Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Álgebra Linear Assunto: Definição de Espaço Vetorial Real Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA Campus Pau dos Ferros-RN 5 de abril de 2016 (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 1 / 33 ESPAÇOS VETORIAIS Para começarmos, observemos que nos referimos a um par ordenado (x, y), a uma matriz [ x y ] e a um segmento de reta −−→ AB pelo mesmo nome, vetor. Isso é valido, pois é o comportamento do objeto que o classifica, ou seja, é o que têm em comum que questionamos matematicamente. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 1 / 33 Assim, criamos classes que tem propriedades e quando surgem objetos novos que satisfazem as regras da classe, não precisamos descobri suas propriedades novamente. A noção de espaço vetorial é um desses esquemas de classificação. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 2 / 33 Definição 1: Um ESPAÇO VETORIAL REAL é um conjunto não vazio V que tem duas operações, soma ⊕ e multiplicação por escalar �, definidas com as seguintes propriedades: (a) Se u e v são elementos de V , então u⊕ v é elemento de V . Dizemos assim que V é fechado para a operação ⊕ e: (1) u⊕ v = v ⊕ u, para todo u, v ∈ V ; (2) u⊕ (v ⊕ w) = (u⊕ v)⊕ w, para todo u, v, w ∈ V ; (3) Existe um elemento 0 em V tal que u⊕ 0 = 0⊕ u = u, para todo u,∈ V ; (4) Para cada u ∈ V , existe um elemento −u ∈ V tal que u⊕−u = −u⊕ u = 0. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 3 / 33 (b) Se u é um elemento de V e c é um número real, então c� u é elemento de V . Dizemos assim que V é fechado para a operação � e: (5) c� (u⊕ v) = c� u⊕ c� v, para todo u, v ∈ V e c ∈ R; (6) (c+ d)� u = (c� u)⊕ (d� u), para todo u ∈ V e c, d ∈ R; (7) c� (d� u) = (cd)� u, para todo u ∈ V e c, d ∈ R; (8) 1� u = u, para todo u ∈ V e 1 ∈ R. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 4 / 33 Como consequência temos que: 1 Os elementos de V são chamados de vetores; 2 Os elementos do conjunto dos números reais R são chamados escalares; 3 A operação ⊕ : V × V → V é a soma de vetores e a operação � : R× V → V é a multiplicação por escalar de um vetor; 4 O vetor 0 na propriedade (3) é chamado vetor nulo e -u na propriedade (4), de vetor oposto. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 5 / 33 Como consequência temos que: 1 Os elementos de V são chamados de vetores; 2 Os elementos do conjunto dos números reais R são chamados escalares; 3 A operação ⊕ : V × V → V é a soma de vetores e a operação � : R× V → V é a multiplicação por escalar de um vetor; 4 O vetor 0 na propriedade (3) é chamado vetor nulo e -u na propriedade (4), de vetor oposto. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 5 / 33 Como consequência temos que: 1 Os elementos de V são chamados de vetores; 2 Os elementos do conjunto dos números reais R são chamados escalares; 3 A operação ⊕ : V × V → V é a soma de vetores e a operação � : R× V → V é a multiplicação por escalar de um vetor; 4 O vetor 0 na propriedade (3) é chamado vetor nulo e -u na propriedade (4), de vetor oposto. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 5 / 33 Como consequência temos que: 1 Os elementos de V são chamados de vetores; 2 Os elementos do conjunto dos números reais R são chamados escalares; 3 A operação ⊕ : V × V → V é a soma de vetores e a operação � : R× V → V é a multiplicação por escalar de um vetor; 4 O vetor 0 na propriedade (3) é chamado vetor nulo e -u na propriedade (4), de vetor oposto. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 5 / 33 Observação 1- Se os escalares forem números complexos, obtemos um ESPAÇO VETORIAL COMPLEXO; 2- Se os escalares forem elementos de um corpo F , que é um conjunto com estrutura algébrica formada por propriedades compartilhadas pelos reais R, obtemos um ESPAÇO VETORIAL SOBRE F . (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 6 / 33 Observação 1- Se os escalares forem números complexos, obtemos um ESPAÇO VETORIAL COMPLEXO; 2- Se os escalares forem elementos de um corpo F , que é um conjunto com estrutura algébrica formada por propriedades compartilhadas pelos reais R, obtemos um ESPAÇO VETORIAL SOBRE F . (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 6 / 33 EXEMPLOS Exemplo 1: Considere Rn, o conjunto de todas as matrizes n× 1 com elementos reais, e sejam ⊕ a soma usual de matrizes e � a multiplicação de uma matriz por um escalar. O Rn é um espaço vetorial com essas duas operações, pois: (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 7 / 33 Verificando os fechamentos temos: (a) Se u, v ∈ Rn, então u = u1 u2 ... un e v = v1 v2 ... vn . Daí, u⊕ v = u1 + v1 u2 + v2 ... un + vn ∈ Rn; (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 8 / 33 Verificando os fechamentos temos: (a) Se u, v ∈ Rn, então u = u1 u2 ... un e v = v1 v2 ... vn . Daí, u⊕ v = u1 + v1 u2 + v2 ... un + vn ∈ Rn; (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 8 / 33 Verificando os fechamentos temos: (a) Se u, v ∈ Rn, então u = u1 u2 ... un e v = v1 v2 ... vn . Daí, u⊕ v = u1 + v1 u2 + v2 ... un + vn ∈ Rn; (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 8 / 33 (b) Se c ∈ R e u ∈ Rn, então c� u = cu1 cu2 ... cun ∈ Rn. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 9 / 33 Passando as propriedades temos: (1) u⊕ v = u1 + v1 u2 + v2 ... un + vn = v1 + u1 v2 + u2 ... vn + un = v ⊕ u; (2) u⊕ (v ⊕ w) = u1 + (v1 + w1) u2 + (v2 + w2) ... un + (vn + wn) = (u1 + v1) + w1 (u2 + v2) + w2 ... (un + vn) + w3 = (u⊕ v)⊕ w; (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 10 / 33 Passando as propriedades temos: (1) u⊕ v = u1 + v1 u2 + v2 ... un + vn = v1 + u1 v2 + u2 ... vn + un = v ⊕ u; (2) u⊕ (v ⊕ w) = u1 + (v1 + w1) u2 + (v2 + w2) ... un + (vn + wn) = (u1 + v1) + w1 (u2 + v2) + w2 ... (un + vn) + w3 = (u⊕ v)⊕ w; (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 10 / 33 Passando as propriedades temos: (1) u⊕ v = u1 + v1 u2 + v2 ... un + vn = v1 + u1 v2 + u2 ... vn + un = v ⊕ u; (2) u⊕ (v ⊕ w) = u1 + (v1 + w1) u2 + (v2 + w2) ... un + (vn + wn) = (u1 + v1) + w1 (u2 + v2) + w2 ... (un + vn) + w3 = (u⊕ v)⊕ w; (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 10 / 33 (3) Como u⊕ v = u⇒ u1 + v1 u2 + v2 ... un + vn = u1 u2 ... un ⇒ v1 = 0 v2 = 0 ... vn = 0 , segue que v = 0 é o vetor nulo de Rn; (4) Como u⊕ v = 0⇒ u1 + v1 u2 + v2 ... un + vn = 0 0 ... 