MIÍASES

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MIÍASES
Leandro Freire, 2016
Faculdade de Tecnologia e Ciências
Curso: Enfermagem
Docente: Profª. Msc. Caline Novais
Discentes:
Clovis Abreu;
Ednúzia Nunes;
Leandro Freire;
Luana Rocha;
Vanessa Lima;
Yve Aguiar;
INTRODUÇÃO
Miíase é uma infecção causada pela presença de larvas de moscas em órgãos e/ou tecidos do homem ou de outros animais vertebrados.
Elas se nutrem de tecidos vivos ou mortos do hospedeiro, de suas substâncias corporais líquidas, desenvolvendo-se como parasitas.
A localização preferida em humanos é a pele, podendo ocorrer no couro cabeludo, na conjuntiva, na língua, na região vulvar, narinas, etc.
OBJETIVO GERAL
 Mostrar os diversos tipos de miíases, que podem causar danos aos seres humanos e animais.
 
Objetivo específico
Mostrar os diferentes tipos de dípteros, sua larva e seu ciclo de vida, além de mostrar os danos causados à população após a infecção.
Mostrar também medidas de tratamento e profilaxia da doença.
Epidemiologia
Maior prevalência da doença foi encontrada em adultos e idosos acima de 51 anos e em crianças menores de 10 anos. 
Do total dos casos estudados, 62% incluíam-se no nível sócio-econômico baixo.
patologia
Temos vários tipos como:
Miíase primária larvas que se alimentam de tecidos vivos., forma furunculoíde
Forma migratória.
Miíase secundária depositam os ovos em tecidos necrosados de animais vivos.
Forma cutânea Forma cavitária (oftalmiíase, miíase nasal)
Forma furunculóide: caracterizada por uma lesão nodular de 1 a 3 cm. Apresenta orifício central de onde flui secreção serosa.
Forma migratória: forma clínica primária em que a larva percorre caminhos na pele.
Forma cutânea: ocorre em tecidos necrosados de ulcerações expostas de pele.
Forma cavitária: as larvas podem permanecer localizadas ou serem disseminadas a vários órgãos internos, inclusive o cérebro.
MORFOLOGIA
Cochiliomya hominivorax
É uma mosca robusa, medindo cerca de 8mm de comprimento.
Possui cor verde, com reflexo azul-metálico em todo o tórax e abdome;
 Apresenta três faixas negras longitudinais. 
Olhos de cor avermelhada e resto da cabeça amarelo-brilhante. 
Pernas alaranjadas
As larvas maduras medem cerca de 15 mm de comprimento tem cor branco amarelada. Dois estigmas respitatórios na extremidade posterior, cada um com três espráculos aproximados na base.
Cochliomyia macellaria
É muito semelhante a especie anterior, sendo um pouco menor. 
Pode ser diferenciada da C. hominovorax pelos seguintes detalhes:
adultos: o esclerito chamado de basicosta é de cor clara; em C.hominovorax é negra;
Larvas maduras: a traqueia tem pigmentação até a metade do primeiro segmento larvar (em C.hominovorax a pigmentação vai até o terceiro ou quarto segmento larvar);
encontrado em tecidos necrosados ou cadáveres (em C. hominovorax as larvas só são vistas em tecido vivo).Essa espécie hoje é pouco frequente em vários estados.
Família Oestridae, Subfamília Cuterebrinae (Dermatobia hominis)
 
É uma mosca robusta, medindo cerca de 12 mm de comprimento.
 Adultos com aparelho bucal atrofiado (não funcional). A cabeça apresenta a parte superior e os olhos marrons , enquanto a parte ventral é castanha. 
Tórax cinza-amarronzado, com machas longitudinais, indistintas e de cor escura. 
Abdome azul-metálico. Asas grandes e castanhas. 
A larva adulta (berne) mede cerca de 2 cm de comprimento por 0,5cm de diâmetro na parte volumosa. Tem figura grosseira de um pingo d'água, sendo que na parte mais afilada, em contato com o ar (parte posterior) estão situado os espiráculos respiratórios, e na porção mais volumosas, mergulhada nos tecidos (parte anterior) encontramos as peças bucais ;
Apresenta o corpo com várias fileiras de espetinhos curvos, com as pontas voltadas para fora.
Ciclo biológico
Manifestação sintomática
Dor em fisgada;
Coceira (em alguns casos);
Tubérculos na área afetada (pele, cabeça, pés, nariz, olhos);
diagnóstico
Uma característica clínica que define o diagnóstico pode ser notada, observando-se atentamente o orifício central da lesão.
De tempos em tempos, a larva sobe ao orifício para respirar e esta movimentação pode ser percebida claramente.
Tratamento
O tratamento consiste na retirada mecânica da larva, que pode ser conseguida através da expressão da lesão e pinçamento da mesma, o que pode ser difícil de conseguir.
 Muitas vezes, é necessário realizar uma incisão para alargar o orifício e visualizar melhor o berne. A remoção das larvas deve ser realizada de modo cuidadoso, para que não sejam fragmentadas, e os seus restos permaneçam no local, servindo de meio para infecção.
Quando existem múltiplas larvas e avançada destruição tecidual, a aplicação de substâncias asfixantes como vaselina pastosa é recomendada a fim de assegurar a completa remoção de todas as larvas. Outra substância utilizada é solução de éter.
Alem da retirada manual, utiliza-se a ivermectina, medicamento tomado por via oral e de dose única. A ivermectina causa a morte das larvas, onde depois serão retiradas com a pinça.
profilaxia / controle
Lavar sempre os alimentos expostos (frutas, carnes);
Lavar as mãos sempre;
Usar inseticida para matar ou afastar as moscas da casa;
Proteger berço de crianças com o mosqueteiro, para não haver o contato;
Lavar a lesão com água e sabão e utilizar a medicação passada pelo dermatologista.
Referências bibliográficas
http://www.infoescola.com.br/doencas/miiases - visualizado em 24 de maio de 2016.
http://diogomelo.com.br/o-que-e-miiase-sintomas-e-diagnostico/ - visualizado em 25 de maio de 2016
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAbvkAE/miiase- , visualizado em 25 de maio de 2016.
http://www.scielo.br/pdf/rsbmt/v40n2/a06v40n2.pdf-,vizualizado em 28 de maio de 2016.