs.: a destinação do tributo não é determinada pelo Direito Tributário, este só se preocupa com a relação jurídico-tributária, a política do gasto estatal compete ao Direito Financeiro. 
- Despesas Públicas: são os gastos que o Estado tem para realizar suas funções, se pautando no Princípio da Legalidade. 
Quanto à sua periodicidade se dividem: 
Ordinária: previsível, corriqueira. Ex.: pagamento servidores públicos. 
Extraordinária: inesperada, urgente e inadiável. Ex.: calamidade pública. 
- Receitas Públicas: é formada pelo ingresso definitivo dos recursos ou bens no patrimônio público, a qualquer título. Não basta o ingresso (noção de provisório), para ser receita pública tem que ser um ingresso definitivo ao cofre público. 
São divididas em: 
Extraordinária: valor que integra o patrimônio público de forma excepcional, sem previsão. Ex.: imposto extraordinário de guerra. 
Ordinária: entrada ocorrida com regularidade e periodicidade. Subdivide-se em: 
Originária: o Estado arrecada por meio de atividade comum aos particulares, de um contrato entre o Estado e outra pessoa qualquer. O Estado atua como se particular fosse. Ex.: doações e aluguéis recebidos e multas contratuais. 
- Origina do patrimônio do Estado que é explorado; 
- Predomina o Direito Privado. 
Derivada: agora o Estado age como tal através de suas prerrogativas e edita lei obrigando o particular a acatar determinados atos. Ex.: Tributos, multas administrativas e penais. 
- Origina do patrimônio do particular que é obrigado a contribuir; 
- Predomina Direito Público. 
Obs.: Receitas Transferidas: são as repassadas de um ente político a outro. Ex.: repartição dos impostos entre os entes federados. 
 
 
 
Sistema Tributário Nacional 
O artigo 3º do CTN traz a definição oficial do tributo afastando divergências doutrinárias: 
“Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada”. 
Prestação pecuniária 
Compulsório 
Instituído por meio de lei 
Não é multa 
Cobrado mediante lançamento- ato administrativo vinculado 
 
Prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir: 
Tributo = pecúnia = dinheiro 
É a obrigação de prestar dinheiro ao Estado assegurando meios financeiros para concretizar os objetivos estatais. Prestação em dinheiro, em moeda corrente ou em cheque. Não podendo pagar em forma de prestação de serviço (in labore), nem com bens (in natura). Ex.: é proibido trabalhar nas eleições ou no Tribunal do Júri e querer abater no tributo. 
- Extinção do Crédito Tributário: 
Pagamento 
Dação em pagamento (exceção dinheiro): quando o credor aceita que o devedor de fim a relação de obrigação existente entre eles pela substituição do objeto da prestação, com um bem diverso do que foi pactuado. Entretanto, será apenas para bem imóvel, desde que tenha previsão legal e o Estado concorde. 
Títulos da Dívida Pública: a possibilidade de pagamento com esta modalidade se configura em uma Compensação tributária, onde o indivíduo tem um crédito para receber da mão do Estado e abate no tributo se previsto em lei. 
 
 
 
 
Prestação Compulsória: 
O tributo é cobrado de forma obrigatória, não contratual, não voluntária ou não facultativa, sendo coercitiva. 
 
Prestação que não constitui sanção de ato ilícito: 
Tributo ≠ penalidade/multa (incidência no ato ilícito – poder punitivo) 
Tributo = ato lícito = poder fiscal (visa arrecadar e intervir em situações sociais e econômicas). 
Porém, os frutos de uma atividade ilícita podem ser objeto de tributação. Ex.: Imposto de Renda sobre atividades do tráfico de drogas e Jogo do Bicho. Isso não é uma punição, mas ocorre porque o fato gerador aconteceu e deve ser interpretado separado da validade jurídica dos atos praticados. (Princípio da Isonomia Fiscal). 
Princípio do “Pecunia Non Olet” (dinheiro não cheira) – princípio da interpretação objetiva do fato gerador. 
 
Prestação instituída em lei 
Respeitando o princípio da Legalidade, nenhum tributo será exigido, extinto, majorado ou reduzido sem que a lei estabeleça, sendo lei ordinária e lei complementar. 
Obs.: Medida Provisória: tem a mesma competência para criar o tributo, desde que não seja matéria de lei complementar. 
 