0 ⇒ v1 = −u1 v2 = −u2 ... vn = −un , segue que v = −u é o vetor oposto de u em Rn; (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 11 / 33 (3) Como u⊕ v = u⇒ u1 + v1 u2 + v2 ... un + vn = u1 u2 ... un ⇒ v1 = 0 v2 = 0 ... vn = 0 , segue que v = 0 é o vetor nulo de Rn; (4) Como u⊕ v = 0⇒ u1 + v1 u2 + v2 ... un + vn = 0 0 ... 0 ⇒ v1 = −u1 v2 = −u2 ... vn = −un , segue que v = −u é o vetor oposto de u em Rn; (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 11 / 33(5) c� (u⊕ v) = c u1 + v1 u2 + v2 ... un + vn = cu1 + cv1 cu2 + cv2 ... cun + cvn = c� u⊕ c� v; (6) (c+ d)� u = (c+ d) u1 u2 ... un = cu1 + du1 cu2 + du2 ... cun + dun = c� u⊕ d� u; (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 12 / 33 (5) c� (u⊕ v) = c u1 + v1 u2 + v2 ... un + vn = cu1 + cv1 cu2 + cv2 ... cun + cvn = c� u⊕ c� v; (6) (c+ d)� u = (c+ d) u1 u2 ... un = cu1 + du1 cu2 + du2 ... cun + dun = c� u⊕ d� u; (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 12 / 33 (7) c� (d� u) = c du1 du2 ... dun = (cd) u1 u2 ... un = (cd)� u; (8) 1� u = 1 u1 u2 ... un = u1 u2 ... un = u; tudo para todo u, v e w ∈ Rn e todos c, d ∈ R. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 13 / 33 (7) c� (d� u) = c du1 du2 ... dun = (cd) u1 u2 ... un = (cd)� u; (8) 1� u = 1 u1 u2 ... un = u1 u2 ... un = u; tudo para todo u, v e w ∈ Rn e todos c, d ∈ R. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 13 / 33 Exemplo 2: Considere Mmn, o conjunto de todas as matrizes m× n com elementos reais, e sejam ⊕ a soma usual de matrizes e � a multiplicação de uma matriz por um escalar. O Mmn é um espaço vetorial com essas duas operações. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 14 / 33 Exemplo 3: Considere R, o conjunto de todos os número reais, e sejam ⊕ a soma usual e � a multiplicação usual. Os R é um espaço vetorial com essas duas operações e nesse caso os números são vetores e escalares. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 15 / 33 Exemplo 4: Considere Rn, o conjunto de todas as matrizes 1× n com elementos reais, e sejam ⊕ a soma usual de matrizes e � a multiplicação de uma matriz por um escalar. O Rn é um espaço vetorial com essas duas operações e é um caso particular do exemplo 2. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 16 / 33 Exemplo 5: Considere V , o conjunto de todas as matrizes 2× 2 com traço igual a zero, ou seja, V = { A = [ a b c d ]/ Tr(A) = a+ d = 0 } e sejam ⊕ a soma usual de matrizes e � a multiplicação de uma matriz por um escalar. O conjunto V é um espaço vetorial com essas duas operações. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 17 / 33 Sabendo que um polinômio é da forma p(t) = ant n + an−1tn−1 + . . .+ a1t+ a0, onde dizemos que p(t) é um polinômio na variável t e se an 6= 0, que tem grau n, por exemplo, p(t) = 2 tem grau zero e o polinômio nulo não tem grau, Exemplo 6: Consideramos Pn, o conjunto de todos os polinômios de grau menor ou igual a n juntamente com o polinômio nulo 0, ou seja, Pn = {p(t) = antn + an−1tn−1 + . . .+ a1t+ a0/an, an−1, . . . , a1, a0 ∈ R, n ∈ Z+, pelo menos um ai 6= 0} ∪ {p(t) = 0}. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 18 / 33 Se ⊕ é definida por p(t)⊕ q(t) = (an+ bn)tn+(an−1+ bn−1)tn−1+ . . .+(a1+ b1)t+(a0+ b0) e � por c� p(t) = (can)tn + (can−1)tn−1 + . . .