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www.cers.com.br COMEÇANDO DO ZERO Direito Processual do trabalho - Aula 05 Aryanna Manfredini 1 1. (TRT3 AJAJ 2015) Em relação à prova docu- mental no Processo do Trabalho, A) o pagamento de salário deverá ser efetuado con- tra recibo, assinado pelo empregado; em se tratan- do de analfabeto, deve ser assinado por seu repre- sentante legal. B) terá força de recibo o comprovante de depósito em conta bancária, aberta para esse fim em nome do empregado, com o consentimento deste, em estabelecimento de crédito próximo ao local de tra- balho. C) terá força de recibo o comprovante de depósito em conta bancária, aberta para esse fim em nome do empregado, independentemente do consenti- mento deste, em estabelecimento de crédito defini- do pelo empregador. D) no recibo de pagamento é possível adotar o de- nominado “salário complessivo”, que engloba o pa- gamento de todas as parcelas em uma única, indis- criminadamente. E) na esfera trabalhista, em razão do princípio da primazia da realidade, prevalece o entendimento de que o recibo de pagamento pode ser escrito, verbal ou tácito, podendo a empresa comprovar o paga- mento dos salários por todos os meios de prova em direitos admitidos. 2. (TRT6 Juiz do Trabalho 2015) Quanto à prova testemunhal, A) as testemunhas não poderão sofrer qualquer desconto pelas faltas ao serviço, ocasionadas pelo seu comparecimento para depor, quando devida- mente arroladas ou convocadas, salvo se a prova testemunhal disser respeito a contrato de trabalho já extinto. B) se a testemunha for funcionário civil ou militar, e tiver de depor em hora de serviço, será ouvida pe- rante o chefe da repartição competente, no local da prestação de serviços. C) toda testemunha, antes de prestar o compromis- so legal, será qualificada, indicando o nome, nacio- nalidade, profissão, idade, residência, e, quando empregada, o tempo de serviço prestado ao empre- gador, ficando sujeita, em caso de falsidade, às sanções administrativas. D) a testemunha que for parente até o quarto grau civil, amigo íntimo ou inimigo de qualquer das par- tes, não prestará compromisso, e seu depoimento valerá como simples informação. E) o depoimento das testemunhas que não soube- rem falar a língua nacional será feita por meio de intérprete nomeado pelo juiz ou presidente, sendo que tais despesas correrão por conta da parte a quem interessar o depoimento. 3. (TRT4 OJAF 2015) No tocante às provas no Processo Judiciário do Trabalho, A) as testemunhas serão intimadas para compare- cimento em audiência quando as partes apresenta- rem rol em 05 dias após o despacho saneador. B) no procedimento sumaríssimo quando apresen- tado documento por uma das partes o Juiz deverá suspender a audiência e possibilitar a parte adversa o prazo legal de 05 dias para manifestação. C) o inquérito para apuração de falta grave cada parte poderá indicar até seis testemunhas para se- rem ouvidas em audiência. D) o depoimento das testemunhas que não soube- rem falar a língua nacional será feito por meio de intérprete nomeado pelo Juiz, cujas despesas corre- rão por conta da parte vencida no processo. E) após a qualificação as testemunhas prestarão compromisso legal, exceto no procedimento suma- ríssimo em que não há compromisso e seu depoi- mento valerá como simples informação. 4. (TRT4 AJAJ 2015) Em razão do princípio da primazia da realidade a prova testemunhal é de grande relevância ao Processo do Trabalho. Conforme sistemática adotada pela Consolida- ção das Leis Trabalhistas, nos procedimentos sumaríssimo, ordinário e inquérito para apura- ção de falta grave, a quantidade máxima de tes- temunhas por parte é, respectivamente, de A) duas, três e seis. B) três, três e seis. C) duas, cinco e cinco. D) uma, três e três. E) três, cinco e seis. 5. (TRT3 OJAF 2015) Quanto à prova testemu- nhal, A) cada uma das partes não poderá indicar mais de 3 (três) testemunhas para a comprovação de cada fato ou pedido, salvo quando se tratar de inquérito para apuração de falta grave, caso em que esse número poderá ser elevado a 6. B) as testemunhas não poderão sofrer qualquer desconto pelas faltas ao serviço, ocasionadas pelo seu comparecimento para depor, quando devida- mente arroladas ou convocadas. C) se a testemunha for funcionário civil ou militar e tiver que depor em hora de serviço, terá o direito de ser ouvida em sua própria repartição. D) as testemunhas serão inquiridas diretamente por intermédio da parte ou seu advogado, diante do princípio da oralidade. E) a testemunha devidamente intimada que não comparecer por duas vezes consecutivas para pres- tar depoimento e não justificar sua ausência estará www.cers.com.br COMEÇANDO DO ZERO Direito Processual do trabalho - Aula 05 Aryanna Manfredini 2 sujeita à condução coercitiva, se não atender à ter- ceira intimação. 