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Bárbara Soares Classificação Balantidium coli Filo: Ciliophora Classe: Kinetofragminophorea Ordem: Trichostomatida Família: Balantidiidae Gênero: Balantidium Balantidium coli Balantidium suis Características gerais Protozoário ciliado- único parasita do homem Importância ecológica no intestino de ruminantes e equídeos Distribuição cosmopolita Gênero Balantidium: Peixes, anfíbios, insetos, aves e mamíferos Balantidium coli: Porcos, humanos, chipanzés, cães, ratos e cobaias Morfologia Cisto Citóstoma- aparelho bucal Parede cística Citopígio 30-150 mm 40-60 mm Vacúolo digestivo Macronúcleo Micronúcleo Biologia Intestino grosso de suínos e demais hospedeiros Não é capaz de penetrar em mucosas intactas (invasor secundário) Presença de cistos-fezes formadas Anaeróbios/aeróbios Peroxissomos- detoxificação de metabólitos Carboidratos- principal fonte de energia Ciclo biológico Monoxênico Reprodução: Sexuada / assexuada Rep. Assexuada- divisão binária Rep. Sexuada- conjugação Troca genética com formação de cisto- variabilidade e disseminação da espécie Ciclo biológico Transmissão Transmissão Ingestão de água e alimentos contaminados Trofozoítos no intestino- ulcerações Trofozoítos na luz do intestino- encistamento Produção de cistos infectantes Ambiente- contaminação Água e alimento Quando o homem se infecta Após a ingestão cisto-trofozoíto Alterações na mucosa Fezes mucossanguinolentas Patogenia Protozoário comensal – suínos Invasor secundário Aumento de lesões iniciais Necrose Úlceras Patogenia • Portadores assintomáticos- importante reservatório • Infecção crônica- invasão do intestino grosso: disenteria, cólicas e vômitos. • Infecção fulminante: invasão acentuada- úlceras em forma de balão • Diarreias • Hemorragia • Perfuração intestinal • Raramente-fígado e apêndice Diagnóstico • Clínico: Semelhança com a colite amebiana • Laboratorial: Parasitológico- Cistos e trofozoítos Coprocultura Epidemiologia Prevalência • 0,2-1% na população mundial • Maior prevalência: América Latina, Filipinas, Nova Guiné e Oriente Médio • Nova Guiné- 28% • Bolívia 6-29% Fatores de risco • Proximidade de suínos a reservatórios • Higiene inadequada • Clima tropical- sobrevivência prolongada de cistos Tratamento • Metronidazol e tetraciclinas
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