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TRABALHO SEGUNDO PERIODO ADM MICRO MACRO

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3 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
A inspiração deste trabalho tem como referência, a prática ao trabalhar 
no setor de administração. Tem-se como desafio demonstrar de maneira eficaz, clara e 
objetiva, ideias relevante ao campo administrativo, englobando relacionados a 
macroeconomia e microeconomia dentro das suas diferenças e inter-relações. 
Explorarando os métodos quantitativos à gestão empresarial e suas vertentes em 
variados graus de complexidade, que juntos se entrelaçam, formando um conceito 
estável e fornecendo uma visão abrangente. 
O interesse em pesquisar sobre o tema citado acima, surgiu a partir da 
própria prática vivida como técnica em contabilidade/administrativo. Nesse tempo de 
experiência profissional, muitos foram os questionamentos e dúvidas percebidas dentro 
do universo da administração escolar, principalmente no âmbito da escola pública. O 
que mais incomoda e que desencadeia uma necessidade de aprofundamento nos 
estudos e um olhar mais sistematizado sob a forma de uma pesquisa foi a de entender 
algumas normas no desenvolvimento das atividades propostas. 
Como será que se desenvolvem corretamente as normas estabelecidas 
na administração. Os questionamentos dessa problemática direcionam a uma pesquisa 
bibliográfica para conhecermos, após a leitura de teóricos que falam do assunto e seus 
conceitos. 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
 
 
2 MACROECONOMIA E MICROECONOMIA 
 
 
A macroeconomia estuda a economia em geral analisando a 
determinação e o comportamento dos grandes agregados como renda e produtos, 
níveis de preços, emprego e desemprego, estoque de moeda, taxa de juros, balança de 
pagamentos e taxa de câmbio. 
O enfoque macroeconômico pode omitir fatores importantes, mas 
estabelece relações entre grandes agregados e permite compreender algumas 
interações relevantes. 
A macroeconomia se preocupa com aspectos em curto prazo como 
desemprego, por exemplo. A macroeconomia possui algumas metas como aumentar o 
nível de empregos, estabilizar os preços, distribuir renda, crescer a economia, 
solucionar conflitos de objetivos.A estrutura macroeconômica se compõe de cinco 
mercados: 
a) Mercado de Bens e Serviços: Determina o nível de produção 
agregada bem como o nível de preços. 
b) Mercado de Trabalho: Admite a existência de um tipo de mão-de-
obra independente de características, determinando a taxa de 
salários e o nível de emprego. 
c) Mercado Monetário: Analisa a demanda da moeda e a oferta da 
mesma pelo Banco Central que determina a taxa de juros. 
d) Mercado de Títulos: Analisa os agentes econômicos superavitários 
que possuem um nível de gastos inferior a sua renda e deficitários 
que possuem gastos superiores ao seu nível de renda. 
e) Mercado de Divisas: Depende das exportações e de entradas de 
capitais financeiros determinada pelo volume de importações e saída 
5 
 
 
de capital financeiro. 
A microeconomia ou teoria dos preços analisa a formação de preços no 
mercado, isto é, como a empresa e o consumidor se interagem e decidem o preço e a 
quantidade de um produto ou serviço. Estuda o funcionamento da oferta e da demanda 
(procura) na formação do preço. A microeconomia se preocupa em explicar como é 
fixado o preço e seus fatores de produção. Divide-se em: 
a) Teoria do Consumidor: estuda a preferência do consumidor 
analisando seu comportamento, suas escolhas, as restrições quanto 
a valores e a demanda de mercado. 
b) Teoria de Empresa: estuda a reunião do capital e do trabalho de uma 
empresa a fim de produzir produtos conforme a demanda do 
mercado e a oferta dos consumidores dispostos a consumi-los. 
c) Teoria da Produção: estuda o processo de transformação da matéria-
prima adquirida pela empresa em produtos específicos para a venda 
no mercado. A teoria da produção se refere os serviços como 
transportes, atividades financeiras, comércio e outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
 
 
 
3 MÉTODOS QUANTITATIVOS 
 
 
3.1 A INFLAÇÃO 
 
 
Inflação é um conceito econômico que representa aumento de preços 
dos produtos num determinado país ou região, durante um período. Num processo 
inflacionário, o poder de compra da moeda decresce, pode-se exemplificar tal 
conceituação quando num país com inflação de 10% ao mês, um trabalhador compra 
cinco quilos de arroz num mês e paga R$ 10,00. No mês seguinte, para comprar a 
mesma quantidade de arroz, ele necessitará de R$ 11,00. Como o salário deste 
trabalhador não é reajustado mensalmente, o poder de compra vai diminuindo. Após 
um ano, o salário deste trabalhador perdeu 120% do valor de compra. A inflação é 
muito ruim para a economia de um país. Quem geralmente perde mais são os 
trabalhadores mais pobres que não conseguem investir o dinheiro em aplicações que 
lhe garantam a correção inflacionária. 
Podem-se citar as seguintes causas da inflação: 
a) Emissão exagerada e descontrolada de dinheiro por parte do 
governo; 
b) Demanda por produtos (aumento no consumo) maiores do que a 
capacidade de produção do país; 
c) Aumento nos custos de produção (máquinas, matéria-prima, mão-
de-obra) dos produtos. 
No Brasil, existem vários índices que medem a inflação. Os principais 
são: IGP ou Índice Geral de Preços (calculado pela Fundação Getúlio Vargas); IPC ou 
Índice de Preços ao Consumidor (medido pela FIPE - Fundação Instituto de Pesquisas 
7 
 
