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Álgebra Linear Assunto: As Transformações Matriciais Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA Campus Pau dos Ferros-RN 7 de março de 2016 (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 7 de março de 2016 1 / 18 TRANSFORMAÇÕES MATRICIAIS Como introduzimos o conjunto de todas as matrizes reais n× 1 Rn, cujos elementos chamamos de vetores, u = u1 u2 ... un , é conveniente representamos geometricamente os elementos do R2 e R3. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 7 de março de 2016 1 / 18 Assim, o vetor x = [ x y ] em R2 é representado pelo segmento orientado OP no plano cartesiano xOy, onde O(0, 0) é a origem e P (x, y) é um ponto do plano. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 7 de março de 2016 2 / 18 Assim, o vetor x = [ x y ] em R2 é representado pelo segmento orientado OP no plano cartesiano xOy, onde O(0, 0) é a origem e P (x, y) é um ponto do plano. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 7 de março de 2016 2 / 18 Da mesma forma, o vetor x = x y z em R3 é representado pelo segmento orientado OP no sistema cartesiano ortogonal Oxyz, onde P (x, y, z) é um ponto do espaço. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 7 de março de 2016 3 / 18 (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 7 de março de 2016 4 / 18 Por exemplo, se u1 = [ 1 2 ] , u2 = [ −2 1 ] e u3 = [ 0 1 ] representamos geometricamente assim: (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 7 de março de 2016 5 / 18 Por exemplo, se u1 = [ 1 2 ] , u2 = [ −2 1 ] e u3 = [ 0 1 ] representamos geometricamente assim: (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 7 de março de 2016 5 / 18 E se v1 = 1 2 3 , v2 = −1 2 −2 e v3 = 0 0 1 representamos geometricamente assim: (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 7 de março de 2016 6 / 18 E se v1 = 1 2 3 , v2 = −1 2 −2 e v3 = 0 0 1 representamos geometricamente assim: (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 7 de março de 2016 6 / 18 Conhecendo os conjuntos Rn é natural que pensemos em funções definidas neles. Algumas delas oferecem aplicações importantes, por exemplo, em computação gráfica. Assim, nos limitemos aos conjuntos R2 e R3, também devido ao vislumbre geométrico. Para isso é importante sabermos que: Observação Se A é uma matriz m× n e u é um vetor em Rn, então a matriz produto Au é um vetor em Rm. E a notação que usamos é: f : Rn −→ Rm (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 7 de março de 2016 7 / 18 Conhecendo os conjuntos Rn é natural que pensemos em funções definidas neles. Algumas delas oferecem aplicações importantes, por exemplo, em computação gráfica. Assim, nos limitemos aos conjuntos R2 e R3, também devido ao vislumbre geométrico. Para isso é importante sabermos que: Observação Se A é uma matriz m× n e u é um vetor em Rn, então a matriz produto Au é um vetor em Rm. E a notação que usamos é: f : Rn −→ Rm (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 7 de março de 2016 7 / 18 Conhecendo os conjuntos Rn é natural que pensemos em funções definidas neles. Algumas delas oferecem aplicações importantes, por exemplo, em computação gráfica. Assim, nos limitemos aos conjuntos R2 e R3, também devido ao vislumbre geométrico. Para isso é importante sabermos que: Observação Se A é uma matriz m× n e u é um vetor em Rn, então a matriz produto Au é um vetor em Rm. E a notação que usamos é: f : Rn −→ Rm (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 7 de março de 2016 7 / 18 De modo geral, Definição 1: Um TRANSFORMAÇÃO MATRICIAL é uma função f : Rn −→ Rm definida por f(u) = Au, onde A é uma matriz m× n e u um vetor do Rn. O vetor f(u) é chamado imagem de u e o conjunto de todas as imagens dos vetores de Rn, f(Rn) é chamado imagem de f . (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 7 de março de 2016 8 / 18 De modo geral, Definição 1: Um TRANSFORMAÇÃO MATRICIAL é uma