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Lipodistrofia associada ao HIV

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A lipodistrofia associada ao HIV é facilmente reconhecida pelos aspectos clínicos básicos: acumulo de gordura no tronco ou a perda de da mesma na face e membros de pacientes que fazem uso de antirretrovirais. Concomitante a tal há também a síndrome metabólica que tem por causa o excesso de tecido adiposo visceral. Tanto a lipodistrofia quanto a síndrome metabólica possuem particularidades como alterações pontuais na camada lipídica, alta resistência à insulina e grande risco de acidentes vasculares em pacientes detectados com tais. 
A detecção da lipodistrofia é por meio de um diagnóstico com o paciente e o corpo clínico em conjunto, sendo primeiro: a queixa do próprio paciente referindo tais alterações no corpo depois do inicio do tratamento com os antirretrovirais e, segundo, a confirmação médica por meio de análises. É levado em consideração o acumulo de gordura no tronco, mamas, face, região cervical anterior, lateral e nádegas. Da mesma maneira, para a detecção precisa da síndrome metabólica é necessário que haja alteração na circunferência abdominal, glicemia em jejum, presença de diabetes melito, hipertensão arterial, triglicérides alta, taxa de HDL baixa ou ao menos um conjunto com três dessas alterações ocorrendo ao mesmo tempo.
Nos estudos realizados, detectou-se que pacientes com lipodistrofia com certeza está diagnosticado com HIV e tal patologia já o acompanha há algum tempo,porém nem todo paciente HIV positivo é portador do conjunto de causas que levam a lipodistrofia. Em um grupo com pacientes que usam e os que não fazem uso da terapia com antirretrovirais, em ambos os grupos há pessoas com lipodistrofia porém o grupo que contém as pessoas que fazem uso atual de medicamentos classificados como inibidores de protease (coquetéis inibidores da síndrome da imunodeficiência humana).
Havendo o risco de acumulo lipídico na região abdominal/cardíaca, havia o risco de infartos que levariam os pacientes a óbito porém notou-se que não houve alterações nas taxas de colesterol nas frações de sangue utilizadas deixando evidente que a camada dita é superficial apenas. Dessa forma o foco da pesquisa continua sobre os pacientes que além do uso dos inibidores de protease estão no grupo de risco, ou seja: sobrepeso, pouco peso, colesterol alto, diabetes melito, quantidade de inibidores de protease usada, tempo de uso de tais medicamentos, sexo feminino, idade e quantidade de carga viral detectável.

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