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Histologia Veterinária 01

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V e t e r i n a r i a n D o c s 
www.veterinariandocs.com.br 
 
 
 
 
1 
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Histologia 
 
 
Embriologia 
 
Zigoto: Célula única, formada pela fusão do ovócito com o espermatozóide. Depois 
sofrerá sucessivas divisões mitóticas, originando 2 células filhas, os blastômeros. 
Os blastômeros ficam envolvidos pela zona pelúcida. Quando os blastômeros 
somam 16 células, há uma compactação mais evidente, formando a Mórula. 
 A mórula alcança o útero. Há a formação de uma cavidade, o blastocele. 
 O blastocisto formado terá 2 regiões: 
 -Trofoblasto: camada de células achatadas e é a região da blástula que dá 
origem à placenta. 
 -Embrioblasto: conjunto de células que faz saliência com o interior da 
cavidade. 
 Há a implantação do blastocisto, que não tem mais zona pelúcida. Trofoblasto 
invade o endométrio. 
 Haverá no trofoblasto: 
 -Citotrofoblasto: parede do blastocisto 
 -Sinciciotrofoblasto: células que tem contato direto com o endométrio. 
 O embrioblasto terá 2 porções: 
 -Epiblasto: surgirá a cavidade amniótica 
 
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 -Hipoblasto: originará uma camada de células chamadas de membrana de 
Heuser, que revestirá a cavidade interna do blastocisto, que se chamará cavidade 
vitelina primitiva. 
 Entre a cavidade e o citotrofoblasto surge uma camada de material acelular, o 
retículo extra-embrionário. Haverá células que revestirão o retículo extra-embrionário 
que formarão cavidades preenchidas por fluído  formará a cavidade coriônica. 
 Gastrulação: A gastrulação é o processo de formação de dois dos três 
folhetos embrionários (ectoderme e endoderme, respectivamente, a mesoderme é 
formada num processo denominado neurulação). A proliferação das células na 
superfície do epiblasto, e essas células formarão a linha primitiva. 
 As células do epiblasto se invaginam no sulco primitivo e tem origem o 
mesoderma intra-embrionário (3º folheto). 
 Formação da placa precordal e do processo notocordal. 
 Processo notocordal: forma temporariamente o canal neuroentérico entre a 
cavidade amniótica e a cavidade vitelínica, transformando-se em placa notocordal que 
se dobra e forma a notocorda. 
 Placa neural: a formação da placa neural é o 1º passo para a neurulação. A placa 
neural é diferenciação do epiblasto, 1ª SNC. A placa neural dobra-se e forma o sulco 
neural. À medida que se desenvolve, é rodeada por cristas neurais. No final deste 
processo irá originar-se o tubo neural. 
 Tubo neural: após formação pela placa neural, o tubo migra para uma região 
mais profunda, o canal medular. As células da crista neural formarão SNP e autônomo. 
 Somitos: são corpos cubóides formados pela divisão da mesoderma paraxial que 
foi formada pela mesoderma lateral. É um conjunto de massa mesodêrmica disposta de 
forma regular ao longo dos dois lados do tubo neural do embrião. 
 3 tipos: -Esclerótomo: formará cartilagem e osso 
 -Miótomo: formará músculos 
 -Dermátomo: formará a derme 
 Saco vitelínico: anexo embrionário. Armazena reservas nutritivas. Nos 
mamíferos, essa função não é muito relevante, pois a placenta é responsável pela 
nutrição, sendo o saco vitelínico o produtor de hemácias. 
 Alantóide: Alantóide é uma estrutura ligada à parte posterior 
do intestino do embrião que armazena excretas e permite trocas gasosas com o meio 
externo. Origina-se de uma saliência do intestino primitivo. Os vasos sanguíneos do 
alantóide auxiliam na formação da placenta. Formação de vasos umbilicais também. 
 
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 Ligamento umbilical mediano: alantóide atrofiado. 
 Segmentação: inicia-se quando o zigoto que é uma única célula se começa a 
dividir em várias células, para formar o embrião. Estas células-filhas são, de início, 
iguais, mas em pouco tempo elas começam a diferenciar-se, para formar os 
vários tecidos e órgãos do novo indivíduo. 
 Organogênese: ocorrem divisões e especializações celulares. Os três folhetos 
embrionários dão origem a órgãos e estruturas do corpo do embrião, além dos anexos 
embrionários. 
Ectoderma: origina a epiderme e seus anexos, três mucosas corpóreas 
(oral, anal e nasal), o esmalte dos dentes, o sistema nervoso (através do tubo 
neural), a retina, o cristalino, a córnea, a hipófise, entre outros; 
Mesoderma: forma o esqueleto axial, a derme (tecido conjuntivo) e o 
tecido muscular. Os rins, gônadas e ureteres. Origina também os músculos liso e 
cardíaco, além de três serosas: pleura, pericárdio e peritônio. 
Endoderma: é o folheto do qual surgem o os alvéolos pulmonares e as 
seguintes glândulas: fígado, tireóide, paratireóide; também é básica à formação 
do revestimento interno dos tratos digestório e respiratório. 
*Glândula adrenal: o córtex tem origem mesodérmica e a medula deriva da crista 
neural (o nome dado a um grupo de células embrionárias, derivadas do revestimento 
do tubo neural) 
-Animais Amniótas: são todos os animais cujos embriões são rodeados por 
uma membrana aminiótica. Os amniotas são definidos por terem 
um desenvolvimento embrionário que inclui a formação de várias membranas: 
o âmnion, o córion e aalantóide. E também desenvolvem-se diretamente em uma 
forma tipicamente terrestre, com membros e um epitélio espesso e estratificado. 
 
