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Revisão de Processual Penal I

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Revisão de Processual Penal I
(Prova) Sobre os sistemas de processo penal, podemos afirmar:
O sistema no qual há nítida separação entre o órgão da acusação e o julgador, sendo este imparcial é o acusatório.
(Prova) Sobre a aplicação da lei processual penal, podemos afirmar:
A aplicação da lei processual penal no espaço se rege pelo princípio territorialidade (locus regit actum).
(Prova) Sobre a aplicação da lei processual penal, é incorreto afirmar:
Se uma nova lei processual alterar o prazo de recurso para menos, ainda deverá ser aplicada imediatamente.
(Prova) A comunicação que qualquer pessoa do povo faz à autoridade policial acerca da ocorrência de infração penal em que caiba ação penal publica incondicionada recebe o nome de:
Delatio criminis
(Prova) Com base no disposto na Constituição Federal de 1988 acerca do processo Penal, podemos afirmar:
O contraditório e a ampla defesa são assegurados aos litigantes em processos judiciais e administrativos.
(Prova) Com base no Processo Penal, podemos afirmar:
São admitidos no Direito Processual Penal à interpretação extensiva, a aplicação analógica e os princípios gerais de direito.
Com a autorização pela Emenda Constitucional n
 º 45/09 para o Supremo Tribunal federal (STF) editar súmulas vinculantes, passamos a ter novas fontes material e formal das normas processuais penais.
(Prova) Sobre o conceito e os fins do processo penal, é incorreto afirmar:
O Processo Penal não possui autonomia, pois depende do direito material Penal.
(Prova) Sobre as fontes do direito Processual penal, podemos afirmar:
Os costumes são fontes secundárias e têm o condão de revogar dispositivos legais.
(Prova) Sobre o principio da presunção da inocência, podemos afirmar:
O réu é presumido inocente até o trânsito em julgado de eventual sentença condenatória.
Quais são os três sistemas processuais penais? Explique-os:
Sistema inquisitivo: no qual cabe a um órgão acusar e julgar, ou seja, o juiz concentra as funções de acusador e julgador. Nesse sistema a imparcialidade do juiz está comprometida, uma vez que ele acusa e ele mesmo julga;
Sistema acusatório: no qual existe separação entre o órgão que acusa e o órgão que julga. Esse sistema garante a imparcialidade do juiz, que não pode determinar a produção de nenhuma prova atividade que fica reservada unicamente as partes;
 Sistema misto: no qual a duas fases distintas, sendo uma investigatória e outra acusatória. 
Qual o sistema Processual Penal adotado no Brasil e qual sua peculiaridade?
Sistema acusatório, embora mitigado, havendo evidente separação entre função acusatória e a função decisória. Tem como peculiaridade sui generis.
No sistema acusatório por quem é feita a acusação?
É feita pelo MP (nas ações penais públicas) ou pelo ofendido (nas ações penais privadas), sendo o julgamento feito reservado exclusivamente ao juiz imparcial.
Cite os princípios fundamentais do processo Penal. Explique-os:
Princípio da ampla defesa: é concedido ao réu de valer-se, sem restrições, de todos os recursos necessários para se defender da acusação que lhe é feita pelo estado (Fundamento no art. 5º, LV, da CF).
Engloba defesa técnica e autodefesa. 
Princípio do contraditório: é integrado pelo princípio da ampla defesa. Garante o equilíbrio entre as partes no processo com igualdade na relação processual, possibilitando ao acusado a oportunidade de contrariar a imputação que lhe é feita. Além disso, deve resguardar a igualdade processual entre as partes e a chamada paridade de armas, por meio da qual deve ser garantida ao acusado a possibilidade de valer-se dos mesmos instrumentos processuais utilizados pela acusação. É também fundamentado no art. 5º, LV, da CF.
Princípio do devido processo legal: confere ao réu a ampla defesa possibilidade de defender-se no processo, em igualdade de condições com a acusação, apresentando provas e produzindo alegações tendentes à demonstrações de sua inocência. O devido processo lega (due processo of law) é um princípio de grande amplitude, que congrega vários outros princípios, dentre eles o da ampla defesa e o do contraditório. Fundamentado no art. 5º, LIV, da CF.