+ (ca1)t+ c(a0), Pn é um espaço vetorial com essas duas operações, pois: (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 19 / 33 Verificando os fechamentos temos: (a) Se u, v ∈ Pn, então u = p(t) = antn + an−1tn−1 + · · ·+ a1t+ a0 e v = q(t) = bnt n + bn−1tn−1 + · · ·+ b1t+ b0. Daí, u⊕v = (an+bn)tn+(an−1+bn−1)tn−1+· · ·+(a1+b1)t+(a0+b0) ∈ Pn; (b) Se c ∈ R e u ∈ Pn, então c� u = cantn + can−1tn−1 + · · ·+ ca1t+ ca0 ∈ Pn. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 20 / 33 Verificando os fechamentos temos: (a) Se u, v ∈ Pn, então u = p(t) = antn + an−1tn−1 + · · ·+ a1t+ a0 e v = q(t) = bnt n + bn−1tn−1 + · · ·+ b1t+ b0. Daí, u⊕v = (an+bn)tn+(an−1+bn−1)tn−1+· · ·+(a1+b1)t+(a0+b0) ∈ Pn; (b) Se c ∈ R e u ∈ Pn, então c� u = cantn + can−1tn−1 + · · ·+ ca1t+ ca0 ∈ Pn. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 20 / 33 Verificando os fechamentos temos: (a) Se u, v ∈ Pn, então u = p(t) = antn + an−1tn−1 + · · ·+ a1t+ a0 e v = q(t) = bnt n + bn−1tn−1 + · · ·+ b1t+ b0. Daí, u⊕v = (an+bn)tn+(an−1+bn−1)tn−1+· · ·+(a1+b1)t+(a0+b0) ∈ Pn; (b) Se c ∈ R e u ∈ Pn, então c� u = cantn + can−1tn−1 + · · ·+ ca1t+ ca0 ∈ Pn. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 20 / 33 Verificando os fechamentos temos: (a) Se u, v ∈ Pn, então u = p(t) = antn + an−1tn−1 + · · ·+ a1t+ a0 e v = q(t) = bnt n + bn−1tn−1 + · · ·+ b1t+ b0. Daí, u⊕v = (an+bn)tn+(an−1+bn−1)tn−1+· · ·+(a1+b1)t+(a0+b0) ∈ Pn; (b) Se c ∈ R e u ∈ Pn, então c� u = cantn + can−1tn−1 + · · ·+ ca1t+ ca0 ∈ Pn. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 20 / 33 Verificando os fechamentos temos: (a) Se u, v ∈ Pn, então u = p(t) = antn + an−1tn−1 + · · ·+ a1t+ a0 e v = q(t) = bnt n + bn−1tn−1 + · · ·+ b1t+ b0. Daí, u⊕v = (an+bn)tn+(an−1+bn−1)tn−1+· · ·+(a1+b1)t+(a0+b0) ∈ Pn; (b) Se c ∈ R e u ∈ Pn, então c� u = cantn + can−1tn−1 + · · ·+ ca1t+ ca0 ∈ Pn. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 20 / 33 Passando as propriedades temos: (1) u⊕v = (an+bn)tn+(an−1+bn−1)tn−1+ · · ·+(a1+b1)t+(a0+b0) = (bn+an)t n+(bn−1+an−1)tn−1+ · · ·+(b1+a1)t+(b0+a0) = v⊕u; (2) u⊕ (v⊕w) = (an+(bn+ cn))tn+(an−1+(bn−1+ cn−1))tn−1+ · · ·+ (a1+(b1+c1))t+(a0+(b0+c0)) = ((an+bn)+cn)t n+((an−1+bn−1)+ cn−1)tn−1 + · · ·+ ((a1 + b1) + c1)t+ ((a0 + b0) + c0) = (u⊕ v)⊕w; (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 21 / 33 Passando as propriedades temos: (1) u⊕v = (an+bn)tn+(an−1+bn−1)tn−1+ · · ·+(a1+b1)t+(a0+b0) = (bn+an)t n+(bn−1+an−1)tn−1+ · · ·+(b1+a1)t+(b0+a0) = v⊕u; (2) u⊕ (v⊕w) = (an+(bn+ cn))tn+(an−1+(bn−1+ cn−1))tn−1+ · · ·+ (a1+(b1+c1))t+(a0+(b0+c0)) = ((an+bn)+cn)t n+((an−1+bn−1)+ cn−1)tn−1 + · · ·+ ((a1 + b1) + c1)t+ ((a0 + b0) + c0) = (u⊕ v)⊕w; (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 21 / 33 Passando as propriedades temos: (1) u⊕v = (an+bn)tn+(an−1+bn−1)tn−1+ · · ·+(a1+b1)t+(a0+b0) = (bn+an)t n+(bn−1+an−1)tn−1+ · · ·+(b1+a1)t+(b0+a0) = v⊕u; (2) u⊕ (v⊕w) = (an+(bn+ cn))tn+(an−1+(bn−1+ cn−1))tn−1+ · · ·+ (a1+(b1+c1))t+(a0+(b0+c0)) = ((an+bn)+cn)t n+((an−1+bn−1)+ cn−1)tn−1 + · · ·+ ((a1 + b1) + c1)t+ ((a0 + b0) + c0) = (u⊕ v)⊕w; (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 21 / 33 (3) Como u⊕ v = u⇒ (an + bn)tn + (an−1 + bn−1)tn−1 + · · ·+ (a1 + b1)t+ (a0 + b0) = ant n + an−1tn−1 + · · ·+ a1t+ a0 Daí, bn = 0 bn−1 = 0 ... b0 = 0 , segue que v = p(t) = 0 é o vetor nulo de Pn; (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 22 / 33 (4) Como u⊕ v = 0⇒ (an + bn)t n + (an−1 + bn−1)tn−1 + · · ·+ (a1 + b1)t+ (a0 + b0) = 0 Daí, bn = −an bn−1 = −an−1 ... b0 = −a0 , segue que v = −p(t) é o vetor oposto de u = p(t) em Pn; (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 23 / 33 (5) c� (u⊕ v) = c((an + bn)t n + (an−1 + bn−1)tn−1 + · · ·+ (a1 + b1)t+ (a0 + b0)) = (can+cbn)t n+(can−1+cbn−1)tn−1+ · · ·+(ca1+cb1)t+(ca0+cb0) = c� u⊕ c� v; (6) (c+d)�u = (c+d)(antn+an−1tn−1+· · ·+a1t+a0) = (can+dan)tn+ (can−1+dan−1)tn−1+ · · ·+(ca1+da1)t+(ca0+da0) = c�u⊕d�u; (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 24 / 33 (5) c� (u⊕ v) = c((an + bn)t n + (an−1 + bn−1)tn−1 + · · ·+ (a1 + b1)t+ (a0 + b0)) = (can+cbn)t n+(can−1+cbn−1)tn−1+ · · ·+(ca1+cb1)t+(ca0+cb0) = c� u⊕ c� v; (6) (c+d)�u = (c+d)(antn+an−1tn−1+· · ·+a1t+a0) = (can+dan)tn+ (can−1+dan−1)tn−1+ · · ·+(ca1+da1)t+(ca0+da0) = c�u⊕d�u; (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 24 / 33 (7) c� (d� u) = c(dantn + dan−1tn−1+ · · ·+ da1t+ da0) = (cd)(ant n + an−1tn−1 + · · ·+ a1t+ a0) = (cd)� u; (8) 1� u = 1(antn + an−1tn−1 + · · ·+ a1t+ a0) = ant n + an−1tn−1 + · · ·+ a1t+ a0 = u; tudo para todo u, v e w ∈ Pn e todos c, d ∈ R. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 25 / 33 (7) c� (d� u) = c(dantn + dan−1tn−1 + · · ·+ da1t+ da0) = (cd)(ant n + an−1tn−1 + · · ·+ a1t+ a0) = (cd)� u; (8) 1� u = 1(antn + an−1tn−1 + · · ·+ a1t+ a0) = ant n + an−1tn−1 + · · ·+ a1t+ a0 = u; tudo para todo u, v e w ∈ Pn e todos c, d ∈ R. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 25 / 33 Observação (I) O conjunto P de todos os polinômios juntamente com o polinômio nulo, ou seja, a união de todos os Pn, n ∈ N, é um espaço vetorial. Nele somamos da mesma forma que somamos em Pr, onde r é o máximo de m e n; (II) Em uma expressão com ⊕ e �, a operação � é feita primeiro. Também obedecemos a prioridade dos parenteses, bem como as regras aritméticas familiares. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 26 / 33 Observação (I) O conjunto P de todos os polinômios juntamente com o polinômio nulo, ou seja, a união de todos os Pn, n ∈ N, é um espaço vetorial. Nele somamos da mesma forma que somamos em Pr, onde r é o máximo de m e n; (II) Em uma expressão com ⊕ e �, a operação � é feita primeiro. Também obedecemos a prioridade dos parenteses, bem como as regras aritméticas familiares. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 26 / 33 Exemplo 7: Considere V o conjunto de todos os múltiplos reais das funções exponenciais do tipo ekx, k ∈ R, ou seja, V = { cekx / k, c ∈ R } e sejam ⊕ definida por c1e kx ⊕ c2emx = c1c2e(k+m)x e � por r � cekx = rcekx. O conjunto V não é um espaço vetorial com essas duas operações, pois: (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 27 / 33 Verificando os fechamentos temos: (a) Se u, v ∈ V , então u = c1ekx e v = c2emx. Daí, u⊕ v = c1ekx ⊕ c2emx = c1c2e(k+m)x ∈ V ; (b) Se r ∈ R e u ∈ V , então r � u = r � cekx = rcekx ∈ V. