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1 Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Redes de Computadores Bacharelado em Ciência da Computação Redes de Computadores Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Introdução Tempos difíceis • O início da organização • A frustração constante do gerenciamento da informação • Utilização isolada dos computadores • O alto custo do investimento em equipamento de informática • A ausência de softwares apropriados • Utilização de sistemas em DOS Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Introdução Utilização isolada dos computadores • Compartilhamento de dados quase que impossível • Muitas mídias contendo as mesmas informações com status diferente • Difícil gerenciamento da documentação técnico-Administrativa. • Troca de dados entre plataformas diferentes quase impossível. • Frequente confusão e incerteza administrativa • Produtividade extremamente baixa (ociosidade). • Grande dificuldade no relacionamento empresarial (Matriz x Filiais) Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Introdução Busca da eficiência • O homem sempre buscou métodos para superar as suas dificuldades. • Ao longo da história o ser humano tornou-se eficiente • A eficiência garantiu o sucesso e a sobrevivência • A busca da eficiência objetiva fornecer sempre o melhor resultado • O processo de refinamento proporciona a otimização das atividades Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Introdução A eficiência da informática • Aguardar o avanço tecnológico (processadores adequados) • Interfaces compatíveis (padronização das interfaces) • Software adequados (específicos para as atividades a fim) • Custos acessíveis (adequação do preço no mercado) • Elaboração de sistemas de alta conectividade (melhoria no sistema de comunicações) • Aumento da capacidade de armazenamento das informações. (mídias mais eficientes) • A busca pela eficiência da informação fez surgir os conceitos de redes de computadores • As redes de computadores modificariam os procedimentos e a forma organizacional e operacional das empresas Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Redes de Computadores Fatores estimulantes • Existência de número considerável de computadores isolados • A necessidade do aumento da confiabilidade • Agilidade na troca de informações • A facilidade na transmissão de telecomunicações • A diminuição do custo nos equipamentos de informática • Utilização de sistemas centralizados da informação 2 Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Redes de Computadores A melhoria no gerenciamento • Incertezas gerenciais e administrativas deixaram de acontecer • Aumento da eficiência no gerenciamento das informações • Porém, a simples implantação de um sistema de rede de computadores não solucionam os problemas organizacionais das empresas • Empresas administrativamente desorganizadas e isentas de metodologias de gerenciamento agravam o seu quadro de desordem quando implantam um sistema de rede de computadores Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Redes de Computadores O benefício da utilização de redes • A implantação da rede de computadores possibilita uma considerável redução nos custos envolvidos com equipamentos • Os recursos de hardware, software e periféricos poderão ser compartilhados ao longo de todas a rede • As estruturas de armazenamento poderá tornar-se única armazenando sempre o último status das informações • Redes é uma área dinâmica e eterogênea, que vive em constante expansão • Novos conceitos surgem a cada momento Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Redes de Computadores As vantagens da utilização das redes • Compartilhamento de recursos • Maior controle e gerenciamento da informação • Gerenciamento de aplicativos • Soluções a nível de rede • Centralização dos dados e informações • Backups centralizados • Estabelecimento de Groupware Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Redes de Computadores Cuidados na utilização de redes • O planejamento é fundamental • Treinamento específico • Manutenção regular • Aumento das falhas críticas • Crescimento indiscriminado da rede Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Redes de Computadores Definição clássica de rede • Rede de computadores é a interconexão entre dois ou mais computadores • Utiliza-se uma linguagem de comunicação comum denominada protocolo de comunicação • A finalidade é o compartilhamento de recursos uns com os outros, utilizando do meio de transmissão como elemento interligante Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Redes de Computadores Modelo Básico do sistema de comunicação SISTEMA DE COMUNICAÇÃO FONTE C O D IF IC A D O R EM IS SO R MEIO DE TRANSMISSÃO R EC EP TO R D EC O D IF IC A D O R DESTINO CANAL DE TRANSMISSÃO 3 Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Redes de Computadores Composição da rede de computadores • Redes de computadores compõem-se de: • Dispositivos de hardware (terminais, impressoras, computadores, unidades de armazenamento, nós, servidores, roteadores e equipamentos de conexão) • Softwares • Meio de transmissão • Protocolo de comunicação Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Redes de Computadores Classificação das redes quanto a dimensão • De acordo com a nova literatura as redes de computadores foram classificadas de acordo com a área que ocupam, com a área geográfica que cobrem, e funções primárias • Redes PAN – Personal Area Networks • Redes LAN – Local Área Network • Redes MAN – Metropolitan Area Networks • Redes WAN – Wide Área Networks • Redes GAN – Global Area Networks Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Redes de Computadores Redes PAN - Personal Area Networks • São constituídas por pequenas redes domésticas de computadores • Visam a interconexão simples de computadores de baixo custo • Possibilita o acesso a internet em todos os pontos, através de compartilhamento • Possibilitam a conexão com um único elemento de impressão e gravação • Permitem acessos a fonte de dados e aplicativos dos diversos pontos da rede • Atendem as necessidades de todas as dependências no ambiente doméstico Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Redes de Computadores Redes PAN - Personal Area Networks Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Redes de Computadores Redes LAN - Local Área Network • São sistemas de rede, cuja distância entre os elementos processantes são moderadas • Normalmente atendem empresas, prédios e universidades • O tamanho de uma rede LAN não é exatamente definido, mas por serem conectadas de forma comuns através de cabos de par trançado, não permitem grandes extensões • Operam velocidade de transmissão na casa dos 100 Mbps, utilizando-se de interfaces de rede padrão Ethernet. Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Redes de Computadores Redes LAN - Local Área Network 4 Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Redes de Computadores Redes MAN - Metropolitan Area Networks • Esta categoria de rede define a interligação de várias redes locais ou mesmo elementos processantes dispersos dentro de uma grande área urbana • A interconexão de rede poderá ocorrer mediante a utilização de rede particular (wireless ou cabos óptico particular) ou mesmo através de circuitos privados (rede pública de telefonia, ou alguns outros serviços especializados em rede de teleprocessamento). Redes Computadores – ClaudioLuís Sitolino – FIPP/UNOESTE Redes de Computadores Redes WAN - Wide Área Networks • Esta modalidade de redes caracteriza-se por interligar recursos computacionais geograficamente distribuídos • Interliga cidades, estados ou mesmo paises • Esta modalidade contempla o compartilhamento de recursos especializados por um grupo considerável de usuários dispersos ao longo da rede • Utilizam como elemento de interconexão as linhas telefônicas convencionais ou outros serviços especializados para teleprocessamento oferecidos no mercado Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Redes de Computadores Redes WAN - Wide Área Networks Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Redes de Computadores Redes GAN - Global Area Networks • Contempla a interconexão global das demais modalidades de redes • Os pontos de interesse estão geograficamente distribuídos ao longo do planeta • As conexões poderão ser estabelecidas através de sistemas corporativos para transmissão de dados, utilizando-se de linhas telefônicas com serviços especializados • Ou ainda através de outras modalidades de conexões oferecidas por empresas especializadas em conexões de teleprocessamento Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Redes de Computadores Redes GAN - Global Area Networks Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Evolução do sistema de comunicações • Invenção do telegrafo • Invenção do telefone por Gran Bell • Sistemas telefônicos manuais • Sistemas telefônicos semi automáticos • Sistemas telefônicos automáticos com centrais analógicas • Sistemas telefônico automáticos com centrais digitais • A Invenção do telefone diminuiu a distância entre os interlocutores • As mensagens podem ser emitidas e traduzidas mesmo quando os interlocutores encontram-se distante um do outro • Com o passar do tempo e a evolução da tecnologia, imaginou-se então utilizar este seguimento para possíveis comunicações entre computadores 5 Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Evolução do sistema de comunicações Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE A linha telefônica e o teleprocessamento O interesse e a preferência pelas linhas telefônicas • Capilarização existente • Empresa mantenedora especialista no ramo • Manutenção independe do usuário • Baixo custo operacional • Investimento inicial zero Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE A conexão na telefonia convencional • É necessário um protocolo de comunicação para que o circuito seja estabelecido e a comunicação possível • Certamente o usuário comum não se dá conta da quantidade de verificações e chaveamentos que ocorrem para que o processo seja estabelecido • Como o mecanismo deste processo se aplica de certa forma a redes de dados, comentaremos algumas destas