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Classe I e II em amálgama

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Área de Dentística
Restaurações Classe I e II em Amálgama
Prof. Ms. Clarisse Azevedo Mahon
	São lesões e/ou cavidades localizadas nas regiões de cicatrículas e fissuras:
		Faces oclusais de pré-molares e molares;
	
 
Classe I
 
 
D’Arce, MBF.
Se dá em função da cárie: primeiro lugar de infecção
2
	São lesões e/ou cavidades localizadas nas regiões de cicatrículas e fissuras:
		2/3 oclusais das faces vestibular de molares;
		
Classe I
D’Arce, MBF.
Se dá em função da cárie: primeiro lugar de infecção
3
	São lesões e/ou cavidades localizadas nas regiões de cicatrículas e fissuras:
		Face palatina dos molares superiores
		
 
Classe I
D’Arce, MBF.
Se dá em função da cárie: primeiro lugar de infecção
4
	São lesões e/ou cavidades localizadas nas regiões de cicatrículas e fissuras:
		Cíngulos dos de incisivos superiores.
 
Classe I
D’Arce, MBF.
Se dá em função da cárie: primeiro lugar de infecção
5
Dentes posteriores – sem comprometimento estético;
Restaurações fraturadas;
Lesões amplas;
Dificuldade para o isolamento.
Indicações:
Características do preparo:
Profundidade maior ou igual a largura
Profundidade mínima de 2 mm
Parede pulpar plana
Paredes circundantes convergentes para oclusal
Ângulos internos arredondados
Ângulo cavosuperficial sem bisel 
2mm
7
Vantagens
	Selamento marginal
	Facilidade técnica
	Propriedades mecânicas
	Tempo clínico
	Controle clínico
	Custo
Desvantagens
	Estética
	Maior desgaste dental
	Espessura mínima de 2mm
	Presença de mercúrio
	Condutibilidade térmica
Amálgama
Composição do amálgama odontológico
 Parte sólida:
Parte líquida:
Prata: 65%
Estanho: 29%
Cobre: < 6%
Mercúrio
Ligas com alto teor de cobre
Mondelli J., 2006; Anusavice K.J., 2005
Ligas atuais.
Cobre: > 6%.
Não há formção de γ-2:
		Maior resitência a compressão e a tração;
	 Menos corrosão;
	 Menor fratura marginal;
	 Baixo creep.
10
Dispersa
Limalha
Esféricas
Alto teor de cobre
Esféricas irregulares
15% de cobre
12
Trituração mecânica:
Variável humana diminuída;
Menor risco de contaminação por Hg.
Mistura adequada:
Brilhante;
Implicações clínicas:
	Tempo de trabalho normal;
	Melhores propriedades físicas;
	Superfície esculpida lisa;
	Maior brilho após polimento.
Mistura sub-triturada:
Granuloso;
Implicações clínicas:
	Tempo de trabalho aumentado;
	Mistura frágil;
	Superfície rugosa após escultura;
	Suscetibilidade ao manchamento;
	Aumento da degradação marginal.
Resistência a compressão e a tração diminuídas
17
Mistura super-triturada:
Maior brilho e plasticidade;
Implicações clínicas:
	Tempo de trabalho normal;
	Contração discretamente aumentada;
	Aumento do creep.
Resistência a compressão e a tração diminuídas
18
Isolamento absoluto: evitar ingestão do amálgama removido.
Remoção do amálgama com ponta diamentada em alta rotação e irrigação.
20
Remoção de dentina cariada:
Limpeza da cavidade com clorexidina 0,2%
Condensação:
	
Compactar a mistura na cavidade;
Reduzir a formação de poros;
Iniciar pelos ângulos do preparo.
Condensador pequeno
30
Condensador médio
31
Condensador maior. Nova porção de amálga, seguinda pelo mesmo processo de condensação.
32
Preenchimento da cavidade em excesso:
	
Permitir remoção do Hg da camada superficial;
Minimizar a quantidade de Hg nas margens.
Brunidura pré-escultura:
	
Adaptar o material as paredes do preparo;
Remover o excesso de Hg;
Facilitar processo de escultura.
Escultura:
	
Iniciar assim que o amálgama oferecer resistência;
Instrumentos devem estar afiados.
Escultura:
	
Corpo do instrumento apoiado em estrutura dental não preparada.
Ponta do instrumento no sulco;
Brunidura pós-escultura:
	
