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resumo processo penal

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Aplicação da lei penal no espaço: a regra é
A aplicação regra da territorialidade, que encontra exceção no próprio art. 1°, 1, do CPP: aplica-se o tal Código aos casos que devam ser julgados em território brasileiro, salvo disposições em contrário previstas em tratados, convenções ou regras de direito internacional. 
Aplicação da lei penal no tempo: a regra geral do art. 2° o CPP estabelece que a lei processual penal aplica-se desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior. Portanto, alterada a lei processual, a nova deve ser aplicada, sem prejuízo do que já ocorreu no processo. No entanto, a doutrina vem entendendo que, no que tange às normas a respeito de medidas cautelares pessoais privativas ou restritivas da liberdade, por possuírem conteúdo misto, ou seja, penal e processual, deve seguir a regra do art. 5°, LV, da CF, que proíbe a retroação de norma penal, salvo para beneficiar o réu. Além disso, entende que ainda pode ser aplicado, mesmo que por analogia, o disposto no art. 2° do Decreto-lei 3.931/1941 (Lei de Introdução ao Código de Processo Penal), que prevê expressamente, quanto à prisão preventiva e à fiança, a aplicação da lei mais favorável no caso de intertemporalidade. 
Portanto: no caso de normas puramente processuais, aplica-se, como visto, o art. 2° do CPP; no caso de normas mistas, ou seja, que misturem aspectos penais e processuais, o aspecto penal deve prevalecer, de modo que a nova lei não se aplicará se os dispositivos de natureza penal forem mais gravosos ao imputado. 
Não confundam normas mistas com as heterotópicas, que são normas que possuem uma única natureza (ex.: natureza processual), mas que se encontra em diploma legislativa com outro caráter (ex.: natureza processual, mas inserida no CP). 
Analogia: o art. 3° do CPP permite a aplicação da interpretação extensiva e da analogia, consistindo esta, realmente, na aplicação extensiva de princípios jurídicos presentes em normas específicas. Assim, há uma lacuna, que pode ser integrada por meio da analogia. Para tanto, toma-se a regra existente para situações semelhantes, aplicando-se para aquela em que há a lacuna: ubi eadem ratio, ibi eadem jus (onde a mesma razão de fato, o mesmo direito).
Condições da ação:
possibilidade jurídica do pedido (fato que é crime+ punibilidade); 
interesse de agir (interesse+ adequação); 
legitimidade de partes (ativa e passiva); 
justa causa (fundamento probatório mínimo). 
Obs.: além das condições genéricas da ação penal acima mencionadas, é possível vislumbrar diversas hipóteses de condições específicas. Exs: representação do ofendido ou do representante legal nas ações penais públicas condicionadas; provas novas, no caso em que o inquérito policial tiver sido arquivado; laudo pericial nos crimes contra a propriedade imaterial. São também chamadas Condições de procedibilidade. 
Segue um quadro comparativo, com os princípios mais cobrados em concursos e as principais características das espécies de ação penal. 
