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DESENVOLVIMENTO DA COMMON LAW

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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES							 POLO: NOVA FRIBURGO									 CURSO: DIREITO										 DISCIPLINA HISTÓRIA DO DIREITO							 PROFESSORES: JANAÍNA BOTELHO E MARCO ANTÔNIO COUTINHO
DESENVOLVIMENTO DA COMMON LAW: UMA PERSPECTIVA HISTÓRICA DA EVOLUÇÃO DO DIREITO INGLÊS
Por:
Arthur Chermaut
Leydiane Peli
Milena Rezende
Nerla Soares
Sormani Bianchinni
Junho/2016
Introdução:	
Há uma vasta gama de sistemas jurídicos no mundo e cada sistema possui regras, conceitos, técnicas e categorias próprias. Não sem críticas, podemos conceituar sistema jurídico como um conjunto de regras que são obedecidas por um grupo social, baseadas na força coercitiva dos detentores do poder. Há, basicamente, as seguintes famílias distintas de sistemas jurídicos: Civil law ( sistema romano germânico), Common Law ( Inglaterra e suas colônias) e Direito costumeiro e Direito islâmico. Esse trabalho objetiva abordar o sistema jurídico Common Law.	
 ORIGEM DO COMMON LAW E INFLUÊNCIAS NO MUNDO					
Originou-se e se desenvolveu em um único país, Inglaterra. Os países de colonização inglesa foram influenciados por tal sistema jurídico.													Não podemos confundir common law com sistema inglês, pois há outros países que adotaram tal modelo. Também não podemos confundir com sistema britânico, visto que esse termo é uma entidade política que inclui Escócia, contudo ela adota o modelo romano. Também não podemos confundir com direito costumeiro, já que este é um direito praticado pelo povo, enquanto o common law é declarado por uma autoridade e passou por um processo formal de organização.												O common law é a base dos sistemas jurídicos da Inglaterra e do País de Gales, Irlanda do Norte, Irlanda, do direito federal e estadual dos Estados Unidos (exceto o direito da Louisiana), do direito federal e provincial do Canadá (exceto o direito civil do Quebec)e outros. A maioria dos países que foram colonizados pela Inglaterra ou pelo Reino Unido utilizam o sistema do common law, exceto os que já haviam sido colônias de outro império, como ocorre com Quebec (sistema jurídico francês), África do Sul e Sri Lanka (sistema romano-germânico). 				O mapa abaixo mostra a predominância dos sistemas jurídicos no mundo. Vale lembrar que em diversos países há mistura de sistemas, o que significa formas particulares de organizar o próprio ordenamento jurídico. 
SISTEMAS JURÍDICOS NO MUNDO E DIFUSÃO DA COMMON LAW
COMMON LAW: UMA DEFINIÇÃO INICIAL
Common Law refere-se a um sistema de direito, desenvolvido no decorrer da história, que se caracteriza pela aplicação de normas e regras sancionadas pelo costume ou pelas jurisprudências emitidas pelos Tribunais. Os conflitos são resolvidos a partir de sentenças judiciais anteriores e não por preceitos legais. Tais sentenças tornam-se regras e orientam o julgamento dos juízes em casos semelhantes.								
DESENVOLVIMENTO DA COMMON LAW E DO DIREITO INGLÊS
A evolução do direito inglês ocorreu no decorrer da história e, portanto, foi fortemente influenciada pelos acontecimentos ocorridos nos seguintes períodos: pré-conquista da Normanda ( em 1066), invasão normanda até domínio da dinastia Tudors ( 1485) e o período atual.	