 
Econômicas); INPC ou Índice Nacional de Preços ao Consumidor (medido pelo IBGE); 
e IPCA ou Índice de Preços ao Consumidor Amplo (também calculado pelo IBGE). 
No ano de 2012, a inflação brasileira foi de 5,84% (IPCA - Índice 
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). É importante ressaltar que a meta 
estabelecida pelo Banco Central Brasileiro é de 4,5%, com margem de dois pontos 
para mais ou para menos. Medidas de tendência central ou medidas de posição: São 
medidas que indicam a localização dos dados. Costumamos responder ao primeiro 
desafio com o uso da média aritmética, a mediana (estatística), ou a moda. Por vezes 
escolhemos valores específicos da função distribuição acumulada chamados quantis 
como quartis, decis ou percentis. 
 
 
3.2 MEDIDAS DE DISPERSÃO 
 
 
As medidas mais comuns de variabilidade para dados quantitativos são 
a variância; a sua raiz quadrada, o desvio padrão. A amplitude total, a distância 
interquartílica e o desvio absoluto são mais alguns exemplos de medidas de dispersão. 
Na teoria da probabilidade e na estatística, a variância de uma variável aleatória é uma 
medida da sua dispersão estatística, indicando quão longe em geral os seus valores se 
encontram do valor esperado. A variância de uma variável aleatória real é o seu 
segundo momento central e também o seu segundo cumulante (os cumulantes só 
diferem dos momentos centrais a partir do 4º grau, inclusive). Sendo o seu valor o 
quadrado do Desvio Padrão. 
As medidas de dispersão medem a consistência de uma distribuição de 
frequências. Por consistência, podemos entender o grau de variabilidade das 
ocorrências da distribuição em relação a uma medida de posição com tendência central 
(por exemplo, a média aritmética simples ou ponderada e a mediana). 
Quando estudamos as medidas de posição, aprendemos que ao 
representarmos todo um conjunto de números por apenas um (por exemplo, a médiadeles), estávamos resumindo a informação. No entanto, ao mesmo tempo estávamos 
8 
 
 
perdendo detalhes daquela informação que foi resumida. 
As medidas de dispersão são uma forma de sabermos se a informação 
perdida é significativa ou não. Desta maneira, ao resumirmos um conjunto de números 
por sua medida de posição, devemos apresentar ao mesmo tempo a medida de 
dispersão. 
Quando resumimos um conjunto de números de qualquer tamanho em 
apenas dois números, isto é, a medida de posição seguida de uma medida de 
dispersão, conseguimos resumir o conjunto numérico inicial e ao mesmo tempo 
preservar suas características estatísticas. 
 
 
3.2.1 Medida de dispersão: amplitude total 
 
 
A amplitude total de um conjunto de dados é o maior valor menos o 
menor valor deste conjunto. 
 
 
3.2.2 Medida de dispersão: desvio médio 
 
 
O desvio médio ou média dos desvios individuais é igual à média 
aritmética dos valores absolutos dos desvios, tomados em relação a uma das medidas 
de posição com tendência central: média ou mediana. Dado um conjunto numérico x1, 
x2, x3, ..., xn, com média e mediana , podemos calcular as diferenças: 
(x1 - ); (x2 - ); (x3 - ); ...; (xn - ) 
(x1 - ); (x2 - ); (x3 - ); ...; (xn - ) 
A média destes valores seria uma boa medida da dispersão do conjunto 
numérico em relação à média. No entanto, como alguns valores serão positivos e outros 
negativos, sua somatória será nula: 
 (x - ) = 0 
9 
 
 
Para evitar este problema, eliminamos a influência dos sinais negativos 
somando os valores absolutos daquelas diferenças (  (x - ) ou (x - ) ). Desta 
forma, podemos calcular o desvio médio (Dm) , conforme as fórmulas abaixo: 
a) desvio médio em relação à média ( ): 
Dm = ( 01 ) 
b) desvio médio em relação à mediana ( ): 
Dm = ( 02 ) 
Dm = ( 04 ) 
 
c) Cálculo do desvio padrão para amostras - o desvio padrão de 
amostras é calculado através da seguinte fórmula: 
s = ( 05 ) 
d) Para o caso de dados agrupados, utiliza-se a equação: 
 
s = ( 06 ) 
e) Cálculo do desvio padrão para populações - o desvio padrão da 
população é definido como : 
 = ( 07 ) 
onde o símbolo  é a letra grega sigma minúscula. 
f) Para dados agrupados, temos: 
10 
 