-Fase embrionária: é o conceito de quando se está em sua fase de diferenciação 
orgânica, da segunda à sétima semana depois da fecundação. Origina-se 
do embrioblasto, estrutura multicelular que, em conjunto com o trofoblasto e a 
blastocele, constitui o blastocisto recém-implantado no endométrio. 
*O período embrionário termina na 8ª semana depois da fecundação, quando o concepto 
passa a ser denominado de feto. 
 
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-Fase fetal: estágio de desenvolvimento intra-uterino que tem início após oito 
semanas de vida embrionária (sendo conhecido antes como embrião) e vai até o 
fim da gestação. 
 
Placentologia 
Funções: nutrição, respiração, proteção, remoção dos resíduos e também é um órgão 
endócrino, produzindo: gonadotrofina coriônicas, adrenocorticotrofinas coriônicas, 
progesterona e relaxina. 
Animais: 
-Protérios: não formam placenta, são ovíparos 
Ex.: ornitorrinco 
-Metatérios: placenta vitelínea transitória, não formam placenta verdadeira. 
Ex.: canguru 
-Eutérios: mamíferos placentários verdadeiros. 
 
As membranas (córion, âmnion, saco vitelíneo e alantóide) junto com o endométrio 
contribuem para a formação da placenta. 
Classificação das placentas 
De acordo com: 
 -Distribuição do contato 
 -Membranas extra-embrionárias participantes 
 -Grau de implantação 
 -Configuração da conexão coriônica 
 -Combinação de tecidos maternos e fetais 
 -Distribuição das vilosidades coriônicas 
01-Quanto à distribuição das vilosidades coriônicas: 
 01.1-Placenta difusa: as vilosidades coriônicas estão distribuídas sobre toda a 
superfície desta membrana. Todo o córion está unido ao endométrio. 
 Ex.: égua e porca 
 
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 01.2-Placenta cotiledonária ou múltipla: as vilosidades estão agrupadas 
formando cotilédones. Os cotilédones se unem as carúnculas do endométrio e formam o 
placentoma. 
 Ex.: vaca e ovelha 
 01.3-Placenta zonária: as vilosidades se agrupam numa região média do córion. 
 Ex.: cadela e gata 
 01.4-Placenta discoidal: agrupamento das vilosidades em uma ou duas regiões 
em forma de disco 
 Ex.: roedores e primatas 
 
02-Quanto à contribuição das membranas extra-embrionárias: 
 02.1-Placenta coriônica: durante a nidação o trofoblasto invade a mucosa 
uterina atuando comoo ponto de inserção avascular. Nutre o embrião até que a placenta 
seja formada. 
 02.2-Placenta coriovitelínica: 2 tipos: 
 -avascular 
 -vascular 
*O endoderma diferenciado do saco vitelíneo e córion se fundem. 
 Ex.: metatério 
 02.3-Placenta corioalantoidiana: placenta definitiva ou verdadeira. Formada 
pela fusão do mesoderma alatoidiano e do mesoderma coriônico. 
03-Quanto ao grau de implantação: 
 03.1-Decídua: erosão tecidual imensa. Os tecidos maternos são eliminados 
durante o parto, 
 Ex.: cadela, gata e mulher 
 03.2-Não decídua: os tecidos maternos sofrem quantidade mínima de erosão 
durante a formação. Os tecidos maternos não são eliminados durante o parto. 
 Ex.: vaca e ovelha 
04-Quanto à contribuição materna e fetal: 
 
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 04.1-Placenta epitéliocorial: endotélio uterino, tecido conjuntivo uterino, 
epitélio coriônico, tecido conjuntivo corioalantoideo, endotélio alantoidiano, todos estão 
presentes. 
 -O epitélio coriônico e o uterino estão em contato. 
 -Esta configuração é não decídua. 
 Ex.: porca, égua, vaca e ovelha. 
 04.2-Placenta sindesmocorial: o epitélio coriônico esta em contato direto com o 
tecido conjuntivo uterino, sendo que o epitélio uterino sofreu erosão. 
 -Configuração chamada não decídua. 
 Ex.: vacas em condições patológicas. 
 04.3-Placenta endotéliocorial: contato íntimo entre o epitélio coriônico e 
capilares uterinos. 
 Ex.: égua e cadela 
 04.4-Placenta hemocorial: constitui-se de endotélio vascular embrionário ou 
fetal, conjuntivo da vilosidade e trofoblasto. O epitélio coriônico em contato direto com 
o sangue materno. 
 Ex.: primatas e roedores. 
 04.5-Placenta endotélio-endotelial: este tipo de placentação é típico da ovelha. 
O endotélio está separado do endotélio materno por uma camada fina de células 
trofoblásticas. 
05-Quanto à diferença entre espécies: 
 05.1-Suínos: placenta não-decídua, pregueada difusa e epitélio corial. 
 05.2-Eqüino: placenta não-decídua, vilosa difusa e epitélio corial. 
 05.3-Ruminantes: placenta não-difusa, cotilédonária vilosa e epitélio corial 
 05.4-Carnívoros: placenta decídua, zonária labiríntica e endotélio corial. 
 05.5-Humanos: placenta decídua, discoidal vilosa e hemocorial. 
 