Princípio do duplo grau de jurisdição: consiste na possibilidade que têm as partes, no processo, de submeter o julgamento da causa, ou de alguma questão incidente, ao reexame por um órgão jurisdicional superior. Decorre do princípio do princípio do processo legal e não está expresso na CF (veio tratado expressamente apenas na CF 1824).
Princípio do estado de inocência: princípio da presunção da inocência apresenta diversos desdobramentos no processo penal, inclusive no que se refere ao cabimento de prisão cautelar, de cunho processual, ao acusado, lastreada no fumus comissi deliciti e no periculum libertatis, antes da condenação definitiva. Fundamentado no art. 5º, LVII, da CF.
Princípio do favor rei (prevalência do interesse do réu): decorre do princípio do estado de inocência e significa que, em caso de dúvida, deve o juiz decidir em favor do réu. Conhecido como princípio indubio pro reo.
Princípio da oficialidade: significa que os órgãos encarregados da persecução criminal como um todo devem ser órgãos oficiais, tais como a policial judiciária (na investigação criminal) e o MP (na investigação criminal e na persecução criminal em juízo). Além disso, segundo estabelece o art. 129, I, da CF, compete privativamente ao MP promove a ação penal pública. A ação penal privada constitui exceção a este princípio. 
Princípio do impulso oficial: princípio do impulso oficial não se confunde com o princípio da oficialidade. Uma vez iniciada a ação penal pública de o juiz impulsioná-la até o final do julgamento.
Princípio da indisponibilidade: previsto n art. 42 do CPP, uma vez proposta à ação penal pública, dela não pode desistir o MP. Nada impede, entretanto, que o membro do MP, afinal, pugne pela absolvido do acusado.
Princípio da iniciativa das partes e princípio da inércia da jurisdição: (nemo judex sine actore) significa que a iniciativa do início da ação penal compete as partes no processo penal (MP, no caso de ação penal pública, e ofendido ou seu representante legal, no caso de ação penal privada). O juiz não pode dar início ao processo sem provocação das partes.
Princípio do juiz natural: garante que o réu seja processado e julgado por um juiz “natural”, ou seja, previamente constituído e determinado por lei para causas abstratamente previstas. Ninguém será processado (princípio do promotor natural) nem sentenciado (princípio do juiz natural) se não pela autoridade competente. Fundamentado no art. 5º, LIII, da CF.
Princípio da legalidade: encontra se fundamentado nos arts. 5º e 24 do CPP, significado que o membro do MP não poderá deixar de oferecer denúncia por motivos de conveniência, havendo indícios de autoria e prova de inexistência do crime. Esse princípio é também chamado de princípio da obrigatoriedade da ação penal.
Principio da oralidade: a palavra falada deve prevalecer sobre a palavra escrita em determinadas fases do processo. Desse princípio decorre o princípio da concentração (o julgamento deve ocorrer em uma única audiência, ou no menor numero delas), o princípio da imediatidade (obrigação de ficar o juiz em contato direito com as partes e com as provas, formando sua convicção) e o princípio da identidade física do juiz (vinculação do juiz aos processos que iniciou e instruiu).
Princípio da publicidade: todos os atos processuais devem ser realizados publicamente, nos termos de que dispõe o art. 792 do CP:
As audiências, sessões e atos processuais serão, em regra, públicos e se realizarão nas sedes dos juízos e tribunais, com assistência dos escrivães, do secretário, do oficial de justiça que serviu de porteiro, em dia e hora certos, ou previamente designados. Esse princípio vem também estampado no art. 5º, LX, da CF:
A lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou interesse social o exigirem. 
Somente a lei restringir a publicidade dos atosprocessuais para resguardar a intimidade do indivíduo ou por motivo de interesse social. É de se ressaltar que o princípio da publicidade não alcança o IP, à vista do disposto no art. 20, caput, do CPP:
A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade.
Princípio da vedação de provas ilícitas: significa a impossibilidade de se produzirem provas não autorizadas por lei, obtidas por meio ilícitos ou não respeitadas às formalidades previstas para a sua formação. Fundamentado no art. 5º, LVI, da CF.