etapas: • Retirada do fone do gancho • A realização da discagem • O estabelecimento da conexão • Os procedimentos de confirmação da conexão Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Sinais Analógicos • Admitem infinitos níveis de tensões ao longo do tempo de verificação • Sinais analógicos de comunicação são por exemplo utilizados nos sistemas de telefonia convencional para interconectar o assinante com a central telefônica Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Sinais digitais • Admitem uma quantidade finita de níveis de tensão ao longo do tempo de verificação • São utilizados para o chaveamento interno de todo sistema computadorizado que possibilita o processamento das informações Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Distâncias nas Redes de Computadores Interconexão direta de dois computadores • A condição hipotética e ideal da ligação direta entre computadores • A distância um simples impedimento físico • A despreocupação com o encaminhamento dos sinais da origem para o destino • A despreocupação com os níveis de tensão dos sinais transmitidos 6 Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Limitações do meio de transmissão • A informação transmitida está sujeita a diversas limitações intimamente ligada ao meio de transmissão, como: • No caso dos meios metálicos - Resistência característica (Z0), que é Intríncica dos Materiais e que é acumulativa, de acordo com o comprimento do elemento interligante • Para os cabos ópticos - Fatores dispersivos característicos do material vírio, variando de acordo com o tipo de dopagem realizada e com o comprimento da fibra • Para sistemas que utilizam o espaço - Fenômenos dispersivos e atenuativos relacionados com o comportamento natural da atmosfera e de todo o cosmo, que dependem da época do ano, densidades do ar e efeitos eletromagnéticos ocorrentes Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Outras limitações • Não só os efeitos dispersivos e resistivos afetam o trânsito da informação • Existem diversos fenômenos degradativos que associados pioram muito as condições de sucesso • Efeitos distorcivos que afetam a forma dos sinais transmitidos, impedindo o entendimento na recepção • Ruídos externos que contaminam o sinal transmitido que corrompem as informações transmitidas, muitas vezes por serem associativos ou simplesmente afetando o estado lógico da informação Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Atenuação • Fenômeno da degradação do sinal em virtude da perda de potência, ocorrida ao longo do meio de transmissão • Nos cabos metálicos este fenômeno é provocado pelo fator associativo da resistência característica dos materiais (Z0) com a resistências provocadas por cada uma das emendas e conexões existentes ao longo do meio de transmissão • A atenuação diminui a amplitude (V) do sinal transmitido, diminuindo assim a potência do sinal recebido •A resistência característica está relacionada com o comprimento do meio de transmissão MEIO DE TRANSMISSÃO SINAL NA ORIGEM SINAL NO DESTINO 15V 8 V OCORRÊNCIA DA ATENUAÇÃO Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Limitação do canal de transmissão • Define-se para um canal de transmissão qualquer o termo largura de faixa do canal (Bw) • A largura de faixa está ligada com a faixa de freqüência que um determinado canal é capaz de transmitir. • Na prática, um canal já mais conseguirá transmitir as infinitas freqüências de todas as harmônicas presentes na decomposição de um dado sinal pela série de Fourier Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Distorção • É um fenômeno degradativo que altera a forma do sinal transmitido • Altera a forma do sinal transmitido • Ocorre em virtude da limitação natural do meio de transmissão • Ocorre em virtude do desequilíbrio na velocidade de propagação das harmônicas que compõem o sinal • Sempre estará presente em qualquer tipo de transmissão • Quanto mais distorcivo o meio, pior será a forma do sinal na recepção MEIO DE TRANSMISSÃO DISTORCIVO Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Ruído • É a contaminação do sinal transmitido por um outro sinal, de origem externa • Pode alterar ou mesmo danificar a informação conforme a intensidade da ocorrência • Todos os sistemas convivem com ruído, pois o próprio gerador de sinais também gera ruído • Desta forma o ruído passa a ser algo congênito para o sinal • Nesta situação o ruído é mínimo e controlado, não afetando assim a geração do sinal a ser transmitido • Maléficos são os ruídos externos, que induzem um sinal aleatório de potência considerável, capaz de deformar ou mesmo destruir parte ou toda uma informação 7 Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Ruído • Também é comum a verificação de ruídos que ocorremperiodicamente ou aqueles outros que acontecem de forma aleatória, manifestando inclusive em surtos • Normalmente tem em origem externa ao sistema • Trata-se de um sinal de contaminação aleatória que afeta a informação • Provocado por efeitos eletromagnético (fagulhamentos, descargas elétricas e até mesmo de origem cósmica) • Afetam as transmissões