Pré- conquista da Normanda: 
Ocupação romana – 55 aC a 410 dC
A cultura celta predominava na região britânica. Os romanos invadiram e dominaram a ilha pelo poderio militar. Os romanos criaram cidades e muralhas, além de terem influenciado as Ilhas Britânicas no que se refere à religião. A Igreja Católica tentou controlar a ilha britânica criando um direito único. Ela escreveu códigos e formulou uma nova lei a partir dos costumes existentes, visto que dominavam a escrita e conheciam os hábitos socioculturais. 	A invasão romana poderia ter tido fortes influências, na história do direito inglês, se não fossem pelas seguintes razões: ocupação mais branda dos romanos no território, insubmissão dos povos, diferenças culturais em relação às normas romanas e inexigibilidade de formação universitária por parte dos operadores do direito. Tudo isso colaborou para que Roma não interferisse tanto no direito inglês.							Apesar de o ensino do direito romano se fazer presente nas universidades, os juízes e advogados não eram obrigados a ter formação acadêmica para os respectivos ofícios. Desse modo, não sofreram o “peso” da formação acadêmica em suas práticas jurídicas, o que significou outros rumos para o desenvolvimento do direito. A influência do direito romano foi, portanto, mais teórica do que prática-jurídica.							O período primitivo significou, desse modo, a coexistência de várias regras e a tentativa do poder político em unificá-las para dominar o território. Estudiosos chegam a afirmar que o direito inglês só começou no ano 596, quando Santo Agostino viajou, em missão, para agregar fiéis ao cristianismo. Nesse período, diversas leis foram redigidas, porém regulavam aspectos limitados da conduta social. 							As regras do direito tribal, praticadas antes das influências do cristianismo, eram pouco conhecidas. Além disso, a passagem do sistema tribal para o feudal também não significou avanços consideráveis em termos de legislação unificada. Apesar do comando de um único soberano, continuou-se a aplicar as leis locais até o advento da conquista de normanda em 1066.
Ocupação anglo saxônica 495 a século IX
Com o a decadência do império romano, a região foi ocupada por povos germânicos de maneira violenta. A cristianização da Inglaterra, iniciada pelos romanos, continuou a ganhar mais espaço a partir de Agostinho. Ele batizou o primeiro rei cristão, Etelberto Kent. Os anglo-saxões produziram o primeiro registro de lei, escrito, no reinado do rei Ethelber. Isso foi possível devido à aliança entre os primeiros reis cristãos e o clero, que registrava os atos do governo. 	
Ocupação dos vikings – século IX
Os vikings atacaram o território e começaram a colonizar a Inglaterra e praticar o comércio. Eles eram de origem dinamarquesa e tomaram quase todos os reinos ingleses independentes. Os ataques desorganizaram a geografia política e social da Grã-Bretanha e da Irlanda.
Direito no período pré-conquista da Normanda
Nesse período, não houve prevalência de regras de direito, visto a pluralidade de grupos que habitavam a região. As tribos britânicas possuíam leis e costumes variáveis, sendo praticamente impossível estabelecer um direito em si devido à falta de uniformidade. O direito romano era aplicado, somente, aos romanos.			Diversos reis tentaram unificar os territórios a partir de um ordenamento jurídico comum. Contudo, as comunidades primitivas tiveram dificuldades de aceitação. Ao contrário dos costumes e da religião, a sanção legal é mais difícil de aceitar, visto não estar embasada nos fundamentos de salvação e tradição.				A fim de minimizar o caráter autoritário de um direto imposto pelo poder político, um dos reis concedeu poder às comunidades, que se organizaram em assembleias. O objetivo era oferecer uma alternativa pacífica à justiça privada que reinava como forma de solucionar conflitos. 								Desse modo, a autoridade para solucionar os conflitos foi sendo transferida para uma pessoa particular que residia nas comunidades (lordes). Cada lorde passou a ter uma Corte para seus homens. O rei supervisionava as funções. 														A escrita gradualmente foi, gradualmente, sendo introduzida nas questões governamentais. Nesse período, as leis do rei não se contrapunham às leis populares, apesar de variarem de lugar para lugar. Essa foi a semente do desenvolvimento do common law.