 
 = ( 08 ) 
 
 
3.3 NOÇÕES BÁSICAS SOBRE AMOSTRAGEM PROBABILÍSTICA 
 
 
 A amostragem será probabilística quando cada elemento da população 
tem uma probabilidade conhecida e igual de ser selecionado. Caso contrário, a 
amostragem será não probabilística. Segundo essa definição, a amostragem 
probabilística implica um sorteio com regras bem determinadas, cuja realização só será 
possível se a população for finita e totalmente acessível. 
A grande vantagem deste método é que os resultados obtidos na 
pesquisa podem ser projetados para a população total. 
Tipos de amostragem probabilística: 
a) Amostragem aleatória simples (AAS); 
b) Amostragem estratificada; 
c) Amostragem sistemática; 
d) Amostragem por conglomerado; 
 
 
3.3.1 Amostragem aleatória simples 
 
 
A amostragem aleatória simples (AAS) é a maneira mais fácil para 
selecionarmos uma amostra probabilística de uma população. Ela é composta por 
elementos retirados ao acaso da população. Então todo elemento da população deve 
ter igual probabilidade de ser escolhido para a amostra. Esse procedimento de 
amostragem possui dois critérios: pode ser feita amostragem aleatória simples sem 
reposição; e pode ser feita amostragem aleatória simples com reposição. 
11 
 
 
A amostragem aleatória simples sem reposição é um processo bastante 
utilizado principalmente pela sua simplicidade. Nela cada unidade amostral, antes da 
tomada da amostra, tem igual probabilidade de pertencer à ela e quando a unidade é 
sorteada ela é removida da população ou seja, cada unidade só pode ser escolhida 
uma única vez. 
Exemplo: 
Um professor quer obter uma amostra aleatória simples sem reposição que seja 
representativa, de 10%, de uma população de 200 alunos de uma escola, como deve 
proceder? 
1º) Numerar os alunos de 1 a 200; 
2º) Escrever os números de 1 a 200 em pedaços de papel e colocá-los em uma urna; 
3º) Retirar 20 pedaços de papel, um a um, da urna, formando a amostra da população. 
Nesta técnica de amostragem, todos os elementos da população têm a 
mesma probabilidade de serem selecionados: 1/N, onde N é o número total de 
elementos da população e 1 é a probabilidade de cada indivíduo ser selecionado. 
Quando a população é muito grande, esse tipo de procedimento torna-se inviável. 
Nesse caso, usa-se um processo alternativo, no qual os elementos são numerados e 
em seguida sorteados por meio de uma tabela de números aleatórios, sorteando-se um 
elemento da população até que sejam sorteadas as unidades da amostra. Também 
neste caso todos os elementos devem ter a mesma probabilidade de ser selecionados. 
 A amostragem aleatória simples com reposição permite que cada 
elemento da população tenha a mesma probabilidade de ser selecionado e esta 
probabilidade se mantém constante ao longo de todo o processo de seleção da amostra 
(se as extrações fossem sem reposição isso não aconteceria). Ou seja, durante o 
sorteio, a unidade amostral já sorteada retorna para a população. Portanto em cada 
seleção a população mantém a mesma quantidade de unidades elementares para 
serem sorteadas. 
Exemplo: 
Uma caixa contém dez bolas numeradas de 0 a 9. O objetivo é selecionar números de 2 
dígitos para a construção de uma tabela de números aleatórios. Retira-se a primeira 
bola e anota-se o número, 5 por exemplo. Se esta bola for recolocada na caixa então, 
12 
 
 
novamente todos os números podem ser selecionados na segunda retirada, inclusive o 
número 5. 
Assim, pergunta-se, quando devemos utilizar amostras com reposição 
ou sem reposição? Quando a população é grande (infinita) selecionar amostras com ou 
sem reposição não irá alterar a probabilidade do elemento seguinte ser selecionada. 
 Em geral, deve-se dar preferência ao tipo de amostragem aleatória 
simples sem reposição, principalmente quando se trata de populações com reduzido 
número de unidades amostrais (Berquó, 1981). Observação importante: Ao compor 
amostras com seres humanos, é mais apropriado ter uma amostra com pessoas 
diferentes do que permitir medições repetidas da mesma pessoa. Assim sendo, 
empregaríamos o método de amostragem sem reposição, de modo que, uma vez 
retirado determinado indivíduo, o mesmo não poderia ser selecionado novamente. 
 
