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Libras Aula 1

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O que é a LIBRAS?
Língua Brasileira de Sinais reconhecida pela Lei 10.436/02 e pelo Decreto 5626/05.
Modalidade viso-gestual.
Estrutura e gramatical própria.
Língua natural dos surdos.
Não é mímica.
Não é apenas o alfabeto 
manual.
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Audição e surdez
 http://www.brasilescola.com/fisica/a-audicao-humana.htm
Qual a diferença entre o surdo, surdo-mudo e deficiente auditivo?
Há diferentes níveis e tipos de surdez.
Aparelhos auditivos
AASI 
 IMPLANTE COCLEAR SISTEMA FM
Surdez- níveis e tipos
http://cfq8.wordpress.com/2010/05/
http://www.cochlea.org/po/
tratamentos
Audiometria Tonal - ouvinte
Audiometria Tonal - Surdo
Contextualizando a surdez- Visão clínico-patológica
Considera a deficiência como limitador da vida social.
Surdos tiveram excluídos seus direitos civis e sociais.
Requer práticas educativas de reabilitação.
 Segregação escolar
 
 Símbolo internacional da 
 surdez
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História da Educação de surdos
Antiguidade até meados do séc XV: Ausência de Ensino
Pedro Ponce Leon (1520-1584) primeiro professor de surdos (Perceptor- famílias nobres)
Objetivos do Ensino: Leitura, escrita, oralização.
Técnicas: uso do alfabeto manual para escrita das palavras, foco na reabilitação.
Resultado:
- exclusão das camadas populares.
- negação da surdez.
- Congresso de Milão 1880)
História da educação dos surdos
Séc XVIII - Charles L’epee- (1712-1789 ): Pioneiro no estudo das línguas de Sinais – valor linguístico
Objetivos do ensino:
- Desenvolver o pensamento e a linguagem, leitura e escrita para acesso aos bens culturais.
Técnicas: Sinais metódicos para comunicação.
Resultados:
-Criação da primeira escola de surdos Paris. (1775)
- Respeito a língua de sinais.
- Garantia de direitos 
- Formação de professores surdos
Educadores de Surdos :
Oralistas X Gestualistas
Contextualizando a surdez- Visão sócio antropológica
Considera a surdez como diferença cultural.
Surdos: movimento social organizado exigindo seus direitos civis e sociais.
Práticas educativas inclusivas.
Estudos de Stokoe (1965): Língua de sinais passa a ter status linguístico.
Duas novas correntes pedagógicas:
 Comunicação Total 
 e o Bilinguismo 
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Comunicação Total
Uso de sinais, leitura labial, expressão facial e corporal, alfabeto manual e recursos visuais. 
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Bilinguismo
Aquisição da língua de sinais (L1) e da
 língua majoritária (L2): Garantia de acesso
 à cultura e participação social. 
A língua de sinais tem importância linguística e cultural na organização e aquisição da linguagem das pessoas surdas ( identidade).
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O intérprete de Libras.
A lei que regulamenta a profissão do intérprete de Libras é a Lei nº 12.319/10. 
A atividade de interpretação ocorre em diversos locais, instituições religiosas, congressos, reuniões, instituições públicas e privadas, entre outros.
Para o exercício da profissão de intérprete de língua de sinais, são necessários três requisitos básicos:
conhecimento sobre a surdez (visão)
domínio da língua de sinais (proficiência)
bom nível de cultura (adequação)
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Sassaki 1997
Períodos distintos na educação de surdos.
 
 Exclusão
 
 Segregação
Períodos distintos na educação de surdos.
Integração
Inclusão
O que diz a legislação brasileira:
Lei 10.436/02 reconhece a língua de sinais como forma de comunicação e expressão. 
O Decreto 5626/05 regulamenta esta lei e dispõe sobre a educação bilíngue:
Garantia de apoio
 educacional 
especializado e 
classes bilíngues na 
educação básica.
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O que diz a legislação brasileira:
Garantia de acesso ao currículo em todos os níveis de ensino.
Garantia de Intérpretes de Libras/Língua portuguesa.
http://revistaescola.abril.com.br/formacao/palavra-especialista-desafios-educacao-inclusiva-foco-redes-apoio-734436.shtml?page=2
Ensino da Libras nos cursos de formação de professores.
O que diz a legislação brasileira:
Acessibilidades nos processos seletivos e novas formas de avaliação considerando sua especificidade linguística.
Presença de instrutores surdos nas instituições de ensino.
http://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/2012/11/adolescente-surda-tera-ajuda-de-interprete-para-fazer-prova-do-enem.html
BIBLIOGRAFIA
 Básica:
 
ROSA, A. S. e ARAUJO, H. F. Língua brasileira de sinais – São Paulo: Editora Sol, 2012.
LIMA-SALLES, H. M. M. (org.) Bilingüismo dos Surdos: questões lingüísticas e educacionais. Goiânia: Cânone Editorial, 2007. 
MACHADO, P. C. A Política educacional de integração/inclusão: um olhar sobre o egresso surdo. Florianópolis: UFSC, 2008.
 ROSA, A. S. Entre a visibilidade da tradução da língua de sinais e a (in)visibilidade da tarefa do intérprete. Rio de Janeiro: Arara-Azul, 2008.
CAPOVILLA, F. C. e RAFATHEL, W. D. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilingue da Língua de Sinais Brasileira, Vol. I e I: Sinais de A à Z. Ilustração: Silvana Marques. São Paula: Editora da Universidade de São Paulo, 2001. 
Complementar: 
BRASIL. Decreto - lei nº 5626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, e o Art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 23 dez. 2005.
BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Ensino da Língua Portuguesa Para Surdos: caminhos para a prática pedagógica- Brasília: MEC/SEESP, 2002. 
STROBEL, K. As imagens do outro sobre a cultura surda. Florianópolis: UFSC, 2008. 
THOMAS, A. S. e LOPES, M. C. (orgs.). A Invenção da surdez: cultura, alteridade, identidade e diferença no campo da educação. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2004.

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