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TUBERCULOSE Tuberculose latente – Infecção latente pelo M.TB - É o período posterior à primeira penetração do bacilo no organismo e anterior ao aparecimento da doença, oferecendo oportunidade impar para a adoção de medidas profiláticas, principalmente medicamentosas, e que são denominadas atualmente de tratamento da TBL em substituição ao termo anteriormente utilizado quimioprofilaxia - É uma das mais importantes medidas preconizadas na luta anti-tuberculose - O TPB é o teste rápido cutâneo para a tuberculose = resposta de “enduração”, com formação de edema, com vermelhidão, caso o paciente já tenha tido contato com tuberculose (não necessariamente está doente ou não) Tem tuberculose latente que pode se desenvolver ou não - Contactante: indivíduo que convive com alguém que tem TB Se você é um deles, você é passível de adoecer Ter o TPB positivo nesse caso, tem que tratar (profilaxia, chamada tratamento da tuberculose latente – TTBL) - BCG: vacina para evitar a TB em RN (a mortalidade era muito grande) – imunidade contra TB menigea e TB milia PESQUISAR SOBRE TUBERCULOSE LATENTE E ENTREGAR NO DIA DA PROVA – E O QUE SE ACHA (OPINIÃO) NO DIA QUE VOCÊ LEU – FALAR DO TRATAMENTO E PORQUE SE DEVE OU NÃO DAR VACINA. PESQUISAR INCLUSIVE BCG. VER SE VACINA OU NÃO ADULTO (NÃO SE FAZ VACINA EM ADULTO E PORQUE TEM-SE UM PERIGO MAIOR DA FERIDA NÃO FECHAR E TER TUBERCULOSE SUBCUTÂNEA) TUBERCULOSE Disseminação: tosse ou espirro Os bacilos pesados caem no chão, mas os bacilos leves ficam no ar por horas - É uma doença que acomete grandes populações: carcerária, famílias muito numerosas, favelas Transmissão aerógena da TB - O indivíduo tosse – bacilos pesados descem e os leves ficam no ar Os raios solares já atuam inibindo a ação dos bacilos Como a velocidade do bacilo é muito grande, o indivíduo que está de frente se contamina com os bacilos Quando o bacilo entra, a primeira reação é a tosse: eliminação de grupos bacilos pela tosse (resposta dos cílios) = imunidade natural (barreiras físicas) Quando os bacilos ultrapassam os cílios, chegam ao alvéolo, ativando a imunidade adquirida (basicamente a mediada por células). Quando o bacilo vence a imunidade, tem-se a doença = tem a tuberculose primária - Os bacilos formam granulomas TB primária - Com a BCG tem-se a primoinfecção: não adoece, mas 5% da população vai adoecer algum dia 95% evoluem para fibrose e/ou calcificação (todo mundo que tomou a BCG tem) - A tuberculose está em qualquer lugar do nosso organismo: cabeça, rins (primeiro sintoma: hematúria), órgãos geniais, olhos, coração, pulmão - Os sintomas vão variar de acordo com a forma e o local atingido da tuberculose Diagnóstico - Presença do bacilo álcool-acido resistente no escarro, secreção, sangue, urina, liquido pleural, liquor.. Se não tiver o bacilo, não se diagnostica! - Sintoma respiratório: tosse Pensa-se quando se tem mais de 2 semanas = doença crônica das vias respiratórias. Assim, pesquisa-se primatiramente sinusopatia, refluxo gastroesofágico e doença pulmonar Pensa-se em TB - Sempre pedir 3 exames de escarro (não usar creme dental, primeiro escarro do dia no potinho) – em dias seguidos Se todos os exames derem negativo e ainda tiver muitos indicativos de TB, pede-se cultura para BK (BAAR é um grupo, BK é um único microorganismo) (bacteriologia ou bacterioscopia) - Pode ter TB por outro bacilo - Clinica: sintomas gerais e específicos da forma da doença; febre vespertina, tosse e perda de peso - Exames simples: bacteriologia, RX - Exames complexos: nos casos de difícil diagnóstico (encaminhar para referência) - Se não tiver escarro, faz-se broncoscopia + lavado brônquico Pode ser um lavado do alvéolo também = lavado broncoalveolar - Se não tiver broncoscopia, pode-se fazer um paciente inalar um soro hipertônico = a hipertonicidade tira a “água” da