 
3.3.2 Amostragem aleatória estratificada 
 
 
 A amostragem aleatória estratificada deve ser realizada quando a 
população for constituída por diferentes estratos. Muitas vezes uma população é 
composta de sub populações (ou estratos) bem definidos. A amostra estratificada 
deverá ser composta por elementos provenientes de todos os estratos. Por exemplo, se 
as pessoas que moram nos vários bairros de uma cidade são diferentes, cada bairro é 
um estrato. Para obter uma amostra de pessoas dessa cidade, seria razoável obter uma 
amostra de cada bairro e depois reunir as informações numa amostra estratificada 
(Vieira, 1991). Importante: A seleção de cada estrato deve ser aleatória.A amostra 
aleatória estratificada pode ser uniforme ou proporcional:Apesar de a amostragem 
estratificada apresentar resultados satisfatórios, a sua implementação é dificultada pela 
falta de informações sobre a população para fazer a estratificação. Para poder 
contornar este problema, você pode trabalhar com o esquema de amostragem 
chamado amostragem por conglomerados.Amostra estratificada uniforme: É a forma 
mais comum de selecionar elementos de uma população, devemos sortear o mesmo 
13 
 
 
número de elementos em cada estrato. Este tipo de amostra é recomendável apenas se 
os estratos da população forem pelo menos aproximadamente do mesmo tamanho. 
Exemplo: Número de pessoas que vivem nos domicílios de uma determinada cidade. 
Dividir os domicílios em níveis socioeconômicos e depois selecionar domicílios em cada 
nível aleatoriamente (renda baixa, média, alta). 
Amostra estratificada proporcional já ocorrerá quando existem 
diferentes estratos e estes, apesar de apresentarem grande homogeneidade dentro 
deles são heterogêneos entre eles. Sexo, idade, condição socioeconômica, são 
exemplos típicos. Por exemplo, se o interesse for avaliar a ocorrência de determinado 
agravo em uma cidade e as condições sociais das pessoas são diferentes em cada 
bairro então se devem levar em consideração cada extrato e o sorteio da amostra deve 
ser feito em cada um deles independentemente. Daí o nome de amostragem 
estratificada quando houver proporções diferentes entre os estratos da população é 
recomendável que o número de elementos sorteados em cada estrato sorteado seja 
proporcional ao número de elementos no estrato selecionado. Exemplo de amostra 
aleatória estratificada proporcional: em uma escola há 100 alunos, entre os quais 70 
são homens e 30 são mulheres. 
Para selecionar uma amostra aleatória estratificada proporcional com 
10 pessoas (lembrar que este número é o tamanho da amostra que deve ter sido 
previamente determinado), devemos dividir a população em dois estratos: homens e 
mulheres. Em um total de 100 alunos se 70 são homens então: (70 / 100) x 100 = 70% 
e se 30 são mulheres então: (30 / 100) x 100 = 30%. Logo 70% da amostra deverão ser 
homens e 30% da amostra deverão ser mulheres. Se a amostra deve ser composta por 
10 pessoas então: deverão ser selecionados 7 homens e 3 mulheres. A seleção 
dessas 10 pessoas deverá ser feita por meio de sorteio, de acordo com os conceitos da 
amostragem aleatória simples. Se esta amostra estratificada proporcional fosse de 30 
pessoas. Lembrar que o universo da população masculina é de 70 homens. Então, logo 
teremos (70 x 30)/100 = 21 homens que deveriam ser selecionados para a amostra. O 
universo da população feminina é de 30 mulheres. Então, (30 x30)/100 = 9 mulheres 
que deveriam ser selecionadas para a amostra. 
Ao contrário da Amostragem Aleatória Simples, a amostragem 
14 
 
 
Estratificada é ideal para populações heterogêneas no entanto, exige maior 
conhecimento sobre a população para que se possa identificar os grupos homogêneos 
dentro dela e poder dividi-la em subgrupos (estratos) para que se possa realizar uma 
amostragem dentro de cada estrato. Deseja-se avaliar a aceitação de determinados 
métodos de controle de natalidade em uma determinada cidade. 
 O que se deve levar em conta para selecionar a população? Religião: 
católicos, protestantes e judeus; situação socioeconômica: alta, média e baixa. 
Quais os tipos de estratos que poderiam ser formados nesta população? Protestantes 
de classe alta; protestantes de classe média; protestantes de classe baixa; católicos de 
classe alta; católicos de classe média; católicos de classe baixa; judeus de classe 
alta; judeus de classe média; judeus de classe baixa. 
Retiramos amostras aleatórias simples de cada estrato, nunca esqueça 
que:se as proporções forem diferentes entre os estratos a seleção da amostra 
estratificada deverá ser proporcional 
 
