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MANUAL CEUA FSA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ 
 
 
Comissão de Ética em Uso de Animais 
Biotério 
 
 
 
 
 
Normas e Procedimentos para Práticas e 
Encaminhamentos de Pesquisas que Envolvem Uso de 
Animais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
José Luis Laporta 
Márcia Teixeira Garcia 
 
 
 
 
 
Santo André - 2009 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esse trabalho é dedicado aos que buscam o novo conhecimento, 
reverenciando á vida de todos os seres vivos. 
 
Sumário 
 
 
I. Introdução 04
II. Princípios Éticos no Uso de Animais. 07
III. Legislação 09
IV. Exigências Formais da Metodologia Para o Uso de Animais 
em Pesquisas. 
 
15
V. Como Submeter Projeto de Pesquisa ao CEUA 18
VI. Procedimentos para a requisição de animais do Biotério do 
para uso em pesquisas ou em atividade de Ensino 
19
VII. Regulamento de Criação, solicitação e Uso de Animais no 
Biotério. 
20
VIII. Normas de Biossegurança em Experimentação Animal 22
IX. Regras importantes para o trabalho seguro no Biotério 30
X. Referências Bibliográficas 32
XI. Apêndices 
 
34
I. REQUISIÇÃO DE ANIMAIS 
II. ETIQUETAS DE IDENTIFICAÇÃO 
III. CRONOGRAMA DE PERMANÊNCIA DE ANIMAIS NO BIOTÉRIO. 
IV. PROTOCOLO DE USO DE ANIMAIS FINALIDADE: Ensino 
V. PROTOCOLO DE USO DE ANIMAIS FINALIDADE: Pesquisa 
 
XII. Anexos 
 
47
I - Lei nº - 11.794, de 8 DE Outubro de 2008 
Estabelece procedimentos para o uso científico de animais. 
 
II - Lei Federal n. 9.605, art. 29 de 12/02/1998. 
Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades 
lesivas ao meio ambiente 
 
III -Resolução nº 714, 20 de junho de 2002 - CFMV 
Dispõe sobre procedimentos e métodos de eutanásia em animais 
 
IV -Instrução Normativa 154/2007. 
 Regulamenta a coleta e o transporte de material biológico, dentre outras atividades 
para fins didáticos e científicos. 
 
V -Instrução Normativa 160 /2007 
 Regulamenta as coleções biológicas 
 
 
 4 
 
 
I – Introdução 
 
“A natureza colocou o gênero humano sob o domínio de dois senhores 
soberanos: a dor e o prazer. Somente a eles compete apontar o que 
devemos fazer, bem como determinar o que na realidade faremos. Ao 
trono desses dois senhores está vinculada, por uma parte, a norma que 
distingue o que é certo do que é errado, e, por outra, a cadeia das causas 
e dos efeitos”. (Jeremy Bentham, Londres, 1748 – 1832) 
 A cura de doenças que por tanto tempo foram causa de sofrimento e 
morte de muitos, a melhoria na qualidade de vida tanto de humanos como dos 
animais, deve-se à obstinação dos pesquisadores. O pesquisador, por meio 
dos experimentos e procedimentos inerentes ao seu trabalho como homem de 
ciência, tem como objetivo investigar. As coletas de dados, nem sempre podem 
ser obtidas pela simples observação e registro daquilo que normalmente 
acontece. Por isso, a experimentação cientifica é absolutamente necessária 
para que o ciclo do conhecimento se complete e se renove. 
Todo o conjunto de conhecimentos científicos que o homem adquiriu na 
área da biomedicina visando, primordialmente, a saúde humana e a dos 
animais domésticos foi possível, em grande parte, graças ao uso dos animais 
de laboratório em suas pesquisas. 
 O avanço do conhecimento biológico requer, muitas vezes, a utilização 
de animais vivos de perfeita saúde, genética específica e de uma larga 
variedade de espécies. Sem o uso de animais de laboratório na 
experimentação, seria impossível atingir os conhecimentos adquiridos até 
então. Existem vários exemplos de pesquisas que obtiveram resultados 
positivos, porém não chegaram ao seu final, exigindo investigação contínua e 
vigilância permanente. Pode-se citar exemplos como: o Diabetes, a AIDS, o 
Câncer e outras inúmeras doenças. Certamente, o êxito dos trabalhos de 
pesquisa e a qualidade dos resultados experimentais dependem de diversos 
fatores, como animais saudáveis, manuseio correto dos animais, preocupação 
constante sobre o bem-estar da espécie envolvida, além de conhecimento e 
treinamento adequados dos responsáveis. 
 5 
 Até então, o uso de animais na investigação científica tem sido 
insubstituível, mas não deve ser visto apenas do ponto de vista científico, deve 
ser considerado também os aspectos ético e legal. 
Mais do que ter a consciência que o animal é um ser vivo, em todas as 
etapas da pesquisa deve-se lembrar que estamos tratando de um ser que 
possui sistema nervoso, portanto sensível a angustia e dor. São dotados de 
hábitos instintivos da sua espécie, apresentam memória, impulsos para a 
sobrevivência, motivos que preconizam posturas éticas. 
Antes de os elementos necessários para o uso de animais serem 
abordados, é indispensável que se comente os preceitos da ética que envolve 
o manuseio destes animais de experimentação. O termo "animal de laboratório 
ou de experimentação” , como utilizado neste manual, inclui qualquer animal 
que é retirado de seu ambiente natural para ser utilizado em pesquisa e ensino. 
Nesse sentido, a Comissão de ética em uso de animais e o Biotério do 
Centro Universitário Fundação Santo André ao elaborar esse manual, teve 
como objetivo auxiliar o desenvolvimento de atividades voltadas 
especificamente para a pesquisa que utilizam experimentalmente animais, 
possibilitando, dessa forma, o desenvolvimento de trabalhos científicos e 
orientações a alunos dentro de atitudes seguras e éticas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 6 
 
 
Legislações referentes: 
Princípios Éticos no 
Uso de Animais 
Exigências Formais da 
Metodologia Para o Uso de 
Animais em Pesquisas 
 
Pesquisas 
com animais 
de laboratório 
Pesquisas 
com a 
fauna 
silvestre 
Como submeter 
Projeto de pesquisa 
ao CEUA 
 
Protocolos e solicitações 
para o uso de animais em 
pesquisas ou ensino 
 
Procedimentos para 
requisição e uso de 
animais no Biotério 
Normas de 
Biossegurança em 
experimentação 
animal 
 
Normas e Procedimentos para Práticas e 
Encaminhamentos de Pesquisas que Envolvem Uso de 
Animais 
Para Elaborar um 
Projeto de Pesquisa que Envolve o Uso de Animais, 
Você precisa ter conhecimento sobre: 
 
 7 
 
II. Princípios Éticos no Uso de Animais 
 ( SBCAL- COBEA- Sociedade Brasileira de Ciência em Animais de 
Laboratório) 
 
Antes de consideramos os princípios éticos que foram estabelecidos 
pelo SBCAL-COBEA, no sentido conscientizar os pesquisadores que usam 
animais para experimentação sobre a sensibilidade e o universo subjetivo 
desses seres vivos, é significante conceituarmos moral e ética. Tendo em 
vista que, apesar de atuarem no contexto social de forma semelhante e 
delinear atitudes humanamente dignas, a ética e a moral são muito distintas. 
Moral: A moral tem um caráter prático imediato, visto que faz parte integrante 
da vida quotidiana das sociedades e dos indivíduos, não só por ser um 
conjunto de regras e normas que regem a nossa existência,dizendo-nos o que 
devemos ou não fazer, mas também porque está presente no nosso discurso e 
influencia os nossos juízos e opiniões. 
Ética: A ética é uma reflexão filosófica, puramente racional, sobre a moral. 
Assim, procura justificá-la e fundamentá-la, encontrando as regras que, 
efetivamente, são importantes e podem ser entendidas como uma boa conduta 
em nível mundial e aplicável a todos os sujeitos, o que faz com que a ética seja 
de caráter universalista, por oposto ao caráter restrito da moral, visto que esta 
pertence a indivíduos, comunidades e/ ou sociedades, variando de pessoa para 
pessoa, de comunidade para comunidade, de sociedade para sociedade. 
 
Os princípios éticos no uso de animais estabelecidos pelo SBCAL-
COBEA, são apresentados para fornecer orientação e assistência a todos 
aqueles que utilizam animais na condução de pesquisa e ensino: 
ARTIGO I – Todas as pessoas que pratiquem a experimentação biológica 
devem tomar consciência de que o animal é dotado de sensibilidade, de 
memória e que sofre sem poder escapar a dor. 
ARTIGO II – O experimentador é, moralmente responsável por suas escolhas e 
por seus atos na experimentação animal. 
 