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 28 / 33 Verificando os fechamentos temos: (a) Se u, v ∈ V , então u = c1ekx e v = c2emx. Daí, u⊕ v = c1ekx ⊕ c2emx = c1c2e(k+m)x ∈ V ; (b) Se r ∈ R e u ∈ V , então r � u = r � cekx = rcekx ∈ V. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 28 / 33 Verificando os fechamentos temos: (a) Se u, v ∈ V , então u = c1ekx e v = c2emx. Daí, u⊕ v = c1ekx ⊕ c2emx = c1c2e(k+m)x ∈ V ; (b) Se r ∈ R e u ∈ V , então r � u = r � cekx = rcekx ∈ V. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 28 / 33 Verificando os fechamentos temos: (a) Se u, v ∈ V , então u = c1ekx e v = c2emx. Daí, u⊕ v = c1ekx ⊕ c2emx = c1c2e(k+m)x ∈ V ; (b) Se r ∈ R e u ∈ V , então r � u = r � cekx = rcekx ∈ V. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 28 / 33 Verificando os fechamentos temos: (a) Se u, v ∈ V , então u = c1ekx e v = c2emx. Daí, u⊕ v = c1ekx ⊕ c2emx = c1c2e(k+m)x ∈ V ; (b) Se r ∈ R e u ∈ V , então r � u = r � cekx = rcekx ∈ V. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 28 / 33 Passando as propriedades temos: (1) u⊕ v = c1c2e(k+m)x = c2c1e(m+k)x = v ⊕ u; (2) u⊕(v⊕w) = c1(c2c3)e(k+(m+n))x = (c1c2)c3e((k+m)+n)x = (u⊕v)⊕w; (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 29 / 33 Passando as propriedades temos: (1) u⊕ v = c1c2e(k+m)x = c2c1e(m+k)x = v ⊕ u; (2) u⊕(v⊕w) = c1(c2c3)e(k+(m+n))x = (c1c2)c3e((k+m)+n)x = (u⊕v)⊕w; (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 29 / 33 Passando as propriedades temos: (1) u⊕ v = c1c2e(k+m)x = c2c1e(m+k)x = v ⊕ u; (2) u⊕(v⊕w) = c1(c2c3)e(k+(m+n))x = (c1c2)c3e((k+m)+n)x = (u⊕v)⊕w; (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 29 / 33 (3) Como u⊕ v = u⇒ c1c2e(k+m)x = c1ekx ⇒ c2 = 1 e m = 0 segue que v = e0 é o vetor nulo de V ; (4) Como u⊕ v = 0⇒ c1c2e(k+m)x = e0 ⇒ c2 = 1c1 , se c1 6= 0 e m = −k segue que v = 1c1 e −k é o vetor oposto de u se c1 6= 0, mas 0ek ∈ V , donde esta propriedade não é satisfeita para todos os elementos de V . (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 30 / 33 (3) Como u⊕ v = u⇒ c1c2e(k+m)x = c1ekx ⇒ c2 = 1 e m = 0 segue que v = e0 é o vetor nulo de V ; (4) Como u⊕ v = 0⇒ c1c2e(k+m)x = e0 ⇒ c2 = 1c1 , se c1 6= 0 e m = −k segue que v = 1c1 e −k é o vetor oposto de u se c1 6= 0, mas 0ek ∈ V , donde esta propriedade não é satisfeita para todos os elementos de V . (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 30 / 33 Exemplo 8: Considere V , o conjunto de todos os números reais R e sejam ⊕ a subtração comum, u⊕ v = u− v e � a multiplicação comum, c� u = cu. O conjunto V não é um espaço vetorial com essas duas operações. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 31 / 33 Assim, podemos observar que, para verificarmos se um conjunto V é um espaço vetorial: Observação 1 o conjunto deve ser não vazio, ou seja, verifica-se a existência do vetor nulo; 2 as operações devem está bem definidas, ou seja, verifica-se o fechamento das operações. Dessa forma, devemos começar essa investigação verificando os itens (a), (b) e (3) da definição 1. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 32 / 33 Assim, podemos observar que, para verificarmos se um conjunto V é um espaço vetorial: Observação 1 o conjunto deve ser não vazio, ou seja, verifica-se a existência do vetor nulo; 2 as operações devem está bem definidas, ou seja, verifica-se o fechamento das operações. Dessa forma, devemos começar essa investigação verificando os itens (a), (b) e (3) da definição 1. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 32 / 33 Assim, podemos observar que, para verificarmos se um conjunto V é um espaço vetorial: Observação 1 o conjunto deve ser não vazio, ou seja, verifica-se a existência do vetor nulo; 2 as operações devem está bem definidas, ou seja, verifica-se o fechamento das operações. Dessa forma, devemos começar essa investigação verificando os itens (a), (b) e (3) da definição 1. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 32 / 33 Assim, podemos observar que, para verificarmos se um conjunto V é um espaço vetorial: Observação 1 o conjunto deve ser não vazio, ou seja, verifica-se a existência do vetor nulo; 2 as operações devem está bem definidas, ou seja, verifica-se o fechamento das operações. Dessa forma, devemos começar essa investigação verificando os itens (a), (b) e (3) da definição 1. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 32 / 33 E quando já sabemos que um conjunto é um espaço vetorial, podemos dizer que ele tem as seguintes propriedades: Teorema 1: Se V é um espaço vetorial, então (a) 0� u = 0, ∀u ∈ V ; (b) (−1)� u = −u, ∀u ∈ V ; (c) c� 0 = 0, ∀c ∈ R; (d) Se c� u = 0, então c = 0 ou u = 0. Demonstração: (c) c� 0 = c� (u⊕−u) = c� u⊕ c�−u = c� u⊕ c� (−1� u) = c� u⊕ (c(−1))� u = (c− c)� u = 0� u = 0. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 33 / 33 E quando já sabemos que um conjunto é um espaço vetorial, podemos dizer que ele tem as seguintes propriedades: Teorema 1: Se V é um espaço vetorial, então (a) 0� u = 0, ∀u ∈ V ; (b) (−1)� u = −u, ∀u ∈ V ; (c) c� 0 = 0, ∀c ∈ R; (d) Se c� u = 0, então c = 0 ou u = 0. Demonstração: (c) c� 0 = c� (u⊕−u) = c� u⊕ c�−u = c� u⊕ c� (−1� u) = c� u⊕ (c(−1))� u = (c− c)� u = 0� u = 0. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 33 / 33 E quando já sabemos que um conjunto é um espaço vetorial, podemos dizer que ele tem as seguintes propriedades: Teorema 1: Se V é um espaço vetorial, então (a) 0� u = 0, ∀u ∈ V ; (b) (−1)� u = −u, ∀u ∈ V ; (c) c� 0 = 0, ∀c ∈ R; (d) Se c� u = 0, então c = 0 ou u = 0. Demonstração: (c) c� 0 = c� (u⊕−u) = c� u⊕ c�−u =c� u⊕ c� (−1� u) = c� u⊕ (c(−1))� u = (c− c)� u = 0� u = 0. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 33 / 33 E quando já sabemos que um conjunto é um espaço vetorial, podemos dizer que ele tem as seguintes propriedades: Teorema 1: Se V é um espaço vetorial, então (a) 0� u = 0, ∀u ∈ V ; (b) (−1)� u = −u, ∀u ∈ V ; (c) c� 0 = 0, ∀c ∈ R; (d) Se c� u = 0, então c = 0 ou u = 0. Demonstração: (c) c� 0 = c� (u⊕−u) = c� u⊕ c�−u = c� u⊕ c� (−1� u) = c� u⊕ (c(−1))� u = (c− c)� u = 0� u = 0. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 33 / 33 E quando já sabemos que um conjunto é um espaço vetorial, podemos dizer que ele tem as seguintes propriedades: Teorema 1: Se V é um espaço vetorial, então (a) 0� u = 0, ∀u ∈ V ; (b) (−1)� u = −u, ∀u ∈ V ; (c) c� 0 = 0, ∀c ∈ R; (d) Se c� u = 0, então c = 0 ou u = 0. Demonstração: (c) c� 0 = c� (u⊕−u) = c� u⊕ c�−u = c� u⊕ c� (−1� u) = c� u⊕ (c(−1))� u = (c− c)� u = 0� u = 0. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 33 / 33 E quando já sabemos que um conjunto é um espaço vetorial, podemos dizer que ele tem as seguintes propriedades: Teorema 1: Se V é um espaço vetorial, então (a) 0� u = 0, ∀u ∈ V ; (b) (−1)� u = −u, ∀u ∈ V ; (c) c� 0 = 0, ∀c ∈ R; (d) Se c� u = 0, então c = 0 ou u = 0. Demonstração: (c) c� 0 = c� (u⊕−u) = c� u⊕ c�−u = c� u⊕ c� (−1� u) = c� u⊕ (c(−1))� u = (c− c)� u = 0� u = 0. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 33 / 33 E quando já sabemos que um conjunto é um espaço vetorial, podemos dizer que ele tem as seguintes propriedades: Teorema 1: Se V é um espaço vetorial, então (a) 0� u = 0, ∀u ∈ V ; (b) (−1)� u = −u, ∀u ∈ V ; (c) c� 0 = 0, ∀c ∈ R; (d) Se c� u = 0, então c = 0 ou u = 0. Demonstração: (c) c� 0 = c� (u⊕−u) = c� u⊕ c�−u = c� u⊕ c� (−1� u) = c� u⊕ (c(−1))� u = (c− c)� u = 0� u = 0. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 33 / 33 E quando já sabemos que um conjunto é um espaço vetorial, podemos dizer que ele tem as seguintes propriedades: Teorema 1: Se V é um espaço vetorial, então (a) 0� u = 0, ∀u ∈ V ; (b) (−1)� u = −u, ∀u ∈ V ; (c) c� 0 = 0, ∀c ∈ R; (d) Se c� u = 0, então c = 0 ou u = 0. Demonstração: (c) c� 0 = c� (u⊕−u) = c� u⊕ c�−u = c� u⊕ c� (−1� u) = c� u⊕ (c(−1))� u = (c− c)� u = 0� u = 0. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 33 / 33 E quando já sabemos que um conjunto é um espaço vetorial, podemos dizer que ele tem as seguintes propriedades: Teorema 1: Se V é um espaço vetorial, então (a) 0� u = 0, ∀u ∈ V ; (b) (−1)� u = −u, ∀u ∈ V ; (c) c� 0 = 0, ∀c ∈ R; (d) Se c� u = 0, então c = 0 ou u = 0. Demonstração: (c) c� 0 = c� (u⊕−u) = c� u⊕ c�−u = c� u⊕ c� (−1� u) = c� u⊕ (c(−1))� u = (c− c)� u = 0� u = 0. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 33 / 33 E quando já sabemos que um conjunto é um espaço vetorial, podemos dizer que ele tem as seguintes propriedades: Teorema 1: Se V é um espaço vetorial, então (a) 0� u = 0, ∀u ∈ V ; (b) (−1)� u = −u, ∀u ∈ V ; (c) c� 0 = 0, ∀c ∈ R; (d) Se c� u = 0, então c = 0 ou u = 0. Demonstração: (c) c� 0 = c� (u⊕−u) = c� u⊕ c�−u = c� u⊕ c� (−1� u) = c� u⊕ (c(−1))� u = (c− c)� u = 0� u = 0. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 33 / 33 E quando já sabemos que um conjunto é um espaço vetorial, podemos dizer que ele tem as seguintes propriedades: Teorema 1: Se V é um espaço vetorial, então (a) 0� u = 0, ∀u ∈ V ; (b) (−1)� u = −u, ∀u ∈ V ; (c) c� 0 = 0, ∀c ∈ R; (d) Se c� u = 0, então c = 0 ou u = 0. Demonstração: (c) c� 0 = c� (u⊕−u) = c� u⊕ c�−u = c� u⊕ c� (−1� u) = c� u⊕ (c(−1))� u = (c− c)� u = 0� u = 0. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 33 / 33 E quando já sabemos que um conjunto é um espaço vetorial, podemos dizer que ele tem as seguintes propriedades: Teorema 1: Se V é um espaço vetorial, então (a) 0� u = 0, ∀u ∈ V ; (b) (−1)� u = −u, ∀u ∈ V ; (c) c� 0 = 0, ∀c ∈ R; (d) Se c� u = 0, então c = 0 ou u = 0. Demonstração: (c) c� 0 = c� (u⊕−u) = c� u⊕ c�−u = c� u⊕ c� (−1� u) = c� u⊕ (c(−1))� u = (c− c)� u = 0� u = 0. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 5 de abril de 2016 33 / 33
Compartilhar