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ICP II GABARITO CONCURSO 2.doc

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CONCURSO – ENFERMEIRO
NOME:_____ GABARITO_____ Turma: ________________________
�
A Saúde da Família é entendida como uma estratégia de reorientação do modelo assistencial, operacionalizada mediante a implantação de equipes multiprofissionais em unidades básicas de saúde. Estas equipes são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias, localizadas em uma área geográfica delimitada. As equipes atuam com ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais frequentes, e na manutenção da saúde desta comunidade. A equipe multiprofissional básica da Estratégia Saúde da Família é composta por: 
Enfermeiro, Médico, Auxiliar de Enfermagem e Agentes Comunitários de Saúde.
Agente Comunitário de Saúde e Médico, nos municípios que não dispõem de profissionais de saúde.
Enfermeira, Técnica de Enfermagem e Agentes Comunitários de Saúde.
Médico, Enfermeiro, Dentista e Agentes Comunitários de Saúde.
Médico, Enfermeiro, Dentista, Técnico de Higiene Dental, e Agentes Comunitários de Saúde.
OBS. Segundo a Política Nacional de Atenção Básica, atualizada em 2012, são itens necessários à Estratégia Saúde da Família a existência de equipe multiprofissional (equipe de Saúde da Família) composta por, no mínimo, médico generalista ou especialista em Saúde da Família ou médico de Família e Comunidade, enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar ou técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde, podendo acrescentar a esta composição, como parte da equipe multiprofissional, os profissionais de saúde bucal: cirurgião-dentista generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar e/ ou técnico em saúde bucal. Cada equipe de Saúde da Família deve ser responsável por, no máximo, 4.000 pessoas, sendo a média recomendada de 3.000, respeitando critérios de equidade para essa definição. O número de ACS deve ser suficiente para cobrir 100% da população cadastrada. É recomendado um enfermeiro para, no máximo,12 ACS, e cada ACS deve ter uma microárea sob sua responsabilidade, cuja população não ultrapasse 750 pessoas.
http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/pnab.pdf
(PMSP, 2014) Numa maternidade, ao assistir mães e bebês em alojamento conjunto, a enfermeira deve observar atentamente a mamada. Deve considerar que está ocorrendo uma boa pega quando verifica, entre outros sinais, que
a aréola está mais visível acima da boca do bebê.
a testa do bebê toca a mama.
a cabeça do bebê está torcida em direção à mama.
é possível ouvir ruídos da língua durante a sucção.
as bochechas do bebê estão encovadas a cada sucção.
JUSTIFICATIVA:
 O Bebê abre bem a boca
• Abocanha quase toda a aréola.
• Mantém boca bem aberta e acoplada ao seio
• Lábios evertidos (boca de peixe)
• Queixo do bebê encosta no seio
• Fica mais aréola visível acima da boca do bebê do que abaixo
• O Bebê suga, respira e engole de forma natural e coordenada
• Sucções lentas e profundas
• Mão em formato de “C”, apoiando a mama.
• Língua do bebê em contato com gengiva inferior
• Bochechas do bebê ficam arredondadas
• Bebê fixo no seio, sem escorregar
http://comoamamentar.com/pega-correta-e-essencial-para-amamentar/ 
Além da boa pega, existem outros fatores importantes para uma boa técnica de amamentação, tais como o posicionamento da mãe, o correto alinhamento do bebê, o local onde ocorre a amamentação. 
(ENADE, 2007) Joana, terceira filha de mãe fumante crônica, nasceu de parto cesariana, com idade gestacional de 36 semanas, pesando 1800 gramas e com insuficiência respiratória moderada. Segundo a Norma de Atenção Humanizada do Recém- Nascido (RN) de baixo peso: Método Mãe-Canguru (Portaria 693/2002), qual é a conduta correta da enfermeira no seu plano de assistência? 
Garantir a aplicação do método, após decisão consensual entre mãe, familiares e profissionais de saúde; e capacitar a família para reconhecer situações de risco do RN, nos primeiros 15 dias. 
Ensinar à mãe e à família os cuidados com o RN e assegurar à puérpera visita irrestrita no berçário; iniciar a segunda etapa do programa, caso a criança atinja ganho ponderal de 10 gramas/dia. 
Incentivar contato pele a pele entre a mãe e a criança, imediatamente após o parto, orientando a colocação do RN sobre o tórax da mãe para incentivar o aleitamento materno e estreitar o vínculo afetivo. 
Orientar a mãe e a família sobre as condições de saúde do RN, estimular livre e precoce acesso dos pais à Unidade Neonatal e propiciar o contato tátil sempre que possível, acompanhado pela equipe nos primeiros cinco dias. 