DAS AÇÕES PENAIS 
Características 
• oficialidade: é promovida por um órgão não depende da vontade do ofendido ou de Ação penal pública incondicionada 
• Do Estado (Ministério Público) requisição de autoridade obrigatoriedade: 
• Oficialidade: é promovida por um órgão Representação do ofendido ou de seu r Estado (Ministério Público) 
 • obrigatoriedade: havendo representa- para a propositura da ação penal Ação penal pública condicionada à representação 
• do ofendido ou de seu representante legal Ação e presentes a materialidade da infra- A representação não vincula o Ministério Ação penal e indícios suficientes de auto- Público: este não está obrigado a propor a ria, o Ministério Público tem o dever de ação penal se ausentes prova da ocorrência propor a ação penal do delito ou indícios suficientes de autoria indisponibilidade: o Ministério Público não pode desistir da ação penal ou de eventual recurso interposto, mas pode, em alegações finais ou parecer em 2°grau, opinar pela absolvição do acusado ou desclassificação da infração penal Retratação da representação: possível só até o oferecimento da denúncia O direito de representar está sujeito a prazo decadencial, normalmente de 6 meses, contado do dia em que veio a saber quem é o autor do crime (art. 103, CP) 
• oficialidade: é promovida por um órgão Requisição do Ministro da Justiça= condição Ação penal pública condicionada à requisição do Ministro da Justiça do Estado (Ministério Público) de procedibilidade para a propositura da 
• obrigatoriedade: havendo requisição ação penal e presentes a materialidade da infração Hipóteses do art. 7°, § 3°, CP (caso de extraterpenal e indicíos suficientes de autoria, o ritorialidade da lei penal brasileira) e do art. Ministério Público tem o dever de propor 145, parágrafo único, CP (crime contra a honra a ação penal do Presidente da República ou de chefe de 
• indisponibilidade: o Ministério Público governo estrangeiro) não pode desistir da ação penal ou de A requisição é ato administrativo discricionário eventual recurso interposo, mas pode, A requisição não vincula o Ministério Público: em alegações finais ou parecer em 2º este não está obrigado a propor a ação penal grau, opinar pela absolvição do acusado se ausentes prova da ocorrência do delito ou ou desclassificação da infração penal indícios suficientes de autoria A requisição não admite retratação e não está sujeita a prazo decadencial, embora haja entendimentos em contrário 
Princípios Não se aplicam os princípios da ação penal pública, já que não há obrigatoriedade da propositura da queixa, pois ela é proposta por particular. 
Mas, atenção: o perdão do ofendido e a renúncia não geram efeitos, já que o Ministério Público assumirá a ação penal Características Admitida nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal Pode o Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como "parte principal" 
O direito à queixa subsidiária está sujeito a prazo decadencial, de 6 meses, contado do dia em que se esgota o prazo para oferecimento da denúncia (art. 103, CP) Não ocorre perempção, pois, em caso de negligência do querelante, o Ministério Público tem o dever de retomar a ação como "parte principal" 
O perdão a um deles aproveitará a todos, salvo aquele que recusá-lo Idem os princípios da ação penal exclusivamente privada Está sujeita à perempção: 
a) quando, iniciada a ação penal, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos; 
b) quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36 do CPP; 
c) quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais; 
d) quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor Inicial= queixa Hipótese: art. 236, CP (crime de "induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento", relacionado a casamento), em que a queixa penal só pode ser proposta pelo contraente do casamento que foi enganado e por mais ninguém Demais características idênticas às da ação penal exclusivamente privada 
O Inquérito Policial
O Inquérito Policial (IP) é conduzido pela Polícia Judiciária, função exercida, nos Estados, pela Polícia Civil e, no âmbito da União, pela Polícia Federal (art. 144, § 1°, IV, e§ 4°, da CF). 
Estão excluídos das atribuições de tais Polícias os crimes militares. 
O IP é presidido por Delegado de Polícia (estadual ou federal), tendo como objetivo a apuração da materialidade e autoria das infrações penais.Segundo a Lei 12.830/2013, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais exercidas pelo delegado de polícia são de natureza jurídica, essenciais e exclusivas de Estado. Cabe ao Delegado de Polícia, segundo a mesma Lei 12.830/2013, a condução das investigações realizadas por meio de IP. 
Tem o IP natureza administrativa e serve de base para a propositura de ação penal (portanto, é um procedimento administrativo preparatório). 
O IP tem natureza inquisitória, é escrito e, segundo costuma dizer a dotrina, sigiloso. 