função f : Rn −→ Rm definida por f(u) = Au, onde A é uma matriz m× n e u um vetor do Rn. O vetor f(u) é chamado imagem de u e o conjunto de todas as imagens dos vetores de Rn, f(Rn) é chamado imagem de f . (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 7 de março de 2016 8 / 18 Por exemplo, Se f : R2 −→ R2 é a transformação matricial definida por f(u) = [ 2 4 3 1 ] u, a imagem de u = [ 1 2 ] é f(u) = [ 2 4 3 1 ][ 1 2 ] = [ 10 5 ] . (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 7 de março de 2016 9 / 18 Por exemplo, Se f : R2 −→ R2 é a transformação matricial definida por f(u) = [ 2 4 3 1 ] u, a imagem de u = [ 1 2 ] é f(u) = [ 2 4 3 1 ][ 1 2 ] = [ 10 5 ] . (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 7 de março de 2016 9 / 18 Por exemplo, Se f : R2 −→ R2 é a transformação matricial definida por f(u) = [ 2 4 3 1 ] u, a imagem de u = [ 1 2 ] é f(u) = [ 2 4 3 1 ][ 1 2 ] = [ 10 5 ] . (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 7 de março de 2016 9 / 18 Por exemplo, Se f : R2 −→ R2 é a transformação matricial definida por f(u) = [ 2 4 3 1 ] u, a imagem de u = [ 1 2 ] é f(u) = [ 2 4 3 1 ][ 1 2 ] = [ 10 5 ] . (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 7 de março de 2016 9 / 18 Outro é se f : R3 −→ R2 é a transformação matricial definida por A = [ 1 2 0 1 −1 1 ] a imagem de u = 1 0 1 é f(u) = [ 1 2 0 1 −1 1 ] 1 0 1 = [ 1 2 ] . (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 7 de março de 2016 10 / 18 Outro é se f : R3 −→ R2 é a transformação matricial definida por A = [ 1 2 0 1 −1 1 ] a imagem de u = 1 0 1 é f(u) = [ 1 2 0 1 −1 1 ] 1 0 1 = [ 1 2 ] . (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 7 de março de 2016 10 / 18 Outro é se f : R3 −→ R2 é a transformação matricial definida por A = [ 1 2 0 1 −1 1 ] a imagem de u = 1 0 1 é f(u) = [ 1 2 0 1 −1 1 ] 1 0 1 = [ 1 2 ] . (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 7 de março de 2016 10 / 18 Outro é se f : R3 −→ R2 é a transformação matricial definida por A = [ 1 2 0 1 −1 1 ] a imagem de u = 1 0 1 é f(u) = [ 1 2 0 1 −1 1 ] 1 0 1 = [ 1 2 ] . (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 7 de março de 2016 10 / 18 Observação 1 Se A é uma matriz de ordem m× n e f é uma transformação matricial definida por ela, então leva vetores do Rn em vetores do Rm, definida por f(u) = Au. 2 Um vetor w em Rm está na imagem de f , w ∈ f(Rn), se, e somente se, pudermos encontrar um vetor v em Rn tal que f(u) = w. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 7 de março de 2016 11 / 18 Observação 1 Se A é uma matriz de ordem m× n e f é uma transformação matricial definida por ela, então leva vetores do Rn em vetores do Rm, definida por f(u) = Au. 2 Um vetor w em Rm está na imagem de f , w ∈ f(Rn), se, e somente se, pudermos encontrar um vetor v em Rn tal que f(u) = w. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 7 de março de 2016 11 / 18 Por exemplo, seja f : R2 −→ R2 dada por f(u) = [ 1 2 −2 3 ] u, determinemos se o vetor w = [ 4 −1 ] está na imagem de f . Para isso tomamos u = [ x y ] tal que f(u) = w (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 7 de março de 2016 12 / 18 Por exemplo, seja f : R2 −→ R2 dada por f(u) = [ 1 2 −2 3 ] u, determinemos se o vetor w = [ 4 −1 ] está na imagem de f . Para isso tomamos u = [ x y ] tal que f(u) = w (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 7 de marçode 2016 12 / 18 Por exemplo, seja f : R2 −→ R2 dada por f(u) = [ 1 2 −2 3 ] u, determinemos se o vetor w = [ 4 −1 ] está na imagem de f . Para isso tomamos u = [ x y ] tal que f(u) = w (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 7 de março de 2016 12 / 18 Por exemplo, seja f : R2 −→ R2 dada por f(u) = [ 1 2 −2 3 ] u, determinemos se o vetor w = [ 4 −1 ] está na imagem de f . Para isso tomamos u = [ x y ] tal que f(u) = w (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 7 de março de 2016 12 / 18 Por exemplo, seja f : R2 −→ R2 dada por f(u) = [ 