 
3.3.3 Amostragem sistemática 
 
 
A amostragem sistemática é gerada quando os elementos da 
população se apresentam ordenados e a retirada dos elementos da amostra é feita 
periodicamente, temos uma amostragem sistemática. A principal vantagem da 
amostragem sistemática está na grande facilidade na determinação dos elementos da 
amostra. O perigo em adota-la está na possibilidade da existência de ciclos de variação 
da variável de interesse, especialmente se o período desses ciclos coincidir com o 
período de retirada dos elementos da amostra. 
Por outro lado, se a ordem dos elementos na população não tiver 
qualquer relacionamento com a variável de interesse, então a amostragem sistemática 
terá efeitos equivalentes a casual simples, podendo ser utilizada sem restrições. Na 
amostra sistemática os elementos são escolhidos não por acaso, mas por um sistema. 
Quando temos uma população organizada, é mais fácil obter uma amostra sistemática 
15 
 
 
do que uma amostra aleatória simples. Por exemplo, para obter uma amostra de 2% 
(proporção que já foi previamente estabelecida pelo cálculo do tamanho da amostra), 
dos prontuários dos pacientes de uma clínica, é mais fácil pegar o último de cada 50 
prontuários do que fazer um sorteio até conseguir 2% do total de prontuário. As 
amostras sistemáticas são muito usadas, mas exigem especial preocupação com o 
sistema de seleção. Por exemplo, se os elementos da população estão em fila, não se 
deve selecionar os “primeiros”, ou os “últimos”, nem mesmo “os do meio”, é preciso 
percorrer toda a fila e escolher, por exemplo, o décimo de cada grupo de dez. Exemplos 
de amostragem sistemática: 1º) Se em uma população constituída de 500 elementos e 
a amostra deve ser de 50 elementos onde N = 500 e n = 50, dividem-se N por n, isto é, 
500 por 50, obtendo-se 10. Em seguida, sorteia-se um número da 1ª dezena e, a partir 
dele, escolhem-se os demais, observando-se que se o número sorteado for, por 
exemplo, 5, o segundo deverá ser 15 (5+10), o terceiro o 25 (15+10), e assim por diante 
até obter-se os 50 elementos que constituirão a amostra. 2º) Uma população é formada 
de 30 pessoas e desejamos formar amostras aleatórias sistemáticas com 6 pessoas. O 
valor de h será 30/6 = 5. Sorteia-se um número entre 1 a 5. Se o número sorteado foi o 
4, então h = 4. A amostra sistemática será formada pelos valores que se colocarem nas 
posições: 4º, 9º, 14º, 19º, 24º e 29º elemento. Se o número sorteado de 1 a 5 fosse o 3, 
então a = 3 e a amostra seria formada pelos números que estiverem na ordem: 3º, 8º, 
13º 18º, 23º e 28º número. Se o número sorteado de 1 a 5 fosse o 1, então a = 1 e a 
amostra seria formada pelos números que estiverem na ordem: 1º, 6º, 11° 16º, 21º e 
26º número. 
 
 
3.3.4 Amostragem por conglomerado ou cluster 
 
 
 A amostragem por conglomerado ou cluster: Por Conglomerado 
entende-se um grupamento natural de elementos da população, os quais são bastante 
heterogêneos internamente em relação à característica estudada, porém de 
comportamento similar entre os conglomerados. Neste tipo de amostra é realizado o 
16 
 
 
sorteio não dos indivíduos, mas de grupos naturalmente organizados (cidades, bairros, 
quarteirões, etc). 
Este tipo de amostragem é bastante útil quando não é possível obter 
uma listagem de todos os membros da população. Geralmente a amostragem por 
conglomerados está associada a outro tipo de amostragemprobabilística. Em um 
primeiro momento sorteiam-se os conglomerados através de uma amostragem 
aleatória. Nos conglomerados sorteados realiza-se uma segunda fase da amostragem, 
geralmente do tipo simples ou sistemática. 
Um exemplo comum é utilizar os setores censitários como 
conglomerados para iniciar a obtenção de uma amostra representativa de um 
município. Outro exemplo seria selecionar, em um bairro, seis quarteirões. Cada 
quarteirão corresponde, assim, a um conglomerado. Posteriormente é efetuado o 
levantamento de dados na totalidade dos indivíduos (ou residências) existentes nesses 
seis conglomerados. 
Comparativamente à amostragem aleatória simples, a amostragem por 
conglomerados é considerada menos representativa ou com maior viés. Contudo, tem a 
vantagem da praticidade, gerando pesquisas mais rápidas e baratas. A utilização da 
amostragem por conglomerados possibilita uma redução significativa do custo do 
processo de amostragem. Portanto, um conglomerado é um subgrupo da população, 
que individualmente reproduz a população, ou seja, individualmente os elementos que o 
compõem são muito heterogêneos entre si. 
Exemplo de estudos utilizando amostragem por conglomerados: Desejo 
estimar o rendimento médio familiar em uma grande cidade. Como deve ser escolhida a 
amostra? Como não há uma listagem de todas as famílias da cidade e é praticamente 
impossível obtê-la, não é possível usar a amostragem aleatória simples e estratificada 
então: A cidade foi dividida em bairros (conglomerados) e tomada uma amostra 
aleatória dos bairros e neles pesquisa-se a renda de todas as famílias do bairro. Pode-
se também em cada bairro selecionar quarteirões, mas lembrem-se, cada 
conglomerado deve ser visualizado como uma espécie de miniatura da população; 
portanto, será tanto melhor quanto maior a heterogeneidade dentro de cada 
conglomerado. Importante: a amostragem por conglomerado não é exclusiva de 
17 
 
