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2 
 
Sumário 
 
Introdução 3 
Etiologia 4 
Classificações e manifestações clínicas 5 
Quadro clínico 7 
Condutas de enfermagem 8 
Diagnóstico 9 
Tratamento 11 
Prognóstico 12 
Bibliografia 13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
Introdução 
As crises convulsivas que ocorrem no período neonatal apresentam certas 
peculiaridades que fazem com que seja necessária uma abordagem diferente, do ponto 
de vista clínico, laboratorial e terapêutico, daquela quando se está diante de uma 
convulsão em crianças maiores. 
Caracterizam-se por uma alteração súbita das funções neurológicas, a nível motor, 
comportamental ou da função autônoma. 
Convulsão é a despolarização simultânea anormal de um grupo de neurônios do SNC 
Nos neonatos a síndrome hipóxico-isquêmica é a causa mais comum, devido a queda 
súbita de energia que inibe a bomba de sódio e potássio prolongando a despolarização. 
O cérebro em desenvolvimento está mais susceptível a convulsões 
Período Neonatal 
Compreende as quatro primeiras semanas de vida (0 a 28 dias incompletos). Denomina-
se período neonatal precoce a primeira semana completa ou os sete primeiros dias de 
vida, e período neonatal tardio, as três semanas seguintes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
Etiologia 
As convulsões neonatais podem ter várias causas, mas a maioria está relacionada com 
uma combinação de fatores como Injúria Cerebral Hipóxico-Isquêmica, Hemorragia 
Intra-craniana e alterações Metabólicas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
Classificações e manifestações clínicas 
Sutil: 
Formas mais freqüente de crises, de difícil identificação, podendo se apresentar com 
movimentos de deglutição, mastigação, sucção, posturas anormais com movimentos 
fragmentados do corpo (abalos únicos, migratórios, clonias breves, postura focal de um 
membro, automatismos orais ou de membros),movimentos de pedalar, nadar, fixação do olhar, 
desvio tônico dos olhos, tremores palpebrais, nistagmo, manifestações autonômicas (discreto 
aumento da pressão arterial e da freqüência cardíaca, palidez, cianose, ou apnéia central). São 
mais freqüentes no RN pré-termos com encefalopatia hipóxico-isquêmica ou hemorragia 
intracraniana. 
Clônica: 
São as mais freqüentes, apresentando-se como sacudidas musculares rítmicas e lentas. Podem 
ser multifocais (migram de um membro para outro membro, alternando os lados; são menos 
mantidas que as focais e frequentemente envolvem a face, pálpebras, a língua; se rápidas, 
podem mimetizar crises generalizadas) ou focais (facilmente diagnosticadas, exibem relação 
única com o EEG, porém nos RN pré-termo não necessariamente implicam a existência de 
patologia focal). As hemiconvulsivas são raras no RN, pois o padrão jacksoniano observado em 
crianças maiores não é comum nesta faixa etária. As crises clônicas podem traduzir hemorragia 
intracraniana, acidente vascular cerebral ou doença metabólica 
 
Tônica: 
Apresentam-se como movimentos de extensão das extremidades e podem ser focais ou 
generalizadas. As focais são estereotipadas e se manifestam como posturas tônicas dos membros 
e/ou do tronco ou dos olhos que podem ser breves, lentas ou abruptas. Freqüentemente são 
acompanhadas de apnéias, rubor ou cianose leve e, ocasionalmente, breves componentes 
clônicos. Não são alteradas pelo toque ou estímulo, procedimentos que influenciam a postura 
focal frequentemente encontrada em RN pré-termo normais e termo anormais. Geralmente 
cursam com anormalidades no EEG. As generalizadas raramente constituem crises epilépticas 
6 
 