É inquisitório, pois não se aplica o princípio do contraditório, o que não quer dizer que não deva ser aplicado outro: o princípio da ampla defesa; 
- Quanto ao sigilo, é certo que não se aplica aos advogados, em virtude do disposto no art. 7 XIV, do Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (Lei 8.906/1994), que garante que tais profissionais possam examinar autos de inquérito policial em qualquer repartição policial. E a Súmula Vinculante 14 do Supremo Tribunal Federal dispõe ser direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício 
Incomunicabilidade do preso: é vedada pela CF durante o estado de defesa, conforme regra expressa (art. 136, § 3°, IV). É certo que o art. 21 do CPP a prevê. No entanto, se mesmo durante o estado de defesa ela é vedada, entende-se que com mais razão ainda a incomunicabilidade não é possível em condições de normalidade institucional. Logo, concordamos com o entendimento segundo o qual o art. 21 do CPP não foi recepcionado pela CF de 1988. Há, é verdade, entendimento contrário. Mas, vale lembrar que até quem entende cabível a incomunicabilidade reconhece não valer para o advogado do preso e para o membro do Ministério Público. Com efeito, é prerrogativa do membro do Ministério Público o acesso ao indiciado preso, a qualquer momento, mesmo quando decretada a sua incomunicabilidade (art. 41, IX, Lei 8.625/1993). Já quanto aos advogados, diz o art. 7°, Ili, do Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (Lei 8.906/1994) ser direito do advogado "comunicar-se com seus clientes, pessoal e reservadamente, mesmo sem procuração, quando estes se acharem presos, detidos ou recolhidos em estabelecimentos civis ou militares, ainda que considerados incomunicáveis". 
PRAZOS PARA ENCERRAMENTO DO IP 
	
	PRESO 
	SOLTO
	REGRA GERAL
	10
	30 PRORROGAVEL
	FEDERAL
	15
	30 PRORROGAVEL
	DROGAS
	30 + 30
	90 + 90
	IMP
	20
	40+20
	ECONOMIA POPULAR
	10
	10
- Arquivamento e coisa julgada material: entende-se que o arquivamento com fundamento na atipicidade do fato ou na existência de causa de exclusão da ilicitude gera efeito de coisa julgada material, não podendo ocorrer futuro oferecimento de denúncia no caso de surgimento de provas novas. O efeito de coisa julgada material subsiste, segundo o STF, mesmo que o arquivamento tenha sido determinado, com esse fundamento, por juiz absolutamente incompetente. 
- Arquivamento e coisa julgada formal: nos demais casos, é possível oferecimento da denúncia, enquanto não prescrita a infração penal, desde que surjam provas substancialmente novas.
 PROVA 
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior.
Art. 162
[...] Parágrafo único. Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver, quando não houver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para a verificação de alguma circunstância relevante.
Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.
Art. 168. Em caso de lesões corporais, se o primeiro exame pericial tiver sido incompleto, proceder-se-á a exame complementar por determinação da autoridade policial ou judiciária, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público, do ofendido ou do acusado, ou de seu defensor.
[...] 
§ 3o A falta de exame complementar poderá ser suprida pela prova testemunhal.
O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte.
artigo 158 até o 184 o que mais cai e o artigo 159.
DO INTERROGATÓRIO DO ACUSADO Do artigo 185 até o 196, o CPP traz diversas disposições sobre este assunto. Os pontos relevantes para a prova são:
• Segundo o STJ o interrogatório é meio de prova e de defesa;
Com base no artigo 185 do CPP, há obrigatoriedade da presença do advogado, sob pena de nulidade absoluta. Veja:
Art. 185. O acusado que comparecer perante a autoridade judiciária, no curso do processo penal, será qualificado e interrogado na presença de seu defensor, constituído ou nomeado.
DA CONFISSÃO Neste ponto do CPP temos dois artigos muito importantes para a sua PROVA. São eles:
Art. 198. O silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá constituir elemento para a formação do convencimento do juiz.
Este dispositivo, embora não tenha sido revogado, não encontra mais aplicabilidade em nosso país, segundo o STF e o STJ. Sendo assim, em nenhuma hipótese o silêncio poderá ser valorado em desfavor.
