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PROTEÇÃO DO COMPLEXO 
DENTINO-PULPAR 
 
 
P R O F . M S . G U I L H E R M E T E R R A 
D E N T Í S T I C A R E S T A U R A D O R A 
Esmalte/Dentina 
 O conjunto esmalte/dentina é a estrutura 
responsável pela proteção biológica da polpa. 
 
 
 Ao mesmo tempo estes tecidos se protegem 
mutuamente. 
Esmalte/Dentina 
 O esmalte é um tecido duro (98% mineral), 
resistente ao desgaste, impermeável e bom isolante 
elétrico. 
 
 
 O esmalte protege a dentina que é permeável, pouco 
resistente ao desgaste e boa condutora de 
eletricidade. 
Esmalte/Dentina 
 A dentina, graças à sua resiliência, protege o 
esmalte que pela sua dureza e alto grau de 
mineralização, é extremamente friável. 
Tecido pulpar 
 A polpa dentária é um tecido conjuntivo altamente 
diferenciado, ricamente inervado, vascularizado e, 
conseqüentemente, responsável pela vitalidade do 
dente. 
 
 As características da polpa dentária são produzir 
dentina e alertar, por meio da dor, qualquer injúria 
ao elemento dentário. 
Tecido pulpar 
 A polpa proporciona nutrição à dentina através dos 
prolongamentos odontoblásticos. 
 
 Quando a polpa é sujeita a injuria ou irritações 
mecânicas, térmicas, químicas ou bacterianas, 
desencadeia uma reação efetiva de defesa. 
 
 Essa reação defensiva é caracterizada pela formação 
de dentina reparadora (injúria menor), ou por uma 
reação inflamatória (injúria maior). 
Tecido pulpar 
 Sempre que um dente tenha necessidade de ser 
restaurado é necessário que a vitalidade pulpar seja 
preservada por meio de adequada proteção. 
 
 As proteções do complexo dentino/pulpar consistem 
da aplicação de agentes protetores. 
Proteção do complexo dentino-pulpar 
 Idade do paciente, condição pulpar e profundidade 
da cavidade são aspectos que devem ser 
considerados ao realizar a proteção. 
 
 Existem duas técnicas distintas que podem ser 
utilizadas na proteção do complexo dentino/pulpar: 
proteções indiretas e proteções diretas. 
Proteção do complexo dentino-pulpar 
 Proteção indireta: 
 
 Aplicação de agentes seladores, forradores e/ou bases 
protetoras nas paredes cavitárias. 
 
 
 manter a vitalidade pulpar; 
 inibir o processo carioso; 
 reduzir a microinfiltração; 
 estimular a formação de dentina reparadora. 
Proteção do complexo dentino-pulpar 
 Proteção direta: 
 
 Aplicação de um agente protetor diretamente sobre o tecido 
pulpar exposto. 
 
 
 Manter a vitalidade pulpar; 
 Promover o restabelecimento da polpa; 
 Estimular a formação de dentina reparadora. 
 
Agentes Protetores 
 Um material protetor será considerado ideal se tiver 
as seguintes características: 
 
 Ser um bom isolante térmico e elétrico; 
 Ser bactericida e bacteriostático; 
 Ter adesão à estrutura dentária; 
 Estimular a formação de dentina reparadora; 
 Produzir analgesia e ser biocompatível; 
 
Agentes Protetores Utilizados 
 Vernizes Cavitários; 
 
 Hidróxido de Cálcio; 
 
 Cimentos Dentários; 
 
 Adesivos Dentinários. 
 
Vernizes Cavitários 
 São compostos à base de resina dissolvida em 
clorofórmio, éter ou acetona. 
 
 O solvente evapora-se rapidamente, deixando uma 
película forradora que veda com eficiência a 
superfície dentinária. 
 
 Verniz Caulk (Dentsply). 
Hidróxido de Cálcio 
 Bastante difundidos e muito utilizados. 
 
 Comprovada propriedade de estimular a formação de 
dentina reparadora. 
 
 Possui Ph alcalino, é biocompatível, bacteriostático. 
Hidróxido de Cálcio 
 Pode ser utilizado nas seguintes formas de 
apresentação: 
 
 
 Solução de Hidróxido de Cálcio; 
 
 Hidróxido de cálcio pró-análise (P.A.); 
 
 Cimentos de Hidróxido de Cálcio. 
Solução de Hidróxido de Cálcio 
 Solução de hidróxido de cálcio P. A. em água 
destilada, numa concentração de aproximadamente 
0,2%. 
 
 Conhecido também como água de hidróxido de 
cálcio. 
 
 Atua como hemostático nos casos de exposição 
pulpar. 
Hidróxido de cálcio pró-análise (P.A.) 
 Hidróxido de cálcio em pó. 
 
 
 Utilizado quando ocorre exposição pulpar 
acidental. 
Cimentos de Hidróxido de Cálcio 
 Apresentam relativa dureza e resistência mecânica. 
 Apresenta-se sob a forma de duas pastas, uma base e 
outra catalisadora. 
 A pasta base é constituída por dióxido de titânio 
(56,7%) em glicol salicilato, com um pigmento (pH 
8,6). 
 A pasta catalisadora é composta de hidróxido de 
cálcio (53,5%), óxido de zinco (9,7%) em etiltolueno 
sulfonamida, cujo pH é 11,3. 
Cimentos Dentários 
 Os cimentos dentários possuem as mais diferentes 
composições e comportamentos físicos e biológicos. 
 
