Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Período Letivo: 2014 / 2. Semestre Avaliação do 2º Bimestre - A2 – Turmas A e B Data da Avaliação: 05/12/14 DISCIPLINA Neuroanatomia Assinatura do Aluno ANTES DE INICIAR A PROVA, LEIA ATENTAMENTE AS SEGUINTES INSTRUÇÕES Leia atentamente os textos contidos neste caderno e responda as questões propostas. Coloque seu nome em todas as folhas Utilize apenas caneta azul ou preta. A prova terá duração máxima de 2 horas. A interpretação dos enunciados faz parte da aferição de conhecimentos e da avaliação. Serão considerados na avaliação: capricho, letra legível, organização e clareza textual. As questões devem ser respondidas utilizando os espaços para elas determinado. É Proibido o uso de corretivos na avaliação. É vedado o uso de equipamentos eletrônicos, celulares e outros meios de comunicação durante a prova, exceto quando a disciplina autorizar seu uso. QUESTÃO 1 - Alta taxonomia Fonte Arial, 11, espaçamento simples Área de Conhecimento: Nervos cranianos Valor da questão: 1,8 Tem aumentado progressivamente o número de pacientes vítimas de traumatismo cranioencefálico com consequentes lesões em nervos cranianos. Essas lesões frequentemente são negligenciadas nos exames neurológicos de entrada em prontos-socorros e muitas vezes perceptíveis tardiamente durante a evolução do processo traumático. Os nervos mais comumente afetados são o olfatório (29,63%), facial (25,93%) e oculomotor (22,22%). Descreva o trajeto destes três nervos, Liste as estruturas que eles inervam, respectivamente. Relacione a lesão do n. oculomotor com as possíveis alterações que um indivíduo pode apresentar. ( 1________________________________________________________________________________ 2________________________________________________________________________________ 3________________________________________________________________________________ 4________________________________________________________________________________ 5________________________________________________________________________________ 6________________________________________________________________________________ 7________________________________________________________________________________ 8________________________________________________________________________________ 9________________________________________________________________________________ 10_______________________________________________________________________________ 11_______________________________________________________________________________ 12_______________________________________________________________________________ 13_______________________________________________________________________________ 14_______________________________________________________________________________ 15_______________________________________________________________________________ Gabariton. olfatório – teto da cavidade nasal – lâmina cribriforme- bulbo olfatório n. facial – sulco bulbopontino – meato acústico interno – canal facial – forame estilomastóide n. oculomotor – fossa interpeduncular – fissura orbital superior Inervaçao I par – teto da cavidade nasal VII par- m. estapédio, glândula lacrimal, glândulas nasais, bucais, submandibular e sublingual, gustação dos 2/3 ant. da língua, meato acústico ext., membrana timpânica, parte do pavilhão auditivo e mm. da expressão facial III par – mm. ciliar, esfíncter da pupila, reto sup., reto medial, oblíquo inf. E levantador da pálpebra superior Alterações: paralisia do olho e midríase ipsilateral, bulbo do olho se desloca para baixo e para lateral, diplopia, ptose da pálpebra sup., não consegue focar um objeto Machado, AB. - Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo - Atheneu, 2000. CANNONI, LF.; HADDAD, L. ;SAADE, N. ; COSTA, MAT da.; VEIGA, JCE. Lesões traumáticas de nervos cranianos. Arq Bras Neurocir , v.31, n.4, p. 184-94, 2012. QUESTÃO 2 - Média taxonomia Fonte Arial, 11, espaçamento simples Área de Conhecimento: Medula espinal Valor da questão: 1.2 A introdução de anestésicos nos espaços meníngeos da medula, de modo a bloquear as raízes nervosas, constitui um procedimento de rotina na prática médica, especialmente em cirurgias da cavidade pélvica e extremidades inferiores. Usualmente, no espaço utilizado para aplicação de anestesias raquidianas, outros procedimentos médicos podem ser realizados. Cite pelo menos 3 outros procedimentos médicos. Liste as estruturas perfuradas pela agulha e denomine o espaço que ela atingiu. Determine e justifique a região escolhida pelos anestesistas. 1________________________________________________________________________________ 2________________________________________________________________________________ 3________________________________________________________________________________ 4________________________________________________________________________________ 5________________________________________________________________________________ 6________________________________________________________________________________ 7________________________________________________________________________________ 8________________________________________________________________________________ Gabarito - Nesta região pode-se retirar o líquor para fins terapêuticos ou diagnóstico, medidas de pressão de líquor, introdução de substâncias que aumente o contraste de imagem. - A pele, tecido subcutâneo, ligamento interespinhoso, ligamento amarelo, a dura-máter e a aracnóide. Espaço subaracnóideo. - A região escolhida é entre os processos espinhosos de L3-L4 ou L4-L5. A escolha é