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Sistema Nervoso

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Sistema Nervoso
Neurônios lesados não regeneram, pois não possuem a capacidade de divisão celular.
Doença Cerebrovascular
A manifestação mais comum: episódio súbito de deficiência neurológica = AVE, resultante de hemorragia cerebral ou de infarto cerebral.
Hemorragia intracraniana ( predisposição por malformações arteriovenosas (MAV). As MAV são uma causa de epilepsia e outros sinais neurológicos focais.
Ateroma ( acomete principalmente as artérias cerebrais principais. 
AVE ( manifestação súbita de déficit neurológico focal não-traumático que leva à morte ou que perdura por mais de 24 horas.
AVE menor e Déficit neurológico isquêmico reversível: ocorre a recuperação do quadro após, geralmente, 7 dias.
Crises isquêmicas transitórias: episódios de perda focal da função cerebral ou visual, c/ um período de duração não superior a 24 horas.
Traumatismo ao SNC
Existem 2 tipos de traumatismo:
Traumatismo fechado: resultado das forças de aceleração/desaceleração e das forças de rotação, que causam o movimento do cérebro no interior do crânio.
Traumatismo aberto: provocado pela penetração de um objeto externo.
A patologia cerebral por traumatismo de cabeça pode ser: 
Primária: conseqüência imediata de lesão por impacto. 
Secundária: de ocorrência tardia, após edema cerebral, sangramento e hipóxia. 
Hidrocefalia
Designa o excesso de LCR na cavidade intracraniana; geralmente resulta de obstrução no fluxo do LCR. Causas: tumores, bloqueio dos orifícios de saída do LCR.
Infecções do SNC
Meningite: É uma inflamação das membranas que recobrem e protegem o sistema nervoso central - as meninges. A meningite pode ser de origem viral, adquirida depois de alguma gripe ou outra doença causada por vírus, ou de origem bacteriana. Existem várias bactérias que podem ocasionar a meningite. Uma forma contagiosa da doença é a causada pelo meningococo. Outra forma de contágio é o contato com a saliva de um doente. A bactéria entra no organismo pelo nariz e aloja-se no interior da garganta. Em seguida vai para a corrente sanguínea. Pode ocorrer dois caminhos: cérebro ou difusão pelo corpo (bacteremia), causando uma infecção generalizada conhecida como septicemia. 
Infecções Fúngicas do SNC
Candidíase ( causa múltiplos abscessos cerebrais pequenos, normalmente secundários à sepse decorrente da infecção primária por Candida albicans em outros locais.
Ficomicose ( infectam o cérebro através da disseminação local de uma infecção primária dos seios paranasais.
Infecções Parasitárias 
Toxoplasma ( pode causar infecção congênita resultando em hidrocefalia e calcificações cerebrais.
Malária ( provoca tromboses vasculares.
Entamoeba histolytica ( provoca abscesso amebóide. 
Doenças Desmielizantes e Neurodegenerativas
Desmielinização ( processo secundário em várias doenças.
Esclerose múltipla ( é uma doença inflamatória crônica, desmielinizante e degenerativa, do sistema nervoso central que interfere com a capacidade do mesmo em controlar funções como a visão, a locomoção, e o equilíbrio, entre outras. 
Denomina-se Esclerose pelo fato de, em resultado da doença, se formar um tecido parecido com uma cicatriz, que endurece, formando uma placa em algumas áreas do cérebro e medula espinal.
Denomina-se Múltipla, porque várias áreas dispersas do cérebro e medula espinal são afetadas. Os sintomas podem ser leves ou severos, e aparecem e desaparecem, total ou parcialmente, de maneira imprevisível.
É desmielinizante porque há lesão das bainhas de mielina que envolvem as fibras nervosas. É degenerativa porque surge também lesão da própria fibra nervosa, por vezes irreversível.
Doença de Parkinson ( resulta da perda de neurônios da substância negra. A Doença de Parkinson ou popularmente conhecida como Mal de Parkinson é uma doença neurodegenerativa provocada pela morte de células nervosas localizadas no cérebro. Os sintomas principais são: perda de um grupo de neurônios que produzem dopamina. 
A Doença de Parkinson não é rara, ela está presente no mundo todo em todas as raças, e é uma das doenças neurológicas mais freqüentes na faixa de idade acima de 50 anos. 
Sintomas 
Os principais sintomas são tremores (geralmente nas mãos, de um lado só, ou pelo menos predominando em um lado do corpo), lentidão (para atividades manuais ou para andar), rigidez, a escrita torna-se menor, dificuldade para andar, a voz torna-se baixa e monótona. 
Diagnóstico 
O diagnóstico é feito pelos sintomas e sinais que o paciente apresente e pelo exame clínico que o médico realiza. Infelizmente não há nenhum tipo de exame complementar que confirme o diagnóstico. 
Os exames de tomografia ou ressonância servem apenas para afastar alguma dúvida quanto à possibilidade de diagnóstico de outras doenças. 
Qual é a causa da doença? 
A causa ainda não é conhecida. Parece que múltiplos fatores combinados acabam determinando o seu aparecimento. Um deles seria uma predisposição genética para desenvolver a Doença de Parkinson. Outro fator importante seria a exposição ambiental a substâncias que seriam tóxicas aos neurônios, principalmente aos dos indivíduos portadores de predisposição genética. 
Prevenção 
Não existe a prevenção para a Doença de Parkinson, existe a perspectiva de que em breve possa identificar os indivíduos com maiores chances de desenvolver a doença, e assim no futuro poderá desenvolver drogas que impedissem, ou pelo menos atrasassem, o aparecimento dos sintomas. 
Tratamento da Doença de Parkinson 
O tratamento é feito com medicações que controlam os sintomas. A medicina dispõe hoje de um arsenal que é suficiente para controlar o problema da grande maioria dos pacientes. Esses medicamentos são freqüentemente usados em combinação e muitos pacientes usam simultaneamente de duas a quatro medicações diferentes. 
Tratamento Cirúrgico 
O Tratamento cirúrgico serve como uma complementação ao tratamento medicamentoso. Ainda não há um tratamento cirúrgico que resolva definitivamente o problema. Muito se espera das cirurgias quando se imagina o implante de células-tronco. Infelizmente essa técnica ainda é experimental, e no momento não apresente resultados práticos efetivos. 
Doença de Alzheimer ( A doença de Alzheimer é uma doença que provoca deficiência cognitiva, afetando principalmente a memória necessária para reter novas informações. À medida que a doença evolui, várias outras funções cognitivas, como orientação, linguagem, julgamento, função social e habilidade de realizar tarefas motoras também declinam. Essa doença esta fortemente associada à idade, sendo bastante incomum antes dos 50 anos, mas podendo afetar metade das pessoas na faixa dos noventa anos. Ainda não foi encontrada uma cura, mas existem várias formas de tratamento que podem amenizar os sintomas de DA (doença de Alzheimer).
Desde a descoberta da DA por Alois Alzheimer, surgiram muitas dúvidas e confusões sobre a relação dessa doença com o envelhecimento normal, uma vez que alterações microscópicas observadas no cérebro de pacientes com doença de Alzheimer também se encontram em cérebros de pessoas idosas sadias. A diferença está na quantidade e distribuição dessas alterações. 
 