 
 
 
 
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Sistema circulatório 
 
Funções: transporte de substâncias dissolvidas, 
-Forças que atuam nos vasos: 
 Compressão radial/distensão, extensão longitudinal, cisalhamento, dilatações ou 
rupturas. 
-Vasos Sanguíneos: 
Camadas: íntima, média e adventícia 
-Íntima: endotélio, membrana basal, tecido fibrocartilaginoso 
-Média: músculo liso, tecido elástico 
-Adventícia: colágeno e musculatura lisa. 
 
-Estrutura dos vasos sanguíneos: 
 -Endotélio: endotélio ancorado na membrana basal, junções de adesão, 
vesículas pinocíticas, proteínas de transporte, pressão sanguínea, tensão de oxigênio, 
fluxo sanguíneo, secreção de substâncias (PGI2, NO, PAF e tromboplastina), citocinas e 
histaminas. 
 Outras funções: 
-Ativação: conversão da angiotensina I em angiotensina II. 
-Inativação: conversão de bradicinina, serotonina, noradrenalina, trombina e 
outra moléculas ativas em compostos inertes. 
-Artérias: 
 -Grande calibre: elástica 
 -Médio calibre: musculares 
 -Pequeno calibre: arteríolas 
1-Artérias elásticas: aorta e os grandes ramos, grande quantidade de material 
elástico, sístole (distende), diástole (retração), camada média desenvolvida. 
 Camadas: 
 
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 -Íntima: células endoteliais (ep. Pavimentoso simples), sub-
endotelial (tecido conjuntivo, material elástico e colágeno), membrana elástica interna 
(tecido conjuntivo, material elástico e colágeno mais celular, fenestrado). 
 -Média: mais espessa das 3 camadas. Lâminas de material 
elástico intercalado com células de músculo liso, fibra colagenosa e substância 
fundamental. 
 -Adventícia: formada por tecido conjuntivo (fibra colagenosa e 
material elástico, vasos sanguíneos (vasa vasorum))  nutrição da parede das aterias 
2-Artérias musculares: diminui o número de material elástico (membranas 
elásticas mais visíveis), aumenta o número de musculatura lisa. 
 
Diferenças 
Elástica Muscular 
Mais material elástico Mais fibra muscular lisa 
Túnica média mais espessa MEI mais evidente 
Mais de 1cm 
 
-Artérias de pequeno calibre e arteríolas: 
Adventícia estreita e sem membrana elástica externa, a diferença é o número de 
células de musculatura lisa na camada média e a MEI. 
Arteríolas de pequeno calibre – 8 camadas e sempre tem MEI. 
Arteríolas – de 2 a 5 camadas e podem não tem MEI. 
Adventícia insignificante 
Muito responsivas a vasoconstricção 
-Capilares: única camada de células endoteliais, membrana basal e pericitos ou células 
adventícias (células mesenquimatosas que envolvem as células endoteliais) 
-Capilares fenestrados: orifícios na parede, encontrados no intestino e rim. 
-Capilares sinusóides: trajeto sinuoso, parede formada por um revestimento não 
contínuo de células endoteliais, abundante quantidade de poros, encontrado 
principalmente no fígado e órgãos hematopoéticos (medula óssea e baço) 
 
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-Vasos sinusóides: são mais amplos que os capilares, encontrados no fígado, baço e 
medula óssea. 
-Vênulas: túnica média quase inexistente ou inexistente. Semelhantes aos capilares, mas 
com mais pericitos. 
 Vênulas pós-capilares 
 Vênulas coletoras 
 Vênulas musculares 
-Veias: parede mais fina que as artérias. 
Túnica intima: parecida com das artérias, bem desenvolvida. 
Túnica média: formada por pequenos feixes de musculatura lisa com fibra 
colágenas, extremamente reduzida. 
Túnica adventícia: de natureza colágena, bem desenvolvida. Camada mais 
evidente 
-Veias de médio calibre: adventícia desenvolvida – musculatura lisa com colágeno. 
-Veias de grande calibre: camada íntima com mais colágeno e fibras elásticas. Túnica 
média reduzida e adventícia evidente com musculatura lisa. Possui ‘Vasa vasorum’. 
-fibra adernégicas simpáticas: vasoconstricção 
-invervação simpática colinérgica: vasodilatação 
-inervação aferente: sinusóides carotídeos, arco aórtico, artéria pulmonar e 
grandes veias. 
-Sistema portal: sistema venoso que conecta os capilares sem depender do coração. 
Sistema de vasos pelos quais o sangue, após percorrer uma rede capilar, é transportado 
através de um segundo grupo de capilares antes de retornar à circulação sistêmica. 
Pertence principalmente ao sistema porta hepático. 
-Sistema circulatório linfático: apresentam 3 camadas (íntima, média e adventícia) e 
grande número de válvulas no seu interior e também apresentam ‘vasa vasorum’, e são 
revestido por endotélio. Colhem o líquido tecidual e devolvem ao sangue. O líquido 
circula somente numa direção, ao contrário do sangue. Os capilares mais finos vão se 
fundindo formando os vasos linfáticos maiores, que terminam em 2 troncos, o ducto 
torácico e o ducto linfático direto. 
-Equilíbrio de starling: A solução à equação é o fluxo de água desde 
os capilares ao interstício. Se é positiva, o fluxo tenderá a deixar o capilar (filtração). Se 
é negativo, o fluxo tenderá a entrar no capilar (absorção). Esta equação tem um 
 