porque nesta região já não existe tecido nervoso, porque a medula termina entre L1-L2, não se corre risco de lesar tecido nervoso. Machado, AB. - Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo - Atheneu, 2000. QUESTÃO 3 - Média taxonomia Fonte Arial, 11, espaçamento simples Área de Conhecimento: Vias aferentes Valor da questão: 1.2 Apesar de a Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP) ter definido a dor como uma sensação subjetiva relacionada com uma lesão tissular, há evidências que essa associação possa não ocorrer. A cefaléia e a dor pélvica crônica, por exemplo, parecem existir sem lesão tissular detectável pelos métodos diagnósticos disponíveis na prática clínica atual. Por outro lado, o trauma e a estimulação do sistema nervoso periférico ou central também podem alterar as respostas imunes. Nesse contexto, o avanço no conhecimento da neuroanatomia das vias de condução, da neurofarmacologia e da fisiopatologia da dor facilita o desenvolvimento de pesquisas visando a novas modalidades de tratamento. Assim, a analgesia efetiva para as síndromes dolorosas ainda é um grande desafio. No Brasil, a dor está presente em mais de 70% dos pacientes que buscam os consultórios brasileiros por motivos diversos. Diante desse argumento, descreva as vias de condução periférica e central da dor e enfatize as principais diferenças entre a dor aguda e crônica. 1________________________________________________________________________________ 2________________________________________________________________________________ 3________________________________________________________________________________ 4________________________________________________________________________________ 5________________________________________________________________________________ 6________________________________________________________________________________ 7________________________________________________________________________________ 8________________________________________________________________________________ GabaritoAs vias neo (aguda) e paleoespinotalâmica (crônica). Receptor – terminações nervosas livres Trajeto periférico – nervos espinais e cranianos e gânglio associados(neurônio I) Trajeto central – (tratos espinotalâmico lateral (cruzado) e espinorreticulotalâmico (cruzado e não cruzado) e relés intermediários (neurônios II, III/neoespinotalâmica e neurônios IV, V ou mais/paleoespinotalâmica) Área de projeção cortical – área somestésica/territórios amplos do córtex cerebral. Machado, AB. - Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo - Atheneu, 2000. Rev. Bras. Anestesiol. vol.57 no.1 Campinas Jan./Feb. 2007 (http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-70942007000100011&script=sci_arttext) QUESTÃO 4 - Baixa taxonomia Fonte Arial, 11, espaçamento simples Área de Conhecimento: Tronco encefálico Valor da questão: 0,6 Lesões do tronco encefálico são particularmente graves, principalmente, por apresentar grande concentração de fibras nervosas ascendentes, descendentes e de associação e núcleos. Cite na sequência, as sequelas associadas a lesão das seguintes estruturas: fascículo grácil, trato espinotalâmico lateral, trato corticospinal, trato corticonuclear, substância negra, e núcleo do colículo inferior. 1________________________________________________________________________________ 2________________________________________________________________________________ Gabarito Perda de propriocepção consciente de membro inferior, anestesia, hemiparesia, alterações motoras de músculos da cabeça (mímica, movimento ocular, deglutição etc..), Parkinson e alterações auditivas. Machado, AB. - Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo - Atheneu, 2000. QUESTÃO 5 - Baixa taxonomia Fonte Arial, 11, espaçamento simples Área de Conhecimento: Vascularização do SNC Valor da questão: 0,6 A função da linguagem está localizada no hemisfério dominante cerebral esquerdo na maioria da população. Um indivíduo que teve um acidente vascular encefálico (AVE) no hemisfério dominante terá como comprometimento, dentre outros, a área cortical da fala que causará uma afasia sensitivomotora global. Cite a artéria cerebral que teve seu fluxo sanguíneo obstruído e a área de irrigação de seus ramos corticais. 1________________________________________________________________________________ 2________________________________________________________________________________ Gabarito - Artéria Cerebral Média. - Área de Irrigação: face superolateral do hemisfério cerebral. Machado, AB. - Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo - Atheneu, 2000. QUESTÃO 6 - Baixa taxonomia Fonte Arial, 11, espaçamento simples Área de Conhecimento: Sistema Límbico Valor da questão: 0,6 O Circuito de Papez é uma conexão intrínseca entre os elementos do Sistema Límbico envolvidos no comportamento emocional. Para que as emoções deste circuito sejam manifestadas perifericamente, elas devem manter conexões extrínsecas eferentes sobre o hipotálamo e formação reticular do mesencéfalo. Cite as vias extrínsecas eferentes emocionais sobre a Formação Reticular e Hipotálamo, que tornará as emoções expressivas: 1________________________________________________________________________________ 2________________________________________________________________________________ GabaritoAs vias extrínsecas eferentes das manifestações periféricas das Emoções são determinadas pelo Feixe prosencefálico medial, fascículo mamilo tegmentar e fascículo retroflexo. Machado, AB. - Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo - Atheneu, 2000.
Compartilhar