 Conquista de Normanda: criação de um sistema jurídico único 
3.3.1 Ascensão do rei Guilherme e sua contribuição para o direito
Em 1066, os normandos conquistaram a Inglaterra liderados por Guilherme, descendentes de invasores vikings. Ele foi coroado rei e iniciou um reinado longo e duradouro.								O período histórico foi marcado pordominações e invasões estrangeiras. Para controlar seu novo reino, Guilherme entregou terras aos seus seguidores e construiu castelos para comandar pontos de importância militar. O modelo sócio-econômico adotado foi o feudalismo.									 O governo assumido por Guilherme nesse novo território era mais complexo do que o sistema normando. O território era dividido em condados que, por sua vez, estavam divididos em porções de cem ( Hundred.) Cada condado era administrado por um oficial do rei, chamado de xerife. Um xerife era responsável pela justiça real e o recebimento das receitas.											Inicialmente, o rei Guilherme não modificou as regras existentes. Ele manteve as regras tribais locais e, paralelamente, registrou todos os lares para ter a exata noção do que deveria comandar. Cada vassalo cuidava de um condado e a organização das propriedades rurais foi chamada de Domesday.				Apesar de manter as regras e conceder domínio dos feudos aos nobres, o rei centralizou o poder em suas mãos: por mais que os senhores feudais tivesse força e domínio sobre suas localidades, a atuação do rei era imperativa no sentido de assegurar-se como único suserano. Isso diferencia o feudalismo inglês dos outros: enquanto que o rei manteve-se com mais poder na Inglaterra, nas outras localidades, os nobres ganharam força - desfragmentando o poder político. 	
3.3.2 Ascensão de Henrique II: grandes realizações para o direito inglês
Henrique II foi neto do rei Guilherme. Quando assumiu o poder, em 1154, planejou criar um sistema jurídico único, um conjunto de regras que valesse para toda a Inglaterra. Devido à diversidade das formas de viver e temendo o conflito, o rei decidiu fazer uso dos costumes já existentes e dar uma nova conotação para tais princípios. Com isso, o costume local foi elevado a nível nacional, apaziguando as peculiaridades locais. 				A administração pública começou a registrar os atos públicos.							 No campo da justiça, o rei mandou organizou o primeiro livro de leis inglês, descentralizou o exercício da justiça por meio de magistrados com poderes de agir em nome da coroa e implementou o julgamento por júri.		Para os casos criminais, ele criou o termo “paz do rei” para se referir ao delito mais grave, que era incomodar a realeza. Ele estendeu sua paz para todo o reino e todo homem que tivesse sua paz perturbada teria direito de ter sua causa analisada pelos Tribunais Reais.									 ‘’Para os casos civis, o rei estabeleceu o júri, que deveria ser utilizado pelos tribunais para as situações em que as pessoas não quisessem se submeter aos julgamentos antigos (duelo ou prova). Os jurados eram pessoas que conheciam o caso.													A justiça real tornou-se cada vez mais popular e Henrique II criou novos tribunais para dar conta da demanda. Inicialmente, as regras eram aplicadas pelos Tribunais Populares ( County Courts ou Hundred Courts). Gradualmente, as regras passaram a ser aplicadas por instituições conduzidas pelos senhores feudais (Courts Leet, Courts Baron e Memorial Courts) com a aplicação do direito local. E, em momento posterior, a lei começou a ser aplicada pelos Tribunais Reais de Justiça que, inicialmente, tratavam dos casos que ameaçavam o reino.			Surgiram as figuras dos juízes itinerantes e mais especializados. Uma prática comum do rei consistia no envio de juízes para ouvir as controvérsias de todo país. As decisões eram válidas para determinado acontecimento e sua interpretação estava sempre associada ao costume. Os juízes retornavam para Londres, discutiam e registravam os casos. 	Com o passar do tempo, surgiu a regra do “stare decisis” ( ou do precedente), segundo a qual o juiz estava obrigado a seguir a decisão pretérita e aplicar os mesmo princípios da interpretação jurídica do juiz anterior. 		 Com o desenvolvimento da prática jurídica, o rei criou “writs” (mandados reais) para que os súditos transferissem suas causas do Tribunal dos Lordes para o Real. As “writs” eram ordens dos soberanos que delimitavam o processo. Os chanceleres, oficiais da coroa, verificavam se o caso deveria ou não ir para os tribunais. Cada mandado seguia um rito específico, que indicava o modo de julgamento, a sequência dos atos, as possibilidades de representação, meios de execução das decisões e vocabulário. O formalismo era decisivo, sendo o processo mais importante do que o direito em si. Portanto, o Common Law não era um sistema que visava realizar a justiça, mas a união de processos para assegurar a solução de conflitos.							