Proporcionar uma superfície mais lisa e homogênea;
Adpatar o material as paredes.
Área de Dentística
Restaurações Classe II em Amálgama
Classe II 
Cavidades preparadas nas faces proximais de pré-molares e molares
Amálgama
Excelente desempenho clínico
Tendência a minimizar infiltração marginal
Manipulação Adequada
Brilhante;
Implicações clínicas: Tempo de trabalho normal; Melhores propriedades físicas; Superfície esculpida lisa; Maior brilho após polimento.
47
Restaurações Classe II em Amálgama
Vantagens
Longevidade
Amálgama
Restaurações Classe II em Amálgama
Vantagens
Longevidade
Auto-selamento
Amálgama
Restaurações Classe II em Amálgama
Vantagens
Longevidade
Auto-selamento
Resistência ao desgaste
Amálgama
Restaurações Classe II em Amálgama
Vantagens
Longevidade
Auto-selamento
Resistência ao desgaste
Custo
Amálgama
Restaurações Classe II em Amálgama
Vantagens
Longevidade
Auto-selamento
Resistência ao desgaste
Antibacteriano
Amálgama
Custo
Restaurações Classe II em Amálgama
Desvantagens
Desgaste de estrutura dentária sadia
Necessidade de espessura adequada
Amálgama
Restaurações Classe II em Amálgama
Desvantagens
Desgaste de estrutura dentária sadia
Necessidade de espessura adequada
Oxidação/Corrosão
Amálgama
A corrosão de todo o amálgama ocorre por falhas na trituração que prejudicam a cristalização ideal do amálgama por favorecer a formação da fase GAMA 2, em que há uma maior quantidade de ESTANHO que se desloca para a superfície da restauração e desencadeia as reações de oxidação/corrosão. 
54
Restaurações Classe II em Amálgama
Desvantagens
Desgaste de estrutura dentária sadia
Necessidade de espessura adequada
Oxidação/Corrosão
Falta de resistência nas bordas
Amálgama
Restaurações Classe II em Amálgama
Desvantagens
Desgaste de estrutura dentária sadia
Necessidade de espessura adequada
Oxidação/Corrosão
Resiliência
Falta de resistência nas bordas
Amálgama
Restaurações Classe II em Amálgama
Desvantagens
Desgaste de estrutura dentária sadia
Necessidade de espessura adequada
Oxidação/Corrosão
Toxicidade pelo Mercúrio
Falta de resistência nas bordas
Amálgama
Resiliência
Restaurações Classe II em Amálgama
Indicações
Fator estético não preponderante
Região posterior
Amálgama
Restaurações Classe II em Amálgama
Contra-Indicações
Estética
Amálgama
Restaurações Classe II em Amálgama
Contra-Indicações
Estética
Cúspides enfraquecidas
Amálgama
Restaurações Classe II em Amálgama
Contra-Indicações
Estética
Cúspides enfraquecidas
Cavidades com translucidez
Amálgama
Restaurações Classe II em Amálgama
Indicação x Substituição
Amálgama
Restaurações Classe II em Amálgama
Substituição
Cárie secundária
Amálgama
Restaurações Classe II em Amálgama
Substituição
Cárie secundária
Fratura 
Amálgama
Restaurações Classe II em Amálgama
Substituição
Cárie secundária
Fratura 
Vedamento
Amálgama
Restaurações Classe II em Amálgama
Substituição
Cárie secundária
Fratura 
Vadamento
Corrosão
Amálgama
Caso Clínico
- Anatomia
- Vedamento marginal ineficiente
- Fraturas no corpo do material
- Lesões de mancha branca
67
Caso Clínico
68
Amálgama
Restaurações Classe II em Amálgama
CLASSE II
Princípios Biomecânicos Específicos
Restaurações Classe II em Amálgama
Princípios Biomecânicos do Preparo Cavitário
Black, 1905
Extensão Preventiva
Prime, 1928
Cavidades Conservadoras
Mondelli, 1972
Cavidades Modernas
Black: Idéia de prevenir reincidência ou cárie secundária estendendo as margens das cavidades até áreas que pudessem ser facilmente limpas (Autóclise) pela lingua, lábios, bochechas e passagem dos alimentos. Para isso, o contorno da cavidade precisava englobar maior quantidade de estrutura dentária possível. 
Presença de canaletas: oferecem estabilidade e travamento do material no interior da cavidade , assim a restauração consegue suportar cargas oclusais de grande magnitude sem se fraturar
70
Restaurações Classe II em Amálgama
Ordem geral de procedimentos do preparo cavitário
- Forma de contorno
- Forma de resistência
- Forma de retenção
