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Importância do Sono DS

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Importância do Sono
	O sono é crucial para que ocorra a transferência das informações guardadas durante o dia, temporariamente, no hipocampo - uma espécie de memória provisória localizada na base do órgão - para uma área mais sofisticada, maior e permanente - o córtex, a chamada massa cinzenta. Diversas pesquisas comprovam que o cérebro quase não valoriza as informações vindas quando se está dormindo, pois ele ocupa-se em promover uma tertúlia entre o hipocampo e o córtex durante toda a noite.
Durante o sono, sobretudo na fase dos sonhos, o cérebro é capaz de ligar lembranças novas e antigas para encontrar as soluções de questões ou de problemas. Tais soluções "aparecem" quando a pessoa acorda. 
O sono possui fases diferentes e é preciso que elas se repitam várias vezes para que o armazenamento de dados pelo cérebro seja bem-feito. Assim, alguém que dorme 10 horas tem quase dobrada a sua habilidade de fixar as informações. Da mesma forma, acordar antes de completar as 6 horas pode fazer com que se perca tudo o que estava sendo gravado e aprendido. 
Não é apenas para a memória que o sono é importante. Durante esse período, o organismo aproveita para se recuperar do cansaço físico. Além do relaxamento muscular, é principalmente à noite que se produz o hormônio do crescimento. Na criança, esse hormônio é indispensável ao desenvolvimento e, no adulto, promove a cicatrização e a reposição de células da pele. O sistema imunológico também se refaz.
No Brasil, não há estatísticas sobre os hábitos de repouso da sociedade. Acredita-se que nas grandes cidades parte da população sofra com privação de sono. As causas são várias: o trabalho noturno, o aumento das atividades diárias e as doenças, como a apnéia, uma interrupção momentânea na respiração que leva a pessoa a acordar. Diversas pesquisas comprovam que ficar sem dormir às vezes pode ser tão perigoso quanto consumir bebidas alcoólicas:
	Consequências de uma noite mal dormida
Consequências do consumo de bebidas alcoólicas
Diminuição da concentração.
Alteração de algumas regiões do cérebro que dão a noção de perigo. 
Aumento na circulação de proteínas que controlam o sono e provocam a sensação de cansaço, o que pode levar a um cochilo involuntário no trânsito, por exemplo.
Dificuldade de discernimento, o que pode levar um indivíduo embriagado a enxergar um sinal vermelho e não ter a noção do seu significado.
Diminuição da transmissão de sinais que o cérebro envia para os músculos.
Diminuição dos reflexos musculares, dificultando as reações rápidas.

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