por meios metálicos e wireless • Uma vez ocorrido a contaminação é impossível a eliminação do ruído Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE A voz humana e o circuito telefônico • A voz humana é por natureza um sinal analógico • Pode atingir faixas de frequências de 80 Hz a 12.000 Hz • O ouvido humano tem uma capacidade auditiva que normalmente varia numa faixa de frequência de 20 a 20.000 Hz • Ou seja, ouvimos mais frequências do que emitimos • Estudos mostraram que na faixa de 300 Hz a 3.400 Hz encontra-se concentrada a maior parte da energia da voz • Esta faixa torna possível um perfeito entendimento por parte dos interlocutores • Estes estudos definiram as condições mínimas para o projeto e estabelecimento de circuitos elétricos que poderiam transmitir um sinal de voz a distâncias remotas através da telefonia analógica Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Assinante x central telefônica A comunicação do assinante com central telefônica • Como já citado, a voz humana por natureza é analógica • Ao falarmos no aparelho telefônico, a vibrações são convertida em variações de amplitude elétricas através da cápsula transmissora do aparelho telefônico • Os dispositivos da central telefônica (equipamentos de transmissão e recepção) estão adequados para receber e emitir sinais elétricos, variando em amplitude • Ao recebermos o sinal elétrico proveniente da central telefônica, o aparelho telefônico converte as variações elétricas em vibrações as quais são transmitidas para o ouvido do interlocutor • Desta forma, a comunicação convencional de telefonia entre a central telefônica e os assinantes acontecem sempre na forma analógica Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Transmissão de dados Circuitos telefônicos e transmissão de dados • Uma solução que poderia ser viável para a transmissão de dados seria a utilização dos circuitos telefônicos, pois: • Rede telefônica altamente capilarizada nos centros urbanos • Baixo custo para instalação • Serviços de manutenção de responsabilidade da operadora • Despreocupação com problemas interferentes, atenuativos e distorcivos • Atingem distâncias consideráveis na periferia • Custo operacional baixo • Porém, são adequados para transmissão de voz analógica em uma faixa que varia de 0 a 4 kHz e não para transmissão de dados digitais Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Linhas telefônicas e computadores Incompatibilidade das linhas telefônicas e computadores • Computadores processam, transmitem e recebem sinais digitais e as conexões de telefonia convencional transmitem e recebem sinais analógicos • As interfaces de rede dos computadores operam normalmente com sinais de 12 a 15V digital, as conexões telefônicas operam com sinais analógicos que variam até 60V • A frequência de ocorrência dos pulsos nas interfaces dos computadores estão na casa dos 100 Mbps a 1 Gbps, o que implica numa frequência de pulso de 100.000 KHz a 1000.000 kHz, enquanto a linha telefônica operacionaliza sinais de no máximo 4 kHz • A frequência de ocorrência do pulso é muito maior que a máxima frequência permitida em um canal de transmissão telefônico. Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Linhas telefônicas e computadores Transmissão de dados via linha telefônica, é possível? • Diante das dificuldades e incompatibilidades apresentadas entre sistemas computadorizados, transmissão de dados e sistemas telefônicos convencionais, perguntamos: • Se os computadores transmitem dados incompatíveis com as linhas telefônicas convencionais • Se a distância é um fator limitante paras as transmissões digitais • Se a comunicação entre o usuário e a central telefônica se dá somente na forma analógica quando utilizado linhas telefônicas convencionais • Se a máxima frequência de sinal transmissível pelo canal telefônico é de 4kHz (4.000 ciclos por segundo) • Se os níveis de sinais nas interfaces dos computadores são incompatíveis com os níveis de sinais das linhas telefônicas 8 Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Linhas telefônicas e computadores Conclusões e soluções para transmissão • Realmente é impossível as transmissões de dados puramente digitais através de circuitos telefônicos convencionais a fim de interligarmos pontos distintos e consideravelmente distantes um do outro • Mas, porque não transmitir sinais de dados como se fossem sinais de voz adaptando-os de forma inteligente e convertendo-os em um novo sinal que tenha as mesmas características da voz •Na busca de uma solução convergente, optou-se por aplicar técnicas especiais, que de alguma forma permitiriam a conversão de sinais digitais em sinais analógicos Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Linhas telefônicas e computadores Conclusões e soluções para transmissão • Com características frequenciais muito parecidas com os sinais de voz, adapatando frequências e níveis de tensões necessárias • Tornando-os compatíveis com equipamentos de telecomunicações convencionais já existente na centrais telefônicas • Seguindo esta idéia, surgiu os equipamentos MODuladores e DEModuladores