Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Uropediatria Prof. Alessandro Prudente Abril/2016 1 Uropediatria 2 Obstruções do Trato Urinário RVU Urgências em Uropediatria ITU Malformações Congênitas Doenças Renais da Infância Litíase UrináriaHipospádia Disgenesia / Doenças Císticas Disfunção Miccional Fimose/ Parafimose Criptorquidia Tumores Urológicos VUP Extrofia Vesical Afecções Genitais da Criança 3 Afecções Genitais 4 Testículo Não- descidoHipospádia ParafimoseFimose Fimose e parafimose 5 Fimose Conceito: não exposição da glande após retração prepucial - Fisiológica - Patológica 6 Fimose Incidência 0,4 casos/1000/ano 2,4- 14% Incidência ao longo da vida Classificação de Fimose (Kikiros et al, 1993) Grau I Retração completa Grau II Estreitamento atrás da glande Grau III Exposição parcial Grau IV Retração s/ exposição Grau V Nenhuma retração 7 História Natural 4% 20% 90% 99% 0 meses 6 meses 3 anos 17 anos % Exposição da Glande 8Choe et al, 2005 Doenças Associadas 9 ITU ↑ 20x Wiswell, 1985 DST ? Lavreys , 1999 / Schoofs, 2005 HPV ↓HPV e Ca de colo Kaufman 2001 Ca de Pênis 97,8% Fimose Schoen 2000 Tratamento Indicação - > 3 a - Fimose Pat. Clínico Cirúrgico 10 76% 87% 96,10% 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% Estiramento Corticóide Associação Sucesso Tratamento Cirúrgico Plastia Prepucial (Fenda Dorsal) - Preservação prepúcio - Urgências - Instrumentalização Uretral - Parafimose 11 Tratamento Cirúrgico Postectomia Convencional Plastibell® 12 Parafimose Urgência Urológica Causas: - Estiramento - Masturbação - Instrumentação Tratamento 13 Testículo não descido (Criptorquidia) 14 Testículo Não-Descido 7% dos RN Termo 30% dos RN Pré-Termo 70% resolução até 3 meses 15 Embriologia 16 7ª s: Diferenciação Testicular e Gubernáculo 8ª s: Testestosterona e HIM/ Desenvolvimento do canal inguinal 23ª s: Início do Descêncio testicular 28ª s: 75% na Bolsa 34ª s: 80% na Bolsa Etiologia 17 Gubernáculo Alterações Hormonais Testosterona / DHTPeptídio ligado ao gene Calcitonina Alterações Genéticas Classificação 18 Testículo ND propriamente dito Testículo Ectópico Abdominal (20%) Inguinal (70%) Retrátil (10%) Púbis Perineal Coxa Complicações Malignização - ↑ 20-40x risco de malignização - Orquidopexia não modifica o risco - Tipos: Seminoma / Carcinoma Embrionário Infertilidade - Maior após o 1º ano de vida - Acomete o testículo contralateral em < intensidade - Temperatura: 33º (Bolsa) x 36o (Abdome) 19 Correção: 3 meses < Idade < 1 ano Complicações Hérnias - Persitência do Conduto Peritônio Vaginal - Hidrocele Comunicante Torção de Testículo - Dor abdominal ou inguinal súbita - DD – Hérnia Inguinal estrangulada 20 Diagnóstico Exame Físico Laparoscopia USG/TC/RM 21 Testículo não descido bilateral X Agenesia testicular Dosagens Testosterona/FSH/LH Cirúrgico: Testículo palpável Orquidopexia Clássica 22 Refluxo Vésico-Ureteral 23 RVU Incidência: 30-70% ITU 70% < 1 ano ♂ > ♀ - Neonatos ♀ < ♂ - Crianças + velhas 24 Fisiopatologia Anatomia da Junção Uretero- Vesical Ação Valvular Passiva Ação Valvular Ativa 25 Refluxo Intrarenal Tipo de Papila Renal - Tipo A: Convexa - Tipo B: Plana ou Côncava 26 RVU 27 Infecção Trato Urinário Refluxo Vésico- Ureteral Refluxo Intra renal Lesão Renal Histologia 28 RVU (Etiologia) 29 RVU Primário Defeito Junção Ureterovesical RVU Secundário Válvula de uretra posterior Disfunção Miccional ITU Manipulação