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importante número de implicações fisiológicas, especialmente quando os processos 
patológicos alteram de forma considerável uma ou mais destas variáveis. 
-Coração: 
 -Estrutura: 3 túnicas 
 -Túnica interna: endocárdio (endotélio, camadas subendotelial, estrato 
subendocárdico e fibras de Purkinje). 
 -Túnicamédia: miocárdio (hormônio natriurético atrial – relacionado 
com a diminuição da pressão arterial) 
 -Túnica externa: pericárdio 
 E o coração tem um porção central fibrosa que lhe serve de apoio: esqueleto 
fibroso do coração. Contém válvulas cardíacas e sistema gerador e condutor de 
estímulo cardíaco. 
 -Epicárdio: membrana serosa, 2 porções: visceral e parietal 
 Coberto externamente por um epitélio pavimentoso simples (mesotélio) 
 Camadas subepicárdica: é constituída por tecido conjuntivo frouxo e contém 
vasos, nervos e gânglios nervosos. 
 
-Esqueleto fibroso: TC denso. Os principais componentes são: 
 -septos membranosos 
 -trígonos fribrosos 
 -anéis fibrosos 
 -Válvulas 
 Sistema gerador de estímulos: constituído por 2 nodos que estão no átrio: 
sinoatrial e atrioventricular. Existe também o feixe atrioventricular que se origina do 
nodo atrioventricular e dirige-se aos ventrículos, se bifurcando-se. O feixe 
atrioventricular distalmente se chamará Fibras de Purkinje. 
 No coração não tem terminações nervosas (placas nervosas) mas contém as 
terminações livres do sistema nervoso autônomo (simpático e parassimpático) são 
abundantes. 
 Embriologia: o coração e os vasos têm origem mesenquimal. 
 Anomalias: 
 
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 -Agenesia cardíaca: observa-se em gêmeos monozigóticos – um é 
normal o outro não. 
 -Ectopia cardíaca: coração fora da cavidade torácica 
 -tetralogia de fallot: o ducto arterial persiste na vida adulta. Hipertrofia 
do ventrículo direito e comunicação interatrial. 
 
Sistema Digestório 
 
-Cavidade oral: epitélio de revestimento e área de transição, palato mole e palato duro 
 -Língua: fibras em 3 planos, 
-Papilas linguais: são elevações da mucosa, que assume formas e funções diferentes) na 
porção superior, aspecto áspero. 
-Papilas filiformes: cônicas e alongadas, são as mais freqüentes, cobrem toda a 
superfície superior da língua e não contém corpúsculos degustativos. 
-Papilas fungiformes: tem a base estreita e uma parte apical mais dilatada, assumindo 
uma forma de cogumelo. São pouco freqüentes, estão entremeadas com as papilas 
filiformes e podem apresentar corpúsculos degustativos. 
Papilas circunvaladas: tem a forma achatada e são circunvaladas por um profundo 
sulco, dispõem-se em forma de V, formando o V lingual. Apresentam na sua parede 
lateral um grande número de corpúsculos degustativos. 
No sulco destas papilas desembocam glândulas salivares linguais serosas. 
Tonsilas linguais e nódulos linfáticos. 
 -Faringe: estrutura comum entre os 2 aparelhos (digestório e respitatório) 
2 tipos epiteliais, tonsila faríngea, glândulas mucosas na lâmina própria. 
 -Dente e periodonto: 
Formados pelas coroas e raízes (alvéolos) 
 -Porção não-calcificada: polpa 
 -Porção calcificada: esmalte e dentina 
 -Cavidade pulpar: compartimento de tecido conjuntivo vascularizado e inervado 
localizado no centro do dente envolvido pela dentina 
 