6. (MANAUSPREV Procurador 2015) Analise as proposituras sobre as provas no processo do trabalho. I. O sistema de valoração da prova utilizado no pro- cesso do trabalho é o da persuasão racional, que dá liberdade ao Juiz para apreciar livremente a prova, obrigando-o a declinar os motivos do seu convenci- mento. II. O documento oferecido como prova só será acei- to se estiver no original ou em certidão autêntica, ou se conferida a respectiva pública forma ou cópia perante o Juiz ou Tribunal. III. Os documentos devem ser juntados aos autos em dois momentos: acompanhando a petição inicial por ocasião do ajuizamento da ação e por ocasião da apresentação da defesa, admitindo-se exceções relativas a documentos novos ou que se contra- põem aos que foram produzidos nos autos ou quando se tratar de fatos supervenientes. IV. É obrigatória a apresentação do rol de testemu- nhas que cada parte pretende levar em audiência, as quais serão intimadas para depor, ficando sujei- tas à condução coercitiva, sendo no máximo cinco para cada parte no rito ordinário. V. A testemunha que for funcionário público civil ou militar, e tiver que depor em hora de serviço, será requisitada ao chefe da repartição para comparecer à audiência e não pode sofrer qualquer desconto pela falta ao serviço, ocasionada pelo seu compare- cimento para depor. Está correto o que se afirma APENAS em A) I, II e IV. B) II, III e IV. C) I, III e V. D) I, IV e V. E) II, III e V. 7. (TRT9 AJAJ 2015) Conforme legislação apli- cável em relação à matéria relativa às provas no Processo Judiciário de Trabalho, é correto afir- mar: A) O depoimento das partes e testemunhas que não souberem falar a língua nacional será feito por meio de intérprete nomeado pelo juiz cujas despesas serão pagas pela União. B) As partes e testemunhas serão inquiridas pelo juiz, podendo ser reinquiridas, por seu intermédio, somente por requerimento dos advogados. C) As testemunhas não poderão sofrer qualquer desconto pelas faltas ao serviço, ocasionadas pelo seu comparecimento para depor, apenas quando devidamente convocadas pelo juiz. D) A testemunha que for parente até o terceiro grau civil de qualquer das partes, prestará compromisso, mas seu depoimento não valerá nem como simples informação. E) O juiz poderá arguir os peritos compromissados ou os técnicos, e rubricará, para ser junto ao pro- cesso, o laudo que os primeiros tiverem apresenta- do. 8. (TRT15 Juiz do Trabalho 2015) Quanto à prova pericial, de acordo com a lei e a jurisprudência pacífica do TST, considere: I. Sendo a parte sucumbente no objeto da perícia beneficiária da justiça gratuita, são indevidos hono- rários periciais. II. À atualização monetária dos honorários periciais aplica-se o mesmo critério da atualização dos débi- tos trabalhistas. III. A parte sucumbente na pretensão objetoda perí- cia é responsável pelo pagamento dos honorários periciais, salvo se beneficiária da justiça gratuita. IV. No procedimento sumaríssimo, a prova pericial somente será deferida quando a prova do fato o exigir ou for legalmente imposta, incumbindo ao juiz, desde logo, fixar o prazo, o objeto da perícia e no- mear perito. V. Ainda que vencedora no objeto da perícia, a par- te que indicou assistente técnico deve arcar com os honorários do mesmo, tendo em vista que tal indi- cação é faculdade da parte. Está INCORRETO o que consta APENAS em A) I e II. B) III e V. C) II e IV. D) I, II e IV. E) III, IV e V. 9. (TRT19 AJAJ 2014) O ônus de provar o térmi- no do contrato de trabalho quando negados a prestação de serviço e o despedimento e o ônus de provar fato impeditivo, modificativo ou extin- tivo da equiparação salarial é do A) empregador. B) empregado. C) empregador e empregado, respectivamente. D) empregado e empregador, respectivamente. E) de ambas as partes, tratando-se de ônus comum objetivo. 10. (TRT16 TJAA 2014) No tocante à produção de provas no processo do trabalho, é correto afir- mar que: www.cers.com.br COMEÇANDO DO ZERO Direito Processual do trabalho - Aula 05 Aryanna Manfredini 3 A) Somente no rito ordinário, e não no sumaríssimo, existe a possibilidade de requerimento pelas partes, se for o caso, de condução coercitiva de suas tes- temunhas. B) Com a revelia da reclamada e aplicação da con- fissão quanto à matéria de fato, o pedido de insalu- bridade requerido na inicial será julgado procedente, dispensando obrigatoriamente o Juiz a realização de prova pericial para sua apuração. C) No rito ordinário é facultado a cada uma das partes a indicação de até três testemunhas; já no inquérito para apuração de falta grave, o número de testemunhas será de seis para cada parte. D) As testemunhas, que forem depor em Juízo e apresentarem o devido Atestado de Comparecimen- to à empresa em que trabalham, poderão sofrer desconto do dia. E) No rito sumaríssimo, tendo em vista a celeridade processual, é proibida a produção de prova técnica, sendo que a parte deverá escolher o rito ordinário se tiver intenção de produzi-la para embasar seus pedidos. www.cers.com.br COMEÇANDO DO ZERO Direito Processual do trabalho - Aula 05 Aryanna Manfredini 4 GABARITO: 1. A 2. E 3. C 4. A 5. B 6. C 7. E 8. A 9. A 10. C
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