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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA ___ VARA DO TRABALHO DE ____ Processo nº Francisco, já devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe, vem por seu advogado infra assinado, a presença de vossa Excelência, interpor tempestivamente o RECURSO ADESIVO ao recurso ordinário da Reclamada, com fundamento no art. 997 §1º do CPC/15 e Súmula 283 TST, face as razões anexas, requerendo o RECEBIMENTO, o PROVIMENTO e o consequente encaminhamento ao r. Tribunal Regional do Trabalho da ___ Região de ___ em seus devidos termos, com a notificação da parte contrária para, querendo, contrarrazoar os termos do presente recurso. Outrossim, segue anexas as guias referente ao recolhimento do depósito recursal e custas. No entanto como foi deferida gratuidade da justiça, fica desnecessário recolhimento de custas e guias recursais. Termos em que Pede deferimento. Local, data Advogado OAB nº EGRÉGIO TRIBUNAL ÍNCLITOS JULGADORES COLENDA TURMA RAZÕES DO RECURSO ADESIVO Em que pese a r. Sentença do juízo a quo ter reconhecido o dano moral, o Recorrente não se conforma com a r. Sentença por entender que esta merece ser reformada pelo Egrégio Tribunal. I - DA EPÍTOME DO PROCESSO O Reclamante ingressou com Reclamação Trabalhista, requerendo que fosse reconhecido Dano Moral, Participação nos Lucros de forma proporcional, horas extras, integração das horas extras e da PL para contagem de Remuneração e dano moral por conta da cobrança excessiva para atingir metas. Na r. Sentença, o juízo a quo reconheceu apenas danos morais, sendo que o depoimento das testemunhas convidadas pelo Reclamante teve validade apenas como informantes processuais, entendendo dessa forma que o Reclamante não se desincumbiu de provar o alegado. Além do mas, foi admitida como verdadeira o cartão de ponto com características do “horário Britânico”. II- DO MÉRITO Das Testemunhas A sentença que concedeu status de mero informante às testemunhas da Reclamação Trabalhista que deu ensejo ao presente Recurso Adesivo, não deve prosperar e portanto deve ser reformada por está em desacordo com Súmula 357 do TST, onde a literalidade diz que “Não torna suspeita a testemunha o simples fato de estar litigando ou de ter litigado contra o mesmo empregador”. 1.2 DA AUTONOMIA DO ACORDO COLETIVO – PARTICIPAÇÃO LUCROS Prescreve o art. 7º inciso XXVI da Constituição Federal que são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais o reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho. No entanto a r. Sentença não observou o Acordo Coletivo que é direito Constitucional dos Trabalhadores e dos Empregadores, ratificado pela Súmula 277 do TST, que expressamente diz que acordo coletivo só poderá ser modificado por outro acordo coletivo. Neste interim a r. Sentença deverá ser Reformada por ser contrária a normas Constitucionais e Sumula do TST. In verbis: TST – Súmula 277 “CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO OU ACORDO COLETIVO DE TRABALHO. EFICÁCIA. ULTRATIVIDADE. As cláusulas normativas dos acordos coletivos ou convenções coletivas integram os contratos individuais de trabalho e somente poderão ser modificadas ou suprimidas mediante negociação coletiva de trabalho.” Deste modo a r. Sentença deverá ser reformada por não observar a vigência do acordo coletivo. Deste modo o empregado não perde o direito de receber sua participação nos lucros por ter sido dispensado antes da data base. Outrossim, a PL deve ser incorporado como salário de remuneração para fins Previdenciários e de contagem do FGTS entre outros tributos. 1.3 Das horas extras e do Horário Britânico O Reclamante trabalhava onze horas por dia, e apenas uma hora para almoço. No entanto foi juntada ao processo cartão de ponto, onde ficou evidenciado “Horário Britânico” que deveria ter sido imediatamente rechaçado pelo juízo a quo. Para tanto o Egrégio Tribunal não deve se furtar em analisar o teor da Súmula 338 do TST que diz: Sumula 338 JORNADA DE TRABALHO. REGISTRO. ÔNUS DA PROVA III - Os cartões de ponto que demonstram horários de entrada e saída uniformes são inválidos como meio de prova, invertendo-se o ônus da prova, relativo às horas extras, que passa a ser do empregador, prevalecendo a jornada da inicial se dele não se desincumbir. Que após reconhecimento das horas extras trabalhadas, que sejam incorporadas às demais verbas e ao cálculo Previdenciário e demais tributos. III - DOS PEDIDOS Diante do exposto, requer que o Egrégio Tribunal se digne a: Conhecer e ao final prover o presente recurso; Reconhecer a validade das testemunhas, não atribuindo-as como suspeitas; Reconhecer o direito a participação nos Lucros proporcionais; Reconhecer o direito das horas extras; Determinar a recontagem do cálculo de Salário de Remuneração; Requer o Recorrente por todos os meios de provas admitidos em direito. Nestes termos; Pede deferimento. Local data Advogado OAB nº
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