MODEM, que de forma estratégica realiza tais compatibilizações Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Modem analógico • É um equipamento de MODULAÇÃO e DEMODULAÇÃO de sinais • Converte sinais digitais em analógicos e sinais analógicos em digitais • Utilizado em transmissões a longa distância através de linhas telefônicas • Compatibiliza níveis de tensão entre os meios (computador e linha telefônica) • Pode ser instalado internamente ou externamente aos computador (onboard ou offboard) , através de conexões com as portas de comunicação (COM1 ou COM2) Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Modem analógico • Vantagem • Facilidade da instalação e da ativação • Baixo custo aquisitivo • Operam em qualquer linha telefônica de forma virtual • Desvantagem • Taxa de transmissões moderadas • Sobrecarregam os sistemas telefônicos durante muito tempo • Não permite a utilização de fonia durante o uso Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Modulação • Modulação é um processo de adaptação de um sinal, para que possa ser transmitido através a uma longa distância • Considera as limitações naturais presentes e que caracterizam cada um dos meios de transmissão utilizado • Na prática, o MODEM adapta o sinal digital para o meio de transmissão e vice versa • O processo de modulação se concretiza quando utilizamos um sinal auxiliar determinístico ao qual chamamos de PORTADORA para que seja operacionalizado ao sinal da INFORMAÇÃO • Este processo possibilita assim a elaboração do sinal MODULADO, que deverá ser então transmitido • Para o caso das transmissões de dados em linhas telefônicas, as portadoras sempre serão da forma analógica, senoidal e determinística, respeitando as limitações de freqüência do canal a ser utilizado Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Modulação O sinal da portadora • Os sinais portadores são senoidais, determinísticos e muito bem definidos quanto a amplitude, fase e freqüência • Cada um destes elementos poderá caracterizar um tipo diferente de modulação • Por ser a portadora o sinal que fornecerá as características para o sinal modulado, há a necessidade de que este sinal necessariamente obedeça ascondições mínimas e máximas de freqüência e amplitude exigida pelo canal de transmissão (no caso de linhas telefônicas 4 kHz) 9 Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Modulação O sinal da portadora Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Modulação • Uma operação matemática a ser realizada entre os sinais da informação e o sinal da portadora, gerando assim o sinal modulado • Dependendo do tipo da operação a ser realizada, teremos um processo de modulação diferente OPERAÇÃO SINAL MODULADO INFORMAÇÃO PORTADORA Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Modulação Característica do sinal modulado • O sinal modulado é um sinal analógico • Traz na sua formação as características do sinal da portador juntamente com o conteúdo da informação • Adaptados para ser transmitido através do meio de transmissão • A característica do sinal modulado dependerá da operação a ser realizada durante o processo de modulação Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Modulação Característica do sinal modulado • O sinal PORTADORA fornecerá para o sinal modulado suas características básicas de amplitude, frequência ou fase • O sinal INFORMAÇÃO, fornecerá o conteúdo da informação que deverá ser transmitida da origem para o destino • Para o caso da transmissão de dados a longa distância o processo de modulação é chamado Processo de Chaveamento, complementado pela característica da portadora que será operacionalizada AMPLITUDE, FASE ou FREQUÊNCIA. Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Modulação Modulação por Chaveamento da Amplitude – ASK • Consiste na variação da amplitude do sinal da portadora, conforme o estado lógico da informação seja bit 0 ou bit 1 INFORMAÇÃO PORTADORA SINAL MODULADO Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Modulação Modulação por Chaveamento da Fase – PSK • Consiste na variação da fase do sinal da portadora, conforme ocorra a transição do bit da informação de 0 para 1 ou de 1 para 0 INFORMAÇÃO PORTADORA SINAL MODULADO 10 Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Modulação Modulação por Chaveamento da Frequência – FSK • Consiste na variação da frequência do sinal da portadora, conforme o bit da informação seja 0 ou 1 INFORMAÇÃO PORTADORA SINAL MODULADO Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Modos de Transmissão • Transmissão Assíncrona • O sincronismo dos dados é realizado através de bits adicionados no início (Start-Bit) e no fim (Stop-Bit) de cada caractere enviado: • Exemplo: U N O E S T ESPST ST SPST SPST SPST SPST SPST SP ST= Start-Bit SP= Stop-Bit Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Modos de Transmissão • Transmissão Síncrona • Caracteres definem o início e o fim de um “bloco” ou “frame” de dados e definem também onde começa e onde termina a informação útil (dados a processar) • Identificando dentro de um bloco ou pacote de dados, o que é dados e o que é controle. Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Modos de Transmissão • Transmissão Síncrona • Exemplo: UNOESTE UNIVERSIDADE DO OESTE PAULISTA BCCFF AC . F = Flag (01111110)Delimitador de início e fim de um "frame" de dados . A = Adress (8 ou 16 bits) . C = Control (8 ou 16 bits) . BCC = Block Check Character( caracteres gerados para a checagem de erros) Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Modos de Operação • Simplex • A comunicação de dados ocorre num único sentido. Tx Rx Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Modos de Operação • Half-Duplex • A comunicação de dados ocorre em ambos os sentidos, em tempos diferentes. TxRx Tx Rx 11 Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Modos de Operação • Full-Duplex • A comunicação de dados ocorre em ambos os sentidos, simultaneamente. TxRx Tx Rx Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Redes Dedicadas • Um seguimento de rede estar destinado ao atendimento exclusivo de um único usuário, por um tempo determinado • A condição de dedicado é um estado da rede, onde por um determinado período, assume-se um aspecto particular e único • O estado de rede dedicada poderá acontecer física ou lógicamente, dependendo do tipo de rede que está sendo operacionalizada REDE DE PACOTES CENTRAL TELEFÔNICA CENTRAL TELEFÔNICA Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Redes Comutadas • Trata-se de um sistema de rede onde a possibilidade de conexão do usuário é plena • Pode-se conectar a qualquer ponto estabelecido na rede através de chaveamentos, mediante o fornecimento do endereços de destino • As conexões das redes comutadas poderão ser estabelecidas mediante chaveamentos eletromecânicos dos circuitos de comunicação (caso da rede de telefonia pública que ainda utiliza sistema de comutação CrossBar) • Ou lógica (caso das redes de pacotes e de mensagens) Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Redes Comutadas por Circuitos • Um circuito físico é estabelecido interligando a origem ao destino, mantendo-se dedicado até a ocorrência da desconexão • Um claro exemplo desta modalidade de rede são as redes da telefonia pública convencional • Onde um usuário conecta-se ao ponto de destino mediante a ocorrência do fechamento de um circuito eletromecânico existente dentro das diversas centrais envolvidas na comunicação • Permanece dedicado até que a conexão seja desfeita Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Redes Comutadas por Circuitos • Possibilitam a conexão a qualquer ponto existente na rede • A informação do destino é transmitida uma única vez a fim de estabelecer a conexão da rede • Uma vez realizada a conexão, o circuito físico permanece dedicado aos usuários envolvidos até que a conexão seja desfeita • Existe o compartilhamento do canal, mas a ocorrência não é simultânea • A taxa de transmissão é variável em virtude da qualidade elétrica do circuito chaveado • O custo estabelecido é a composição de taxa fixa associada ao tempo da conexão, ao horário do estabelecimento da conexão e distância que separa os usuários interessados Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Redes Comutadas por Pacotes • A informação é dividida em pequenos seguimentos denominado pacotes, de tamanho padronizado • Este pacotes carregam em seu conteúdo parte da informação, associado a um cabeçalho contendo informações de controle e endereçamentos • As conexões das redes de pacotes poderão acontecer de forma diferente, estabelecendo um serviço orientado a conexão ou serviço sem conexão • Compartilham canais simultaneamente ou seja, muitos pacotes de origens e destinos diferentes poderão estar trafegando no mesmo meio físico simultaneamente • Os pacotes de uma mesma informação são transmitidos um a um e enviados a rede obedecendo uma determinada ordem • Por serem os pacotes pequenos em Bytes, cada um dos roteadores rapidamente armazenam os dados de cada pacote em memória, verificam o endereçamento de destino e direcionam o pacote para um nó superior 12 Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Redes Comutadas por Pacotes • Ocorre o compartilhamento dos circuitos com transmissão simultânea de pacotes de origens diferentes • Cada pacote leva em sue cabeçalho as informações de endereços, utilizados pelos roteadores para o encaminhamento • A largura de faixa de cada circuito é compartilhada para a transmissão de diversos pacotes que poderão ter origens diferentes • A largura de faixa não é diretamente garantida, uma vez que ocorre o compartilhamento dos circuitos RedesComputadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Redes de Longa Distância • Redes de Pacotes – X.25 – O conjunto de protocolos X.25 foi definido no final da década de 70 – Projetada para atender o contexto tecnológico daquela “era antiga” – Orientada a conexão e trabalha com circuitos virtuais comutados e permanentes Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE • Redes de Pacotes – X.25 Redes de Longa Distância Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE • Redes de Pacotes – X.25 Redes de Longa Distância Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE • Redes de Pacotes – X.25 – Circuitos Virtuais Comutados – É criado quando um computador envia um pacote e solicita o estabelecimento de uma conexão com um computador remoto – Os pacotes são enviados pela conexão (CVC) sempre em ordem – Após o término da conexão o CVC é desativado Redes de Longa Distância Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE • Redes de Pacotes – X.25 – Circuitos Virtuais Permanentes – A configuração é determinada entre o cliente e a concessionária de comunicações – Fica sempre presente e, para utilizar, não é preciso fazer qualquer configuração de chamada – É análogo a uma linha privada Redes de Longa Distância 13 Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE • Redes de Pacotes – X.25 Redes de Longa Distância Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE • Redes de Pacotes – X.25 Redes de Longa Distância Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE • Redes de Pacotes – Frame Relay – Projetada no final da década de 80 e amplamente disseminada na década de 90 – Pode ser considerada em vários aspectos como uma X.25 de segunda geração – Com a evolução dos sistemas de fios de cobre (década de 80) para sistemas de fibras óticas (década de 90) diminuíram as taxas de erros Redes de Longa Distância Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE • Redes de Pacotes – Frame Relay Redes de Longa Distância Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE • Redes de Pacotes – Frame Relay Redes de Longa Distância Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE • Redes de Pacotes – Frame Relay – É um serviço de comutação de pacotes (circuitos virtuais) sem recuperação de erros e sem controle de fluxo – Pode-se usar Circuitos Virtuais Comutados (SVCs) ou Circuitos Virtuais Permanetes (PVCs) – Para a interconexão de roteadores é mais comum utilizar um PVC entre cada par Redes de Longa Distância 14 Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE • Redes de Pacotes – Frame Relay Redes de Longa Distância Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE • Redes de Pacotes – Frame Relay – As redes Frame Relay faz uso de um mecanismo chamado CIR (Committed Information Rate – Taxa de Informação Garantida) – CIR é um percentual da taxa total (usualmente utiliza-se 25% ou 50%) – Um circuito de 64 Kbps com um CIR de 50% corresponde a 32 Kbps de banda garantida Redes de Longa Distância Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE • Redes de Pacotes – Frame Relay – O mecanismo do CIR utiliza o campo DE que é um bit especial no cabeçalho do pacote – DE=0 alta prioridade e DE=1 baixa prioridade Redes de Longa Distância Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Transmissão digital de dados • Técnica que permite a transmissão das informações utilizando-se de modelos apropriados para o encaminhamento de símbolos representativos da informação • É necessário adotar técnicas digitais especiais e utilizar o meio de transmissão dentro da sua condição crítica do limite • A transmissão analógica proporciona um menor custo e não exigem grandes preocupações com as condições físicas e elétricas das linhas telefônicas convencionais • Com desvantagem, oferece um sistema limitado quanto a taxa de transmissão, em virtude da largura de faixa do canal telefônico envolvido ( 0 a 4 kHz). Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Transmissão digital de dados • Já nos sistemas de transmissão digital, as condições de utilização tornam-se mais complexas • Os custos envolvidos são maiores e significativos • E as condições físicas e elétricas da linha passam a ser parâmetros consideráveis para o sucesso da realização • A mudança do modo de transmissão analógico para digital se alicerça em necessiodades dos usuários • Necessidades de performance dos resultados a serem obtidos • A agilidade e a rapidez na busca da informação justifica e viabiliza a utilização do sistema. Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Transmissão digital de dados • As necessidades básicas para a implantação de um sistema digital são: • A realização de transmissões de vídeo e audio simultaneo • Melhoria na performance do acesso a internet • A possibilidade futura de serviços de vídeo online sob demanda • Utilização simultânea da rede de fonia e rede de dados integradamente • Os interesses econômicos empresariais pressionavam o mercado para soluções simples, minimizando os investimentos, objetivando os lucros obtidos •Como uma exigência do setor de Telecomunicações, o meio de trasmissão a ser utilizado deveria ser novamente a rede de telefonia convencinal • A rede deveria ser adequado caso a caso, de acordo com a aplicação desejada pelo usuário 15 Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Transmissão digital de dados • Para atender à crescente demanda desse mercado, os fabricantes de equipamentos, juntamente com as operadoras de telecomunicações, realizaram investimentos em novas tecnologias de transmissão que permitissem atender as exigências eminentes • As técnicas para soluções de transmissão digital de dados teve inicio com a Bellcore Americana • A