verdadeiras, não tendo representação eletroencefalográfica. Manifestam-se por posturas tônicas 
simétricas, do tipo decorticação ou descerebração transitórias, podendo ser desencadeadas por 
estímulos. Frequentemente acompanham hemorragia intracerebral. No entanto, flexão ou 
extensão tônica abrupta dos membros com abdução ou adução podem representar crises de 
espasmos de natureza epiléptica, mais freqüentes em prematuros com distúrbios metabólicos, 
encefalopatia hipóxico-isquêmica ou hemorragia intracraniana. 
Mioclônica: 
São sacudidas musculares rápidas e intensas, erráticas, fragmentadas ou generalizadas, 
frequentemente bilaterais, podendo se associar a espasmos tônicos, com padrões tônicos ou 
clônicos multifocais, ou com mistura dos diferentes tipos de crises. Frequentemente persistem 
durante a infância como espasmos infantis. Ocorre em crianças afetadas gravemente com 
malformações cerebrais, defeitos enzimáticos congênitos, encefalopatias hipóxico-isquêmicas 
graves, mas podem ser criptogênicas. Síndromes distintas têm sido propostas. Estas mioclônicas 
são facilmente diferenciadas dos tremores ou da mioclonia benigna do sono no período 
neonatal. 
Diferença entre convulsões e tremores 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
Quadro clínico 
 Convulsões tônico-clônicas precoces; 
 Apgar baixo 
 Bradicardia 
 Apnéia 
 Hipotomia 
 Pupilas fixas e dilatadas 
 Manobra de olhos de boneca 
Manobra de olhos de boneca: Com o RN inclinado nos braços do examinador, fazemos 
rotação de sua cabeça, os olhos não acompanham a manobra, permanecendo na posição 
original. 
 
 
 
 
 
8 
 
Condutas de enfermagem 
 Aspiração de vias aéreas 
 Oxigenação ou ventilação 
 Acesso venoso 
 Glicemia capilar imediata 
 Coleta de exames: principais - eletrótitos, glicemia, hemograma,; 
complementares:creatinina, amônia, hemocultura, líquor, sorologia, ECG e EEG 
 Descrever e registrar: 
- sequencia dos acontecimentos 
- início da crise 
- duração da crise 
 Após a crise descrever e registrar: 
- forma de cessação da crise 
- nível de consciência 
- capacidade motora 
 Promover repouso e conforto 
 Apoio emocional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
Diagnóstico 
Depende da identificação da presença ou não de fatores de risco e do reconhecimento 
das manifestações clínicas. 
Devemos pesquisar: 
Anamnese da gravidez e do parto. 
 Abuso da drogas; 
 Infecções; 
 Desordens genéticas e metabólicas familiares; 
Época de início dos sintomas: 
 Precoce: até 3º dia de vida 
 Tardio: do 4º ao 10º dia de vida. 
Enfermidades associadas: 
Exame neurológico detalhado 
Exames laboratoriais: 
 Desordens Metabólicas 
 Hipoglicemia 
 Hipocalcemia 
 Hipomagnesemia 
Infecção: 
 HC 
 Plaquetas 
 VHS e PCR 
 Punção Lombar 
EEG 
Pode confirmar o diagnóstico de convulsões através da correlação entre descargas 
elétricas paroxística com a manifestação clínica. 
Não define causa, exceto nas convulsões dependentes de piridoxina, mas é de boa ajuda 
na definição do prognóstico. 
 Alterações mais comuns. 
 Picos Focais ou Multifocais. 
 Ondas bruscas. 
 Descargas focais monorítimicas. 
10 
 
O EEG contínuo é a melhor maneira de diagnosticar convulsões em RN’s sob efeitos 
muscarínicos exigidos para ventilação mecânica. 
O EEG sozinho só detecta 1/3 das atividades motoras anormais do RN. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
Tratamento 
Drogas antiepilépticas: 
Indicação: crises persistentes após correção metabólica ou perfil etiológico sugestivo de 
persistência (infecções, infartos, displasias ou malformações do SNC) 
Droga de escolha: Fenobarbital sódico 
 Observar hipotensão 
Outras drogas: 
 Clonazepam, 
 Midazolam, 
 Lidocaína, 
 Tipental, 
 Volproato 
Encerramento da famacoterapia: 
 Quando o RN completar 5 dias sem convulsões 
 Quando exame neurológico é normal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Prognóstico 
 Depende dos aspectos clínicos e dos fatores etiológios conjugados ao EEG; 
 Risco de desenvolver epilepsia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
Bibliografia 
Barr PA, Buetiker VE, Antony JH. Efficacy of lamotrigine in refractory neonatal 
seizures 
Fanaroff,A. A.; Martin, R.J. Neonatal Perinatal Medicine 
Convulsões no período neonatal 
Gherpelli JLD. Crises neonatais 
	Sumário
	Introdução
	Etiologia
	Classificações e manifestações clínicas
	Quadro clínico
	Condutas de enfermagem
	Diagnóstico
	Tratamento
	Prognóstico
	Bibliografia