Ureteral Baixa complacência Vesical (TB, CI) 1º corrigir a causa!! Diagnóstico 30 Uretrocistografia Miccional Cistocintilografia (Direta e Indireta) ↑ Sensibilidade ↓ Especificidade Bom para o Seguimento Classificação 31 Tratamento 32 AUA, Pediatric Vesicoureteral Reflux Clinical Guidelines Panel, 1997 História Natural Tratamento Antibioticoprofilaxia Drogas: - Amoxixilina / Cefalexina / Nitrofurantoína Falência: - Dois episódios de ITU febril - Dois Urocultura + (assintomática) - Perda de Função Renal 33 Tratamento Cirúrgico 34 Endoscópico Tratamento Endoscópico 35 Elder JS et al, J Urol 2006 Grau I Grau II Grau III Grau IV Grau V 78,50% 78,50% 72,30% 62,60% 50,90% Cura Tratamento Cirúrgico 36 Extravesical – Lich-Gregoir Tratamento Cirúrgico 37 Intravesical – Politano Leadbetter Obstrução da Junção Uretero-Piélica 38 Obstrução JUP ♂ 2:1 ♀ Esquerda > Direita Bilateral 20% > 50% c/ < 1 ano 39 Obstrução JUP (Causas) Íntriseco Extrínseco 40 Diagnóstico 41 USG UGE TC Cintilografia Renal Dinâmica com DTPA (Avalia obstrução) 42 Renograma Diurético (Avalia obstrução) 43 Cintilografia Renal Estática DMSA (Avaliar a função da unidade renal) 44 FUNÇÃO TUBULAR RELATIVA R.D.= 52 % R.E.= 48 % R.D.= 14 cm R.E.= 11 cm Pieloplastia Desmembrada (Anderson-Hynes) 45 Hidronefrose 46 Dilatação do Sistema Pielocalicial 47 USG com dilatação SPC Tem dilatação ureteral?? Obstrução! - JUP - CálculoNão TC/UGE DTPA DMSA Obstrução! - JUV - Cálculo - Ureterocele RVU TC/UGE UCM DMSA Sim Menino, 2 anos, antecedente de três ITUs febris prévias. Traz USG: Ureterohidronefrose a esquerda. Qual alternativa representa a melhor conduta? A- Inicia ATB tratamento e solicita uma TC de abdome B- Inicia ATB tratamento e pede cintilografia com DTPA C- Inicia ATB profilaxia e pede uma TC de abdome e uma cintilografia com DTPA D- Inicia ATB profilaxia e pede uma TC de abdome e uma Uretrocistografia miccional E- Mantem sem ATB e pede apenas UCM 48 Menino, 2 anos, antecedente de três ITUs febris prévias. Traz USG: Ureterohidronefrose a esquerda. Qual alternativa representa a melhor conduta? A- Inicia ATB tratamento e solicita uma TC de abdome B- Inicia ATB tratamento e pede cintilografia com DTPA C- Inicia ATB profilaxia e pede uma TC de abdome e uma cintilografia com DTPA D- Inicia ATB profilaxia e pede uma TC de abdome e uma Uretrocistografia miccional E- Mantem sem ATB e pede apenas UCM 49 Menino de 8 meses com testículo não descido à direita. Não é palpável na região inguinal. Testículo esquerdo sem anormalidades. Qual a melhor conduta? A- Solicitar TC de abdome com e sem contraste B- Indicar Laparoscopia diagnóstica C- Solicitar Testosterona total, FSH e LH D- Solicitar uma RM do abdome e pelve E- Solicitar USG da bolsa testicular e região inguinal 50 Menino de 8 meses com testículo não descido à direita. Não é palpável na região inguinal. Testículo esquerdo sem anormalidades. Qual a melhor conduta? A- Solicitar TC de abdome com e sem contraste B- Indicar Laparoscopia diagnóstica C- Solicitar Testosterona total, FSH e LH D- Solicitar uma RM do abdome e pelve E- Solicitar USG da bolsa testicular e região inguinal 51 Muito Obrigado alessandro.prudente@unir.br Aula disponível em: http://urologiarondonia.4shared.com Leitura Recomendada: 1- Urologia Prática. 5ª Ed. Org: Nelson Rodrigues Netto Jr. Ed. Roca,2007 2- Urology. 9ª Ed. Org: Campbell-Walsh. Ed. Saunders Elsevier, 2007 52
Compartilhar