Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
24/09/2015 1 Legislação Ambiental Aplicada aos Resíduos Profª Cíntia Moreira Marciliano da Costa Princípio do Poluidor Pagador A PNMA em seu art 4º “ VII – à imposição ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados (...)” 2 Trata-se de uma norma do direito ambiental que consiste em obrigar o poluidor a arcar com os custos da reparação do dano por ele causado ao meio ambiente. 3 5 6 RESOLUÇÃO CONAMA 275/ 2001 Publicada no DOU no 117-E, de 19 de junho de 2001, Seção 1, página 80. “Estabelece o código de cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva.” 7 24/09/2015 2 8 Resolução CONAMA 313/2002 Introduz o Inventário Nacional de Resíduos Sólidos Industriais. Estabelece que o controle dos resíduos é parte da licença ambiental. O que cabe ao gerador: Apresentar à agência ambiental estadual informações sobre geração, composição, acondicionamento, transporte e destinação final dos resíduos sólidos. 9 Lei de Crimes Ambientais – Lei 9605/98 Possui grande relevância para o direito ambiental brasileiro, pois prevê diversas hipóteses criminosas, com aplicação de penas restritivas de direito, ou de prestação de serviços à comunidade ou de multa, dependendo do potencial ofensivo do crime praticado. 10 Aplicação de Pena para Crimes Ambientais A autoridade competente irá observar: a) A gravidade do fato; b) Os antecedentes do infrator quanto ao cumprimento da legislação ambiental; e c) A situação econômica do infrator – em caso de multa. 11 12 Lei 12305/2010 – Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS Lei nº 11.445/2007 – Saneamento Básico Lei nº 11.107/2005 – Consórcios Públicos Aprovação da lei 13 2009 – Proposta do Relator: Subemenda Substitutiva Global ao PL 203/91 encaminhada para votação em Plenário 2010 (Mar 10) – Aprovação da Subemenda Substitutiva Global ao PL 203 e seus anexos pela Câmara dos Deputados 2010 (07/07/2010) Aprovação da PNRS pelo Senado 2010 ( 02/08/010) A lei nº 12305/2010 que instituiu a PNRS no país foi sancionada pela Presidência da República 2010 ( 02/08/2010) A lei nº 12305/2010 que instituiu a PNRS no país foi sancionada pela Presidência da República 24/09/2015 3 Política Nacional de Resíduos Sólidos – Lei nº. 12.305/10 14 15 Princípios a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos Objetivos não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem como disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos Instrumentos os planos de resíduos sólidos; a coleta seletiva, os sistemas de logística reversa Art. 9o Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. Diretrizes 17 metas de redução, reutilização e reciclagem Metas O poder público poderá instituir medidas indutoras e linhas de financiamento para atender, prioritariamente, .... (Art. 42) Ações 18 Planos Microrregionais e de Regiões Metropolitanas Planos Intermunicipais Planos Municipais Planos de Gerenciamento de R S Planos Estaduais de Resíduo Sólidos PLANO NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS 19 24/09/2015 4 20 Participação em forma de gestão associada Implantação de coleta seletiva com participação de catadores A obrigação da implantação da logística reversa 21 Agrotóxicos seus resíduos e embalagem Pilhas e baterias Pneus Óleos lubrificantes seus resíduos e embalagem Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista Produtos eletroeletrônicos e seus componentes 6 cadeias de produtos definidas na lei 22 Implementação da Logística Reversa Atores definidos pela Responsabilidade Compartilhada Como ? Quem ? •Acordo setorial, •Termo de compromissos •Regulamento A responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos 23 Fabricantes Importadores Consumidores Titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos Conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos: Distribuidores e Comerciantes Proibições Estabelecidas Fica proibido (a): O lançamento em praias, no mar ou em qualquer corpo hídrico; O lançamento in natura a céu aberto (exceto para resíduos de mineração); A queima em recipientes/equipamentos não licenciados para esta finalidade; A importação de resíduos sólidos perigosos e rejeitos que possam causar danos ao meio ambiente (ainda que para reuso ou reutilização). 24 O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos A ser elaborado por todo gerador de resíduos sólidos e rejeitos, deve ser mantido em cada unidade geradora, à disposição da fiscalização dos órgão de controle ambiental. 25 24/09/2015 5 Políticas Estaduais de Resíduos Sólidos São Paulo: Lei 12.300/06, regulamentada pelo Decreto n.º 54.645/09, de 06/08/2009: a. Responsabilidade de fabricantes, distribuidores e importadores (logística reversa); b. Plano de Resíduos Sólidos – a ser elaborado pelo gerador a cada licenciamento ambiental. 26 Quem fiscaliza? Quando a atividade é exercida dentro de um só estado, normalmente é o órgão ambiental local o responsável pela fiscalização. Contudo, a Constituição institui a “competência concorrente”, na qual todas as agências ambientais têm igual poder de fiscalização (IBAMA, Delegacia de Meio Ambiente, Secretaria Municipal de Meio Ambiente). 27
Compartilhar