proposta é utilizar técnicas digitais de processamento de sinais com frequências de transmissão de bit na casa dos 2 MHz (2 Mbps) • Utilizando-se o mesmo meio de tranmsissão das linhas telefônicas convencionais •Obviamente que nada seria conseguido facilmente, principalmente pela ação dos fatores degradativos dos sinais (atenuação, distorção e ruído), que continuariam a prejudicar ainda mais o sucesso das conexões digitiais Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE Transmissão digital de dados • As novas técnicas de transmissão digital visavam melhorar a conectividade remota para usuários via Internet • E disponibilizariam serviços de alta velocidade para interconexão de redes locais • Estas tecnologias proporcionaria ainda a intenção da utilização de serviços impossíveis de serem praticados até então, tais como: • Vídeo conferências • Home Shoping • Ensino a distância • Comercialização de vídeo sob demanda • Sistemas interativos de comunicação • Televisão de alta definição Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE As tecnologias DSL • As técnicas adotadas para as transmissões digitais, variavam de acordo com as necessidade de cada caso • Todas possibilitavam de alguma forma uma solução, as vezes particular • A estes serviços digitais nomeou-se DSL - Digital Subscriber Line, ou seja, Linha Digital do Assinante • Disponibilizam consideravel largura de banda para o assinante, utilizando- se dos meios de tranmsissões convencionais (linha telefônica metálica) • Várias aplicações específicas foram desenvolvidas para a tecnologia DSL, atendendo os interessados de forma difrerenciada • O conjunto destas tecnologias DSL passau a ser conhecido simplesmente de xDSL Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE A tecnologia HDSL HDSL – Hight bit rate Digital SubscriberLine ou Linha Digital de Assinante com Elevada Taxa de Bit • Trata-se de uma alternativa para a transmissão de dados em até 2 Mbps • Utiliza a rede de pares metálicos da rede da telefonia convencional • Necessita de tranceptores (modens especiais) na central e nas dependências do usuário • O alcance do atendimento está relacionado com a taxa de transmissão e com o número de pares telefônicos que alimentarão o sistema. • Operam com transmissões Full Duplex • Permite a interconexão de redes LANs remotas de forma permanente •Não há o compartilhamento com serviços telefônicos de fonia Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE A tecnologia SDSL SDSL – Symetric Digital Subscriber Line ou Linha Digita do Assinante Simétrica • Permite o atendimento do assinante com uma taxa variável de 160 kbps até mesmo a 2.048 kbps full duplex • Depende da distância existente entre a central e o usuário • O sistema emprega o uso de somente uma linha telefônica operando de forma simétrica onde a taxa de download é igual a taxa de upload • A taxa de transmissão está relacionada com a distância do usuário da central de atendimento, que não poderá ultrapassar a casa dos 3 km • Por utilizar apenas um par telefônico, a distancia máxima do atendimento gira em torno de 3 km • A linha telefônica permanece dedicada exclusivamente a conexão Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE A tecnologia ADSL ADSL – Asymetric Digital Subscriber Line ou Linha Digita do Assinante Asimétrica • O modem ADSL multiplexa a linha telefônica em dois canais, um com largura de faixa de 0 a 4 khz (destinado a voz) e outro com largura de faixa de 4 khz até 2.048 khz (para dados, dependendo da velocidade adquirida), utilizando-se de apenas um par telefônico metálico convencional • A taxa de transmissão está relacionada com a distância do usuário e a central do atendimento, que não deve passa dos 7 km aproximadamente • O canal de dados é subdividido em duas sub faixas, uma destinada ao Upload e outra destinada ao Download dos dados (assimetria na transmissão de dados) • O sistema compartilha o uso simultâneo do telefone e transmissão de dados na mesma linha telefônica 16 Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE A tecnologia ADSL ADSL – Asymetric Digital Subscriber Line ou Linha Digita do Assinante Asimétrica Figura: http://www.infowester.com/adsl.php Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE A tecnologia VDSL VDSL – Very High Data Digital Subscriber Line ou Linha Digital do Assinante com Alta Taxa de Dados • Trata-se de uma tecnologia assimétrica, similar ao serviço ADSL • As taxas de transmissões oferecidas são maiores que a taxa do sistema ADSL (12,96 Mbps a 55,2 Mbps) • Em virtude das taxas elevadas, este serviço possibilita atendimentos por pares metálicos muito restritos, podendo variar de 300 a 1500 mts apenas •A taxa de transmissão varia de acordo com a distância do usuário e a central de atendimento •Os elementos limitantes das transmissões são muito críticos para a implantação do serviço Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE RDSI – Rede Digital de Serviços Integrados Redes Computadores – Claudio Luís Sitolino – FIPP/UNOESTE RDSI – Rede Digital de Serviços Integrados
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