Art. 200. A confissão será divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no exame das provas em conjunto.
Neste ponto é imprescindível, quanto a retratação, lembrarmos do importante julgado:
"A confissão pode ser retratada em juízo, mas para que seja aceita essa retratação é necessário que, além de verossímil, encontre algum amparo ainda que em elementos indiciários ou circunstanciais dos autos". (RT, 393/345).
Desta forma, O Juiz não é obrigado a aceitar declaração na qual o indivíduo diga: “QUERO RETRATAR MINHA CONFISSÃO DE ONTEM”. Ele só aceitará se a retratação estiver amparada em elementos e for verdadeira.
PROVA TESTEMUNHAL Este tema é importantíssimo e na análise das provas podemos citar os artigos mais exigidos:
Art. 206. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.
Art. 207. São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho.
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a que se refere o art. 206.
Art. 217. Se o juiz verificar que a presença do réu poderá causar humilhação, temor, ou sério constrangimento à testemunha ou ao ofendido, de modo que prejudique a verdade do depoimento, fará a inquirição por videoconferência e, somente na impossibilidade dessa forma, determinará a retirada do réu, prosseguindo na inquirição, com a presença do seu defensor.
Art. 204. O depoimento será prestado oralmente, não sendo permitido à testemunha trazê-lo por escrito.
Parágrafo único. Não será vedada à testemunha, entretanto, breve consulta a apontamentos.
BUSCA E APREENSÃO
Art. 245. As buscas domiciliares serão executadas de dia, salvo se o morador consentir que se realizem à noite, e, antes de penetrarem na casa, os executores mostrarão e lerão o mandado ao morador, ou a quem o represente, intimando-o, em seguida, a abrir a porta.
Art. 240. A busca será domiciliar ou pessoal.
§ 1o Proceder-se-á à busca domiciliar, quando fundadas razões a autorizarem, para: [...]
Art. 244. A busca pessoal independerá de mandado, no caso de prisão ou quando houver fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse de arma proibida ou de objetosou papéis que constituam corpo de delito, ou quando a medida for determinada no curso de busca domiciliar.
Art. 249. A busca em mulher será feita por outra mulher, se não importar retardamento ou prejuízo da diligência.
Art. 250. A autoridade ou seus agentes poderão penetrar no território de jurisdição alheia, ainda que de outro Estado, quando, para o fim de apreensão, forem no seguimento de pessoa ou coisa, devendo apresentar-se à competente autoridade local, antes da diligência ou após, conforme a urgência desta.
Para os fins da proteção jurídica a que se refere o art. 5º, XI, da Constituição da República, o conceito normativo de "casa" revela-se abrangente e, por estender-se a qualquer aposento de habitação coletiva, desde que ocupado (CP, art. 150, § 4º, II), compreende, observada essa específica limitação espacial, os quartos de hotel.
• Ausente qualquer fundamentação na decisão que decretou a busca e a apreensão, determinando-se simplesmente a "expedição do mandado solicitado", é de reconhecer a ilicitude da prova produzida com a medida.
PRISÃO EM FLAGRANTE
Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada. 
§ 1o Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública. 
§ 2o No mesmo prazo, será entregue ao preso, mediante recibo, a nota de culpa, assinada pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os das testemunhas.
Art. 303. Nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência.
PRISÃO PREVENTIVA
Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. 
Parágrafo único. A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares (art. 282, § 4o). 
Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva:
I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos;
II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal;
III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência;
IV - (revogado).
Parágrafo único. Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.
• O juiz poderá, quantas vezes for necessário, decretar a preventiva quando presentes os pressupostos e revogá-la quando ausentes.
• A apresentação espontânea NÃO IMPEDE a decretação da preventiva, só obsta a decretação da prisão em FLAGRANTE!!!
O PRAZO DA PRISÃO TEMPORÁRIA É DE 05 DIAS PRORROGÁVEL POR MAIS 05.

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