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 -Forame apical 
 -Ligamento ou membrana periodental: é um sistema que liga 
o dente ao osso alveolar, formado principalmente pelas fibras de Sharpey e com funções 
formadora, nutricional, física e sensorial. Constituída por tecido conjuntivo: fibras 
colágenas, fibras elásticas (escassas), além de vasos sanguíneos 
 -Dentina: tecido conjuntivo avascular, mineralizado, especializado que forma o 
corpo do dente, A dentina é recoberta pelo esmalte na sua porção coronária e pelo 
cemento na porção radicular. É constituída por hidroxiapatita, colágeno e glicoproteínas, 
contém odontoblastos, sensível a estímulos diversos. 
 -Esmalte: o tecido mais mineralizado do corpo. É o componente dos dentes que 
é normalmente visto (em situações normais) e é suportado pela dentina. 
Aproximadamente 96% do esmalte é composto de minerais, o restante é composto 
de água e materiais orgânicos. O mineral integrante primário da estrutura do esmalte é 
a hidroxiapatita e o cálcio. 
 -Polpa: a polpa dentária é a estrutura interna do dente, ela é formada por tecido 
conjuntivo frouxo ricamente vascularizado e inervado, tem origem embriológica 
na papila dentária. 
Estrutura do tubo digestivo 
-Mucosa: epitélio de revestimento, lâmina própria, muscular da mucosa. 
-Submucosa: tecido conjuntivo denso, vasos, plexo de Meissner (controla sobretudo a 
secreção gastrintestinal e o fluxo sangüíneo local), glândulas e tecido linfóide. 
-Muscular: musculatura lisa e plexo de Auerbach (desempenham um 
importante papel na regulação e padronização da motilidade intestinal). 
-Serosa: tecido conjuntivo frouxo, mesotélio, vasos e tecido adiposo. 
Esôfago: transporte entre a boca e estômago. É revestido por epitélio 
estratificado pavimentoso não queratinizado e/ou parcialmente queratinizado. 
-Glândulas mucosas: localizadas na submucosa. 
-Glândulas esofágicas cardíacas: localizadas na lâmina própria. 
-Muscular: na parte proximal as fibras musculares são na sua maioria estriadas 
esqueléticas, já na sua parte distal, na proximidade do estômago todas as fibras 
são musculares lisas. 
Estômago: 4 regiões: cárdia, corpo, fundo e piloro. Contém células mucosas 
prismáticas. Fossetas e glândulas gástricas. Lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo 
com fibras musculares e células linfóides. 
 
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-Células parietais ou oxínticas: situadas no colo, citoplasma eosinófilo, controle da 
secreção 
-Muscular: -externa: longitudinal 
 -média: circular 
 -interna: oblíqua 
-Serosa: delgada com mesotélio 
 
-Estômago poligásticos: 
 1-Rúmen: papila primária 
 2-Retículo: papila primária e secundária, musculatura lisa na ponta da papila 
(muscular da mucosa). 
 3-Abomaso: papilas grandes, musculatura lisa em toda a papila. 
 4-Omaso: igual estômago de monogástricos. 
-Intestino Delgado: 3 partes: duodeno, jejuno e íleo. Contém vilos ou 
vilosidades intestinais. 
-Túnica mucosa: epitélio cilíndrico simples com células caliciformes (produtoras de 
muco). Células de Peneth (células exócrinas cujos grânulos contém lisozima, uma 
enzima com atividade antibacteriana que colabora com a regulação da flora intestinal) e 
células enteroendócrinas (secretam hormônios polipeptídeos). 
 -Lâmina própria: formada por tecido conjuntivo frouxo contendo as glândulas 
intestinais (Lieberkühn). 
 -Túnica submucosa: nódulos linfáticos (placas de peyer) presentes apenas no 
íleo. Contém o plexo submucoso (Meissner) 
 -Túnica muscular: circular interna. Contém o plexo Auerbach (controla os 
movimentos gastrintestinais). 
 -Túnica serosa ou adventícia: peritôneo 
Diferenciação: O duodeno além de tecido conjuntivo frouxo e plexo de Meissner 
(controla a secreção gastrintestinal e o fluxo sangüíneo local), apresenta as glândulas 
duodenais (Brunner), enquanto o jejuno-íleo não possui glândulas nessa região. O íleo 
apresenta nódulos linfáticos, também chamados Placas de Peyer. 
 
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-Intestino Grosso: secreta muco e absorve água, sem pregas e vilos, células 
intestinais longas e com muitas células caliciformes. 
-Sistema digestório das aves: 
Bico queratinizado, osso entoglossal. 
-Papo ou inglúvio: o esôfago apresenta uma dilatação em forma de saco 
designada pro papo. Os alimentos são aí armazenados temporariamente, permitindo uma 
diminuição da freqüência de refeições porque os alimentos permanecem no papo e só 
depois é que passam a um ritmo adequado para o pro-ventrículo. 
-Estômago químico ou pró-ventrículo: mucosa pregueada, glândulas mucosas e 
submucosas. O estômago glandular ou pró-ventriculodas aves funciona 
primordialmente na secreção. 
-Estômago muscular ou moela: é altamente especializado para a trituração 
naquelas espécies que ingerem alimentos duros, ou para misturar as secreções digestivas 
com o alimento. Secreção queratinóide. 
-Glândulas acessórias do tubo digestivo: glândulas salivares, pâncreas, fígado e 
vesícula biliar. 
 1-Glândulas Salivares: 3 regiões: parótida, submandibular e sublingual. 
Inicia o processo de digestão, umedece e lubrifica a cavidade oral. 
-Estrutura: compostas por adenômeros com células mioepiteliais. Porção secretora, 
ductos intercalares, estriados e excretores. Cápsula, septos interlobulares e lóbulos 
glandulares 
-Porção secretora: 
 1-Intercalares: epitélio simples cúbico 
 2-Estriados ou intralobulares: epitélio simples prismático 
 3-Excretores, extralobulares ou interlobulares: epitélio estratificado prismático 
-Glândula parótida: secreção somente serosa, amilase e tipo acinosa compostas 
 