 
 8 
 ARTIGO III – Procedimentos que envolvam animais devem prever e se 
desenvolver considerando-se sua relevância para a saúde humana o animal, a 
aquisição de conhecimentos ou o bem da sociedade. 
ARTIGO IV – Os animais selecionados para um experimento devem ser de 
espécie e qualidade apropriadas a apresentar boas condições de saúde, 
utilizando-se o número mínimo necessário para se obter resultados válidos. Ter 
em mente a utilização de métodos alternativos tais como modelos 
matemáticos, simulação por computador e sistemas biológicos “In vitro”. 
ARTIGO V – É imperativo que se utilizem os animais de maneira adequada, 
incluindo ai evitar o desconforto, angústia e dor. Os investigadores devem 
considerar que os processos determinantes de dor ou angústia em seres 
humanos causam o mesmo em outras espécies, a não ser que o contrário 
tenha se demonstrado. 
ARTIGO VI – Todos os procedimentos com animais, que possam causar dor 
ou angústia, precisam se desenvolver com sedação, analgesia ou anestesia 
adequadas. Atos cirúrgicos ou outros atos dolorosos não podem se realizados 
em animais não anestesiados e que estejam apenas paralisados por agentes 
químicos e/ou físicos. 
ARTIGO VII – Os animais que sofram dor ou angústia intensa ou crônica, que 
não possam se aliviar e os que não serão utilizados devem ser sacrificados por 
método indolor e que não cause estresse, 
ARTIGO VIII – O uso de animais em procedimentos didáticos e experimentais 
pressupõe a disponibilidade de alojamento que proporcione condições de vida 
adequada às espécies, contribuindo para sua saúde e conforto. O transporte, a 
acomodação, a alimentação e os cuidados com os animais criados ou usados 
para fins biomédicos devem ser dispensados por técnico qualificado. 
ARTIGO IX – Os investigadores e funcionários devem ter qualificação e 
experiência adequadas para exercer procedimentos em animais vivos. Deve-se 
criar condições para seu treinamento no trabalho, incluindo aspectos de trato e 
uso humanitário dos animais de laboratório. 
 9 
 
III - Legislação 
 
A experimentação animal é uma atividade humana de teor cientifico e 
conteúdo moral e ético considerável. Levando-se em conta que o uso de 
animais em ambientes laboratoriais tem crescido consideravelmente, que 
vivemos em uma sociedade onde não há um código ético universalmente 
aceito e seguido as sanções legislativas se tornam necessárias como o mais 
efetivo meio de controle ante a perversidade praticada contra animais em 
nome da ciência . 
No Brasil, a primeira vez em que o estado reconhece como tutelados 
todos os animais existentes no País e estabelece medidas de proteção aos 
animais foi através do Decreto n.º 24.645, de 10 de julho de 1934, e (Art. 1º). A 
lei busca ser abrangente e, no seu Artigo 3º, várias alíneas consideram como 
maus-tratos as seguintes condutas: 
I – praticar ato de abuso ou crueldade em qualquer animal; 
II – manter animais em lugares anti-higiênicos ou que lhes impeçam a 
respiração, o movimento ou o descanso, ou os privem de ar ou luz. 
IV – golpear, ferir ou mutilar, voluntariamente, qualquer órgão ou tecido de 
economia, exceto a castração, só para animais domésticos, ou operações 
outras praticadas em benefício exclusivo do animal e as exigidas para defesa 
do homem ou no interesse da ciência. 
V – abandonar animais doentes, feridos, extenuados ou mutilados, bem como 
deixar de ministrar-lhe tudo o que humanitariamente se lhe possa prover, 
inclusive assistência médica veterinária. 
VI – não dar morte rápida, livre de sofrimentos prolongados, a todo animal cujo 
extermínio seja necessário para consumo ou não. 
XX – encerrar em curral ou outro lugar animais em número tal que não lhes 
seja possível mover-se livremente, ou deixá-los sem água e alimento mais de 
12 horas. 
 
 
 10 
 
XXVI – despelar ou depenar animais vivos ou entregá-los vivos à alimentação 
de outros. 
XXVII – ministrar ensino a animais com maus-tratos físicos. 
O Decreto-lei nº 3.688 DE 1941 reforça as medidas da Lei de 1934, 
tratando da omissão de cautela na guarda ou condução de animais (Art. 31) e 
prevendo pena para a prática da crueldade animal e estendendo-a para aquele 
que, embora para fins didáticos ou científicos, realiza, em lugar público ou 
exposto ao público, experiência dolorosa ou cruel em animal vivo (§ 1º do 
Art.64). 
 Em 23 de outubro de 1968, cria-se a Lei n.º 5.517, que dispõe sobre o 
exercício da profissão de médico veterinário e cria os Conselhos Federal e 
Regionais de Medicina Veterinária. Nela fica explícita a regularização da 
profissão e, no Artigo 5º, a competência privativa do médico veterinário para a 
prática da clínica em todas as suas modalidades e a assistência técnica e 
sanitária dos animais sob qualquer forma, dentre outras funções. 
Em maio de 1979 surgiu a primeira tentativa de se estabelecer normas 
para a prática didático-científica da vivissecção de animais, e a Lei n.º 6.638 
entrou em vigor. Porém, a referida lei não encontrou regulamentação e desta 
forma perdeu sua “força de Lei” já que na lei em questão não há formas de se 
penalizar quem a desrespeite. 
Em 1988, a Constituição Brasileira em seu Artigo 225, § 1º, alínea VII, 
incumbe ao Poder Público de proteger a fauna e a flora, vedadas na forma da 
lei as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a 
extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade. 
O anteprojeto (PL nº 1.153/1995) sob a ementa – Regulamenta o inciso VII, do 
parágrafo 1º do artigo 225, da Constituição Federal, que estabelece 
procedimentos para o uso científico de animais, e dá outra providencias –, cria-
se o PL nº 3.964 de 1997, através do Poder Executivo, dispondo sobre a 
criação e o uso de animais para atividades de ensino e pesquisa que foi 
 11 
 
apensado ao PL nº 1153/1995, como substitutivo e apresentado na Câmara 
dos Deputados. 
 Em fevereiro de 1998, criou-se a Lei nº 9.605, sobre condutas e 
atividadeslesivas ao meio ambiente, que prevê como crime contra a fauna, 
praticar ato abusivo, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos 
ou domesticados, nativos ou exóticos (Art.32), com pena prevista de detenção 
de três meses a um ano, e multa. E, no que diz respeito mais especificamente 
à experimentação animal, há, em seu § 1º: incorre nas mesmas penas quem 
realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins 
didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos. E o § 2º: a 
pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal (Anexo 
II). 
 A regulamentação da Lei de crimes ambientais se deu através do 
Decreto nº 3.179, de 21 de setembro de 1999. 
 Em julho de 2003, cria o PL nº1.691/2003, cuja ementa é: Dispõe sobre 
o uso de animais para fins científicos e didáticos e estabelece a escusa de 
consciência à experimentação animal. 
Considerando a crescente preocupação da sociedade quanto à 
eutanásia dos animais e a necessidade de uniformização de metodologias 
junto à classe médico-veterinária; considerando a diversidade de espécies 
envolvidas e a multiplicidade de métodos aplicados; considerando que a 
eutanásia é um procedimento amplamente utilizado e necessário, e que sua 
aplicação pressupõe a observância de parâmetros éticos específicos o 
Conselho Regional de Medicina Veterinária, dispôs através da resolução n 714 
em 20 de junho de 2002, procedimentos e métodos de eutanásia em animais 
(anexo 3) . 
 Depois de mais de uma década de tramitação no Congresso Nacional, 
foi aprovada na Câmara dos Deputados no dia 20 de maio de 2008 a chamada 
 12 
 
Lei Arouca, que regulamenta a experimentação com animais no Brasil. 
Membros de diferentes entidades científicas, como a Sociedade Brasileira para 
o Progresso da Ciência (SBPC), a Academia Brasileira de Ciências, a 
Federação das Sociedades de Biologia Experimental (FESBE), a UFRJ e a 
FIOCRUZ, mobilizaram-se para a aprovação do projeto que trata das regras 
para uso de animais em pesquisas. E no dia 09 de outubro de 2008 foi 
decretado pelo Congresso Nacional e sancionada pelo Presidente da 
Republica ( Anexo I). 
Fauna Silvestre 
Conceito 
Nos termos da lei 5.197/67 entende-se por fauna silvestre: Os animais 
de quaisquer espécies, em qualquer fase do seu desenvolvimento que vive 
naturalmente fora de cativeiro. 
E de acordo com a lei 9.605/98 no seu art. 29, §3º 
Fauna Silvestre Brasileira: são todos aqueles animais pertencentes às 
espécies nativas, migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que 
tenham seu ciclo de vida ocorrendo dentro dos limites do Território Brasileiro ou 
águas jurisdicionais brasileiras. 
Fauna Silvestre Exótica: são todos aqueles animais pertencentes às espécies 
ou subespécies cuja distribuição geográfica não inclui o Território Brasileiro e 
as espécies ou subespécies introduzidas pelo homem, inclusive domésticas em 
estado asselvajado ou alçadas. Também são consideradas exóticas as 
espécies ou subespécies que tenham sido introduzidas fora das fronteiras 
brasileiras e suas águas jurisdicionais e que tenham entrado em Território 
Brasileiro. 
As expedições científicas dentro do território Nacional, que envolvam coleta de 
material biológico devem estar de acordo com as normas regulamentadas pelo 
 13 
 
Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA), o Instituto Brasileiro do Meio 
Ambiente e dos Recursos Renováveis (IBAMA), é o órgão Federal com a 
finalidade de executar a política e diretrizes governamentais fixadas para o 
meio ambiente, instituídos pela lei 6.938/1981 . O IBAMA no cumprimento das 
suas finalidades e atribuições, e para executar suas ações, edita normativas 
(normas complementares), das leis, dos decretos, dos tratados e das 
convenções internacionais referentes a coleta de material biológico, ou seja; o 
IBAMA não faz as leis. 
Solicitações de Autorizações e Licenças. 
 Em janeiro de 2006, por meio da portaria 10/2006 o IBAMA criou o 
Comitê de Assessoramento Técnico CATSISBIO do Sistema de Autorização e 
Informação em Biodiversidade. Esse Comitê tem caráter consultivo e 
permanente e tem como atribuição auxiliar o IBAMA na elaboração, avaliação e 
aprimoramento inclusive nas instruções normativas. 
O Sistema de Autorização e Informação em Biodiversidade (SISBIO), é 
automatizado, interativo e simplificado de atendimento à distância. Por meio do 
preenchimento e envio de formulários eletrônicos pela Internet, pesquisadores 
poderão solicitar ao IBAMA autorizações e licenças. Esse sistema interage com 
a plataforma Lattes (CNPq) que de forma sistematizada disponibiliza 
informações relativas aos projetos de pesquisas em execução no país. 
 Ao solicitar autorizações e licenças *o pesquisador deve ter 
conhecimento prévio da legislação, normativas e ferramentas aplicáveis ao seu 
requerimento. 
- Lei nº 4.771/1965; Lei nº 5.197/1967; Lei nº 9.605/1988; Lei nº 9.985/2000; 
Decreto nº 4.340/2002 – Prevêem a concessão de autorização ou licença 
para a coleta de Material Biológico. 
 
 14 
 
- Lei nº 5.197/1967 – Prevê a concessão de licença permanente aos cientistas 
das Instituições Nacionais que tenham, por atribuição coletar material zoológico 
para fins científicos. 
-Lei nº 5.197/1967; Decreto nº 3.179/1999 – Prestação de informações sobre 
as atividades dos pesquisadores licenciados. 
-Decreto nº 98.830/1990; Regramento para a participação de pesquisadores 
estrangeiros em expedições cientificas no Brasil. 
SISBIO- Manual do usuário - www.ibama.gov.br./sisbio 
 Instrução Normativa 154/2007, que regulamenta a coleta e o transporte de 
material biológico, dentre outras atividades para fins didáticos e científicos 
(anexo IV). 
Instrução Normativa 160/2007, que institui o cadastro Nacional de coleções 
biológicas e disciplina o transporte e o intercambio de material biológico 
consignado ás coleções. (anexo V). 
Módulo de Georeferenciamento, ferramenta responsável pela identificação e 
mapeamento de polígonos de área de estudo. Distribuição da espécie a partir 
de registros de coletas informado pelos pesquisadores, modelagem da 
ocorrência das espécies já mapeadas a fim de identificar novas áreas de 
prováveis ocorrências. Visualização espacial dos registros de coleta e das 
áreas de distribuição potencial. Mapeamento das áreas excessivamente 
inventariadas ou que carecem de inventários. 
*O pesquisador: Está apto a registrar solicitação ou Licença no SISBIO o 
pesquisador definido como profissional graduado, ou de notório saber, 
que desenvolva atividades de ensino e pesquisa, vinculado 
FORMALMENTE a instituição cientifica . É considerado vinculado a 
instituição cientifica: pesquisador com contrato de trabalho, bolsista de 
programa de professor visitante do Capes ou CNPq ou de programa de 
apoio ao docente recém-doutor e alunos de pós-graduação 
(especialização, mestrado ou doutorado). 
 15 
 
 
IV. Exigências Formais da Metodologia Para o Uso de Animais 
em Pesquisas 
 A confiabilidade dos resultados alcançados é proporcional a exigência 
do rigor cientifico na metodologia aplicada . O melhor resultado é aquelecom 
menor variabilidade, que diminui o número de animais utilizados para finalizar 
um experimento, e, portanto, o sofrimento animal . Diante dessa perspectiva, o 
próximo passo será estabelecer a forma de uma metodologia baseada em rigor 
cientifico que garanta a credibilidade dos resultados e a redução de números 
de animais utilizados nos experimentos. 
 Atualmente existem algumas exigências formais para o uso de animais 
em experimentação, são essas: 
 
1ª - Que a hipótese a ser testada no animal seja importante. 
 A relevância de uma hipótese é reconhecida por meio da análise de 
dados na literatura que contenham o devido rigor metodológico. 
 
2ª - Que haja a real necessidade do uso de animais. 
 A substituição do animal como modelo na experimentação pode 
apresentar dois cenários bem distintos: 
- O método alternativo já existe e o uso de animais é desnecessário.Com o 
avanço da própria ciência é possível adquirir conhecimentos por meio de 
métodos alternativos, como: cultura de tecidos, experiências “in vitro”, modelos 
matemáticos, utilização de recursos áudio visuais. 
- O método alternativo existe, mas não há confiabilidade que os resultados 
obtidos são iguais aos resultados alcançados com metodologia aplicada em 
modelo animal. 
 
 16 
 
3ª - Que seja possível transferir os resultados obtidos de um animal para 
outra espécie. 
 Esse aspecto deve ser visto com bom senso, embora seja uma 
exigência formal. Conclusões equivocadas podem gerar danos desastrosos. 
Um exemplo a ser citado foi o uso da Talidomida, testada em camundongos e 
ratos, foi introduzida na década de 60 no tratamento de enjôo na gravidez, 
marcando uma geração de pessoas com deformações clinicas, além de ter 
provocado inúmeros abortos. Atualmente, os experimentos com drogas para 
uso humano deve ser estudada não só em roedores, mas em vertebrados 
superiores mais próximos dos homens.(resolução 196/96 do CONEP-Ministério 
da Saúde). 
 
4ª - Que seja usado um método apropriado para testar a hipótese. 
 Embora essa afirmação tem uma conotação lógica, muitos experimentos 
encomendados para servir a interesses empresariais comprometem a própria 
ciência, por utilizar metodologias inadequadas que garantam resultados 
favoráveis extracientíficos. Pesquisadores que se beneficiam de ganhos 
através de condutas fraudulentas, contribuem para o fim do conhecimento 
organizado. Pesquisa Cientifica deve ser vista com seriedade, pelo próprio rigor 
metodológico e sempre que revista poder ser renovada. 
 
5ª - Que o estresse, a dor ou o sofrimento devem, sempre que possível, 
estar relacionados com a importância da hipótese. 
 O estresse, a dor ou sofrimento só será aceito, quando o protocolo for 
especifico para estudá-los. O protocolo deve ser rigorosamente apropriado, 
cercado de todos os cuidados necessários do ponto de vista cientifico e ético. 
O animal deve ser visto como um ser vivo que tem um sistema nervoso central 
e periférico como o do homem e que esta sendo submetido a um sacrifício para 
um bem maior. 
 
 17 
 
6ª - Que o número de animais seja minimizado. 
 Quanto ao número de animais deve ser minimizado sem comprometer a 
obtenção dos resultados. Obter uma amostra com número suficiente de 
investigados para representatividade estatística e acompanhá-la por todo o 
período da investigação, normalmente é tarefa trabalhosa, onerosa e demanda 
longo tempo. 
 O planejamento estatístico de uma pesquisa deve delinear-se quando 
ainda na fase de elaboração do projeto de pesquisa (ou do plano de trabalho), 
pois já nesse momento o investigador deve pensar sobre qual tratamento 
estatístico aplicará futuramente aos seus dados experimentais, para conseguir 
resultados, tirar conclusões, e obter respostas às indagações iniciais que 
motivam e justificam a realização dos seus experimentos. É comum o 
pesquisador só procurar um estatístico ao término do experimento para 
analisar os resultados. Essa atitude pode gerar duas situações. Num primeiro 
panorama, o número de animais ser exagerado, indicando desperdício de vidas 
e aumentando o custo do experimento. Num segundo panorama, o número de 
animais pode ser insuficiente, não sendo possível usar os resultados, ou ainda 
em um segundo momento, alterar parte da metodologia, incorporando ao “N” 
novos indivíduos. Perde-se tempo, dinheiro, vidas, o status do 
pesquisador, da instituição e questiona-se a produção cientifica . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 18 
 
V. Como submeter Projeto de pesquisa ao CEUA 
 
Esteja convencido de que a sua pesquisa é eticamente correta, que atende a 
legislação vigente e poderá ser trabalhada através dos métodos usuais da 
investigação científica. 
 