1 2 −2 3 ] u, determinemos se o vetor w = [ 4 −1 ] está na imagem de f . Para isso tomamos u = [ x y ] tal que f(u) = w (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 7 de março de 2016 12 / 18 ⇒ [ 1 2 −2 3 ][ x y ] = [ 4 −1 ] ⇒ [ x+ 2y −2x+ 3y ] = [ 4 −1 ] ⇒ x+ 2y = 4 −2x+ 3y = −1 ⇒ x = 2 e y = 1 (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 7 de março de 2016 13 / 18 ⇒ [ 1 2 −2 3 ][ x y ] = [ 4 −1 ] ⇒ [ x+ 2y −2x+ 3y ] = [ 4 −1 ] ⇒ x+ 2y = 4 −2x+ 3y = −1 ⇒ x = 2 e y = 1 (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 7 de março de 2016 13 / 18 ⇒ [ 1 2 −2 3 ][ x y ] = [ 4 −1 ] ⇒ [ x+ 2y −2x+ 3y ] = [ 4 −1 ] ⇒ x+ 2y = 4 −2x+ 3y = −1 ⇒ x = 2 e y = 1 (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 7 de março de 2016 13 / 18 ⇒ [ 1 2 −2 3 ][ x y ] = [ 4 −1 ] ⇒ [ x+ 2y −2x+ 3y ] = [ 4 −1 ] ⇒ x+ 2y = 4 −2x+ 3y = −1 ⇒ x = 2 e y = 1 (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 7 de março de 2016 13 / 18 Finalizando, podemos destacar que, para transformações matriciais onde m e n são 2 ou 3, o efeito da função pode ser visto graficamente. Por exemplo, se f : R2 −→ R2 é definida por f(u) = [ 1 0 0 −1 ] u, então o efeito é uma reflexão em relação ao eixo x em R2, nome também dado a transformação f . (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 7 de março de 2016 14 / 18 Pois, se u = [ x y ] , então f(u) = [ 1 0 0 −1 ][ x y ] = [ x −y ] Daí, graficamente (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 7 de março de 2016 15 / 18 Pois, se u = [ x y ] , então f(u) = [ 1 0 0 −1 ][ x y ] = [ x −y ] Daí, graficamente (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 7 de março de 2016 15 / 18 Pois, se u = [ x y ] , então f(u) = [ 1 0 0 −1 ][ x y ] = [ x −y ] Daí, graficamente (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 7 de março de 2016 15 / 18 Pois, se u = [ x y ] , então f(u) = [ 1 0 0 −1 ][ x y ] = [ x −y ] Daí, graficamente (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 7 de março de 2016 15 / 18 Pois, se u = [ x y ] , então f(u) = [ 1 0 0 −1 ][ x y ] = [ x −y ] Daí, graficamente (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 7 de março de 2016 15 / 18 Se f : R3 −→ R2 é definida por f(u) = [ 1 0 0 0 1 0 ] u, então o efeito é uma projeção no plano xy, nome também dado a transformação f . Graficamente (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 7 de março de 2016 16 / 18 Se f : R3 −→ R2 é definida por f(u) = [ 1 0 0 0 1 0 ] u, então o efeito é uma projeção no plano xy, nome também dado a transformação f . Graficamente (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 7 de março de 2016 16 / 18 Se f : R3 −→ R3 é definida por f(u) = r 0 00 r 0 0 0 r u, onde r ∈ R, então o efeito é uma dilatação, se r > 1, e uma contração, se 0 < r < 1, nome também dado a transformação f , respectivamente. Graficamente, para r = 2 e r = 12 (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 7 de março de 2016 17 / 18 Se f : R3 −→ R3 é definida por f(u) = r 0 00 r 0 0 0 r u, onde r ∈ R, então o efeito é uma dilatação, se r > 1, e uma contração, se 0 < r < 1, nome também dado a transformação f , respectivamente. Graficamente, para r = 2 e r = 12 (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 7 de março de 2016 17 / 18 Se f : R2 −→ R2 é definida por f(u) = [ cosφ − sinφ sinφ cosφ ] u, onde φ é o ângulo de rotação de u no sentido anti-horário, então o efeito é uma rotação de um ângulo φ no sentido anti-horário, nome também dado a transformação f . Graficamente (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 7 de março de 2016 18 / 18 Se f : R2 −→ R2 é definida por f(u) = [ cosφ − sinφ sinφ cosφ ] u, onde φ é o ângulo de rotação de u no sentido anti-horário, então o efeito é uma rotação de um ângulo φ no sentido anti-horário, nome também dado a transformação f . Graficamente (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 7 de março de 2016 18 / 18
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