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-Glândulas submandibular e sublingual: secreção serosa e mucosa do tipo 
tubuloacinosa. 
-Saliva: proveniente das submandibulares (70%), das parótidas (25%) e das sublinguais 
(5%), a amilase salivar inicia a digestão de glicídios. 
 2-Pâncreas: glândula acinosa composta, sem ducto estriado e o ducto intercalar 
penetra nos ácinos – células centroacinosas. 
-Grânulos de zimogênio: tripsinogênio, quimiotripisinogênio, lípase, amilase, 
ribonuclease, desoxirribonuclease, carboxipeptidade e elastase. 
-Secretina e Colecistoquinina: A secretina (produzida no duodeno) induz o pâncreas a 
liberar bicarbonato de sódio , para neutralizar a acidez do quimo. A colecistoquinina 
estimula a liberação da bile pela vesícula biliar e a liberação de enzimas pancreáticas. 
3-Fígado: recebe moléculas absorvidas no intestino com exceção dos lipídeos, 
que entram na circulação linfática. 
-Funções: metabolização, excreção e detoxicação 
-Estrutura: lóbulos hepáticos com hepatócitos. Os hepatócitos estão dispostos nos 
lóbulos hepáticos formando como se fossem pequenos tijolos, e entre eles vasos 
chamados sinusóides hepáticos, e estes é circundado por uma bainha de fibras 
reticulares, os sinusóides contêm macrófagos, chamados de células de Kupffer, que vão 
desempenhar diversas funções. Fibras reticulares, cordões de hepatócitos. 
-Espaço de Disse: é o espaço que existe entre os capilares sinusóides e 
os hepatócitos, células do fígado, onde estão presentes as chamadas células de Kupfer, 
assim como as células de Ito; 
-Células de Ito: são células do fígado presentes no espaço de Disse e cuja principal 
função é o armazenamento de Vitamina A sob a forma de ésteres de retinol 
-Circulação sangüínea lobular: irrigação dupla, veia porta e artéria hepática. 
-Caminho: artéria hepática →Vasos interlobulares → Vasos sinusóides → Veia 
centrolobular → sublobular ou intercalar → Veia hepática → Cava caudal. 
-Hepatócito: em sua forma poliédrica, cerca de seis ou mais superfícies. Em contato 
com o espaço de Disse, capilar sinusóide, hapatócito ou canalículo bililífero. O 
hepatócito também é responsável pela conversão do glicogênio em glicose, por meio de 
um processo enzimático chamado gliconeogênese 
-Histofisiologia: 
 
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 -Síntese protéica: albumina, protrombina, fibrinogênio e lipoproteínas 
 -Secreção de bile: ácidos biliares e bilirrubina, 
 -Acúmulo de metabólitos: lipídeos, glicídeos e vitamina A 
 -Função metabólica: gliconeogênese e ciclo da uréia 
 -Detoxicação e neutralização: oxidação, metilação, acetilação e conjugação 
-Secreção biliar: 
-Caminho: Canalículo bilífero → dúctulo bilífero → ductos bilíferos → canal ou 
ducto hepático → ducto hepático comum → vesícula biliar → ducto colédoco 
(cístico + hepático). 
 4-Vesícula Biliar: armazenamento e concentração da bile 
 -Túnica mucosa: formada por epitélio cilíndrico simples com 
microvilosidades e lâmina própria 
 -Túnica submucosa: formada por tecido conjuntivo, vasos sanguíneos e 
glândulas exócrinas tubulo-acinosas mucosas (responsáveis pela secreção da maior 
parte do muco presente na bílis); 
-Túnica muscular: constituída por tecido muscular liso. 
 -Túnica serosa: dificilmente vê-se. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Pele e Anexos 
 
-Pele: pele fina ou pele espessa (depende da espessura da epiderme) 
 2 porções: -epiderme: origem ectodérmica 
 -derme: origem mesodérmica 
Abaixo da derme encontra-se a Hipoderme (não faz parte da pele): serve de união com 
os órgãos adjacentes. É constituída de TC frouxo e pode conter muitas células adiposas 
(panículo adiposo). 
A derme possui projeções, as papilas dérmicas, que se encaixam em reentrâncias da 
epiderme. 
-Epiderme: epitélio estratificado pavimentoso queratinizado. Contém muitos 
queratinócitos e outra células como: -melanócitos: produzem melanina 
 -células de Langerhans 
 -células de Merkel 
 -Camada Basal: células prismáticas ou cubóides, basófilas. Intensa 
atividade mitótica, é responsável junto com a camada espinhosa pela renovação celular. 
 -Camada Espinhosa: células cubóides. 
A camada basal juntamente com a espinhosa formam o estrato de malpighi. 
 -Camada granulosa: com apenas 3-5 fileiras de células poligonais, 
células com citoplasma carregado de grânulos de querato-hialina (basófilo) 
Camada responsável pela impermeabilidade da pele (grânulos lamelares). 
 -Camada lúcida: mais evidente na pele espessa, células eosinófilas com 
citoplasma apresentando numerosos filamentos de queratina. Pode-se ver desmossomos 
entre as células também. 
 -Camada córnea: células achatadas mortas e sem núcleo com citoplasma 
repleto de queratina 
 
