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dos recursos estaduais destinados a prover o transporte escolar. Art. 6° – Para a obtenção dos recursos a que se refere o art. 1º, os municípios deverão encaminhar solicitação acompanhada de informações sobre o número de alunos carentes residentes em sua área rural, bem como os distritos de que trata o artigo anterior. Parágrafo único – As informações de que trata o caput serão prestadas a cada quadrimestre à Secretaria de Estado de Educação, de forma que esta possa dimensionar as necessidades orçamentárias para o atendimento da despesa, visando ao exercício subsequente. Art. 7° – Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Sala das Reuniões, ... de ... de ... . (Nome do autor) novo Manual RP ed 3 NOVEMBRO 12 FINAL.indd 212 27/3/2013 13:10:07 D O C U M EN TO S D E O RD EN A Ç Ã O D O PRO C ESSO LEg ISLATIv O 213 Justificação: A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, no seu art. 10, II, define a responsabilidade de cada ente da Federação quanto às diferentes modalidades de ensino: a manutenção do ensino fundamental é compartilhada por estados e municípios, e a do ensino médio é responsabilidade exclusiva do Estado. O transporte escolar em Minas Gerais, mesmo dos alunos matriculados nas escolas da rede estadual, tem ficado a cargo das prefeituras municipais. Os custos do transporte escolar rural têm sido maiores para os municípios mais carentes, que possuem percentual maior de habitantes no campo, e para municípios com maior extensão territorial. As despesas com essas atividades impossibilitam os municípios mais carentes de investir em outros programas educacionais e de valorização dos profissionais do magistério, com reflexos negativos na qualidade da educação oferecida pelo poder público. Tendo em vista os parcos recursos dos municípios, os veículos quase sempre não estão em condições de garantir a segurança dos alunos. Além disso, o art. 62 da Lei de Responsabilidade Fiscal cria um embaraço para a prefeitura garantir o transporte de alunos inscritos na rede estadual. Em outras unidades da Federação, o assunto está a merecer a busca de soluções. No Rio Grande do Sul, já existe uma lei que regula a cooperação financeira entre o estado e os municípios no Programa de Transporte Escolar Rural. Por esses motivos, propomos a implementação de um programa de apoio ao transporte escolar realizado pelos municípios, de forma a garantir a segurança dos alunos e a cumprir a legislação específica, recompensando, mesmo que parcialmente, o esforço dos municípios no oferecimento do transporte escolar. A implementação desse programa deverá ser coordenada pela Secretaria de Estado de Educação, que estabelecerá os termos dos convênios de remuneração do transporte escolar. – Publicado, vai o projeto às Comissões de ..., de ... e de ... para parecer, nos termos do art. 188, combinado com o art. 102, do Regimento Interno. REQUERIMENTOS Nº .../..., do deputado ..., em que solicita seja encaminhado ao governa- dor do Estado pedido de providências com vistas à liberação de recursos para programas da Secretaria de Agricultura. (– À Comissão de ... .) – São também encaminhados à Mesa requerimentos da Comissão Especial ... e do deputado ... . Proposições Não Recebidas – A presidência deixa de receber, nos termos do inciso III do art. 173 do Regimento Interno, a seguinte proposição: novo Manual RP ed 3 NOVEMBRO 12 FINAL.indd 213 27/3/2013 13:10:07 M A N U A L D E R ED A Ç Ã O P A RL A M EN TA R 214 PROJETO DE LEI Nº .../... Revoga o art. 5º da Lei nº 14.136, de 28 de dezembro de 2001, que cria a taxa de renovação de licenciamento anual de veículo. A Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais decreta: Art. 1° – Fica revogado o art. 5° da Lei n° 14.136, de 28 de dezembro de 2001. Art. 2º – Os contribuintes que efetuaram o recolhimento da taxa revogada por esta lei serão ressarcidos do valor pago de 28,50 Ufemgs (vinte e oito vírgula cinquenta Unidades Fiscais do Estado de Minas Gerais), atualizado monetariamente, na forma estipulada em decreto regulamentador. Art. 3° – Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Sala das Reuniões, ... de ... de ... . (Nome do autor) Justificação: Mister se faz reparar um grave dano contra os contribuintes mineiros proprietários de veículo automotor, que, com a Lei n° 14.136, de 2001, passaram a ser alvo da famigerada taxa de renovação de licenciamento anual de veículo. A sociedade não pode ficar à mercê da feroz intenção arrecadadora do Estado, que utiliza esses subterfúgios para sanar suas finanças combalidas, fruto de administrações mal geridas, e não é justo que o contribuinte seja parte na recomposição das finanças públicas, já que não tem nenhuma responsabilidade no processo. A ânsia de se criar a malfadada “narcotaxa” como fonte de recursos para o erário é proposta tentada pelo atual governo desde 1999, sem a mínima intenção de retornar benefícios para a própria sociedade. O que se observa é pouca e precária sinalização, com placas velhas, sujas, deterioradas, pichadas e escondidas pelo mato, não atendendo aos requisitos mínimos de engenharia exigidos e determinados pelo Contran, além da existência e do funcionamento de radares em completa desobediência às normas da nova legislação de trânsito. E mais absurda ainda é a criação de uma taxa que não condiz com os princípios básicos do direito tributário, que dispõe ser necessária a existência de uma contraprestação de serviços pelo Estado ao contribuinte, a fim de que o governo tenha legitimidade para efetuar o recolhimento de um valor compatível com os gastos efetuados. É vedada sua criação como fonte de novo Manual RP ed 3 NOVEMBRO 12 FINAL.indd 214 27/3/2013 13:10:07 D O C U M EN TO S D E O RD EN A Ç Ã O D O PRO C ESSO LEg ISLATIv O 215 obtenção de recursos, e somente é aceita como uma forma de ressarcir o erário dos recursos gastos na prestação do serviço. O que se verifica é uma bitributação, já que o Estado utiliza uma mesma hipótese de incidência, ou seja, a propriedade de veículo automotor, para recolher mais de uma vez. Pela ilegalidade da taxa e pelo respeito ao contribuinte mineiro, concla- mamos os nobres pares a apoiar a extinção de um tributo que viola os direi- tos do cidadão. – Idêntica proposição foi apresentada anteriormente pelo deputado ... . Comunicações – São também encaminhadas à presidência comunicações da Comissão de ... e dos deputados ..., ..., ... e ... . Comunicações Não Recebidas – A presidência deixa de receber a seguinte comunicação: Do deputado ... em que informa à Casa o falecimento do Sr. ..., ocorrido em .../.../..., em ... . – Idêntica comunicação foi apresentada anteriormente pelo deputado ... . Oradores Inscritos – Os deputados ... e ..., a deputada ... e o deputado ... proferem discursos, que serão publicados em outra edição.4 2ª Parte (Ordem do Dia) 1ª Fase Abertura de Inscrições O presidente – Esgotado o prazo destinado a esta parte, a presidência passa à 2ª Parte da reunião, com a 1ª Fase da Ordem do Dia, que compreende as comunicações da presidência e a apreciação de pareceres, requerimentos e indicações. Estão abertas as inscrições para o Grande Expediente da próxima reunião. 4 Dispensa-se esta nota do redator quando o discurso integra o corpo da ata na publicação. novo Manual RP ed 3 NOVEMBRO 12 FINAL.indd 215 27/3/2013 13:10:07 M A N U A L D E R ED A Ç Ã O P A RL A M EN TA R 216 DECISÃO DA PRESIDÊNCIA A presidência, nos termos do § 2° do art. 173 do Regimento Interno, determina a anexação do Projeto de Lei n° .../... ao Projeto