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1 Princípios Gerais de Preparos Cavitários para Amálgama, Classe I Profa Dra Isis Andréa Poiate Universidade Federal Fluminense Faculdade de Odontologia Relembrando Oclusal de Molares e Pré- Molares 2/3 oclusais das faces V e L/P de dentes posteriores 2/3 incisais das faces V e L/P de dentes anteriores Classe I para Amálgama Características da cavidade •Abertura vestíbulo-lingual na região do istmo com 1/4 da distância intercuspídica; •Esmalte suportado por dentina sadia; Classe I para Amálgama Características da cavidade •Parede pulpar plana e perpendicular ao longo eixo dental •Paredes vestibular, lingual, mesial e distal convergentes para oclusal •Ângulos diedros do primeiro e segundo grupo ligeiramente arredondados •Ângulo cavo-superficial nítido e sem bisel. Classe I para Amálgama Quais são os ângulos diedros do 10 Grupo? É o ângulo formado pela união de duas paredes circundantes. Ângulos Diedros 10 Grupo V M D L V L Mésio – Vestibular ou Vestíbulo – Mesial Mésio – Lingual ou Linguo – Mesial Disto – Vestibular ou Vestíbulo – Distal Disto – Lingual ou Linguo – Distal Quais são os ângulos diedros do 20 Grupo? Ângulos Diedros 20 Grupo É o ângulo formado pela união de uma parede circundante com uma parede de fundo. V L M D Disto-pulpar ou Pulpo-Distal Linguo-pulpar ou Pulpo-Lingual Mésio-pulpar ou Pulpo-Mesial P Vestíbulo-pulpar ou Pulpo-Vestibular Qual é o ângulo cavo-superficial? 2 Ângulo Cavo-Superficial É o ângulo formado pela junção das paredes da cavidade com a superfície externa do dente. Cavo-superficial Amálgama Vantagens Longevidade da restauração; Facilidade e simplicidade de trabalho; Bom vedamento restauração/dente; Propriedades mecânicas compatíveis com os esforços mastigatórios; Baixo Custo Amálgama Desvantagens Não é estético; Baixa resistência à tração; Não adesivo às estruturas dentais em técnicas convencionais; Sujeito à corrosão no meio bucal; Necessidade de preparo cavitário geométrico com paredes nítidas e retenções; Preparo cavitário menos conservador. Posição de Trabalho Posição que proporcione melhor visibilidade do campo operatório e postura operatória ideal Variam de acordo com o arco dentário e a região em que se trabalha. Posição de Trabalho Posição correspondente a 12 horas Posição correspondente a 9 horas Posição de Trabalho Operador trabalhando sentado, com o tronco ereto e as coxas e antebraços paralelos ao solo TEMPOS OPERATÓRIOS 1. Profilaxia 2. Análise da oclusão 3. Anestesia 4. Isolamento absoluto 5. Abertura 6. Forma de Contorno 7. Remoção do Tecido Cariado 8. Forma de Conveniência 9. Forma de Resistência 10. Forma de Retenção 11. Tratamento das Paredes de Esmalte 12. Limpeza da Cavidade Cavidade de Classe I, Oclusal em Segundo Molar Inferior Esquerdo para Amálgama Delimitação da forma de contorno Delimita-se a forma de contorno envolvendo as áreas suscetíveis à cárie, preservando estruturas de reforço 3 Delimitação da forma de contorno Inicia-se a penetração inicial com a broca número 245 ou 330 colocada na fossa central, em movimento e com uma ligeira inclinação para distal. Angulação inicial: 45o 330 245 Delimitação da forma de contorno Posicionar broca paralela ao eixo longitudinal do dente e com movimentos para distal e mesial ao longo do sulco central forma-se uma canaleta. Profundidade deve corresponder a metade da ponta ativa da broca 245 ou inteira da 330. Delimitação da forma de contorno Largura deve corresponder a aproximadamente ¼ da distância entre os vértices das cúspides vestibular e lingual. 1/4 X X Delimitação da forma de contorno Movimentar broca ligeiramente para os lados nos sulcos secundários vestibular e lingual. Delimitação da forma de contorno Arredondamento das arestas internas. Delimitação da forma da resistência e retenção Broca posicionada para determinar as paredes proximais mesial e distal. 330 245 Acabamento das paredes da cavidade 330 245 Acabamento das margens de esmalte Broca 245 ou 330 girando em baixa velocidade Técnica Operatória Aspecto final da cavidade 4 Cavidade de Classe I, Composta, Ocluso-Lingual em Primeiro Molar Superior Direito para Amálgama Posição de Trabalho Operador trabalha com visão indireta, na posição correspondente a 12 horas para... ...intervenções na face oclusal e proximal dos dentes posteriores do hemiarco superior direito. Delimita-se a forma de contorno envolvendo a extensão total do sulco lingual, preservando ao máximo as vertentes de cúspides e crista marginal distal. Broca 245 colocada na fossa central e ligeiramente inclinada para lingual, executa-se a penetração inicial (metade da ponta ativa da broca) Técnica Operatória Ligeira inclinação para vestibular a fim de se determinarem as paredes; profundidade da cavidade deve ser metade da ponta ativa da broca. Técnica Operatória Broca executando a parede distal da caixa oclusal e aspecto da caixa oclusal somente as áreas de cicatrículas e fissuras Técnica Operatória 1. Rompimento da parede lingual da caixa oclusal ao nível da parede pulpar; 2. Posição da broca paralela à superfície lingual ao nível do sulco 3. Penetração até uma profundidade correspondente ao diâmetro da ponta ativa da broca. Técnica Operatória Técnica Operatória Acabamento das margens de esmalte 245 Em baixa velocidade Técnica Operatória 1. Acabamento final da caixa oclusal com enxada monoangulada 8/9 2. ...e da caixa lingual com enxada monoangulada 8/9 3. Recortador de margem 28 executando o acabamento da margem de esmalte gengival. O mesmo deve ser feito nos ângulo cavo-superficiais vestibular e lingual. Técnica Operatória Aspecto final da cavidade 5 Técnica Operatória Características da cavidade •Parede pulpar plana acompanhando a inclinação da ponte de esmalte •Paredes circundantes convergentes para oclusal •Ângulos diedros do segundo grupo ligeiramente arredondados •Ângulo cavo-superficial nítido e sem bisel. 245 Técnica Operatória Características da cavidade •Parede axial plana médio-distalmente acompanhando a inclinação da face lingual. •Ângulo axio-pulpar arredondado •Cauda de andorinha na caixa oclusal, de modo a envolver os sulcos secundários da fosseta distal. 245
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