Iniciar as medidas para estímulo à amamentação, os cuidados com as mamas, a ordenha manual e a armazenagem e administração do leite ao RN. 
JUSTIFICATIVA: A assertiva correta é a letra D, pois nela constam de forma adequada orientações pertinentes que serão dadas à família durante o período de adaptação a uma nova condição. 
O "Método Canguru" é um tipo de assistência neonatal que implica o contato pele a pele precoce entre a mãe e o recém-nascido de baixo peso, de forma crescente e pelo tempo que ambos entenderem ser prazeroso e suficiente, permitindo, dessa forma, uma maior participação dos pais no cuidado ao seu recém-nascido. A posição canguru consiste em manter o recém-nascido de baixo peso, ligeiramente vestido, em decúbito prono, na posição vertical, contra o peito do adulto. Só serão considerados como "Método Canguru" aquelas unidades que permitam o contato precoce, realizado de maneira orientada, por livre escolha da família, de forma crescente, segura e acompanhado de suporte assistencial por uma equipe de saúde adequadamente treinada.
Considerando a enfermeira como membro da equipe de saúde que participa da implementação do cuidado ao recém-nascido de baixo peso, em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), no Método Canguru seu plano de assistência deve atender etapas que estão descritas em: 
http://dtr2001.saude.gov.br/PORTARIA. 
Na primeira etapa do Método Canguru, além da assertiva correta contextualizada na questão são cuidados especiais a serem seguidos: 
Nessa etapa, deverão ser iniciadas as medidas para estímulo à amamentação. Dessa forma, devem ser ensinados os cuidados com as mamas, a ordenha manual e a respectiva armazenagem do leite. Deve ser implantada a co-participação da mãe no estímulo à sucção e na administração do leite ordenhado, além dos adequados cuidados de higienização. 
Nas situações que as condições clínicas da criança permitirem, deverá ser iniciado o contato pele a pele direto, entre mãe e criança, progredindo até a colocação do recém-nascido sobre o tórax da mãe ou do pai. 
Na equipe multiprofissional que assiste o recém-nascido observa-se a recomendação de cobertura de assistência do enfermeiro nas 24 horas. 
Salienta-se que a e segunda etapa do Método Canguru será em enfermaria conjunta e a terceira etapa prevê o acompanhamento ambulatorial. 
No Manual de Atenção humanizada ao recém-nascido de baixo peso: Método Canguru, revisado em 2009, destaca-se o compromisso das equipes de saúde na notificação de nascimento de bebês de baixo peso para a rede básica de saúde e ESF, assim como promover encontros que permitam ampliar a rede de apoio ao bebê e sua família2 o que representa um avanço na humanização da assistência. 
A assertiva A está incorreta, pois conforme descrito na Portaria 693/00 são necessários os primeiros cinco dias após o parto para prestar todos esses ensinamentos à mãe e à família. Portanto, deve ser assegurado à puérpera a permanência na unidade hospitalar, pelo menos durante esse período, propiciando-a todo o suporte assistencial necessário. 
(PMSP, 2014) Gestante de 19 anos, casada, com idade gestacional de 16 semanas, compareceu à unidade de saúde da família (USF), para consulta de enfermagem de pré-natal. Verificando os resultados dos exames, a enfermeira observou que o VDRL colhido no mês anterior era positivo. Informada sobreo fato, a gestante negou a ocorrência de sinais e sintomas presentes ou no passado. Frente a esta situação, torna-se necessário
iniciar imediatamente o tratamento para sífilis primária com penicilina benzatina 2,4 milhões UI, via intramuscular, em dose única (1,2 milhões, IM, em cada glúteo).
solicitar para a gestante o teste FTA-Abs e VDRL para o companheiro.
encaminhar a gestante para consulta com infectologista para avaliação e tratamento.
iniciar imediatamente o tratamento para sífilis secundária com penicilina benzatina 2,4 milhões UI, via intramuscular, em dose única.
iniciar imediatamente o tratamento para sífilis terciária com penicilina benzatina 2,4 milhões UI, via intramuscular, repetida por três semanas.
Para todo VDRL (Veneral Disease Research Laboratory) reagente, deve-se executar o teste confirmatório (FTA-Abs ou TPHA) da gestante. Se o teste confirmatório for não reagente, descartar a hipótese de sífilis e considerar a possibilidade de reação cruzada pela gravidez, ou outras doenças, como lúpus, e encaminhar a gestante para investigação clínica.
Na impossibilidade de se realizar o teste confirmatório, ou se este for muito demorado, e não havendo história passada de tratamento ou lesões sugestivas, considerar o resultado do VDRL reagente, em qualquer titulação, como sífilis em atividade e iniciar tratamento imediato para a mulher e seu parceiro sexual na dosagem e periodicidade recomendadas para sífilis latente de tempo indeterminado e seguimento sorológico.
