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04/10/2016 BDQ Prova http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_linear_view.asp 1/2 Simulado: CCJ0011_SM_201201681626 V.1 Aluno(a): JOSÉ LORINALDO ANDRADE DE MELO Matrícula: 201201681626 Desempenho: 0,5 de 0,5 Data: 04/10/2016 21:56:11 (Finalizada) 1a Questão (Ref.: 201201940007) Pontos: 0,1 / 0,1 V Exame de Ordem Unificado Tendo o agente público atuado nesta qualidade e dado causa a dano a terceiro, por dolo ou culpa, vindo a administração a ser condenada, terá esta o direito de regresso. A respeito da ação regressiva, é correto afirmar que o prazo prescricional será o mesmo constante da esfera penal para o tipo criminal correspondente. o prazo prescricional tem início a contar do fato que gerou a ação indenizatória contra a Administração. em regra deve ser exercida, sob pena de afronta ao princípio da indisponibilidade. a prescrição será decenal, com base na regra geral da legislação civil. 2a Questão (Ref.: 201202519410) Pontos: 0,1 / 0,1 XV EXAME DE ORDEM UNIFICADO No curso de obra pública, a Administração Pública causa dano em local compreendido por área de preservação permanente. Sobre o caso apresentado, assinale a opção que indica de quem é a responsabilidade ambiental. Em se tratando de área de preservação permanente, a Administração Pública responderá de forma objetiva pelos danos causados ao meio ambiente, independentemente das responsabilidades administrativa e penal. Em se tratando de área de preservação permanente, que legalmente é de domínio público, o ente só responde pelos danos ambientais nos casos de atuação com dolo ou culpa grave Tratase de caso de responsabilidade subjetiva solidária de todos aqueles que contribuíram para a prática do dano, inclusive do agente público que determinou a prática do ato. Em se tratando de dano ambiental cometido dentro de área de preservação permanente, a Administração Pública não tem responsabilidade, sob pena de confusão, recaindo sobre o agente público causador do dano, independentemente das responsabilidades administrativa e penal. 3a Questão (Ref.: 201201970159) Pontos: 0,1 / 0,1 (OAB/Exame Unificado2010.3) Um policial militar, de nome Norberto, no dia de folga, quando estava na frente da sua casa, de bermuda e sem camisa, discute com um transeunte e acaba desferindo tiros de uma arma antiga, que seu avô lhe dera. Com base no relatado acima, é correto afirmar que o Estado será responsabilizado, com base na teoria do risco integral. será responsabilizado, pois Norberto é agente público pertencente a seus quadros. somente será responsabilizado de forma subsidi ária, ou seja, caso Norberto não tenha condições financeiras. não será responsabilizado, pois Norberto, apesar de ser agente público, não atuou nessa qualidade; sua conduta não pode, pois, ser imputada ao ente público 4a Questão (Ref.: 201201940557) Pontos: 0,1 / 0,1 VI Exame de Ordem Unificado Ambulância do Corpo de Bombeiros envolveuse em acidente de trânsito com automóvel dirigido por particular, que trafegava na mão contrária de direção. No acidente, o motorista do automóvel sofreu grave lesão, comprometendo a mobilidade de um dos membros superiores. Nesse caso, é correto afirmar que não haverá o dever de indenizar se ficar configurada a culpa exclusiva da vítima, que dirigia na 04/10/2016 BDQ Prova http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_linear_view.asp 2/2 contramão, excluindo a responsabilidade do Estado. não se cogita de responsabilidade objetiva do Estado porque não houve a chamada culpa ou falha do serviço. E, de todo modo, a indenização do particular, se cabível, ficaria restrita aos danos materiais, pois o Estado não responde por danos morais. existe responsabilidade objetiva do Estado em decorrência da prática de ato ilícito, pois há nexo causal entre o dano sofrido pelo particular e a conduta do agente público. está plenamente caracterizada a responsabilidade civil do Estado, que se fundamenta na teoria do risco integral. 5a Questão (Ref.: 201202516499) Pontos: 0,1 / 0,1 A cidade do Rio de Janeiro vem passando por um processo de intensa modificação de sua mobilidade urbana nos últimos anos. Seja fundamentado em grandes projetos, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, ou mesmo por iniciativa local de reengenharias urbanas de menor porte, mas tão necessárias e esperadas na cidade, é fato notório que o ¿Rio¿ se tornou um grande canteiro de obras. No entanto em meio às referidas obras, alguns acidentes têm ocasionado danos materiais à pedestres e motoristas, quando da execução de serviços de engenharia por empresas terceirizadas, contratadas para execução dos projetos urbanísticos citados acima. Tais acidentes têm gerado polêmica a respeito da responsabilidade civil correspondente, pois procurado pelas vítimas, o Município tem informado que as empresas são responsáveis uma vez que estão prestando serviços públicos. http://g1.globo.com/riode janeiro/noticia/2015/04/idosoferidoemacidentedeobradalinha4estaemestadomuitograve.html (caso meramente ilustrativo). A respeito do enunciado, e levando em consideração o direito administrativo pátrio, é correto afirmar que: Haverá sempre responsabilidade civil solidária no caso acima, devendo primeiro o particular cobrar do ente público para somente após cobrar das empresas privadas A regra a ser aplicada ao caso é da responsabilidade civil subjetiva e solidária entre o ente público e a empresa privada, nos termos do CC de 2002 e da CRFB de 1988. Os casos geram responsabilidade civil objetiva para a pessoa jurídica de direito público e para e empreiteira da obra com previsão constitucional a respeito do tema O ente público somente responde se houver previsão explícita no edital de contratação para a obra, sendo tal responsabilidade subsidiária, mas nunca solidária. Apesar de realizar obras públicas, as empresa privadas não respondem civilmente, pois estão subordinadas ao edital da obra, de responsabilidade do ente público contratante.
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