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RESENHA ESCOLA DA VISÃO SISTÊMICA

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Psicologia Jurídica
Professor: Luís Felipe Castelo Branco Silva.
		 Psicologia e a Visão Sistêmica 
Francisca Jessyele Sousa dos Reis Oliveira – 201603654.
Brasília, setembro de 2016. 
		 Psicologia e a Visão Sistêmica 
	Vasconcellos, Maria José Esteves de. Pensamento Sistêmico: o novo paradigma da ciência. 2002.
	O objeto de estudo da psicologia – defendido por muitos autores – é o homem; dessa forma, vemos esforços desta ciência para buscar alcançar a complexidade do indivíduo e todas as relações desempenhadas por este no contexto social e mental. Daí, tem-se ramificações ou subdivisões da psicologia destinadas a acompanhar, esclarecer e melhor atender as necessidades humanas no aspecto psicossocial, familiar e de outras formas de relacionamentos, surge então a terapia, que contempla o pensamento sistêmico como método de trabalho. 
Maria José de Vasconcellos vem através de sua obra “Pensamento Sistêmico: o novo paradigma da ciência” (2002) nos trazer a proposta da mudança de concepção de conhecimento científico partindo de três pressupostos fundamentais: a complexidade, instabilidade e intersubjetividade relacionados a visão ou pensamento sistêmico. Para Maria José (2005), “pensamento sistêmico é uma nova visão do mundo, uma nova forma científica de ver e pensar os acontecimentos no mundo, que terá consequências fundamentais para nossas práticas científicas, para nossas práticas cotidianas e para os nossos relacionamentos”. Segundo o psicólogo Alex Barbosa Miranda (2014), a terapia está destinada aos segmentos sociais ao qual está inserido o indivíduo, seja familiar, escolar, comunitário, etc; e por tratar da relação deste com ambientes macros, é que a terapia utiliza-se da visão sistêmica em seus processos e procedimentos.
	A abordagem sistêmica surgiu de indagações aos métodos e correntes de pensamentos já consagrados no século passado, (tendo destaque a psicanálise Freud e Jung) onde a psicologia destacava o uso da psicanálise e enfoque linear causa-efeito nas terapias ou sessões de tratamento psicológico, sendo a abordagem sistêmica adotada já no início da década de 1940 nos E.U.A, mas só a partir de 1960 é que esse tipo de abordagem adquiriu maiores proporções dentro dos consultórios e as famílias passaram a compor as sessões de terapia (terapia familiar). O pensamento sistêmico objetiva a análise ampla do indivíduo enquanto matriz ou sistema de outros subsistemas, assim permitindo o observador ver o todo e não apenas um único enfoque ou ângulo. 
	Para Maria José (2002), os cientistas já no início do século XXI começaram a refletir acerca do mundo e de seu trabalho, criando desta forma um novo paradigma para a ciência. Essa nova ciência seria junção de outros três paradigmas: da complexidade, trata dos sistemas amplos, redes, ecossistemas, causalidade circular, contradições; da instabilidade, onde estão presentes a desordem, evolução, imprevisibilidade, incontrolabilidade; e por fim, paradigma da intersubjetividade, inclusão do observador, auto-referência e conversação. Seus estudos chamam atenção para a análise desses três paradigmas para analisar a estruturação do novo padrão de ciência que vai influenciar nosso modo de pensar, agir e relacionar com o mundo. 
Sua obra é difusa, não delimitada, a fim de provocar no leitor uma sensação de que ora sua obra se trata de análise da evolução científica, ora do pensamento psicológico sobre a adoção de métodos de terapia e educação. Apesar da utilização dos recursos gráficos, estes não ilustram satisfatoriamente o que se pretende, sua mensagem é melhor entendida logo no início de sua leitura, mas ao avançarmos, deparamo-nos com a complexidade e inexatidão do conteúdo. Por fim, observa-se que “Pensamento Sistêmico: o novo paradigma da ciência” (2002) é mais uma explanação ou conclusão de outros trabalhos da autora, que uma obra de caráter inaugural, que traz uma estruturação objetiva, lógica e pragmática.
Referências Bibliográficas:
Vasconcellos, Maria José Esteves de. Pensamento Sistêmico: o novo paradigma da ciência. 2002.
Miranda, Alex Barbosa Sobreira. Contribuições da abordagem sistêmica. 2014 (Site Psicolago.com)

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