Princípio da verdade real: verdade real (ou material), o juiz, no processo penal, tem o dever de investigar totalmente a realidade do fato, não podendo ser um mero espectador de provas produzidas pelas partes.
Qual diferença da aplicação da eficácia da lei Processual Penal no tempo para o a eficácia da lei Direito Penal no tempo?
Em matéria processual penal não ocorre retroatividade, ainda que a lei posterior seja mais benéfica ao acusado. A norma processual penal tem aplicação imediata.
Quais as consequências que derivam do princípio tempus regit actum?
 Aplicação imediata da norma processual (princípio da aplicação imediata ou imediata);
Preservação dos atos processuais realizados sob a vigência da lei anterior.
No caso de leis mistas como deve ser a eficácia da Lei Processual Penal no tempo?
Contendo mandamentos de Direito Penal e de direito Processual Penal, aplica-se a regra da retroatividade benéfica. 
Qual o princípio adotado pelo Brasil na eficácia da Lei Processual Penal no espaço? E como é classificado?
O princípio da territorialidade. Classificado em: espaço terrestre, espaço fluvial, espaço marítimo, espaço aéreo. 
Quais os tipos de fontes do Direito Processual Penal? Explique cada uma delas:
Fontes materiais: são também conhecidas como fontes de produção ou fontes substanciais, pois dizem respeito à gênese, à elaboração, á criação do Direito Processual Penal. A única fonte material do Direito Processual é o Estado, art. 22, I, da CF.
Fontes formais: igualmente conhecidas como fontes de conhecimento de cognição, dizem respeito à exteriorização, à forma pela qual o Direito se faz conhecido. São fontes formais imediatas do Direito processual Penal são a lei processual penal, os costumes, os princípios gerais de direito e a analogia. 
O que podemos entender por interpretação da Lei Processual Penal? Como pode ser classifica?
É a atividade consistente em identificar o alcance e significado da norma. Pode ser classificam em:
Quanto ao sujeito, levando em consideração aquele que realiza a interpretação;
Quanto ao modo, considerando os meios empregados para a interpretação;
Quanto ao resultado, tendo em conta a conclusão a que chegou o exegeta (intérprete).
Como se classifica a interpretação da lei processual Penal quanto ao sujeito? Explique cada uma delas:
Pode ser classificada como interpretação autêntica, doutrinária ou jurisprudencial.
Autêntica: também chamada de legislativa, é aquela que emana do próprio órgão encarregado da elaboração do texto legal, podendo ser contextual e não contextual;
Doutrinária: é aquela feita pelos os estudiosos do Direito, em livros, artigos, teses, monografias, comentários, etc.; Não se trata de fonte de Direito, mas, antes, de procedimentos interpretativos.
Jurisprudencial: também denominada judicial, é aquela dada pelos tribunais, mediante a reiteração de seus julgamentos. Não se trata de fonte de Direito, mas, antes, de procedimentos interpretativos.
Como podemos classificar a interpretação da lei processual penal quanto ao modo? Explique: 
Pode ser classificada como interpretação gramatical e lógica:
Gramatical: também chamada literária ou sintática, fundada por regras gramaticais, levando em consideração o sentido literal das palavras.
Lógica: também chamada teleológica, é aquela que procura descobrir a vontade do legislador, assim como a finalidade coma qual a lei foi editada.
Como podemos classificar a interpretação da lei processual penal quanto ao resultado? Explique: 
Poder ser classificada em declarativa, restritiva e extensiva:
Declarativa: é aquela que dá lei a seu sentido literal, sem extensão nem restrição, correspondendo exatamente ao intuito do legislador;
Restritiva: é aquela que, concluindo ter a lei dito mais do que queira o legislador, estende seu sentido para que corresponda ao da norma.
Extensiva: é aquela que, concluindo ter a lei dito menos do que queria o legislador, estende seu sentido para que corresponda ao da norma.
Duas espécies de representação extensiva se apresentam: a interpretação extensiva ampliativa e a interpretação extensiva analógica.

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