 
estudos que envolvem área geográfica. 
Ela pode ser utilizada também em situações quando não se possui o 
conhecimento de toda a população em que a população é heterogênea e não se possui 
uma lista contendo todos os nomes dos elementos da população (clínicas, escolas, 
indústrias, etc). 
Muitas vezes a amostragem por conglomerados pode ser uma opção 
quando é necessário selecionar amostras de uma população que seja heterogênea 
mas que, pelo fato de não se ter uma listagem dos elementos que pertencem a ela não 
se pode optar por uma amostragem estratificada (a qual necessita destas informações 
para que os estratos da população sejam identificados). Exemplo: Deseja-se obter uma 
amostra de pacientes para entrevistas pessoais de aceitação de um novo equipamento 
a ser utilizado no atendimento. A clientela é bastante heterogênea e a clínica atende 
uma média de 400 pacientes. De acordo com cálculo amostral previamente realizado, 
será necessária uma amostra de 40 pacientes. Esta pode ser escolhida a partir de 
quatro consultórios, num total de dez, ou seja, quatro conglomerados de pacientes 
(cada consultório é um conglomerado). A seguir, selecionam-se, os pacientes dos 
quatro consultórios (elementos amostrais).Os resultados do estudo serão compilados 
para os 4 consultórios que representarão a opinião de todos os pacientes atendidos na 
clínica. 
Em geral, a amostragem por conglomerados é menos eficiente que a 
amostragem aleatória simples ou amostragem aleatória estratificada mas, por outro 
lado, é bem mais econômica. A amostragem por conglomerados é adequada quando é 
possível dividir a população em vários pequenos grupos (sub populações). A 
amostragem por conglomerados deve ter as seguintes características: dentro de cada 
conglomerado deve haver grande heterogeneidade (grande variabilidade); deflação é 
nada mais que uma inflação negativa, ou seja, é a redução do nível geral de preços de 
diversos produtos numa economia, durante um período de tempo. 
A deflação ocorre geralmente em economias que estão sofrendo uma 
recessão, quando a economia não cresce, não produz como deveria e o desemprego é 
alto. Dessa forma, quando um país está nessa situação, os preços dos produtos 
tendem a cair de forma generalizada, pois as pessoas estão desempregadas e não tem 
18 
 
 
dinheiro para adquirir bens. Assim, os consumidores deixam de demandar os produtos 
e sem ter a quem vender, os produtores tendem a diminuir os preços. Mesmo assim, o 
consumo não tende a aumentar de volta, pois esses consumidores ficam na expectativa 
de os preços caírem mais e, portanto, adiarão suas compras, criando um ciclo de 
recessão na economia. 
A deflação, assim como a inflação, é medida pela taxa de variação 
do IPC – Índice de Preços do Consumidor – e pode acontecer também pela diminuição 
da procura por produtos, pela baixa oferta de produtos e pelo volume de moeda em 
circulação numa economia. Quando esse volume é baixo, significa que há 
pouco dinheiro em circulação, faltam investimentos no país ou os juros podem estar 
altos, assim, as pessoas gastam menos e deixam de demandar produtos, fazendo os 
preços destes caírem. 
Não se deve confundir deflação com desinflação. A desinflação é uma 
diminuição da inflação, por exemplo, se se tinha uma inflação de 10% e ela caiu para 
5%, diz que houve desinflação. Mas se essa inflação torna-se negativa, então é que se 
pode afirmar que houve deflação na economia. Outro detalhe importante é que não 
podemos dizer que há deflação quando apenas o preço de um único produto ou de 
apenas alguns produtos está caindo. Só há deflação quando o nível geral de todos os 
produtos cai. Assim, se apenas o preço do pão francês tem uma queda significativa, 
isso não representa uma deflação. Mas se todos os produtos básicos da economia 
começaram a ficar mais baratos podemos dizer que a economia está sofrendo uma 
deflação. 
A deflação pode ser tão ruim para economia quanto uma inflação. Ela 
significa que o país está passando por um período de recessão, que tem sérias 
consequências como desemprego, falta de investimentos no país, menor produção de 
bens e serviços, etc. O termo deflação designa uma quebra generalizada dos preços 
dos bens e serviços, geralmente associada a graves recessões económicas e a 
restrições da procura, da produção/oferta e do emprego. Tal como a inflação, a 
deflação é medida como a taxa de variação do Índice de Preços no Consumidor (IPC) - 
na verdade, a deflação não mais é do que uma "inflação negativa". Ao contrário do que 
poderá parecer, numa situação de deflação, o consumo não tem tendência a aumentar 
19 
 
 
- na realidade, se os consumidores estiverem na expectativa de que os preços 
continuarão a descer, adiarão as suas compras, levando a uma quebra do consumo e 
consequentemente das receitas das empresas. A longo prazo, esta situação poderá 
originar uma espiral de recessão com graves consequências para a economia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4 ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE 
 