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 -Queratinócitos: origem ectodérmica, seu principal produto é a queratina – 
filamento intermediário de proteína. 
-Melanócitos: tem origem na crista neural (origem embriológica), encontram-se 
na junção da derme com a epiderme ou entre os queratinócitos da camada basal e 
produz melanina. Não formam desmossomos com os queratinócitos, mas se prendem a 
membrana basal por meio de hemidesmossomos. A produção de melanina inicia-se nos 
melanossomos. Os grânulos de melanina são injetados nos granulócitos, localizam-se 
em posição supranuclear (em cima do núcleo), e assim oferecem máxima proteção ao 
DNA contra os efeitos prejudiciais da radiação solar. 
-Células de Langerhans: localizam-se entre os queratinócitos em toda a 
epiderme. São originárias de células precursoras da medula óssea. São capazes de captar 
antígenos, processá-los e apresenta-los aos linfócitos T, participando da estimulação 
destas células (reações imunitárias). As células de Langerhans deixam a epiderme e 
caem na circulação linfática, sendo chamados de células Dendríticas, expressando as 
moléculas de superfície celular MHC de classe I (proteína presente em todas as células 
liga-se a Célula T Citotóxica) e MHC de classe II (proteínas presente nos macrófagos e 
linfócitos B, liga-se a Célula T Helper). 
Células de Merkel: derivadas da crista neural (origem embriológica). Existem 
em maior quantidade na pele espessa, especialmente na ponta dos dedos. Localizam-se 
na parte profunda da epiderme, apoiadas na membrana basal. São células mecano-
receptoras (sensibilidade táctil). 
-Queratina mole: caracteriza a maior parte da epiderme e as membranas mucosas, que 
são queratinizadas. Os grânulos de querato-hialina só estão presentes na queratina mole. 
-Queratina dura: tem alta quantidade de cisteína,metionina e numerosas ligações de 
dissulfeto. Isto proporciona grande resistência e estabilidade à substância. 
Na camada basal germinativa que a queratina é chamada de " queratina mole", se 
polimeriza no decorrer da maturação celular, quando as células chegam á camada 
córnea a queratina torna-se "queratina dura", as células neste ponto encontram-se 
mortas, e seu citoplasma preenchido por queratina. 
-Derme: é o TC onde se apóia a epiderme. 2 camadas: -camada papilar 
 -camada reticular 
 
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 -Camadas papilar: delgada, TC frouxo, há fibras especiais de colágeno. 
 -Camada reticular: mais espessa, TC denso, contém fibras elásticas, 
responsáveis pela elasticidade da pele, como na camada papilar. 
-São encontradas na derme: folículos pilosos, glândulas sebáceas, glândulas 
sudoríparas, nervos, vasos sanguíneos e linfáticos. 
Como aumenta a espessura da epiderme? 
-A proliferação das células da camada basal, aumenta progressivamente a 
espessura do revestimento da epiderme. 
Como surgem os pêlos, penas e glândulas? 
-A proliferação das células basais e invaginação para a derme e hipoderme 
subjacente. 
*A derme está separada da epiderme pela membrana basal. 
-Receptores sensoriais da pele: existem terminações nervosas livres, receptores 
encapsulados e não encapsulados. 
 -Terminações nervosas livres: sensíveis ao toque, pressão, variações de 
temperatura, dor, coceira. 
 -Receptores Não-encapsulados: -Corpúsculos de Ruffini 
 -Receptores Encapsulados: -Corpúsculos de Vater-Paccini 
 -Corpúsculo de Krause: sensíveis ao frio 
 -Corpúsculos de Meissner: sensíveis ao tato 
Regiões especializadas da pele: 
 -Coxins digitais: epitélio estratificado queratinizado, pele espessa, pigmentada e 
desprovida de pêlos. São eficientes amortecedores de choque, resistem a abrasão. A 
epiderme dos coxins é formada por todas as camadas. Glândulas sudoríparas 
(merócrinas) estão presentes na derme e hipoderme. 
 -Escroto: é a pele mais fina do corpo. Há glândulas sudoríparas (apócrinas) e 
sebáceas. Os folículos pilosos não são abundantes, pêlos curtos. A musculatura lisa 
(músculo cremaster) está entremeada com fibras elásticas e colágenas na derme. Este é 
um eficiente mecanismo de regulação da temperatura escrotal, a produção de esperma 
depende da temperatura ideal. 
 -Nariz: epitélio estratificado queratinizado, pele espessa, altamente pigmentada. 
 