Documentos indispensáveis a apresentação do Projeto de Pesquisa para 
CEUA – FSA 
01 via impressa do projeto 
01 Cópia do projeto gravado em CD 
Protocolo de pesquisa ou ensino devidamente preenchido 
Termo de responsabilidade devidamente assinado 
Ofício de encaminhamento á coordenação do CEUA (2 vias) 
Autorização do IBAMA (Pesquisas com animais silvestres) 
 
 Recepção de documentos 
O CEUA - FSA emitirá um comprovante com data de recebimento e número do 
Protocolo da Pesquisa. 
O CEUA – FSA não examinará projetos de pesquisa ou de ensino já iniciados 
ou concluídos. 
O CEUA - FSA terá um prazo máximo de 30 (trinta) dias , a contar da data da 
entrega do projeto ao relator designado, para emitir parecer por escrito. 
 
 
 
 
 
 
 19 
 
VI. Biotério – FSA 
 
 
Procedimentos para a requisição de animais Biotério do para uso em 
pesquisas ou em atividade de Ensino. 
 
I- O fornecimento de animais pelo Biotério está condicionado a aprovação do 
projeto pelo Comitê de Ética para Experimentação Animal. 
 
II- A requisição de animais deverá ser feita com antecedência mínima de 30 
dias da data de nascimento dos animais, de acordo com os exemplos abaixo: 
 
 
 Experimento com animais de 60 dias (camundongos) 
 
Data da 
requisição 
Data de 
acasalamento 
Data prevista 
de nascimento 
Data de 
Desmame 
Data de 
espera 
Data de retirada dos 
animais 
01/03/09 03/03/09 -
09/03/09 
24/03/09-
30/03/09 
13/04/09 – 
22/04/09 
24/05/09 – 
30/06/09 
30/06/09 
 
 
Experimento com animais de 90 dias (camundongos) 
 
 
Data da 
requisição 
Data de 
acasalamento 
Data prevista 
de nascimento 
Data de 
Desmame 
Data de 
espera 
Data de retirada dos 
animais 
01/03/09 03/03/09 -
19/03/09 
24/03/09-
30/03/09 
13/04/09 – 
22/04/09 
24/05/09 – 
30/06/09 
30/07/09 
 
 
III- A requisição de animais e o cronograma de permanência deverão ser 
preenchidos em duas vias. Essas deverão ser entregue no Biotério, anexadas 
a cópia do parecer da comissão de ética. Uma via dos referidos documentos 
permanecerão arquivadas no biotério . A segunda via será devolvida 
protocolada para o requisitante. 
 
IV- O requerente será responsável pela retirada dos animais junto ao Biotério, 
na data prevista.20 
 
 
VII. Regulamento de Criação, Solicitação e Uso de Animais 
no Biotério. 
 
1. O BIOTÉRIO manterá uma colônia de animais em criação para renovação 
das matrizes de reprodução e manutenção de um estoque mínimo, de acordo 
com o Fluxograma de criação e manutenção de animais no Biotério. 
 
2. A criação, para atender ao ensino e à pesquisa, será realizada mediante as 
requisições encaminhadas ao Biotério, que deverão estar acompanhada de 
cópia do parecer do CEUA 
 
3. As solicitações deverão especificar a espécie, o sexo, a quantidade, o peso 
ou idade dos animais requisitados e indicar ainda o objetivo do uso. A definição 
do sexo dos animais deverá ser seguida de justificativa. 
 
4. O Biotério disponibilizará os animais, as gaiolas, os bebedouros alimentação 
usual e o espaço físico, sendo que os demais recursos necessários à pesquisa 
são de responsabilidade do pesquisador, devendo o mesmo providenciá-los em 
tempo hábil. 
 
5. As sapatilhas, o gorro, a máscara e o avental descartáveis são de uso 
obrigatório no interior da experimentação. 
 
6. Somente poderão freqüentar o biotério de experimentação e manipular os 
animais, os alunos e professores, responsáveis ou colaboradores do projeto de 
pesquisa. 
 
7. A porta de entrada do biotério deve ser sempre mantida fechada e devem 
ser registradas no caderno de visitas (presente na porta de entrada), os 
horários de entrada e de saída de cada usuário, com a sua assinatura. 
 
8. Os animais solicitados deverão ser identificados e utilizados dentro de um 
prazo máximo conforme o cronograma de permanência apresentado junto com 
a requisição de animais, evitando um acúmulo desnecessário de animais nas 
salas. 
 
9. É obrigatório o preenchimento das fichas de identificação dos animais no 
biotério, de forma clara, com as seguintes informações: 
™ Linhagem dos animais, sexo, data de recebimento. 
™ Laboratório, pesquisador responsável e e-mail. 
™ Procedimento realizado 
™ Caso haja infecção experimental: a data, a via, a dose administrada e os 
patógenos utilizados.(campo de observações) 
 
10. Animais retirados do biotério não devem, sob nenhuma circunstância, 
retornar ao seu interior. 
 
 21 
 
 
11. É de responsabilidade do pesquisador as trocas de caixa e o suprimento de 
alimento e água dos animais infectados. 
 
12. É proibida a entrada no biotério de animais de outras instituições sem 
prévia solicitação à coordenação do biotério. 
 
13. No caso do interesse na obtenção de animais de outra instituição e 
manutenção destes nos biotério, deve ser previamente solicitado através de 
oficio a coordenação. 
 
14. A reserva de material e a requisição de insumos deverão ser efetuadas 
pelo e-mail bioterio@fsa.br ou durante o expediente de segunda a sexta- feira, 
das 8 às 16h, e aos sábados da 9 as 12h. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 22 
 
 
VIII. Normas de Biossegurança em Experimentação Animal. 
 
“Biossegurança é o conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização 
ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, 
desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, que podem comprometer a 
saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos 
desenvolvidos.” 
A biossegurança e as técnicas utilizadas na experimentação animal, são 
duas variáveis que se unem na efetivação de um experimento e nos resultados 
alcançados. No eixo da variável biossegurança o foco de atenção é o manipulador 
e na variável experimentação animal o foco é o animal. A complexidade na 
inserção dessas variáveis esta na conscientização quanto aos riscos que o 
manipulador e os animais estão expostos e a manipulação realizada pelo técnico, 
estudante ou pesquisador em animais. 
Contudo, antes de definir alguns requisitos para biossegurança em 
laboratório é importante compreender a diferença entre segurança biológica e 
proteção biológica. 
 Segurança biológica é o termo utilizado para descrever os princípios de 
confinamento, as tecnologias e as práticas que são implementadas para evitar a 
exposição não intencional a agentes patogênicos e toxinas ou o seu escape 
acidental. 
Proteção biológica em laboratório refere-se às medidas de proteção 
estabelecidas e pessoais, concebidas para evitar perda, roubo, utilização 
indevida, desvio ou escape intencional de agentes patogênicos e toxinas. 
 
Segurança biológica.. 
O alicerce de um trabalho cientifico em que se utiliza elemento 
patogênico é a avaliação dos riscos. Essa avaliação deve ser efetuada por 
profissionais familiarizados com as características específicas dos eventuais 
organismos, normas, equipamento e modelos animais, bem como do equipamento 
de confinamento e instalações disponíveis. 
Fatores a serem considerados: 
 
• Patogenicidade do agente e dose infecciosa; 
• resultado potencial da exposição; 
• via natural da infecção; 
• outras vias de infecção, resultantes de manipulações laboratoriais 
(parentéricas,via aérea, ingestão); 
 23 
 
 
• estabilidade do agente no ambiente; 
• concentração do agente e volume do material concentrado a manipular; 
• presença de um hospedeiro apropriado (humano ou animal); 
• informação disponível de estudos sobre animais e relatórios de 
infecções adquiridas em laboratórios ou relatórios clínicos. 
• atividade laboratorial planejada (geração de ultra-sons, produção de 
aerossóis centrifugação, etc.); 
• qualquer manipulação genética do organismo que possa alargar o raio 
de ação do agente ou alterar a sensibilidade do agente a regimes de 
tratamento eficazes conhecidos; 
• disponibilidade local de profilaxia eficaz ou intervenções terapêuticas; 
• elaboração de lista dos grupos de riscos. 
 
 
De acordo com as informações obtidas durante a avaliação dos riscos, 
pode atribuir-se um nível de segurança biológica a atividade planejada, 
selecionar o equipamento de proteção pessoal apropriado e definir normas-
padrão de procedimento englobando outras intervenções de segurança, a fim 
de assegurar a realização mais segura possível da referida atividade. 
 
Acesso ao local de experimentação 
 
1. O símbolo e o sinal internacionais de risco biológico devem estar 
expostos nas portas das salas de experimentação. 
2. Só o pessoal autorizado deve entrar nas áreas de trabalho do 
laboratório. 
3. As portas do laboratório devem permanecer fechadas. 
4. As crianças não devem ser autorizadas a entrar nas áreas de trabalho 
do laboratório. 
5. O acesso aos compartimentos de animais requer autorização especial. 
6. Nenhum animal deve entrar no laboratório, além dos que se inserem nas 
atividades do mesmo. 
 