 
Ética é o nome dado ao ramo da filosofia dedicado aos assuntos 
morais. A palavra ética é derivada do grego, e significa aquilo que pertence ao caráter. 
Ética é diferente de moral, pois moral se fundamenta na obediência a normas, 
costumes ou mandamentos culturais, hierárquicos ou religiosos e a ética,busca 
fundamentar o modo de viver pelo pensamento humano. 
Na filosofia, a ética não se resume à moral, que geralmente é entendida 
como costume, ou hábito, mas busca a fundamentação teórica para encontrar o melhor 
modo de viver; a busca do melhor estilo de vida. A ética abrange diversos campos, 
como antropologia, psicologia, sociologia, economia, pedagogia, política, e até mesmo 
educação física e dietética. 
Num sentido menos filosófico e mais prático podemos compreender um 
pouco melhor esse conceito examinando certas condutas do nosso dia a dia, quando 
nos referimos por exemplo, ao comportamento de alguns profissionais tais como um 
médico, jornalista, advogado, empresário, um político e até mesmo um professor. Para 
estes casos, é bastante comum ouvir expressões como: ética médica, ética jornalística, 
ética empresarial e ética pública. 
A ética pode ser confundida com lei, embora que, com certa frequência 
a lei tenha como base princípios éticos. Porém, diferente da lei, nenhum indivíduo pode 
ser compelido, pelo Estado ou por outros indivíduos a cumprir as normas éticas, nem 
sofrer qualquer sanção pela desobediência a estas; mas a lei pode ser omissa quanto a 
questões abrangidas pela ética. 
O tema da ética no serviço público está diretamente relacionada com a 
conduta dos funcionários que ocupam cargos públicos. Tais indivíduos devem agir 
conforme um padrão ético, exibindo valores morais como a boa fé e outros princípios 
21 
 
 
necessários para uma vida saudável no seio da sociedade. Quando uma pessoa é 
eleita para um cargo público, a sociedade deposita nela confiança, e espera que ela 
cumpra um padrão ético. Assim, essa pessoa deve estar ao nível dessa confiança e 
exercer a sua função seguindo determinados valores, princípios, ideais e regras. De 
igual forma, o servidor público deve assumir o compromisso de promover a igualdade 
social, de lutar para a criação de empregos, de desenvolver a cidadania e de robustecer 
a democracia. Para isso ele deve estar preparado para pôr em prática políticas que 
beneficiem o país e a comunidade a nível social, econômico e político. 
Um profissional que desempenha uma função pública deve ser capaz 
de pensar de forma estratégica, inovar, cooperar, aprender e desaprender quando 
necessário, elaborar formas mais eficazes de trabalho. Infelizmente os casos de 
corrupção no âmbito do serviço público são fruto de profissionais que não trabalham de 
forma ética. 
Ética no ramo imobiliário diz respeito à forma como os agentes ou 
corretores imobiliários interagem com os possíveis clientes. No mercado imobiliário, um 
dos valores mais importantes é a credibilidade, que é um valor que se conquista 
trabalhando de forma ética. Muitos agentes imobiliários forçam uma venda ou um 
imóvel, sendo que muitas vezes escondem detalhes que sabem que irão prejudicar o 
cliente no futuro. 
Trabalhar de forma ética é pensar no bem comum e deixar o 
individualismo para trás. O profissional deve procurar a satisfação mútua das partes. 
Quando um negócio é conduzido e fechado e forma ética, a probabilidade da 
fidelização do cliente é muito maior. O mundo imobiliário lida com mercadorias 
intangíveis, como a ética, o bom senso, a criatividade, o profissionalismo, o 
conhecimento do produto, etc. Desta forma, um agente imobiliário inteligente, 
profissional e ético atua com justiça e decência, sabendo que o âmago da sua profissão 
não é lidar com imóveis e sim construir relações saudáveis e tornar sonhos em 
realidade. 
O empresário Fábio Azevedo afirma que: "Para vender com ética, 
primeiro, venda para você mesmo, depois compre de você mesmo, se você ficar 
satisfeito, estará no caminho." 
22 
 
