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Introdução à Disciplina de Contabilidade Básica

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Contabilidade Básica – 3º período de Administração
Professor: Ms Adilson Soares Gomes
 Aula 1 
Apresentação do Modelo Estácio de Educação Superior:
- Plano de Ensino;
- Plano de Aula;
- Material Didático e Provas Integradas.
 Material complementar as apostilas
Plano de ensino da disciplina
3
Plano de aula da disciplina
1-CONTEXTUALIZAÇÃO 
Segundo RIBEIRO (2013), a terminologia contábil é um desafio relevante para aqueles que estão iniciando o estudo da contabilidade. 
RIBEIRO (2013), entende que os iniciantes em contabilidade apresentam maior dificuldade no entendimento das palavras “débito” e “crédito”.
RIBEIRO (2013), argumenta que débito e crédito representam a essência da contabilidade.
	
Para RIBEIRO (2013):
- Débito: na linguagem comum é entendida como “situação negativa, ou desfavorável”; conta bancária com saldo negativo; quando alguém está em falta com outra pessoa, etc. Mas na terminologia contábil, a palavra débito pode apresentar esse mesmo significado, ou ainda, uma situação positiva;
 - Crédito: no cotidiano é interpretado como: “situação positiva, favorável”; ou “saldo positivo na conta bancária; ou “ter crédito no mercado”. No entanto na terminologia contábil pode ser empregado da mesma forma, ou ainda, significar um situação negativa.
1.1 – Conceito
- RIBEIRO (2013), “Contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e de registro relativas à administração econômica.” – “Conceito oficial formulado no Primeiro Congresso Brasileiro de Contabilistas, realizado no Rio de Janeiro, de 17 a 27 de agosto de 1924.”
- Segundo o Instituto Brasileiro de Pesquisas Contábeis, Atuárias e Financeiras (Ipecafi), “A Contabilidade é um sistema de informação e avaliação com o objetivo de prover seus usuários de demonstrações e análises de natureza econômica, financeira, física e de produtividade, relacionado com a entidade 
MARION (2009), “a contabilidade enquanto ciência tem como função administrativa apurar o resultado controlar o patrimônio e gerar informação para a tomada de decisão.”
PADOVEZE (2014), define contabilidade como sendo um sistema de informação com o objetivo de controlar o patrimônio de determinada entidade. 
FERREIRA (2013), “a Contabilidade se utiliza de técnicas a partir da teoria e princípios para que sejam postos em prática, pois compreende o registro das operações da empresa em livros mantidos para essa finalidade.”
1.2 – Objeto da contabilidade
RIBEIRO (2013), “entende que o objeto da contabilidade é o patrimônio das entidades econômicos-administrativas.” 
1.3 – Objetivo (finalidade) da contabilidade
No entendimento de RIBEIRO (2013), “é o estudo e o controle do patrimônio e de suas variações” com o propósito de fornecer informações úteis para a tomada de decisões.
Segundo PADOVEZE (2014), em contabilidade o controle está diretamente relacionado à mensuração dos elementos do patrimônio (os bens) na moeda corrente do país.
Exemplo: 1 apartamento R$ 180.000,00
 1 veículo R$ 40.000,00
FERREIRA (2013), O objetivo do registro é em virtude da contabilidade ter como função controlar o patrimônio de uma pessoa física ou jurídica além de gerar as informações para os diversos interessados. A contabilidade configura-se como uma relevante ferramenta de acompanhamento da evolução do patrimônio da entidade. 
ESTÁCIO (2016), tendo como base o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), que tem como tema o objetivo do relatório contábil e propósito geral é gerar informações contábil-financeira referente a entidade objeto da análise que sejam úteis aos stakeholders (partes interessadas).
RIBEIRO (2013), entende que as principais informações são de natureza:
- econômica: fluxos de receitas e de despesas;
- financeira: abrangem principalmente os fluxos de caixa e do capital de giro.
1.4 - Usuários das informações contábeis
RIBEIRO (2013), entende que são todos os interessados nos resultados da empresa. Para ESTÁCIO (2016), os usuários dividem-se em dois grupos:
- usuários internos: influenciam e são influenciados diretamente como administradores, sócios e acionistas controladores;
- usuários externos: influenciam e são influenciados indiretamente como acionistas ou sócios não controladores, governo, banco, fornecedores, etc...
1.5 – Técnicas contábeis
Segundo RIBEIRO (2013), são inúmeras as técnicas contábeis. Para ESTÁCIO (2016), elas são padronizadas e seguem uma mesma metodologia.
- escrituração: “consiste no registro, em livros próprios (Diários, Razão, Caixa e Contas Correntes), de todos os fatos administrativos, bem como dos atos administrativos relevantes que ocorrem no dia a dia das empresas;”
- demonstrações contábeis: “são os relatórios (quadros) técnicos que apresentam dados extraídos dos registros contábeis da empresa. As demonstrações mais conhecidas são o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício;”
- auditoria: é a verificação da veracidade dos dados contidos nas demonstrações contábeis, através de análise criteriosa nos registros contábeis e dos documentos que originaram os relatórios;
- análise de balanços: consiste em analisar as diversas demonstrações contábeis, interpretando os dados com o propósito de transforma-los em informações relevantes aos diversos usuários da contabilidade;
- consolidação de balanços: é o ato de unificar as demonstrações contábeis de determinada empresa (controladora e de suas controladas), com o propósito de apresentar a situação econômica e financeira de todo o grupo, como se fosse uma empresa única.
1.6 – Campo de aplicação da contabilidade
RIBEIRO (2013), é relevante sabermos onde a contabilidade é aplicada, ou seja, em que os contabilistas trabalham. “O campo de aplicação da contabilidade abrange todas as entidades econômico-administrativas.” Essas entidades reúnem pessoas, patrimônio, titular, capital, ação administrativa e fim determinado.
“Quanto ao fim a que se destinam, as entidades econômico-administrativas podem ser assim classificadas:”
a) entidades com fins econômicos: são as empresas que tem finalidade lucrativa, visando a preservação e/ou aumento do patrimônio líquido. Exemplo: empresas comerciais e/ou de serviços, industriais, agrícolas, etc...
b) Entidades com fins socioeconômicos: são as instituições que visam o superavit que será revertido em benefícios de seus integrantes. Exemplo: associações, sindicatos, clubes sociais, etc...
c) Entidades com fins sociais: também identificadas como instituições, tem por finalidade o atendimento das necessidades da coletividade a qual pertencem. Exemplo: União, Estados, Municípios, ONGS.
Obs: Leitura complementar CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis)
http://www.cpc.org.br
Documentos emitidos – Pronunciamentos – (escolha o CPC para pesquisa)
CPC 00 – CPC 00 (R1) – Pronunciamento
CPC 26 – CPC 26 (R1) - Procunciamento
Exercícios no quadro!

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