 
Proteção individual 
 
1. Devem utilizar-se sempre aventais de manga comprida, nos trabalhos de 
laboratório. 
2. Devem utilizar-se luvas apropriadas em todos os trabalhos que 
impliquem contato direto com sangue, fluidos corporais, materiais 
potencialmente infecciosos ou animais infectados. Após utilização, 
devem tirar-se as luvas de forma asséptica e lavar bem as mãos. 
3. O pessoal deve lavar as mãos após manusear material infeccioso e 
animais, e antes de sair das áreas de trabalho do laboratório. 
 24 
 
 
4.Devem utilizar-se óculos de segurança, viseiras ou outros dispositivos 
de proteção, sempre que for necessário proteger os olhos e o rosto de 
salpicos, impactos de objetos e raios artificiais ultravioleta. 
5. É proibido utilizar roupa de proteção laboratorial fora do laboratório 
(cantina, escritórios, biblioteca, salas do pessoal e banheiros). 
6. Sandálias e chinelos não devem ser utilizados nos laboratórios. 
7. É proibido comer, beber, fumar, maquiar-se e pôr lentes de contato nas 
áreas de trabalho do laboratório. 
8. É proibido guardar comidas e bebidas nas áreas de trabalho do 
laboratório. 
9. A roupa de proteção laboratorial utilizada no laboratório não deve ser 
guardada nos mesmos armários da roupa normal. 
 
Normas 
 
1. Pipetar com a boca deve ser imperiosamente proibido. 
2. Nenhum material deve ser colocado na boca. 
3. Todos os procedimentos técnicos devem ser efetuados de forma a 
minimizar a formação de aerossóis e gotículas. 
4. A utilização de agulhas e seringas hipodérmicas deve ser limitada; estas 
não devem ser utilizadas como substitutos de pipetas ou qualquer outro 
fim, além de injeções parentéricas ou aspiração de fluidos de animais de 
laboratório. 
5. Qualquer derrame, acidente, exposição efetiva ou potencial a materiais 
infecciosos deve ser notificado ao supervisor do laboratório. Deve 
manter-se um registro escrito de tais acidentes. 
6. Devem ser elaboradas normas escritas para a limpeza destes derrames 
e devidamente aplicadas. 
7. Os líquidos contaminados devem ser (química ou fisicamente) 
descontaminados antes de serem lançados nos esgotos sanitários. Pode 
ser necessário um sistema de tratamento de efluentes, segundo a 
avaliação de riscos do agente (ou agentes) manuseado. 
8. Os documentos escritos susceptíveis de saírem do laboratório precisam 
ser protegidos de contaminação dentro do laboratório. 
 
 
 
Áreas de trabalho do laboratório 
 
1. O laboratório deve estar arrumado, limpo e sem materiais que não sejam 
pertinentes para as suas atividades. 
2. As superfícies de trabalho devem ser descontaminadas após qualquer 
procedimento e ao final do dia de trabalho. 
3. Todos os materiais contaminados, espécimes e culturas devem ser 
descontaminados antes de serem descartados ou limpos para 
reutilização. 
 
 
 25 
 
4. A embalagem e o transporte devem obedecer aos regulamentos 
nacionais e/ou internacionais pertinentes. 
5. As janelas devem ter redes de proteção contra artrópodes. 
 
 
 
Considerações sobre Biossegurança referentes a pesquisas com 
animais de vida livre 
 
 Definições : 
I - Animal Silvestre: são aqueles pertencentes às espécies nativas, 
migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que tenham a sua vida 
ou parte dela ocorrendo naturalmente dentro dos limites do Território Brasileiro 
e suas águas jurisdicionais, cujo acesso, uso e comércio é controlado pelo 
IBAMA. 
II - Animal exótico: são aqueles cuja distribuição geográfica não inclui o 
Território Brasileiro. As espécies ou subespécies introduzidas pelo homem, 
inclusive domésticas, em estado selvagem, também são consideradas 
exóticas. Outras espécies consideradas exóticas são aquelas que tenham sido 
introduzidas fora das fronteiras brasileiras e suas águas jurisdicionais e que 
tenham entrado espontaneamente em Território Brasileiro. 
III - Animal doméstico: são aqueles animais que através de processos 
tradicionais e sistematizados de manejo e melhoramento zootécnico tornaram-
se domésticas, possuindo características biológicas e comportamentais em 
estreita dependência do homem, podendo inclusive apresentar aparência 
diferente da espécie silvestre que os originou. Poderão ser controlados pelo 
IBAMA, caso seja verificado que podem causar danos à fauna silvestre e 
ecossistemas, quando em vida. (IBAMA, 2005). 
 Animais representam um risco para quem os maneja, 
independentemente de estarem ou não infectados, pois podem carrear agentes 
patogênicos, inclusive zoonóticos. Todas as pessoas que estão envolvidas no 
trabalho com estes animais devem ter consciência deste risco. 
Antes de iniciar o trabalho de campo é importante que se faça um 
levantamento dos aspectos biogeográficos da área de estudo, para que se 
escolha corretamente os equipamentos de segurança coletiva e de proteção 
 
 26 
 individual, que deverão ser utilizados durante a permanência no campo. É 
relevante, também, para que se faça o treinamento adequado referentes aos 
imprevistos que poderão ocorrer, assim como imunização para zoonoses 
comuns da região. Recomenda-se a coleta de sangue de todos os 
participantes, para que se esses profissionais apresentarem alguma patogenia 
durante ou após os trabalhos de campo, as referidas amostras de sangue, 
possam servir de contra prova. 
 Em relação à manipulação dos animais, é importante lembrar que os 
mecanismos mais comuns de exposição e transmissão de patógenos são: 
• inoculação direta por agulhas, contaminação de cortes ou arranhões 
pré-existentes, por instrumentos contaminados e agressão animal; 
• Inalação de aerossóis durante o manejo animal e nos procedimentos e 
manipulação na experimentação animal; 
• contato das membranas mucosas dos olhos, boca ou narinas por 
gotículas de materiais, mãos e superfícies contaminadas; 
• contato direto com animais, através de secreções e tecidos, ou 
indiretamente através de insetos ou ectoparasitas que se alimentam nos 
animais infectados. 
 Para prevenir as possíveis formas de transmissão e contaminação de 
patógenos citados a cima é importante que o uso de equipamento de proteção 
individual seja adequado ao nível de biossegurança. Os agentes biológicos 
patogênicos para o homem e animais são distribuídos em classes de risco 
biológico em função de diversos critérios tais como a gravidade da infecção, 
nível de capacidade de se disseminar no meio ambiente, estabilidade do 
agente, endemicidade, modo de transmissão, da existência ou não de medidas 
profiláticas, como vacinas e da existência ou não de tratamentos eficazes. 
 São quatro níveis crescentes em função do grau de contenção e complexidade 
do nível de proteção, de acordo com as classes de risco. 
 
Classe de risco 1 - (baixo risco individual e baixo risco para a comunidade) - 
organismo que não cause doença ao homem ou animal. 
 
Classe de risco 2 - (risco individual moderado e risco limitado para a 
comunidade) - patógeno que cause doença ao homem ou aos animais, mas 
 
 
 
 27 
 que não consiste em sério risco a quem o manipula em condições de 
contenção, à comunidade, aos seres vivos e ao meio ambiente. As 
exposições laboratoriais podem causar infecção, mas a existência de medidas 
eficazes de tratamento e prevenção limita o risco, sendo o risco de 
disseminação bastante limitado. 
 
Classe de risco 3 - (elevado risco individual e risco limitado para a 
comunidade) - patógeno que geralmente causa doenças graves ao homem ou 
aos animais e pode representar um sério risco a quem o manipula. Pode 
representar um risco se disseminado na comunidade, mas usualmente existem 
medidas de tratamento e de prevenção. 
 
Classe de risco 4 - (elevado risco individual e elevado risco para a 
comunidade) - patógeno que representa grande ameaça para o ser humano e 
para os animais, representando grande risco a quem o manipula e tendo 
grande poderde transmissibilidade de um indivíduo a outro. Normalmente não 
existem medidas preventivas e de tratamento para esses agentes. 
 
 * Nas pesquisas de campo recomenda-se utilizar o maior nível de 
proteção. Em principio não se conhece o potencial patogênico de um 
eventual microorganismo que venha ser encontrado. 
 
 Descarte de resíduos biológicos 
 Os resíduos biológicos gerados no trabalho de campo, que apresentam 
risco potencial à saúde humana e ao meio ambiente, devem ser recolhidos e 
levados para descontaminação na instituição de pesquisa e não podem ser 
dispostos no meio ambiente sem o tratamento prévio. Assim, ao término das 
atividades, deverão ser colocados em sacos plásticos, resistentes, na cor 
branca, contendo o símbolo de risco biológico. Entretanto, não existindo essa 
possibilidade recomenda-se a incineração como forma de destruir 
completamente os materiais orgânicos potencialmente patogênicos. 
 Os responsáveis por essa atividade, além de estarem usando EPI, devem 
dispor durante todo o processo de incineração, de extintores de incêndio para 
evitar o alastramento do fogo, principalmente em regiões onde a umidade do ar 
esteja muito baixa. 
 
 
 28 
 Deverá ser considerada a limpeza e a desinfecção do local de trabalho, 
utensílios, equipamentos e veículos como forma de reduzir o risco à saúde 
humana e ao meio ambiente. 
 