As decisões da corte real não foram impostas sem resistência dos senhores feudais. Alguns membros da corte passaram a adquirir autonomia e centraram suas atividades em questões relacionadas à propriedade imobiliária, finanças reais e crimes que ameaçavam a integridade do reino. Todo o resto continuou a atividade jurisdicional, o que trazia grandes lucros para o reino. Cada intervenção do Tribunal Real rendia um custo considerável para a população, sendo interessante a manutenção de tal sistema.					 			Com a criação de um sistema judicial forte, as cortes locais desapareceram e os tribunais eclesiásticos tiveram sua autoridade limitada. Isso gerou conflitos com a Igreja, culminando na morte do arcebispo Baeckt, que foi venerado como um mártir e canonizado posteriormente. Com isso, o povo voltou-se contra o rei, que se viu forçado a revogar as leis e abandonar as práticas controvertidas aos interesses da Igreja. 					Apesar deste retrocesso, o common law produzido pelos juízes perdurou por séculos como a principal fonte do direito penal e civil do reino.												Com o desaparecimento das Cortes locais, os Tribunais reais ficaram sobrecarregados. Por ser uma instituição que trata de questões de interesse público, primordialmente, a ideia do direito privado ganhou pouca força na Inglaterra. Todos os litígios submetidos aos Tribunais Reais deveriam apresentar algum aspecto de interesse público, fragmentando o acesso à justiça. 								 			O desenvolvimento do Direito inglês possui diversas relações com esse contexto, sendo os acontecimentos históricos dessa fase de suma importância para a evolução do pensamento e da prática jurídica. Nesse contexto, o rei conseguiu unificar as leis da Inglaterra e criar o sistema da common law, trazendo algumas consequências: 1- preponderância das normas em relação ao direito material. 2- fixação de categorias que embasaram o direito inglês 3- rejeição entre direito público e privado. 4- coação de obstáculos enormes para penetrar os conceitos romanos. 
3. 5. CARTA MAGNA DE 1.215: MARCO HISTÓRICO DO COMMON LAW.
 A Carta Magna foi escrita no período de transição da Alta Idade Média para a Baixa Idade Média. Os monarcas assumiram um compromisso de respeito em relação ao conteúdo do texto. Contudo, isso não ocorreu com os reis da Dinastia Tudor, do ano de 1.485 a 1.603, que transformaram a Inglaterra num Estado nacional. Dentre os princípios contidos na Carta, podemos citar: 
-Liberdade religiosa											 -Limitação para a imposição e ampliação de taxas, impostos e tributos pelo rei; 				 -Existência de privilégios para a classe burguesa;							 -Devido processo legal: nenhum homem livre seria preso ou punido sem antes a questão ser avaliada pelo sistema jurídico. 												 -A garantia da criação do júri: ao prever o julgamento dos cidadãos pelos seus pares em perfeita harmonia com a lei do país. 						 -Garantia do livre acesso à justiça: 										 -Direito à imparcialidade: Ao mencionar que somente seriam nomeados juízes, oficiais de justiça, xerifes que conheçam a lei do reino e se disponham a observá-la fielmente;					 -O direito à obtenção de um mandado de investigação: o sistema dos writs é anterior e data do século XII. O writ é obrigatórioe com ausência de custos;								 -Paralelismo entre delitos e penas: as penalidades devem ser proporcionais aos crimes cometidos;	 -Vedação ao confisco: os bens dos ingleses estavam protegidos contra apreensões e requisições ilegais por parte dos agentes do rei;											 -Estabelecimento de regras para a prestação de serviços: previsão de regras nos contratos de vassalagem, no sentido de que as obrigações são impostas conforme previsão contratual; 				 -Declaração de intenções: reconhecimento formal do rei referente à limitação dos atos do governo em respeito aos direitos invioláveis e pertencentes a toda à comunidade. Assim, não há mais poder absoluto do rei.															O Carta de 1.215 representou um documento importantíssimo para a Inglaterra e suas colônias. Ela foi base para a norma constitucional da Inglaterra, sendo um marco das liberdades acima da vontade do soberano. 
Guerra dos Cem anos (1337-1453)
Foi um conflito ocorrido entre Inglaterra e França pelo reinado devido a uma questão sucessória. Desde Guilherme, os monarcas ingleses controlavam feudos do território francês. Os franceses tentaram restabelecer a autoridade. Mais tarde o rei Henrique inglês se casou com Leonor da Aquintania, francesa. Desde então, as relações entre os reis da Inglaterra e França foram marcadas por conflitos políticos e militares. Henrique II e Leonor tiveram descendentes que, no futuro, disputaram o trono num guerra que durou mais de 100 anos.