célula = escarro induzido - Tem também o teste rápido - Se tudo tiver indicando que é TB mas os exames derem negativos, encaminha-se para o especialista para se fazer o tratamento empírico da TB Diagnóstico ativo da tuberculose – condutas e procedimentos - Feita de duas formas: busca ativa (busca de casos – sintomáticos respiratórios) ou passiva (procura voluntária – suspeita clínica) - Bacteriologia de escarro: direto (baciloscopia) ou cultura (quando escarro negativo) - Exames auxiliares: raio X pulmonar e TPB (não dizem que tem TB, mas dizem se tem contato ou que esta perto de ter TB) Sinais e sintomas Coleta de escarro - Acorda pela manhã, não escova os dentes, faz o gargarejo - Levar para o laboratório – 3 amostras durante 3 dias consecutivos Coleta da urina - Primeira da manhã... Lavado gástrico - Crianças pequeninhas geralmente engolem o catarro, por isso faz-se esse lavado Lavado brônquico - Colhido com broncoscópico Líquidos assépticos - Colher maior volume possível em fraco estéril Diagnóstico laboratorial - Material clínico Pulmonar: escarro espontâneo, escarro induzido, lavado broncoalveolar, biopsia tranqueobronquica, aspirado traqueal, lavado gástrico Extrapulmonar: LCR, liquido pleural, pericárdico, sinovial, urina, biópsia de tecido, gânglio Criança com febre e gânglio cervicais palpáveis e dolorosos: até que prove ao contrário é TB ganglionar Jovem na idade com derrame pleural: até que prove ao contrário é tuberculose pulmonar Derrame pleural em idoso (>65 anos): até que prove ao contrário é neoplasia pleural Importancia da baciloscopia - Efetiva e de baixo custo - ... Bacteriologia (rotina) - Baciloscopia: A resposta vem em cruzes, quanto mais cruzes mais bacilos se tem - Cultura - Quando se começa a tratar o paciente (o tratamento são 6 meses), no segundo mês a baciloscopia deve ser negativa - Mas se no segundo mês voltar a apresentar tosse, febre vespertina, pede-se baciloscopica = significa que alguma coisa esta errada (não estava fazendo o tratamento, bacilo resistente, entre outras) Cultura para micobacteria - Elevada especificidade e sensibilidade Pedir quando: ... - A cultura demora 30-50 dias Específica para BK Vantagem de tipificar o bacilo e sua sensibilidade às drogas utilizadas no tratamento da TB Raio X - Sempre pedir PA e perfil - Cavidade: destruição do parênquima pulmonar pelo bacilo (cavitação bem delimitada, geralmente e arredondada) - Pedir em todos Teste tuberculínico – PPD - Intradermorreação - É uma reação de sensibilidade (existe pessoas que são hiperalergico) - Quando se faz PPD em algumas situações pode ser atenuado ou negativo (pois há mudança da imunidade desses pacientes): tb miliar, broncopneumonia caseosa, estados finais, sarampo, coqueluche, sarcoidose, hodking, lepra lepromatosa, SIDA, desnutriçõ grave, caquexia, uso prolongado de corticoides e citostáticos, gravidez, neoplasias de cabeça e pescoço, crianças com menos de 2 meses de vidade, idade acima de 65 anos - Todos os indivíduos infectados pelo vírus HIV devem ser submetidos ao PPD - Todos os profissionais dos serviços de saúde, por ocasião de sua admissão, devem ser submetidos ao PPD Pois se deveria fazer o tratamento da TB latente, sobretudo naqueles que trabalham diretamente com pacientes tuberculosos - Mede-se o halo branco e não o vermelho (mais externo) Quanto maior for essa resposta, mais recente é o contato com algum tuberculoso Novos métodos - O derrame pleural por tuberculose, pode-se usar o exame: atividade da adenosina-deaminase (ADA) – funciona para serosas Quando positivo, diagnostica tuberculose Drogas para tratamento da TB - Drogas essenciais: isoniazida (i), rifampicina (r), pirazinamida (p), etambutol (e) – Esquema RIPE - Drogas de 2º linha: estreptomicina (s), tiacetazona (t), pas, etionamida (et), cicloserina (cs) - Drogas especiais: terizidona, norfloxacin, ofloxacina, clofazimina, amoxicilina, rifabutina, novas quinolonas - Usa-se o esquema RIPE, pois quando se pega uma cavidade tem bacilos em várias regiões (dentro da cavidade, dentro da célula, na borda da cavidade, e ainda existe os bacilos resistentes) O etambutolfoi o último fármaco a ser adicionado ao esquema - Essas drogas são bactericidas e esterilizante Principios gerais do tratamento - Associa-se medicamentos com o objetivo de proteção cruzada para evitar a resistência bacilar - Regime prolongado e bifásico Fase de ataque: redução da população bacilar (em 2 meses) Fase de manutenção – eliminação de persistentes (por uso da rifampicina e isoniazida, as outras 2 não são necessárias para essa manutenção, como comprovam estudos) - Tratamento regular (adesão): proteção da resistência adquirida; garantia cura duradoura da doença = vai na casa do paciente e vê ele tomar a população Fases do tratamento - Fase de ataque: objetivo de reduzir a transmissibilidade, a morbidade e a resistência adquirida pela redução da população bacteriana – 2 meses RHZE - Fase de manutenção: últimos 4 meses Eliminar os bacilos persistentes (persistente é diferente de resistente) Se ele ainda tiver catarro pede o exame do escarro RH O que é importante no tratamento da TB - Fundamental importância: uso correto e sistemático das drogas - Com importância relativa: gravidade e doenças associadas - Sem importância: isolamento, alimentação, internação, clima e repouso Esquema básico – não precisa decorar - Se fizer doses baixas do remédio = resistência - Se utilizar altas doses = muitos efeitos adversos - Por isso deve-se pesar o paciente PROVA – Vai fazer um caso clínico e pede uma receita para o paciente que tem TB que tem tantos quilos e deve-se fazer uma receita para 1 mês - Obrigatoriamente todo mês o paciente volta para o médico - Quem tem 50kg toma as doses máximas Primeiro mês Uso interno COXCOP-5 ------------------ Dosagem máxima de rifampicina: 600 mg Dosagem máxima de isoniazida: 400 mg - Antigamente tomava-se vários comprimidos pela manhã em jejum, hoje em dia são apenas 4 comprimidos pela manhã em jejum - Todos os comprimidos são de uso oral - Toma-se em jejum ou 2 horas após a refeição da manhã - Efeitos adversas: neuro, retino, hepato e nefrotóxicas Neurite periférica, cegueiras, vômitos, icterícia.. - Antes de iniciar o tratamento, sempre fazer TGO e TGP = cuidado quando for fazer rifampicina - O diagnóstico de TB deve ser notificado ao SINAN Receita Nome... 52kg ---------- 1º mês de tratamento Uso interno COXCIP-2 ------------------ 120 comp Tomar 4 comprimidos pela manhã em jejum (Se não aguenta tomar em jejum, toma-se após 2 horas do café da manhã – não escreve na receita, só orienta) Maceio, X data Carimbo Receita para o segundo mês Nome.. 54kg ------ 2º mês de tratamento (aumentou de peso, mas já esta tomando a dose máxima) O resto da receita é idêntica Receita para o terceiro mês Nome.. 54kg ------ 3º mês de tratamento RIFAMPICINA + ISONIAZIDA 300/200 ------------------- 60 comp Tomar 2 comprimidos pela manhã em jejum Se for o comprimido com 300/200 = 2 comp/dia Se for o compriomido com 150/100 = 4 comp/dia Esta receita se repete até o 6º mês = fim do tratamento Caso 1 Rouquidão há mais ou menos 3 meses: se fumante, pesquisar câncer de laringe e TB; se não, pesquisar só TB - Diagnóstico: TB pulmonar ou laríngea (laríngea pela rouquidão) - Exames complementares: exame de escarro e raio X do tórax - Resultado Exame de escarro: +++ Raio X do tórax: imagem cavitária no parte anterior do pulmão esqueda (o que é raro, pois o bacilo gosta mais da região posterior, pois tem é mais ventilada que perfundida) Caso clínico 2 ... Caso clínico 3 Bronquilite tuberculosa (no raio X tem a cavitação e muito infiltrado) – o tratamento demora 9 meses na AIDS Caso clínico 4
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