 Os mais utilizados em forramentos e proteção são: 
fosfato de zinco, óxido de zinco e eugenol (OZE), 
Ionômero de vidro (CIV). 
Fosfato de zinco 
 Não apresenta adesão à estrutura dentária. 
 
 Altamente solúvel. 
 
 Pode promover irritação pulpar devido ao seu pH 
ácido. 
 
 Bom isolante eletro-térmico. 
Óxido de zinco e eugenol (OZE) 
 Apresenta efeito terapêutico sobre a polpa. 
 
 Baixa resistência mecânica. 
 
 Péssima adesividade à estrutura dental. 
 
 Inibe a polimerização das resinas compostas e 
adesivos dentinários. 
Material restaurador intermediário (IRM) 
 Apresenta efeito terapêutico sobre a polpa pela 
presença do eugenol em sua composição. 
 
 Resistência mecânica melhorada em relação ao OZE. 
 
 Péssima adesividade à estrutura dental. 
 
 Inibe a polimerização das resinas compostas e 
adesivos dentinários. 
Ionômero de vidro (CIV) 
 Adesividade às estruturas dentárias por quelação. 
 
 Promove a remineralização pela liberação de flúor. 
 
 Coeficiente de expansão térmica-linear próximo ao da 
dentina. 
 
 Biocompatível. 
 
 Excelente resistência como protetor e/ou forrador. 
Adesivos Dentinários 
 Utilizados, em proteção pulpar, como selante 
cavitário. 
 
 Excelente adesão à estrutura dental. 
 
 Seu monômero residual é irritante à polpa. 
 
 Deve ser utilizado após a aplicação de um ácido 
fosfórico. 
 
Profundidade real da cavidade 
 Determinada pela quantidade de tecido removido. 
 
 
 Medido da ângulo cavo superficial ao assoalho da 
cavidade. 
Profundidade biológica da cavidade 
 Determinada pela espessura da dentina 
remanescente entre o assoalho da cavidade e a polpa. 
 
 Classificadas em cavidades superficiais, rasas, 
médias, profundas e muito profundas. 
 
 Ela que irá determinar qual o tipo de proteção que 
deverá ser utilizado. 
Cavidades superficiais 
 Cavidades em esmalte ou ultrapassando 
ligeiramente a junção amelodentinária. 
 
 
 Não se aplica nenhum tipo de Proteção pulpar, 
apenas o material restaurador. 
Cavidades rasas 
 Cavidades com mais de 2mm de estrutura 
remanescente entre o assoalho e a polpa. 
 
 
 Não se aplica nenhum tipo de Proteção pulpar, 
apenas o material restaurador. 
 
Cavidades médias 
 Cavidades com mais de 1mm e menos de 2mm de 
estrutura remanescente entre o assoalho e a polpa. 
 
 Restaurações em resina composta: 
 Adesivo dentinário. 
 
 Restaurações em amálgama: 
 Verniz cavitário. 
Cavidades profundas 
 Cavidades com mais de 0,5mm e menos de 1mm de 
estrutura remanescente entre o assoalho e a polpa. 
 
 Restaurações em resina composta: 
 CIV e adesivo dentinário. 
 
 Restaurações em amálgama: 
 IRM e verniz cavitário. 
Cavidades muito profundas 
 Cavidades com menosde 0,5mm de estrutura 
remanescente entre o assoalho e a polpa. 
 
 Restaurações em resina composta: 
 HCa, CIV e adesivo dentinário. 
 
 Restaurações em amálgama: 
 HCa, IRM e verniz cavitário. 
 
Exposições acidentais 
 Cavidades muito profundas onde a polpa é exposta 
no preparo em algum ponto. 
 
 Restaurações em resina composta: 
 Hca P.A, CIV e adesivo dentinário. 
 
 Restaurações em amálgama: 
 Hca P.A, IRM e verniz cavitário. 
 
Tratamento expectante 
 Proteção indireta que consiste na aplicação de materiais 
com propriedades de estimular a formação de dentina 
reacional. 
 
 A dentina necrótica e a infectada devem ser removidas, 
preservando a dentina afetada. 
 
 Cimento de Hca e CIV. 
 
 Evitar o uso de materiais que contenham eugenol, por 
seu poder de irritação à polpa. 
Tratamento expectante 
 O tratamento restaurador definitivo deverá ser 
realizado entre 45 e 120 dias após o tratamento 
expectante. 
 
 Remover o cimento temporário e a dentina que não 
foi remineralizada. 
 
 Proceder como uma cavidade muito profunda. 
Proteção X Base 
 Proteção ou forramento: Obliteração dos túbulos e 
isolamento termo-químico-elétrico do complexo 
dentino-pulpar. 
 Finas camadas. 
 
 
 Base: “Dentina artificial” em cavidades profundas. 
 Camadas mais espessas. 
Proteção do complexo dentino-pulpar

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