Guerra das Rosas (1455-1487)
	Também foi uma disputa por dois membros da linha sucessória do rei Eduardo III. Nesse período, o poder da nobreza foi fragmentado . Boa parte da nobreza foi dizimada na guerra e suas propriedades foram transferidas para a Coroa. O feudalismo estava em seus períodos finais e o rei estabeleceu soberania absoluta sobre o reino. A realeza continuou estabelecendo seu domínio durante a dinastia Tudor. O fim da guerra das rosas deu início a Dinastia Tudor.				
	
 Dinastia Tudor e regras de equidade 
História do parlamento e o papel desse órgão na Dinastia Tudor
Parlamento e sua função da Dinastia Tudor
A semente do parlamento foi plantada a partir do conselho que auxiliava o rei durante o período que compreendeu a Idade Média. Este conselho real era composto por eclesiásticos, nobres e dos representantes dos condados. Durante a história, o parlamento se dividiu em duas câmaras distintas: a Câmara dos Comuns (formada pelos representantes dos condados e municípios ) e a Câmara dos Lordes (formada pelo alto clero e pela nobreza). A autoridade do Parlamento foi crescente. Eles formaram o corpo legislativo.						O poder da nobreza foi dizimado em razão das guerras ocorridas fim do século XV. Assim, suas propriedades foram transferidas para a coroa, que se estabeleceu absoluta sobre o reino. A dominação da realeza continuou a crescer durante o reinado Tudor. Nesse período, a Câmara dos Comuns, responsável pelas questões mais privadas da sociedade, sofreu enfraquecimento, o que significou em maior poder da Câmara dos Lordes.					
Centralização do poder jurídico nas mãos do soberano.
 O soberano centralizou o poder jurídico. 										 Com o desaparecimento das instâncias privadas e devido a rigidez do sistema processual, o sistema jurÍdico entrou em crise: os particulares perderam sua corte local e, com a extinção dos demais tribunais, não encontravam nos Tribunais Reais possibilidades de submeter suas causas.								 Como havia uma rigidez exacerbada no sistema commom law, uma sentença de um Alto Tribunal dificilmente perdia seu valor de precedente. Sabe-se que, com o tempo, a sociedade muda necessitando de novas normas que acompanhem as transformações e tais transformações tornavam-se mais difíceis de ocorrer devido à rigidez processual. Por essa razão, surgiu uma “reação” com o intuito de “trazer justiça”, a EQUITY. 				A “equity” era o direito à imparcialidade na aplicação das leis. Esse direito era aplicado pelos Tribunais do Chanceler com o objetivo de aplacar rigor dos Tribunais Reais. Cabia aos que se sentiam injustiçados pelos tribunais, recorrer ao Tribunal da Chancelaria. O chanceler, muitas vezes, tinha formação teológica e era versado em direito romano e no direito canônico.											Quando ocorria alguma injustiça, durante os julgamentos nos Tribunais Reais, a parte perdedora tinha a oportunidade de solicitar aos chanceleres que levassem seu caso ao monarca, que decidiria o conflito junto com o conselho. Tinha como objetivo suprimir as lacunas e complementar o common law. As regras de equidade foram, portanto, obras elaboradas pelos Tribunais de Chancelaria.								Com o passar do tempo e com os desastres ocorridos devido a Guerra das Duas Rosas, o rei não tinha mais tempo para deliberar sobre cada lide. Desse modo, atribuiu-se tal função aos chanceleres, que ganharam mais autoridade e autonomia. Com o passar do tempo, a jurisdição dos chanceleres foi crescendo, tornando o processo, que antes era mais demorado e, por vezes, injusto, em mais eficiente e “justo”, fazendo com que a população ficasse satisfeita com o novo sistema.												O chanceler, a partir de 1529, não era mais um confessor do rei ou um eclesiástico, mas um jurista. Os juristas tinham formação diferente da dos operadores do direito dos Tribunais Reais e começaram a aplicar regras do direito canônico, de inspiração romano-germânica. Isso porque o direito romano era um aparato jurídico que dava sustentabilidade aos propósitos políticos dos Tudors, que era impor um regime absolutista.				Percebendo perda de poder, os membros dos Tribunais Reais se aliaram aos membros do parlamento, coexistindo essas duas forças. O chanceler continuou suas atividades, contudo passou a se embasar nos precedentes e o soberano não podia usar de suas prerrogativas para criar uma nova instância de prestação jurisdicional, admitindo o controle das decisões do Tribunal de Chancelaria pela Câmara dos Lordes. E os Tribunais Reais permaneceram admitindo a corrigenda de suas decisões pela intervenção de um chanceler. 			