Transporte de material biológico 
 A preparação do material e a apropriada identificação da caixa de 
transporte devem garantir a integridade, conservação e inviolabilidade da 
embalagem até o momento de sua utilização, de forma a não expor a riscos 
desnecessários os profissionais envolvidos no transporte, a população e o meio 
ambiente. 
 Segundo orientações obtidas no boletim informativo do Instituto 
Oswaldo Cruz, (CIBio/IOC, 2005), deve-se atender aos seguintes 
procedimentos: 
• preparar as amostras com a devida utilização de equipamentos de 
proteção indicados; 
• identificar o material biológico a ser transportado; 
• envolver as amostras em material absorvente (algodão, papel 
absorvente, etc.) em quantidade suficiente para reter todo o conteúdo; 
• acondicionar as amostras com o material absorvente dentro de um 
recipiente resistente a impactos e tampa; 
• depositar o material já acondicionado na caixa que será usada para 
transporte, identificada com a etiqueta de "risco biológico"; 
• preencher os espaços entre o recipiente contendo o material biológico e 
as paredes internas da caixa com material absorvente, para, assim, 
também minimizar eventuais impactos em seu interior (isopor em 
escama, jornal, plástico com bolhas de ar etc.); 
• utilizar preferencialmente gelo reciclável caso haja necessidade de 
manter o material à baixa temperatura. Cubos / escamas de gelo devem 
estar contidos em sacos plásticos resistentes e vedados para reter a 
água descongelada; 
• conhecer os procedimentos a serem adotados no caso de acidente que 
danifique a caixa e o recipiente que contém o material biológico. 
 Como recomendação básica, deve-se evitar o envio de animais 
silvestres vertebrados vivos para os centros de pesquisas; estes devem ser 
recebidos mortos e fixados, com exceção para os animais destinados a 
 
 29 
 formação de colônias estáveis, atendendo as normas e legislações 
vigentes (IBAMA e CGEN). 
Os transportes aéreos, marítimos e terrestres de animais silvestres, deverão 
atender a legislação existente. 
 Eutanásia 
 A eutanásia, só deverá ser realizada quando estritamente necessária, 
obedecendo aos preceitos éticos na manipulação de animais e o mais rápido 
possível após a captura, em local próximo às áreas onde foram coletados, 
visando o seu bem-estar, que seja indolor, produza inconsciência instantânea e 
morte rápida. Seguindo orientações da Resolução nº 714, 20 de junho de 2002 
– CFMV, o método de eutanásia deve ser selecionado levando-se em conta a 
espécie-alvo, a fim de se garantir eficiência e um procedimento humanitário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 30 
 
 
IX. Regras importantes para o trabalho seguro no Biotério. 
 
1º - Não somente os técnicos e monitores devem ter consciência dos perigos 
existentes, alguns dos quais específicos para cada área, mas, também os 
pesquisadores e o pessoal de apoio que tem acesso ao biotério. 
 
2º - Em relação ao ambiente de trabalho, alguns odores animais são 
agressivos para seres humanos. Grande parte destes odores é produzida pela 
decomposição bacteriana dos excrementos, porém não se deve usar produtos 
(desinfetantes) que os mascare, pois, podem ser extremamente nocivos aos 
animais. Esses odores devem ser controlados por procedimentos rotineiros de 
limpeza e ventilação adequados. O mais comum e mais sério dos 
contaminantes ambientais dos biotérios é o amoníaco (NH3), que se forma pela 
ação das bactérias (urease positiva) sobre os excrementos. A concentração do 
amoníaco é influenciada por muitos fatores, como: ventilação, umidade relativa, 
número de animais por gaiola, alimentação, etc. 
 
3º - Todos os bioteristas ou estudantes que trabalham com animais sejam 
estes infectados ou não, devem ter treinamentos específicos e serem 
informados sobre todos os riscos a que estão sujeitos, bem como as maneiras 
de se proteger e evitá-los. 
 
4º - A higiene pessoal constitui uma importante barreira contra infecções. O 
hábito lavar as mãos antes e após manipular qualquer animal, reduz o risco de 
disseminar doenças, bem como o de auto-infecção. 
 
5º - É obrigatório o uso de luvas para qualquer procedimento no biotério. Ao 
manipular agentes patogênicos, no biotério, utilizar luva dupla. 
 
6º - Uniforme completo (Jaleco de mangas compridas e longo, calça exclusiva 
para uso no biotério, máscara, gorro, pantufas, etc) 
 
7º - Fumar, comer ou beber não é permitido dentro do biotério ou em qualquer 
outra área em que existam microorganismos patogênicos. 
 
8º -Qualquer ferimento na pele do técnico, ou estudante, ou pessoal de apoio, 
deve ser devidamente protegido antes de se iniciar a manipulação de animais e 
agentes patogênicos. 
 
9º - As roupas de laboratório usadas em áreas de risco devem ser 
autoclavadas antes de serem lavadas. 
 
10º - Necropsias de animais infectados com organismos altamente contagiosos 
devem ser feitas em gabinetes ventilados, que permitam a filtragem do ar. 
 
11º - O material descartado (proveniente de necrópsia, carcaças de animais 
infectados, etc) deve ser identificado e autoclavado antes de ser descartados. 
 
 31 
 
 
 
12º - Os monitores devem receber, reforço de treinamento ou treino adicional 
quando houver mudanças de procedimentos. 
 
13º - Gaiolas em que estiveram animais contaminados devem ser 
apropriadamente descontaminadas, preferencialmente por autoclave, antes da 
limpeza e lavagem. 
 
14º - Equipamentos e superfícies de trabalho devem ser descontaminadas com 
desinfetante apropriado, em uma rotina básica, após o término do trabalho com 
materiais infecciosos e especialmente após derrame, gotejamento ou outra 
forma de contaminação com material infeccioso. 
 
15º - Aventais, jalecos ou uniformes são vestimentas de proteçãousadas nas 
áreas de animais, devendo ser retiradas antes de sair. 
 
16 º - Os biotérios devem ter um programa de segurança que inclui 
equipamentos de combate a incêndio, instruções para o uso correto de 
equipamentos e treinamento de primeiros socorros. 
 
17º - Todo o pessoal que trabalha com animais deve saber manipular 
corretamente todas as espécies envolvidas, para a segurança e saúde deles 
próprios, bem como dos animais. 
 
Acidentes que podem ocorrer no biotério: 
 
A) Ferimentos causados por animais (arranhão, mordedura, etc). A contenção 
do animal efetuada de maneira adequada evita este tipo de acidente; 
B) cortes causados pelas gaiolas, tampas ou outro material; 
C) quedas causadas por pisos escorregadios ou degraus; 
 
D) torções causadas por objetos pesados, levantados incorretamente. 
 
E) ferimentos nos olhos e pele, quando da utilização incorreta de agentes 
químicos. 
 
É imprescindível a notificação IMEDIATA de possíveis acidentes que 
venham ocorrer nos biotérios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 32 
 
 
X. Referências Bibliográficas 
 
 
ANDRADE Antenor, Animais de Laboratório – Criação e Experimentação –
Fiocruz, 2002. 
 
 
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Brasil Situação Atual. 
Disponível em :http://www.cobea.org.br/index.php?pg=legislacao# 
 
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Biossegurança em Biotério. 
 
CEDEME. Centro de Desenvolvimento de Modelos Experimentais para a 
Medicina e Biologia. Disponível em:http://www.unifesp.br/centros/cedeme/ 
CMIO/IOC - Comissão Interna de Biossegurança do Instituto Oswaldo Cruz, 
FIOCRUZ, Transporte de material biológico, 2005. 
Disponível em: http://www.ioc.fiocruz. 
 
CMIO/IOC - Comissão técnica de Biossegurança da FIOCRUZ . 
Procedimentos para a Manipulação de Microorganismos Patogênicos e / 
ou Recombinantes na FIOCRUZ.Rio de Janeiro, 2005. 
 
FRAJBLAT, M. ; AMARAL, L Vera Lúcia ângaro ; RIVERA, E.A.B. Bem Estar 
em Animais de Laboratório. In: Rogerio Christofoletti e Alfeu Antônio Hausen 
Beck. (Org.). Ética, Ciência e Desenvolvimento. Itajaí: Editora da Universidade 
do Vale do Itajaí, 2006, v. , p. 117-128. 
 
GOLDIM JR, Raymundo MM. Pesquisa em Saúde e os Direitos dos 
Animais. 2 ed. Porto Alegre: HCPA, 1997 
 
Guide of Care and Use of Laboratory Animals – Versão em Português – 
2003 Disponivel em:http://www.nap.edu/ 
 
 
Guide of Care and Use of Laboratory Animals – Canadian Council on Animal 
Care (Edição em Espanhol – 1998). Disponivel em: http://www.ccac.ca 
 
HEGEL, George Wilhelm Friedrich - Princípios da Filosofia do Direito. Trad. 
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IBAMA - INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS 
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FIOCRUZ. 2000. 
 
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 33 
 
 
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SIROIS, Margi. Medicina de Animais de Laboratório:Princípios e 
Procedimentos 
Tradutor Ana Silva Dagnone – São Paulo: Roca, 2007. 
 