- Forma de conveniência
- Remoção de tecido cariado
- Acabamento das margens
- Limpeza da cavidade
Princípios Biomecânicos do Preparo Cavitário
71
Restaurações Classe II em Amálgama
Caixa Oclusal
- Parede pulpar plana e perpendicular ao longo eixo do dente
Princípios Biomecânicos do Preparo Cavitário
72
Restaurações Classe II em Amálgama
- Ângulos internos arredondados
- Paredes circundantes convergentes
Princípios Biomecânicos do Preparo Cavitário
Caixa Oclusal
O arredondamento dos ângulos internos facilitam a adaptação do material durante a condensação e permitem uma melhor dissipação de esforços e tensões durante a mastigação, ao contrário de ângulos agudos e definidos que, em função da concentração de esforços nessas áreas criam uma zona predisponente à fratura dentária
73
Restaurações Classe II em Amálgama
- Ângulos internos arredondados
- Paredes circundantes convergentes
Princípios Biomecânicos do Preparo Cavitário
Caixa Oclusal
Paredes convergentes acompanhando a inclinação da face correspondente, o que proporciona auto-retentividade no sentido gengivo-oclusal, 
74
Restaurações Classe II em Amálgama
- Abertura de ístmo: 1/4 da distância intercuspídea
1/4
Princípios Biomecânicos do Preparo Cavitário
Caixa Oclusal
Quanto maior essa abertura, menor a resitencia do dente a ser restaurado
Abertura de istmo pode levar a falhas clínicas como: abertura de margem, fratura e deslocamento
75
Restaurações Classe II em Amálgama
- Profundidade > ou = que a abertura vestíbulo-lingual
- Remoção de esmalte sem suporte dentinário
- Ângulo cavo-superficial nítido e sem bisel
Princípios Biomecânicos do Preparo Cavitário
Caixa Oclusal
Black: Idéia de prevenir reincidência ou cárie secundária estendendo as margens das cavidades até áreas que pudessem ser facilmente limpas (Autóclise) pela lingua, lábios, bochechas e passagem dos alimentos. Para isso, o contorno da cavidade precisava englobar maior quantidade de estrutura dentária possível. 
76
Restaurações Classe II em Amálgama
- Profundidade maior que a da caixa oclusal
Princípios Biomecânicos do Preparo Cavitário
Caixa Proximal
Do ponto de vista mecânico, a profundidade maior da caixa oclusal amplifica a resistência da restauração
Sendo que o ideal, é que o degrau proximal tenha a mesma altura que a caixa oclusal
77
Restaurações Classe II em Amálgama
- Parede gengival plana e perpendicular ao longo eixo do dente
Princípios Biomecânicos do Preparo Cavitário
Caixa Proximal
Black: Idéia de prevenir reincidência ou cárie secundária estendendo as margens das cavidades até áreas que pudessem ser facilmente limpas (Autóclise) pela lingua, lábios, bochechas e passagem dos alimentos. Para isso, o contorno da cavidade precisava englobar maior quantidade de estrutura dentária possível. 
78
Restaurações Classe II em Amálgama
- Parede axial plana e expulsiva no sentido gengivo-oclusal
- Parede gengival plana e perpendicular ao longo eixo do dente
Princípios Biomecânicos do Preparo Cavitário
Caixa Proximal
A parece axial expulsiva é ainda uma forma de conveniência, pois facilita o acabamento da cavidade e a condensação do material restaurador na região gengival
79
Restaurações Classe II em Amálgama
- Ângulo axio-pulpar arredondado
Princípios Biomecânicos do Preparo Cavitário
- Ângulos diedros gengivo-lingual e gengivo-vestibular arredondados
Caixa Proximal
Com a finalidade de diminuir a concentracão de tensões nesse ponto, bem como possibilitar uma espessura maior do material restaurador, diminuindo o risco de fatura da restauração. O arredondamento do ângulo axio pulpar proporciona ainda, uma maior espessura de material restaurador nessa região, diminuindo o risco de fratura nessa região.
80
Restaurações Classe II em Amálgama
- Parede gengival plana, livre de prismas de esmalte fragilizados
Princípios Biomecânicos do Preparo Cavitário
Caixa Proximal
- 0.2 – 0.5 mm de separação do dente adjacente
Recortador de margem gengival: planificação dos prismas de esmalte