Prestação cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada: 
O tributo é cobrado mediante Lançamento Tributário (onde temos a hipótese de incidência, ocorrendo o fato gerado, que faz nascer a obrigação tributária e está é lançada...), sendo um ato documental de cobrança, onde se quantifica – quantum debeatur (ex.: põe o valor) e qualifica - an debeatur (dados do contribuinte)  a obrigação tributária preexistente. 
A autoridade tributária não pode escolher se vai cobrar ou não, a cobrança é vinculada, sem discricionariedade. Não se admitindo lançamento verbal, apenas escrito. 
 
Classificação dos Tributos 
Quanto à espécie: 
Teoria Pentapartite (adotada pelo STF): 
- Impostos 
- Taxas 
- Contribuição de Melhoria 
- Empréstimos Compulsórios 
- Contribuições Especiais 
Na Teoria Tripartite os dois últimos não são autônomos, mas enquadrados como taxas ou impostos. 
 
Quanto à competência impositiva: 
- Federais 
- Estaduais 
- Municipais 
Obs.: DF possui competência cumulativa. 
 
Quanto à vinculação: 
- Vinculados/Retributivos: (individual) para que ele possa ser cobrado o Estado precisa fazer algo em troca, uma contraprestação. Ex.: taxa, contribuição de melhoria. 
- Não vinculados/Contributivos: (coletivo) o Estado não faz nada em troca para legitimar a cobrança. Independe de atividade estatal. Ex.: imposto. 
Obs.: os impostos estão classificados no CTN de acordo com a natureza econômica do fato gerador: 
Sobre o comércio exterior; 
Sobre o patrimônio e a renda; 
Sobre a produção e a circulação; 
Impostos especiais. 
 
Quanto à função: 
- Fiscal: visa arrecadar dinheiro para o cofre público. Ex.: IR, ICMS, IPTU, ISS. 
- Extrafiscal: visa intervir no domínio econômico e social, busca um efeito diverso da simples arrecadação, é preponderantea intervenção para organizar, estimular. Ex. Imposto sobre importação (II), Imposto sobre exportação (IE) e IPI. 
- Parafiscais: (delegação atividades específicas) a União cria a contribuição federal relacionada às profissões e mesmo tendo a competência para cobrar o tributo, passa a atividade de arrecadação e fiscalização para outro ente paralelo. Ex.: CRM, CRC E CREA (são autarquias que a União criou e os Conselhos fiscalizam e arrecadam). Entes parafiscais. 
Ex.: A União tem a competência, mas passa a função para o Município. 
Obs.: O tributo pode ser parafiscal e fiscal ou extrafiscal ao mesmo tempo. 
 
Impostos 
O que difere este tributo dos outros é que ele não precisa ter uma destinação específica para ser cobrado, o Estado pode investir o dinheiro do imposto onde ele quiser, ele arrecada sem precisar fazer nada em troca, sem contraprestação. O fato gerador é independente da atuação do Estado. Pode ser criado por lei ordinária ou lei complementar. 
Ex.: pagar o IPTU por ser proprietário de um imóvel na zona urbana. 
- Tributo unilateral (sem atividade estatal) 
- não vinculado 
- arrecadação não afetada (sem destinação) 
- despesas públicas gerais ou universais (limpeza, educação, segurança). 
- U/E/M/DF 
O imposto pode ser: 
- Real: recai sobre o bem e atividade, objetivo. Ex.: IPVA, IPTU, ICMS. 
- Pessoal: recai sobre o contribuinte, subjetivo. Ex.: IR 
A CF prevê os impostos federais, estaduais e municipais. 
- Impostos Federais (competência da União): 
1. Imposto sobre Importação (II) 
2. Imposto sobre Exportação (IE) 
3. Imposto sobre renda (IR) 
4. Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) 
5. Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) 
6. Imposto Territorial Rural (ITR) 
7. Imposto sobre Grandes Fortunas (ISGF) (não criado) 
8. Imposto residual 
9. Imposto Extraordinário de Guerra (IEG) 
- Impostos Estaduais (competência dos estados-membros e DF) 
10. Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) 
11. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) 
12. Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) 
- Impostos Municipais (competência Município e DF) 
13. Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) 
14. Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) 
15. Imposto Sobre Serviço (ISS) 
 