Durante um período, parecia que o Commom Law seria trocado pela Equity, pois estava apoiado pela a população e pelo Rei. Por outro lado, havia oposição dessa mudança por parte dos juristas e do Parlamento, que apoiavam a commom law.												Após grande conflito entre esses tribunais, decidiu-se estabelecer um “meio termo”, em que os dois sistemas coexistissem. As Regras de Equidade deveriam se adaptar ao commom law e não poderiam ir contra às decisões tomadas nos seus tribunais, devendo obediência à jurisprudência. 							Essa junção dos dois sistemas de jurisdições ocorreu em 1873 e 1875 em um ato chamado “Judicature Acts” por uma reforma da organização judiciária. Assim a Equity foi integrada ao Commom Law. Devido à junção de sistemas, se diz que o direito inglês possui uma estrutura dualista.							Com o crescimento mundial de ideias democráticas no século XIX e com o utilitarismo de Bentham, a Inglaterra sofreu reforma processual. Em 1832, 1233 e 1852, tomou medidas liberatórias dos entraves processuais arcaicos, conduzindo os juristas e aplicadores do direito a pensarem mais sobre os aspectos de direito. O período de regras de equidade durou até 1832, dando início ao período que corresponde à fase atual do direito inglês.
Bill of Rights ( Declaração de Direito de 1689)
	A Declaração de Direito e a Revolução Gloriosa marcam, do ponto de vista formal, a história constitucional britânica. Foi uma carta constitucional aprovada por um poder constituinte autêntico. Apesar de não ter estruturação codificada, está protegida quanto a modificações e não derroga os atos anteriores. Esse documento garante a liberdade de expressão, liberdade política e a tolerância religiosa. O Parlamento definiu que nenhuma lei podia ser sancionada sem sua autorização.
 Ascenção do Statute Law 
O que caracterizou este último período foi o trinfo das ideias democráticas e a influênciada obra de Jeremy Bentham (1748-1832), considerado um dos mais importantes juristas de todos os tempos. Houve, também, uma profunda modificação na organização judiciária, que suprimiu a distinção formal entre Common Law e Equity, passando todas as jurisdições inglesas a ter competência para aplicar todas as regras do direito.			O século XIX representou um período de grandes transformações no direito inglês. Até então, o conhecimento do ordenamento jurídico britânico se fazia por obras clássicas de doutrina e compilações de jurisprudência. A partir desse século, porém, com o trinfo das ideias democráticas, houve, em território inglês, um desenvolvimento sem precedentes da legislação como fonte do direito. Os anos de 1832, 1833 e 1852 registram profundas transformações nas regras de processo, abolindo o formalismo exacerbado das antigas ações e permitindo que os juristas ingleses avancem rumo ao desenvolvimento do direito material (estipulam direitos e deveres).														Statute law correspondem aos atos do Parlamento que regulamentam as matérias constitucionais. Fazem parte do Statute Law: Carta Magna, Declaração de Direito de 1689, Estatuto de Westminster, Petition os Rights, Haebas Corpus Acts, Acts or Parliament, Europea Comunnities Act , Human Rights Act e outros.				O common law, statute law e tradições jurídicas compõe o direito da constituição.
Judicature Acts ( 1873 a 1875)
Neste período, a organização judiciária foi radicalmente transformada pelo Judicature Acts, que suprimiu a distinção formal entre os tribunais de common Law e os tribunais da Equity, passando a todas as jurisdições inglesas poderem aplicar tanto o direito consuetudinário (direito baseado em costumes transformando-se em leis. ) quanto s regras da equidade. Estas leis previram a possibilidade de as regras de Common Law e Equity serem invocadas e aplicadas numa ação única e perante uma jurisdição única: A Suprema Corte de Justiça (Supreme Court of Judicature);														 Anteriormente, era necessário primeiro ir a um tribunal de common Law para obter uma solução e recorrer ao Tribunal da Chancelaria para obter uma solução de Equity. Com a criação de um Welfare-State (Estado de bem-estar social), as leis e regulamentos tomaram uma importância não antes vista no sistema jurídico inglês. A criação de órgãos administrativos com poderes de regulamentação geral também modificou em parte a visão do direito inglês. 