 
O livro intitulado "Ética a Nicômaco" é da autoria de Aristóteles e foi 
dedicado ao seu pai, cujo nome era Nicômaco. Esta é a principal obra de Aristóteles 
sobre Ética e é constituída por dez livros, onde Aristóteles é como um pai que está 
preocupado com a educação e felicidade do seu filho, mas também tem por objetivo 
fazer com que as pessoas pensem sobre as suas ações, colocando assim a razão 
acima das paixões, procurando a felicidade individual e coletiva, porque o ser humano 
vive em sociedade e as suas atitudes devem ter em vista o bem comum. 
Nas obras aristotélicas, a ética é vista como parte da política que 
precede a própria política, e está relacionada com o indivíduo, enquanto que a política 
retrata o homem na sua vertente social. Para Aristóteles, toda a racionalidade prática 
visa um fim ou um bem e a ética tem como propósito estabelecer a finalidade suprema 
que está acima e justifica todas as outras, e qual a maneira de alcançá-la. Essa 
finalidade suprema é a felicidade, e não se trata dos prazeres, riquezas, honras, e sim 
de uma vida virtuosa, sendo que essa virtude se encontra entre os extremos e só é 
alcançada por alguém que demonstre prudência. Esta obra foi muito importante para a 
história da filosofia, uma vez que foi o primeiro tratado sobre o agir humano da história. 
Política denomina arte ou ciência da organização, direção e administração de nações 
ou Estados; aplicação desta ciência aos assuntos internos da nação (política interna) ou 
aos assuntos externos (política externa). 
Nos regimes democráticos, a ciência política é a atividade 
dos cidadãos que se ocupam dos assuntos públicos com seu voto ou com sua 
militância. A palavra tem origem nos tempos em que os gregos estavam organizados 
em cidades-estado chamadas "polis", nome do qual se derivaram palavras como 
"politiké" (política em geral) e "politikós" (dos cidadãos, pertencente aos cidadãos), que 
estenderam-se ao latim "politicus" e chegaram às línguas europeias modernas através 
do francês "politique" que, em 1265 já era definida nesse idioma como "ciência do 
governo dos Estados". 
O termo política é derivado do grego antigo πολιτεία (politeía), que 
indicava todos os procedimentos relativos à pólis, ou cidade-Estado. Por extensão, 
poderia significar tanto cidade- estado quanto sociedade, comunidade, coletividade e 
outras definições referentes à vida urbana. O livro de Platão traduzido como "A 
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República" é, no original, intitulado "Πολιτεία" (Politeía:). 
Sociedade é um conjunto de seres que convivem deforma organizada. 
A palavra vem do Latim societas, que significa "associação amistosa com outros". As 
sociedades humanas são objeto de estudo da Sociologia e da Antropologia, enquanto 
as sociedades animais são estudadas pela Sociobiologia e pela Etologia. 
O conceito de sociedade pressupõe uma convivência e atividade 
conjunta do homem, ordenada ou organizada conscientemente. Constitui o objeto geral 
do estudo das antigas ciências do estado, chamadas hoje de ciências sociais. O 
conceito de sociedade se contrapõe ao de comunidade ao considerar as relações 
sociais como vínculos de interesses conscientes e estabelecidos, enquanto as relações 
comunitárias se consideram como articulações orgânicas de formação natural. 
Uma sociedade humana é um coletivo de cidadãos de um país, sujeitos 
à mesma autoridade política, às mesmas leis e normas de conduta, organizados 
socialmente e governados por entidades que zelam pelo bem-estar desse grupo. Os 
membros de uma sociedade podem ser de diferentes grupos étnicos. Também podem 
pertencer a diferentes níveis ou classes sociais. O que caracteriza a sociedade é a 
partilha de interesses entre os membros e as preocupação mútuasdirecionadas a um 
objetivo comum. 
O termo sociedade também pode se referir a um sistema institucional 
formado por sócios que participam no capital de uma empresa, por exemplo, sociedade 
anônima, sociedade civil, sociedade por cotas, etc. Nesta vertente de negócios, uma 
sociedade é um contrato pelo qual duas ou mais pessoas se obrigam a contribuir com 
bens ou serviços para o exercício em comum de certa atividade econômica, a fim de 
repartirem os lucros resultantes dessa atividade.Um grupo de pessoas com interesses 
comuns, que se organizam em torno de uma atividade, obedecendo a determinadas 
normas e regulamentos, também se denomina sociedade, por exemplo: sociedade de 
física, sociedade de comerciantes, etc. 
 
 
 
 
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5 CONCLUSÃO 
 
 
O ambiente financeiro obedece ao contexto social e econômico, que é 
uma rede interligada onde um fator é dependente do outro para funcionamento do 
sistema. Caso um desses componentes não tenham um bom funcionamento o sistema 
é totalmente afetado. A economia é embasada na microeconomia, onde é determinado 
o fluxo de dinheiro, os elementos da microeconomia que compõe a macroeconomia 
onde são calculados as taxas de inflação, de câmbio e todos os outros integrantes do 
sistema econômico. Esta também é o público alvo das empresas, tal grupo é estimulado 
ao consumismo para aquecer a economia do país. E as corporações não medem 
esforços, para manter esse fluxo contínuo e muitas vezes ferem a ética empresarial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
 
COSTA NETO, Pedro Luiz de Oliveira. Estatística. ed.12. São Paulo: Editora Edgard 
Blücher, 1992 
 
 
CRESPO, Antonio Arnot. Estatística Fácil. ed. 19. São Paulo: Editora Saraiva, 1998. 
 
 
MAGALHÃES, Marcos Nascimento; LIMA, Antonio Carlos Pedroso de. Noções de 
Probabilidade e Estatística. ed. 5. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 
2002. 
 
 
MCCLAVE, Jamest T; BENSON, P. George; SINCICH, Terry. Estatística para 
administração e economia. ed. 10. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. Autor: 
Vianna, Pedro Jorge Ramos. Editora: Manole

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