SOGAYAR, Roberto. Ética na experimentação animal: Consciência & Ação 
– Botucatu: Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais, 2006 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 34 
 
Apêndices 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
I. REQUISIÇÃO DE ANIMAIS 
 
II. ETIQUETAS DE IDENTIFICAÇÃO 
 
III. CRONOGRAMA DE PERMANENCIA DE ANIMAIS NO 
BIOTÉRIO. 
 
IV. PROTOCOLO DE USO DE ANIMAIS FINALIDADE: Ensino 
 
V. PROTOCOLO DE USO DE ANIMAIS FINALIDADE: Pesquisa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 35 
 
 
Apêndice I 
 
Biotério – FSA 
 
REQUISIÇÃO DE ANIMAIS 
 
 
Protocolo N.º ................... 
 
Requisição: N.º.................... Expedida data: ......../ ......../ ....... Recebida data: 
......../ ......../ ....... Horas: ................ 
 
PESQUISA ( ) ENSINO ( ) OUTROS ( ) 
 
( ) Iniciação científica ( ) Mestrado ( ) Doutorado ( ) TCC ( ) Outros 
 
Título da Pesquisa: 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
 
Orientador:______________________________________________________________
___ 
 TELEFONE____________________________E-
Mail______________________________________ 
 
Pesquisador:_____________________________________________________________
__ 
 
TELEFONE________________________EMail___________________________________________
___ 
 
 
Animal: ( ) Rato ( ) Camundongo ( ) Hamster ( ) Cobaia ( ) *Outros 
*Especificar__________________________________ 
 
Espécie____________________Linhagem_______________________Idade_________Peso_____ 
 
 
Total de Machos_______________ Total de Fêmeas______________ 
Total_____________________ 
 
Tratamento crônico ( ) sim ( ) não 
 
Especifique______________________________________________________________________ 
 
______________________________________________________________________________ 
 36 
 
 
 
 B I O T É R I O FSA 
 Sala de Experimentação 
 
Procedência: 
Número da Caixa: 
Número de animais: 
Espécie: 
Linhagem: 
Data de nascimento: 
Sexo: 
Pesquisador: 
Contato: 
Observação: 
 
 B I O T É R I O FSA 
 Sala de Experimentação 
 
Procedência: 
Número da Caixa: 
Número de animais: 
Espécie: 
Linhagem: 
Data de nascimento: 
Sexo: 
Pesquisador: 
Contato: 
Observação: 
 
 B I O T É R I O FSA 
 Sala de Experimentação 
 
Procedência: 
Número da Caixa: 
Número de animais: 
Espécie: 
Linhagem: 
Data de nascimento: 
Sexo: 
Pesquisador: 
Contato: 
Observação: 
 
 B I O T É R I O FSA 
 Sala de Experimentação 
 
Procedência: 
Número da Caixa: 
Número de animais: 
Espécie: 
Linhagem: 
Data de nascimento: 
Sexo: 
Pesquisador: 
Contato: 
Observação: 
 
 
 B I O T É R I O FSA 
 Sala de Experimentação 
 
Procedência: 
Número da Caixa: 
Número de animais: 
Espécie: 
Linhagem: 
Data de nascimento: 
Sexo: 
Pesquisador: 
Contato: 
Observação 
 
 B I O T É R I O FSASala de Experimentação 
Procedência: 
Número da Caixa: 
Número de animais: 
Espécie: 
Linhagem: 
Data de nascimento: 
Sexo: 
Pesquisador: 
Contato: 
Observação 
Apêndice II Etiquetas de identificação 
 37 
 Apêndice III 
 Biotério – FSA 
 
 
CRONOGRAMA DE PERMANÊNCIA DE ANIMAIS NO BIOTÉRIO 
 
 
Grupos Total Data 
nascimento
Uso 
Idade em 
dias 
Data da retirada Tempo de 
permanência 
 M F M F M F Cirurgia Eutanasia Total de dias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Total 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 38 
 
 
 
PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA E 
EXTENSÃO 
 
Número do Protocolo ________________(espaço reservado para o CEUA) 
 
 
PROTOCOLO DE USO DE ANIMAIS 
 
1. Finalidade: Ensino 
 
2. Professor responsável pela aula 
 
Nome 
Disciplina 
Turma 
extracurricular 
 
 
3. Curso: ( ) Graduação ( ) Especialização ( ) Mestrado ( ) Doutorado ( ) Outro 
 
 
4. Título da aula 
 
 
5 . Informações sobre o modelo animal 
 
Procedência: 
Nome Científico: 
 Nome Comum: 
Raça/ Linhagem: 
Idade 
Número total: 
 
OBS.: ANIMAIS SELVAGENS (ANEXAR AUTORIZAÇÃO DO IBAMA) 
 
6.Condições gerais de uso: 
 O alojamento dos animais será o Biotério? ( ) sim ( ) não 
 
Caso não seja, justificar as razões: 
 
Especifique as condições ambientais do alojamento: 
 
Climatização: ( )sim ( ) não Qual? 
Alimentação: 
Lotação – número animais/ área 
Fonte de água 
Exaustão de ar: ( )sim ( )não 
Esquema de luminosidade: ( )sim ( )não 
Horas / dia_____________ Horas / Noite_____________ 
Controle de ruídos: ( )sim ( )não 
 
Apêndice IV 
 
 39 
 
 
7. Procedimentos experimentais: 
 
7.1. Envolve a promoção de estímulo ( ) sim ( ) não 
Qual? 
 Justifique: 
 
7.2.Envolve a promoção de estresse intencional? ( )sim ( )não 
Se sim, justifique: 
 
7.3. Envolve a promoção de dor intencional? ( )sim ( )não 
Se sim, justifique e responda a questão abaixo (7.3.1) : 
7.3.1 Descrever abaixo o fármaco, dose e freqüência ou não se aplica quando for o 
caso: 
Anestésicos: 
Analgésicos: 
Outros 
 
7.4. Envolve a restrição prolongada de água? ( )sim ( )não 
Se sim, justifique: 
 
7.5. Envolve jejum prolongado? ( )sim ( )não 
Se sim, justifique: 
 
7.6. Envolve o uso de ingredientes nutritivos ou não com efeitos desconhecidos? 
( )sim ( )não 
Se sim, justifique: 
 
7.7. Haverá Exposição/ Inoculação/ Administração? ( )sim ( )não 
Caso sim, descreva o agente, dose, freqüência e via de administração: 
 
7.8. Haverá extração de Fluídos? Sim ( ) Não ( ) 
Substância: 
Quantidade da Amostra 
 Freqüência: 
 Método de Coleta : 
7.9. Envolve cirurgias? ( )não ( ) única ( )múltiplas 
Qual(is): Especificar Finalidade 
 
 
7.10. Envolve a imobilização do animal? ( )sim ( )não 
Se sim, justifique: 
 
 40 
 
 
 
7.11. Envolve a colheita de material biológico? ( )sim ( )não 
Natureza: 
 Método de coleta: 
 Quantidade de amostra: Freqüência: 
7.12. Envolve eutanásia? ( )sim ( )não 
Qual o método empregado: 
( )Deslocamento cervical 
( )Decapitação 
( )Perfusão sob anestesia 
( )Pistola pneumática (grandes animais) 
( )CO2 
( )Dose excessiva de anestésico 
( )Dessangramento com anestesia 
Outros________________________________________________________________
__ 
7.13. O Animal poderá ser usado para outro fim? Sim ( ) Não ( ) 
Qual? 
 
 
8. Anexar o plano de aula 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 41 
 
 
 
9. Termo de Responsabilidade 
 
 
Eu asseguro à CEUA/FSA que: 
14.1. Tenho conhecimento do teor da Resolução do Conselho universitário Nº 004/07 
referente ao uso de animais para o ensino e a pesquisa, e concordo plenamente com 
suas exigências durante a vigência deste protocolo. 
14.2. Este estudo não é desnecessariamente duplicativo, tem mérito científico e que a 
equipe que participa deste projeto foi treinada e é competente para executar os 
procedimentos descritos neste protocolo. 
14.3. Comprometo-me a solicitar nova aprovação deste protocolo sempre que ocorra 
alteração significativa nos experimentos aqui descritos. 
14.4. Tudo o que foi declarado neste protocolo é a absoluta expressão da verdade. 
Estou ciente que o não cumprimento das condições aqui especificadas é de minha 
total responsabilidade (docente / pesquisador principal) e que estarei sujeito às 
punições previstas na legislação em vigor. 
 
Nome: _______________________________________________________________ 
 
 
Data: _____/_____/_______ Assinatura: ____________________________________ 
 
 
 
 
DECISÃO DA CEUA/FSA 
Aprovado [ ] Aprovado com pendência [ ] com pendências [ ] Reprovado [ ] 
 
Nome:_______________________________Assinatura: _______________________ 
 
Nome:_______________________________Assinatura: _______________________ 
 
Nome:_______________________________Assinatura: _______________________ 
 
Nome Presidente:____________________________________________ 
 
 
Assinatura Presidente:_______________________ 
 
 
 
 
 
 
 42 
 
 
 
 
PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA E 
EXTENSÃO. 
 