Taxas 
Todo contribuinte que for beneficiado por ato do poder público tem que pagar a taxa.  
- Ela é bilateral (sinalagmática), vinculada, tem a contraprestação do Estado, 
- É criada por lei ordinária, 
- Pode ser cobrada por poder de polícia ou serviço prestado, 
- Pode ser criada pela U/E/M/DF. 
- Taxa de polícia (poder de polícia/fiscalização): quando o Estado exerce um ato de polícia, limitando um particular em prol da sociedade, sedo regular, em consonância com o devido processo legal. A taxa de polícia para ser cobrada precisa ser exercida, o Estado precisa verificar se está tudo correto, só vai cobrar após o efetivo ato de polícia. Ex.: o fechamento de um estabelecimento que vende produto estragado para proteger a coletividade, e a expedição de Alvará. 
- Taxa de serviço (serviço prestado/utilização): recai apenas sobre o serviço uti siguli. A taxa só pode ser cobrada quando o Estado consegue identificar quem está utilizando o serviço. 
Utilização efetiva: quando o contribuinte utiliza a qualquer título. 
Utilização potencial: é cobrado mesmo que o contribuinte não utilize, porém o serviço está colocado à disposição. Ex.: Um imóvel que está fechado em época de férias, contudo, o Estado continua cobrando a taxa de coleta de lixo. 
Os serviços públicos além de divisíveis tem que ser específicos, podendo ser efetivo ou potencial. Ou seja, onde se pode identificar a pessoa a quem é prestado o serviço e o contribuinte sabe por qual serviço está pagando. 
Não incide taxa: 
Segurança Pública; 
Iluminação Pública 
Contribuição de iluminação pública (constitucional)  
                                        X  
Taxa de iluminação Pública (inconstitucional) 
Limpeza Pública 
É inconstitucional sua cobrança, pois não se sabe quem usa. Não se confunde com taxa municipal de coleta domiciliar de lixo. 
 
Obs.: TAXA ≠ TARIFA [Símbolo] TARIFA = PREÇO SERVIÇO PÚBLICO. 
A Taxa é regida pelo Direito Tributário e a Tarifa pelo Direito Administrativo, esta é o preço da venda de um bem, exigido por Concessionárias e Permissionárias de serviço público. Ex.: Serviço Público de Telefonia e a tarifa paga para utilizar o ônibus que circula na cidade. 
Ou seja, só paga se utilizar, se contratar o serviço, etc. 
4 diferenças: 
Taxa: é tributo, compulsório, decorre de lei e rescisão inadmissível; 
Tarifa: não é tributo, facultativa, decorre de contrato administrativo e rescisão admissível. 
 
Contribuição de Melhoria 
Este tributo é baseado em obra pública que valorize o imóvel dos contribuintes. 
- Compete a todos os entes federativos U/E/M/DF, 
- Criação só por meio de Lei Ordinária, 
- Vinculado/contraprestação/bilateral. 
Obs.: valorização é pressuposto lógico, caso haja prejuízo o indivíduo pode solicitar que seja ressarcido. 
Só pode ser cobrada após a finalização da obra. Não é cobrada para A obra, mas EM decorrência desta. 
- Tem como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor para cada imóvel, ou seja, subtrai o valor do imóvel após a obra com o valor de antes da obra, o resultado será a valorização.  
- Estes dois limites tem que ser usados juntos. 
Atenção: a cobrança não é sobre o valor total da obra e nem sobre o valor total do bem valorizado, somente o que foi acrescido ao imóvel de forma individual. O fisco não pode cobrar além desses valores. 
Ex.: Foram gastos R$ 10.000,00 em uma obra, porém ocorreu uma valorização de R$ 4.000,00 para 4 imóveis individualmente (total valorização R$ 16.000,00). A valorização supera o valor do gasto, porem não pode cobrar mais do que foi gasto, tem que ajustas para não ter enriquecimento sem causa. 
- Princípio da Vedação do Enriquecimento sem Causa: a Contribuição de Melhoria não é enriquecimento sem causa, pois, a ação pública tem que ser em benefício de toda sociedade, se uma obra pública beneficiou um só bairro da cidade, o benefício foi restrito, por isso, não é errada a cobrança. 
-Zona de influência = raio da valorização = quem foi beneficiado tem que pagar. 
- O valor do tributo não é igualitário, mas proporcional a cada valorização. 
Obs. STF: 
- no recapeamento (reforma) não pode cobrar Contribuição de Melhoria. 
- Não se pode instituir Taxa quando for cabível Contribuição de Melhoria. 
Antes da publicação da lei ordinária que criará o tributo, deverá haver a publicação de um edital com informações à população. O contribuinte pode impugnar o edital na fase prévia, administrativamente, num prazo não inferior a 30 dias. 
Obs.: quando previsto no edital que a obra será feita por etapas, poderá o fisco ir cobrando na finalização de cada etapa, se limitando ao que foi executado até o momento. 
 
EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO 
- Compete apenas à União (tributo federal), 
- mediante Lei Complementar, 
- Não vinculado, 
- Temporário, 
- Restituível, 
A União cobra ou retém o dinheiro dos contribuintes sem contraprestação ou autorização dos mesmos. Os pressupostos fáticos que justificam esse tributo: 
- calamidade pública, guerra externa ou iminência, (não observa o Princípio da Anterioridade Tributária) 
- investimento público urgente/interesse nacional. (observa o Princípio da Anterioridade Tributária) 
Obs. Não se confundem com fato gerador, este virá na lei complementar. 
Obs.: este é o único tributo que é restituído ao contribuinte. 
Obs.: primeiro esgota os recursos do patrimônio público (despesa extraordinária) para depois aciona o Empréstimo Compulsório. O Imposto Extraordinário de Guerra pode ser cobrado a qualquer momento da guerra e independente de ter recursos reservados ou não. Podendo até ser cobrado os dois tributos ao mesmo tempo. 
A doutrina diz que se o Brasil der ensejo à guerra não poderá criaro Empréstimo Compulsório. 
Obs.: a calamidade não precisa ser em âmbito nacional. 
É vedada a Tredestinação (desvio de finalidade), o dinheiro é vinculado à situação declarada. Se a lei complementar diz que é para guerra, só posso usar para guerra, cessando a mesma, devolve o dinheiro. 
Obs.: a devolução do dinheiro aos contribuintes tem que ser na mesma espécie. 
Obs.: a lei irá disponibilizar todas as informações, desde o motivo da criação do tributo à forma de seu resgate. 
Obs.: Usurpação da competência tributária: se os outros entes federados, além da União, criarem este tributo. Eles são vedados. 
 
IMPOSTO [Símbolo] U/E/M/DF [Símbolo] LO/LC [Símbolo] NÃO VINCULADO/UNILATERAL 
TAXA [Símbolo] U/E/M/DF [Símbolo] LO [Símbolo] VINCULADO/BILATERAL 
C. MELHORIA [Símbolo] U/E/M/DF [Símbolo] LO [Símbolo] VINCULADO/BILATERAL 
E. COMPULSÓRIO [Símbolo] U [Símbolo] LC [Símbolo] NÃO VNCULADO/UNILATERAL 
 
[Símbolo] Continuação para prova 
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS (Parafiscais) 
 
- Exclusivamente a União com algumas exceções (cosip e rpps); 
- Lei Ordinária com exceção da competência residual da União. 
- vai financiar os gastos específicos no campo social e econômico; 
- gênero do qual existem 4 espécies: 
 