A gestante infectada deve ser diagnosticada e prontamente tratada, assim como suas parcerias sexuais.
Antes da gravidez 
• Realizar testagem para sífilis em mulheres que manifestem a intenção de engravidar. 
• Fazer diagnóstico em parcerias sexuais. 
• Iniciar imediatamente tratamento das mulheres e suas parcerias sexuais após diagnóstico.
Durante a gravidez 
• Realizar uma testagem para sífilis no 1º trimestre da gravidez ou na 1ª consulta, e outra, no início do 3º trimestre
• Na ausência de teste treponêmico, considerar para o tratamento da gestante o teste não treponêmico reagente, com qualquer titulação, desde que não tenha sido tratada anteriormente de forma adequada ou o registro do tratamento não esteja disponível. 
• Tratamento adequado para sífilis materna: tratamento realizado somente com penicilina; tratamento completo, adequado na dose e no tempo, de acordo com a fase clínica da doença; finalização do tratamento em até 30 dias antes do parto. 
• Vacinar contra hepatite B, de acordo com o calendário de vacinação do PNI do Ministério da Saúde. 
• Oferecer preservativos, orientando o uso em todas as relações sexuais e informando sobre as técnicas de uso. 
• Solicitar o comparecimento da(s) parceria(s) sexual(is), para atendimento e tratamento: 
as parcerias sexuais de casos de sífilis primária, secundária ou latente precoce podem estar infectadas, mesmo apresentando testes sorológicos não reagentes e, portanto, devem ser tratadas presumivelmente com apenas uma dose de penicilina intramuscular (2.400.000 UI).
as parcerias sexuais expostas há mais de 1 ano a paciente com sífilis latente devem ser avaliadas clínica e sorologicamente e tratadas de acordo com o diagnóstico. 
• Notificar e investigar o caso. 
No momento da internação para o parto ou curetagem por abortamento 
• Realizar a sorologia para a sífilis, independentemente de ter sido testada no pré-natal. 
• Tratar a mãe, parceria(s) sexual(is) e recém-nascido(s), no caso de diagnóstico positivo, de acordo com as Diretrizes para o Controle da Sífilis Congênita. 
• Encaminhar para seguimento ambulatorial a mãe, parceria(s) sexual(is) e recém-nascido(s). • Notificar e investigar o caso.
(ENADE 2007) A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher apresenta objetivos, metas, ações e estratégias para atingir os princípios de humanização e de qualidade da atenção. Dentre outros, pode-se citar: "a capacitação técnica dos profissionais de saúde e funcionários dos serviços envolvidos nas ações de saúde para uso da tecnologia adequada, acolhimento humanizado e práticas educativas voltadas à usuária e à comunidade" (Brasil, 2004). 
É relevante para essa capacitação considerar que: 
a redução da morbimortalidade pelo câncer de mama requer do enfermeiro domínio da técnica do exame clínico e conhecimentos para incentivar a realização do autoexame pelas mulheres; ação de eficácia cientificamente comprovada na prevenção primária da doença. NÃO! A recomendação do INCA (Instituto Nacional do Câncer) é que o exame das mamas pela própria mulher faça parte das ações de educação para a saúde que contemplem o conhecimento do próprio corpo. As evidências científicas sugerem que o autoexame das mamas não é eficiente para o rastreamento e não contribui para a redução da mortalidade por câncer de mama. O exame das mamas realizado pela própria mulher não substitui o exame físico realizado por profissional de saúde (médico ou enfermeiro) qualificado para essa atividade. (http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=1932)
a vulnerabilidade para o câncer de colo de útero pode ser representada pela falta de conhecimento, portanto, não basta ao enfermeiro incrementar a oferta de colpocitologia oncótica na rede básica, é preciso sensibilizar e mobilizar a população feminina para a prática do autocuidado e do sexo seguro. SIM! Segundo A PAISM não basta introduzir a oferta dos exames preventivos na rede básica. É preciso mobilizar as mulheres mais vulneráveis a comparecem aos postos de saúde e implementar os sistemas de referência para o que for necessário encaminhar. A prevenção do câncer ginecológico, assim como o diagnóstico precoce e o tratamento, requerem a implantação articulada de medidas como sensibilização e mobilização da população feminina; investimento tecnológico e em recursos humanos, organização da rede, disponibilidade dos tratamentos e melhoria dos sistemas de informação (BRASIL, 2004)
a assistência em planejamento familiar demanda fornecimento de anticoncepcionais e acompanhamento das usuárias, além de promoção de ações de educação em saúde e aconselhamento sobre concepção e anticoncepção, visando à escolha livre e informada das opções disponíveis tanto para os homens quanto para as mulheres. SIM! Um dos objetivos específicos da PAISM é estimular a implantação e implementação da assistência em planejamento familiar, para homens e mulheres, adultos e adolescentes, no âmbito da atenção integral à saúde, garantindo a oferta de métodos anticoncepcionais para a população em idade reprodutiva; ampliando o acesso das mulheres às informações sobre as opções de métodos anticoncepcionais; e estimulando a participação e inclusão de homens e adolescentes nas ações de planejamento familiar.