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 -Carnívoro: sem glândulas sebáceas e sudoríparas. 
 -Ruminantes: não possuem pêlos, mas possuem glândulas sudoríparas 
(merócrinas), umedecem a superfície. 
 -Suíno: altamente queratinizado, contém muitas glândulas sudoríparas e 
pelos finos esparsos. 
 -Eqüino: Os pelos finos e as glândulas sebáceas, são características da 
pele fina, em volta das narinas. 
 -Canal externo da orelha: o canal é revestido pela pele. A derme deste canal se 
mescla com o pericôndrio e com o periósteo. Possui pequenos folículos pilosos, 
 glândulas sudoríparas modificadas (apócrinas) chamadas glândulas ceruminosas. 
Pêlos: o folículo piloso se forma a partir de uma invaginação da epiderme. 
Crescem descontinuamente. Período: -Anágeno: período de crescimento do pêlo. 
 -Catágeno: cessam as mitoses e a queratinização. 
 -Folículo Piloso: apresenta uma dilatação terminal (bulbo piloso), contendo a 
papila dérmica. Recobrindo a papila dérmica estão as células que formam a raiz do pêlo. 
As células centrais da raiz do pêlo, produzem células grandes, que formam a medula do 
pêlo. Em seguida lateralmente aparecem células que dão origem ao córtex do pêlo. 
Células epiteliais mais periféricas dão origem a bainha interna e externa. A bainha 
interna desaparece na região onde desembocam as glândulas sebáceas. Entre o folículo 
piloso e a bainha de tecido conjuntivo que fica envolta, situa-se a membrana vítrea. 
Dispostos obliquamente e inseridos de um lado na bainha de TC, existem os músculos 
eretores dos pêlos. 
-Vitamina D3: aumenta a absorção de cálcio pelo trato gastrointestinal. A vitD3 não é 
uma substância ativa, primeiro tem que ser convertida através de sucessivas reações no 
fígado e nos rins. 
 Derivados da vitamina D: vitamina D3 (colecalciferol) e D2. 
 Síntese: a maior parte da vitamina D3 é formada na pele. O colecalciferol é 
transformado pela ação dos raios solares a partir da provitamina D3 (7-deidrocalciferol) 
encontrada na pele humana. A vitamina D3 é hidroxilada no fígado e rins a 25-
hidroxicalciferol e subsequentemente à forma biologicamente ativa, o 1,25-di-
hidroxicalciferol (calcitriol), que atua como um hormônio na regulação da absorção de 
cálcio no intestino e regulação dos níveis de cálcio em tecidos ósseos e renais. 
*A vitamina D é fundamental para a homeostase do cálcio no organismo. 
 
 
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-Glândulas: 
 -Tubulares: muito desenvolvidas nos eqüinos (apócrinas – geralmente 
abrem no colo do folículo, acima da gl. sebácea) e ausente nas aves. 
As glândulas apócrinas são predominantes nos animais domésticos. 
As glândulas merócrinas são restritas aos coxins de carnívoros e nasolabial de suínos e 
ruminantes. 
-Casco: o casco é a epiderme e seus anexos. A maior parte do casco é formada por 
material queratinizado arranjado de forma tubular, intertubular e laminar (queratina 
dura). As regiões histológicas do casco são: períoplo, coronária e sola (barra e ranílha) 
1- Períoplo - Epiderme perióplica - chamado estrato téctótio ou externo – fino, 
branco brilhante, une o casco a epiderme típica. 
 - Derme perióplica (TC frouxo, papilar, altamente vascularizada) 
 2- Coronária: – Epiderme Coronária - estrato médio- não tem estrato granuloso 
nem lúcido- (queratina tubular e intertubular). 
 - Derme (TC denso); 
 O Estrato laminar se funde ao estrato médio une a parede do casco, as estruturas 
dérmicas subjacentes. 
 Estrato tectório ou externo: também chamada de epiderme perióplica, une a 
epiderme da pele com o casco. O cório perióplico, é de tecido conjuntivo típico, 
sustenta e nutre a epiderme perióplica. Epiderme coronária apoiada sobre o cório 
Epiderme coronária ou estrato médio: queratina tubular e intertubular. 
Cório coronária: nutre e sustenta a epiderme. 
 
 
 
 
 
 
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Tegumento de aves 
Epiderme: é fina, frouxa e seca. Tem 4 estratos: 
 -Camada basal 
-Camada espinhosa 
 -Camada de transição (equivale ao estrato granuloso) 
-Camada córnea 
A derme e a epiderme não apresentam glândulas. 
Derme: se torna mais densa nas regiões profundas do cório, apoiando-se na hipoderme 
bastante extensa. 
Penas: As penas são de origem epidérmica, desenvolvendo se no interior de um folículo 
As partes principais da pena: Cálamo e o vexilo 
Glândula uropigiana: É a única glândula cutânea que ocorre nas aves, bem 
desenvolvida nas espécies aquáticas. É formada por numerosos adenômeros sebáceos 
que se abrem em um ducto comum. A papila contém fibras musculares lisas, que se 
dispõem em volta do ducto excretor. O ducto bilobado é saliente e é encapsulado e está 
situado sobre a última vértebra sacral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Referências Bibliográficas 
JUNQUEIRA & CARNEIRO, Histologia Básica, 10ª edição, Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2004.

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