Contribuições Sociais 
- Em regra, criada pela União, exceto a contribuição previdenciária do servidor público (RPPS) que pode ser todos os entes; 
- Em regra, será criado por Lei Ordinária, exceto a contribuição Social Residual que será por Lei Complementar; 
- não cumulativo; 
- não incide sobre exportação; 
- incide sobre importação; 
- terá que ter base cálculo e fato gerador diferentes das contribuições sociais já existentes no ordenamento jurídico; 
- destinados ao financiamento de gastos específicos, intervém na ordem social e econômica do país. 
Se subdivide em: 
Gerais: será por exclusão, tudo que não estiver vinculado à saúde, previdência e assistência. Criada pela União através de Lei Ordinária. Ex.: Contribuição ao salário educação, Contribuição ao sistema “S” (senac, senai, sesi...) 
Obs.: Os serviços sociais autônomos (SENAI, SENAT, SEBRAE etc) são PJ de direito privado, não integram a administração pública, mas como realizam atividades de interesse público (profissionalizantes ou assistência) são legitimados a arrecadar as contribuições. 
Seguridade Social: será para custear a previdência social, assistência e saúde. Tributos de arrecadação vinculada. Princípio da solidariedade. Em regra compete a União, exceção RPPS. Instituído por Lei Ordinária. Fontes de custeio: empregador, trabalhador, concurso de prognósticos e importador. 
Outras: (residuais) se a União quiser ela pode criar nova contribuição por Lei Complementar para manutenção e expansão da seguridade social. 
 
 
Contribuição de Intervenção no domínio econômico – CIDE 
- União; 
- Lei Ordinária; 
- Tributos Extrafiscais; 
- não visa só arrecadar, mas intervir na economia nacional em determinados setores; 
- exerce a atividade e recolhe um valor para o fisco para manutenção da economia nacional. 
CIDE – Combustível 
- incide sobre importação e comercialização de petróleo e gás natural e seus derivados como álcool etílico combustível; 
- pode ter suas alíquotas reduzidas e restabelecidas por meio de Decreto (ato do poder executivo); 
- vai investir em projetos ambientais, infraestrutura de transportes. 
CIDE – Royalties 
- cobra de todas as empresas que mexem com tecnologia para desenvolvimento tecnológico, mediante incentivo de pesquisa. 
 
 
Contribuição de Interesse das Categorias Profissionais ou econômicas (Corporativas) 
- Criada pela União 
- Lei Ordinária 
- financiar atividades de interesses de instituições representativas ou fiscalizatórias de categorias profissionais ou econômicas. 
- União delega à órgãos que irão fiscalizar e arrecadar (ente paralelo). Ex.: ITR (passa ao Município a competência), etc. 
 
Exemplos: 
Contribuição-Anuidade: 
- órgãos controladores e fiscalizadores das profissões; 
- tributo pago aos conselhos (autarquias); 
- interesse público; 
CRM, CRC, CREA, entre outros. 
Obs.: OAB – O STF definiu que não é autarquia. Ela é órgão sui generes, sua anuidade não é tributo, porém, o assunto não é pacificado. 
Contribuição Sindical: 
- fixada em lei; 
- compulsória; 
- tributo federal equivale a um dia de trabalho do empregado. 
≠ Contribuição confederativa (filiados) e ≠ contribuição voluntária  
Obs.: segundo STJ, empregados públicos e servidores estatutários civis são obrigados a contribuir, exceto os aposentados. 
 
 
Contribuição para o custeio do Serviço de Iluminação Pública (COSIP/CIP) 
- Apenas os Municípios e DF; 
- Lei Ordinária, 
- Custear o serviço de iluminação publica; 
- ela é sui generes e uti universi, não se confunde com taxa (uti singuli) ou imposto; 
- vedada a Tredestinação (é vinculada). 
Obs.: O STF decidiu que não dá para determinar quem esta utilizando a iluminação pública, por isso, não é taxa, não dá para exigir uma contraprestação individualizada.  E nem imposto, pois, sua receita se destina a finalidade específica, então, para não perder a receita o Congresso Nacional aprovou a emenda para Contribuição Especial. 
Obs.: A doutrina diz que essa cobrança é uma violação do processo legislativo, pois, passou apenas uma vez em cada casa, sendo formal e materialmente inconstitucional, não respeitaram os dois turnos, para fugir do princípio da anterioridade tributária. 
Obs.: NÃO existe taxa de iluminação pública, mas SIM contribuição de iluminação pública. 
 
 
Contribuições Especiais 
Contribuições Sociais 
Seguridade Social [Símbolo] União (exceção RPPS – E, M e DF)[Símbolo] LO 
Outras (residual) [Símbolo] União [Símbolo] LC 
Gerais [Símbolo] União [Símbolo] LO 
 
CIDE [Símbolo] União [Símbolo] LO 
Corporativas [Símbolo] União [Símbolo] LO 
COSIP [Símbolo] Município [Símbolo]

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