Demência é um termo médico utilizado para denominar disfunções cognitivas globais, podendo ocorrer em várias doenças diferentes, como doenças cerebrovasculares (AVEs), alcoolismo, AIDS, doença de Parkinson e doença de Alzheimer. Contudo, a DA é a causa mais comum de demência no mundo todo. Algumas alterações de memória e outras funções cognitivas são comuns em idosos sadios. Na demência, há um declínio cognitivo que resulta na perda da função (habilidade de administrar as responsabilidades em casa e no trabalho, nas atividades sociais ou nas atividades do dia-a-dia). A perda de memória sempre ocorre na demência, mas não é suficiente para o diagnóstico desta, sendo necessário o declínio de pelo menos uma outra área da função cognitiva. Os pacientes com Doença de Alzheimer têm dificuldadecom o pensamento (cognição), com os padrões de comportamento e com a rotina diária. Cognição inclui memória, orientação, linguagem, julgamento e resolução de problemas. Os padrões de comportamento abrangem a personalidade, o humor, o nível de atividade e as percepções do ambiente. A rotina diária refere-se à capacidade de trabalhar, cuidar das necessidades pessoais e da casa, e participar da comunidade. À medida que a doença evolui, o indivíduo afetado depara-se com mais e mais desafios nessas áreas. Geralmente, a Doença de Alzheimer se divide em três estágios: leve, moderado e grave. Cada estágio pode durar alguns anos.
Estágio Leve 
Esquecimento de eventos recentes; Comprometimento do aprendizado de novas informações; Relações de tempo levemente alteradas; Orientação espacial prejudicada fora do ambiente familiar; Dificuldade em realizar tarefas complexas; Necessidade de ser lembrado sobre os cuidados pessoais e higiene 
Estágio Moderado 
Esquecimento eventual do nome e identidade de familiares e amigos; Dificuldades com a noção de tempo; Desorientação espacial dentro de casa; Dificuldade em encontrar a palavra certa e em nomear objetos; Fala menos espontânea e complexa; Incapacidade de lidar com dinheiro; Dificuldade em lidar com emergências domésticas; Perda da iniciativa; Dificuldade em realizar as atividades da vida diária; Incontinência urinária e fecal; Irritabilidade, agressividade; Delírios e alucinações.
Estágio Grave 
Problemas com a memória de longo prazo; Perda gradual da orientação de tempo, lugar e pessoa; Dificuldade em terminar uma frase; Comunicação é melhor por modo não verbal; Perda total da independência; Aparência fragilizada; Irritabilidade extrema 
Doenças Metabólicas e Tóxicas
Encefalopatia hepática (em pacientes c/ insuficiência hepática grave.
Anormalidades do Desenvolviemento
Anencefalia ( consiste em malformação caracterizada pela ausência total ou parcial do encéfalo e da calota craniana, proveniente de defeito de fechamento do tubo neural durante a formação embrionária. Esta é a malformação fetal mais freqüentemente relatada pela medicina.
Encefalocele ( Encefalocele é uma doença na qual há a herniação do cérebro e das meninges por defeitos da calota craniana formada pelo tubo neural. Causa deficiências motoras e intelectuais graves, defeito do osso do crânio associado a protrusões meningeais císticas, que podem conter cérebro.

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