Com a finalidade de diminuir a concentracão de tensões nesse ponto, bem como possibilitar uma espessura maior do material restaurador, diminuindo o risco de fatura da restauração. 
A separação do dente adjacente é necessária para correta adaptação do material (extensão de conveniência)
81
Restaurações Classe II em Amálgama
- Parede gengival plana, livre de prismas de esmalte fragilizados
Princípios Biomecânicos do Preparo Cavitário
Caixa Proximal
- 0.2 – 0.5 mm de separação do dente adjacente
Com a finalidade de diminuir a concentracão de tensões nesse ponto, bem como possibilitar uma espessura maior do material restaurador, diminuindo o risco de fatura da restauração. 
82
Restaurações Classe II em Amálgama
- Curva reversa de Holemback
Princípios Biomecânicos do Preparo Cavitário
Caixa Proximal
Com a finalidade de diminuir a concentracão de tensões nesse ponto, bem como possibilitar uma espessura maior do material restaurador, diminuindo o risco de fatura da restauração. 
83
Restaurações Classe II em Amálgama
Restaurações Classe II em Amálgama
Princípios Biomecânicos do Preparo Cavitário
900
85
Restaurações Classe II em Amálgama
Princípios Biomecânicos do Preparo Cavitário
87
Técnica Restauradora
Restaurações Classe II em Amálgama
Restaurações Classe II em Amálgama
Técnica Restauradora
Remoção de Dentina Cariada
Restaurações Classe II em Amálgama
Técnica Restauradora
Remoção da Restauração
Técnica Restauradora
Limpeza da Cavidade
Restaurações Classe II em Amálgama
- Clorexidina 0,2%
Restaurações Classe II em Amálgama
Técnica Restauradora
Proteção do Complexo Dentinopulpar
Restaurações Classe II em Amálgama
Técnica Restauradora
Seleção de Matriz e Cunha
 fácil aplicação e remoção
 ser rígida, porém fina
 obtenção de contorno anatômico adequado
 devolução do contato proximal
 evitar excessos de material em nível gengival
93
Restaurações Classe II em Amálgama
Técnica Restauradora
Seleção de Matriz e Cunha
Caso Clínico
Caso Clínico
103
Restaurações Classe II em Amálgama
Técnica Restauradora
Inserção do material restaurador
Caso Clínico
105
Restaurações Classe II em Amálgama
Técnica Restauradora
Condensação do material restaurador
- Deve ser iniciada logo após a trituração do amálgama
- Condensadores compatíveis com a cavidade 		condensadores maiores
Caso Clínico
107
Caso Clínico
108
Restaurações Classe II em Amálgama
Técnica Restauradora
Brunidura Pré-Escultura
- Melhorar a adaptação
- Remover o excesso de Hg
- Facilitar processo de escultura
Caso Clínico
Restaurações Classe II em Amálgama
Técnica Restauradora
Escultura
- Iniciar assim que o amálgama oferecer resistência
- Instrumentos devem estar afiados
Caso Clínico
Restaurações Classe II em Amálgama
Técnica Restauradora
Brunidura Pós-escultura
- Lisura de superfície
- Facilitar o polimento
- Reduzir a porosidade das margens
- Aumentar a dureza nas margens
Caso Clínico
 Ponta do instrumento no sulco;
 Corpo do instrumento apoiado em estrutura dental não preparada;
114
Restaurações Classe II em Amálgama
Acabamento e Polimento
Continuidade apropriada entre a restauração e o dente
 Aumento da resistência à corrosão
 Melhor compatibilidade com os tecidos moles adjacentes
 Superfície homogênea
 Aumenta a resistência a manchas e a corrosão
115
Caso Clínico
Caso Clínico
117
Caso Clínico
118
Caso Clínico
119
Caso Clínico
120
Caso Clínico
121
Caso Clínico
122
Caso Clínico
123
Caso Clínico
124
Anusavice, Keneth J. Philips
– Materiais Dentários. Editora Elselvier, RJ, 2005
Baratieri, L.N. Dentística Procedimentos Preventivos e Restauradores. Editora Santos, SP, 1992.
Hörsted- Bindslev, P. & Mjör, I.A. Dentística Operatória Moderna. Editora Santos, 1990.
Mondelli, J. et al. Fundamentos de Dentística Operatória. Editora Santos, SP, 2007 
Bibliografia
Obrigada!
Bibliografia:
Mondelli J. Fundamentos de Dentística Operatória. Ed. Santos, 2006.
Phillips – Materiais Dentários – Anusavice, KJ – tradução da 11ª ed., Elsevier, 2005.
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