 
Número do Protocolo ________________(espaço reservado para o CEUA) 
 
PROTOCOLO DE USO DE ANIMAIS 
 
1. Finalidade: PESQUISA 
 
2. Duração da experimentação: 
Início: ___/___/______ Término:____/____/______ 
 
3. Nome dos responsáveis pela pesquisa: 
3.1-Professor / Pesquisador responsável (orientador) 
 
Nome 
Instituição 
 
3.2 Pesquisador (co-orientador) 
 
Nome 
Instituição 
 
Alunos (orientandos) 
 
Nome 
Instituição 
 
Nome 
Instituição 
 
Nome 
Instituição_ 
 
4. Curso: ( ) Graduação ( ) Especialização ( ) Mestrado ( ) Doutorado ( ) outro 
 
5. Colaboradores: 
Nome: 
 
Nome: 
 
Nome: 
 
 
6. Título do Projeto 
 
 
 
7. Tipo do Projeto: 
Apêndice V 
 
 43 
 ( ) Iniciação Científica( ) Tese ( ) (Mestrado / Doutorado) ( )Auxílio Pesquisa 
 
 
É integrado com outra instituição? ( ) sim ( ) não 
 
Qual? 
Local de realização do experimento: 
 
8 . Informações sobre o modelo animal 
Procedência 
Nome Científico: 
Nome Comum : 
Raça/ Linhagem: 
Idade 
Número total: 
 
OBS.: ANIMAIS SELVAGENS (ANEXAR AUTORIZAÇÃO DO IBAMA) 
 
9. Planejamento Estatístico: 
 Sim ( ) - Qual? 
Não (__) - Justifique 
10. Condições gerais de uso: 
 O alojamento dos animais será o Biotério? ( ) sim ( ) não 
 
Casonão seja, justificar as razões: 
 
Especifique as condições ambientais do alojamento: 
 
Climatização: ( )sim ( ) não 
Qual? 
 
Alimentação: 
 
Lotação – número animais/ área: 
 
Fonte de água 
 
Exaustão de ar: ( )sim ( )não 
 
Esquema de luminosidade: ( )sim ( )não 
Horas / dia_____________ Horas / Noite_____________ 
 
Controle de ruídos: ( )sim ( )não 
 
11. Procedimentos experimentais: 
 
11.1. Envolve a promoção de estímulo ( ) sim ( ) não 
Qual? 
 justifique: 
 
 
 
11.2.Envolve a promoção de estresse intencional? ( )sim ( )não 
 44 
 Se sim, justifique: 
 
 
11.3. Envolve a promoção de dor intencional? ( )sim ( )não 
Se sim, justifique e responda a questão abaixo (11.3.1) : 
11.3.1 Descrever abaixo o fármaco, dose e freqüência ou não se aplica quando for o 
caso: 
Anestésicos: 
Analgésicos: 
Outros 
 
11.4. Envolve a restrição prolongada de água? ( )sim ( )não 
Se sim, justifique: 
 
11.5. Envolve jejum prolongado? ( )sim ( )não 
Se sim, justifique: 
 
11.6. Envolve o uso de ingredientes nutritivos ou não com efeitos desconhecidos? 
( )sim ( )não 
Se sim, justifique: 
 
11.7. Haverá Exposição/ Inoculação/ Administração? ( )sim ( )não 
Caso sim, descreva o agente, dose, freqüência e via de administração: 
 
11.8. Haverá extração de Fluídos? Sim ( ) Não ( ) 
Substância: 
Quantidade da Amostra 
 Freqüência: 
 Método de Coleta: 
11.9. Envolve cirurgias? ( )não ( ) única ( )múltiplas 
Qual(is): Especificar Finalidade 
 
 
11.10. Envolve a imobilização do animal? ( )sim ( )não 
Se sim, justifique: 
 
 
11.11. Envolve a colheita de material biológico? ( )sim ( )não 
Natureza: 
 Método de coleta : 
 Quantidade de amostra: Freqüência: 
 45 
 11.12. Envolve eutanásia? ( )sim ( )não 
 
 
Qual o método empregado: 
( )Deslocamento cervical 
( )Decapitação 
( )Perfusão sob anestesia 
( )Pistola pneumática (grandes animais) 
( )CO2 
( )Dose excessiva de anestésico 
( )Dessangramento com anestesia 
Outros________________________________________________________________
__ 
11.13. O Animal poderá ser usado para outro fim? Sim ( ) Não ( ) 
Qual? 
 
 
12. Anexar projeto de pesquisa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 46 
 
 
 
13. Termo de Responsabilidade 
 
Eu asseguro à CEUA / FSA que: 
13.1. Tenho conhecimento do teor da Resolução do Conselho universitário Nº 004/07 
referente ao uso de animais para o ensino e a pesquisa, e concordo plenamente com 
suas exigências durante a vigência deste protocolo. 
13.2. Este estudo não é desnecessariamente duplicativo, tem mérito científico e que a 
equipe que participa deste projeto foi treinada e é competente para executar os 
procedimentos descritos neste protocolo. 
13.3. Comprometo-me a solicitar nova aprovação deste protocolo sempre que ocorra 
alteração significativa nos experimentos aqui descritos. 
13.4. Tudo o que foi declarado neste protocolo é a absoluta expressão da verdade. 
Estou ciente que o não cumprimento das condições aqui especificadas é de minha 
total responsabilidade (docente / pesquisador principal) e que estarei sujeito às 
punições previstas na legislação em vigor. 
Nome: _______________________________________________________________ 
 
 
Data: _____/_____/_______ Assinatura: ____________________________________ 
 
 
Nome: _______________________________________________________________ 
 
 
Data: _____/_____/_______ Assinatura: ____________________________________ 
 
 
Nome: _______________________________________________________________ 
 
 
Data: _____/_____/_______ Assinatura: ____________________________________ 
 
DECISÃO DA CEUA / FSA 
Aprovado [ ] Aprovado com pendência [ ] com pendências [ ] Reprovado [ ] 
 
Nome:_______________________________Assinatura: _______________________ 
 
Nome:_______________________________Assinatura: _______________________ 
 
Nome:_______________________________Assinatura: _______________________ 
 
Nome Presidente:____________________________________________ 
 
 
 
 47 
 
 
 
 
Anexos 
 
 
 
I - Lei nº - 11.794, de 8 DE Outubro de 2008 
Regulamenta o inciso VII do § 1o do art. 
225 da Constituição Federal, estabelecendo procedimentos para o 
uso científico de animais. Disponível em : 
www.planalto.gov.br/.../2008/Lei/L11794.htm 
 
II - Lei Federal n. 9.605, art. 29 de 12/02/1998. 
Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de 
condutas e atividades lesivas ao meio ambiente 
Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9605.htm 
 
III- Resolução nº 714, 20 de junho de 2002 - CFMV 
Dispõe sobre procedimentos e métodos de eutanásia em animais 
Disponível em : www.cfmv.org.br/portal/legislacao_resolucoes.php 
 
IV- Instrução Normativa 154/2007, que regulamenta a coleta e o 
transporte de material biológico, dentre outras atividades para fins 
didáticos e científicos. 
Disponível em: www.icmbio.gov.br/sisbio/ 
V- Instrução Normativa 160/2007, que institui o cadastro Nacional 
de coleções biológicas e disciplina o transporte e o intercambio de 
material biológico consignado ás coleções. Disponível em : 
www.icmbio.gov.br/sisbio/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 48 
 
 
 
LEI Nº 11.794, DE 8 DE OUTUBRO DE 2008. 
 
Regulamenta o inciso VII do § 1o do art. 225 da Constituição Federal, estabelecendo 
procedimentos para o uso científico de animais; revoga a Lei no 6.638, de 8 de maio de 1979; e 
dá outras providências. 
 O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional 
decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 
CAPÍTULO I 
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
Art. 1o A criação e a utilização de animais em atividades de ensino e pesquisa científica, 
em todo o território nacional, obedece aos critérios estabelecidos nesta Lei. 
§ 1o A utilização de animais em atividades educacionais fica restrita a: 
I – estabelecimentos de ensino superior; 
II – estabelecimentos de educação profissional técnica de nível médio da área biomédica. 
§ 2o São consideradas como atividades de pesquisa científica todas aquelas 
relacionadas com ciência básica, ciência aplicada, desenvolvimento tecnológico, produção e 
controle da qualidade de drogas, medicamentos, alimentos, imunobiológicos, instrumentos, ou 
quaisquer outros testados em animais, conforme definido em regulamento próprio. 
§ 3o Não são consideradas como atividades de pesquisa as práticas zootécnicas 
relacionadas à agropecuária. 
Art. 2o O disposto nesta Lei aplica-se aos animais das espécies classificadas como filo 
Chordata, subfilo Vertebrata, observada a legislação ambiental. 
Art. 3o Para as finalidades desta Lei entende-se por: 
I – filo Chordata: animais que possuem, como características exclusivas, ao menos na 
fase embrionária, a presença de notocorda, fendas branquiais na faringe e tubo nervoso dorsal 
único; 
II – subfilo Vertebrata: animais cordados que têm, como características exclusivas,

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