3.4.2 Teoria do Welfare State ( Estado do Bem-Estar Social)
No século XX, por fim, presenciou-se, na Inglaterra, o desenvolvimento de uma corrente social que substituiu as ideias liberais predominantes até 1914. Prevaleceu a teoria do Welfare State, a qual exigia uma organização política e econômica na qual o Estado se colocava como o agente da promoção social e da economia. O governo funcionava como regulamentador de toda vida econômica, política e social do país, objetivando garantia de serviços públicos e proteção à população.											Hoje, nota-se certa aproximação do direito inglês dos chamados “direitos continentais”. Além disso, nota-se, também, um movimento estimulado pelas necessidades de comércio internacional e pela vinculação tradicional dos países ocidentais. 													No entanto, sob todos os aspectos, o direito inglês difere-se do sistema romano-germânico, pois não há tradicional divisão entre o direito público e o direito privado, que resulta, por exemplo, em divisões como o direito comercial e o direito civil.												Na Inglaterra, o ordenamento jurídico não está organizado em “códigos”, contudo as leis desempenham papel importante no direito comum, pois existem extensos campos legislativos no atual Common Law. É característica das leis inglesas o fato de serem particularizadas. Isso tem como consequência a limitação da atuação do legislador em ditar ordens gerais de comportamento. A lei só é, verdadeiramente, eficaz no momento em que de sua aplicação em um caso concreto											O jurista inglês usa a técnica das distinções dentro dos precedentes, ou seja, as leis são executadas seguindo decisões anteriores e afeta o direito a ser aplicado a casos futuros. Nos casos em que não existem precedentes, os juízes possuem autoridade para criar o direito estabelecendo um precedente. As modificações na forma de decidir significam, portanto, novas interpretações da lei escrita.
Fontes do Direito Britânico atual:
As fontes do direito britânico são o costume, a lei e os precedentes judiciários, em ordem crescente de importância.
Costume: O Common Law organizou os costumes pré-existentes e até o século XVI foi a fonte do direito. A partir do século XIV, o costume geral foi substituído pelo precedente jurisprudencial. Os costumes locais, no entanto, devem estar em vigor desde o reinado de Henrique II.
Lei: 
A lei ganhou importância a partir do século XIX. Não há no Common Law a divisão dos três poderes. Assim, direito constitucional e a direito administrativo não são práticas distintas. O controle legislativo pertence aos Tribunais. Assim, o Poder Judiciário controla o Legislativo e o Executivo.						Os juízes interpretam a legislação ( Statute Law) de modo restritivo. Eles aplicam somente o que está expresso de maneira inequívoca. Além disso, o texto legislativo procura abarcar o menor número de casos concretos para que os juízes tenham mais liberdade nos julgamentos. No civil law, é preciso que a norma seja detalhada e o juiz está subordinado ao que está escrito. Ao contrário, no common law, o silêncio legislativo implica no uso dos precedentes judiciários para os casos concretos.
Precedente:
	O direito britânico, como a história mostra, é e continua a ser um direito dos juízes. O juiz está ligado a decisões dos seus antecessores. Os estudantes são orientados que os precedentes do século XII até o século XVI não são mais utilizados. No entanto, as coleções jurisprudenciais dos séculos XVII e XIII, apesar de também serem de períodos longínquos, podem ser citadas, no tribunal, para dar suporte às teses.						Os precedentes são direitos vigentes de forma não codificada e são considerados consuetudinários em contraposição ao Statute Law, pois é um direito do Parlamento criado sob a forma de lei.				O juiz deve perguntar-se sobre a existência de casos análogos e que possuem num conjunto de sentenças estáveis que mostram claramente a decisão a ser tomada. A sentença do juiz é incluído no sistema jurisprudencial. Caso não encontre precedentes, decidirá segundo os princípios gerais do direito. E, assim, todas as futuras decisões estarão vinculadas a essa nova sentença. Dessa forma, o direito consegue se adaptar a cada nova situação social e econômica.														Para evitar a existência de um corpo de precedentes, ilimitadamente, extenso, o direito inglês consolidou vários setores de textos que se tornaram pontos principais para a decisão dos juízes.					A estrutura da sentença é sucinta: exposição do fato, da decisão e do motivo que levou o juiz a seguir por determinado caminho. Um mesmo caso pode apontar para vários precedentes, se a decisão tiver várias razões. 	Se o precedente leva a resultados injustos no caso concreto, o juiz está desvinculado do precedente. O Tribunal Superior pode se desvincular de um precedente do Tribunal Inferior apenas com um pronunciamento nesse sentido. Contudo, o Tribunal Inferior só pode desvincular-se do precedente do Superior se apontar as diferenças de fato entre caso e o objeto do precedente.										Como dito anteriormente, o ingleses possuem uma gama de coleções de sentenças para estudo e orientação dos profissionais e população em geral. Essas coleções tem a mesma importância dos códigos para os juristas do civil law, por exemplo.
 O Direito Inglês e o Norte-americano
O direito dos Estados Unidos da América (EUA) desenvolveu-se a partir do direito da Inglaterra, adaptando-se, deste modo, às condições políticas, sociais e econômicas das colônias. 					Embora os EUA tenham recepcionado a Common Law, devido à herança britânica,o referido país, possui um direito escrito. Eles possuem uma Constituição escrita, o que permite controlar a constitucionalidade das produções jurídicas. Tal fenômeno, o direito inglês desconhece, contudo possui vantagens no que se refere à flexibilização das da aplicação do direito.													Nos EUA, existe um federalismo: há um direito federal e um direito dos Estados. Contudo, a Common Law possui importância por ser considerada como um direito da razão, um direito Federal repartido entre os vários Estados. Cada Estado tem a sua autonomia, contando com sua própria estrutura judiciária, mas o common law deve ser visto de maneira uniforme. 												O advogado, para exercer a prática de determinado Estado, deve ser aprovado pelos Tribunais. As Constituições Federais e Estaduais formam uma hierarquia em que a Corte Suprema Federal é a guardiã final para a defesa da Constituição.													 O direito inglês e o direito norte-americano possuem a mesma família jurídica. No entanto, se faz importante ressalvar as diferenças: cada território possui maneiras diferentes de se organizar juridicamente e isso está diretamente ligado ao processo histórico que vivenciaram.
Common Law X Civil Law no Brasil
No Brasil, o sistema jurídico é verticalizado e denominado Civil Law. Verticalizado, porque obedece à ordem hierárquica de leis em forma de pirâmide: o topo é a Constituição Federal e todas as outras leis advém dessa lei maior, estando subordinadas à ela.												O direito brasileiro é considerado uma fusão entre o direito romano-germânico (Civil Law) e o direito norte americano (common Law). A constituição brasileira foi influenciada pelo sistema norte americano, herdando a formalização da teoria de “Judge-made Law”(jurisprudências). No que se refere a tradição romano-Germânica do Civil Law, o corpo jurídico brasileiro está baseado na construção do direito a partir de único legislador.			A Common Law, basicamente um direito jurisprudencial, está sofrendo face às crises e necessidades do mundo moderno. Tais necessidades exigem uma intervenção estatal na economia, o que implica em regulamentação, através do parlamento do Poder legislativo, e na proliferação de leis, que de certa forma, preocupa a estudiosos quanto ao futuro sistema, ou seja, na maneira pela qual a sociedade se adaptará às novas normas.
CONCLUSÃO:
A common Law inglesa se desenvolveu e foi fortemente influenciada pelo contexto histórico. Cada transformação política significou mudanças no que se refere ao Direito, culminando no que, hoje, se pode chamar de Direito Inglês. Esse modelo de ordenamento jurídico está presente, também, nas colônias inglesas. Vale lembrar, no entanto, que em cada localidade o modelo jurisprudencial funciona de uma forma, com suas nuanças e particularidades. O modelo norte-americano possui diferenças consideráveis no modo de operar o direito. O mesmo ocorre com o Brasil, que possui influências de vários sistemas jurídicos do mundo.
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