a redução da vulnerabilidade aos agravos à saúde sexual e reprodutiva das adolescentes requer desenvolvimento de ações educativas que abordem a sexualidade na perspectiva de gênero, classe e diferença social, de modo que a informação resulte em comportamento adolescente socialmente desejável. NÃO! O que é um adolescente socialmente desejável? A atenção integral à saúde da mulher compreende o atendimento à mulher a partir de uma percepção ampliada de seu contexto de vida, do momento em que se apresenta determinada demanda, assim como de sua singularidade e de suas condições enquanto sujeito capaz e responsável por suas escolhas.
Está correto APENAS o que se afirma em 
	I e II
	I e IV
	II e III 
	II e IV
	e) III e IV
A assistência pré-natal visa manter a integridade das condições de saúde materna e fetal. Para isso, é necessário que o início do Pré-Natal seja o mais precoce possível. Em 2006 foi implantado no município de São Paulo a Rede de Proteção à Mãe Paulistana, que é um programa municipal de saúde, voltado para a mãe e para a criança. Sobre o Programa Mãe Paulistana considere os seguintes itens: 
Tem como objetivo assistir a gestante durante o ciclo de gravidez, desde as consultas depré-natal (no mínimo sete), o parto, o puerpério até o primeiro ano de vida do bebê.
Assim que a gravidez é confirmada, a gestante deve ser sensibilizada pela equipe de saúde acerca da importância do pré-natal, informada de seus direitos enquanto cidadã paulistana e aconselhada a realizar os exames de rotina de pré-natal oferecidos obrigatoriamente inclusive o VDRL e o Anti-HIV, que deverão ser solicitados pelo profissional de saúde (médico ou enfermeiro).
Grávidas cadastradas no programa recebem: Acompanhamento das consultas do pré-natal; Realização de todos os exames necessários para acompanhar a gravidez; Garantia de referência para um hospital da região em que mora; Visita à maternidade onde será realizado o parto; Transporte municipal gratuito para realizar consultas e exames, durante a gravidez e no primeiro ano de vida da criança; Consultas e exames para a criança; Enxoval básico para o bebê.
O Mãe Paulistana está sendo estruturado para envolver a equipe de saúde bucal no atendimento à gestante, pois a educação em saúde bucal não foi previsto na implantação do Programa. ERRADA! Quando da inscrição da gestante no programa Mãe Paulistana a mesma deverá ser inscrita num grupo específico para receber orientações de educação em saúde bucal. Neste grupo, além das orientações, as gestantes deverão passar por triagem e classificadas quanto ao risco às doenças bucais, se necessário agendar para tratamento odontológico.
No decorrer de seu acompanhamento pré-natal, todas as informações deverão ser escritas no “Cartão de Pré-Natal" e os sistemas de informação deverão ter os seus dados atualizados periodicamente.
OBS. No início da gravidez, em consequência da flutuação no nível dos hormônios circulantes, tanto do estrógeno quanto da progesterona, ocorre um incremento da microbiota bucal, particularmente de bactérias acidogênicas como os Streptococos sp com consequente queda do pH da cavidade bucal. Essa acidificação do meio bucal, associada à constantes desafios cariogênicos, provocados pelo elevada frequência no consumo de alimentos ricos em hidratos de carbono e a um controle inadequado do biofilme dentário, podem levar a instalação da cárie dentária.
O diabetes é uma síndrome de etiologia múltipla, decorrente da falta de insulina ou, também, da impossibilidade da insulina em exercer adequadamente seus efeitos. Dentre os tipos de diabetes mais frequentes estão o diabetes tipo 1 e o diabetes tipo 2. A prevalência do diabetes do tipo 2 está aumentando, aproximadamente 7% da população adulta brasileira tem esse problema. O diabetes lidera como causa de cegueira, doença renal e amputação e expõe a um aumento de mortalidade, principalmente por eventos cardiovasculares.
(PMSP, 2014) Para o diagnóstico de diabetes mellitus tipo 2, o teste de tolerância a glicose está indicado para
homens que apresentem glicemia > 200 mg/dL, em amostra colhida a qualquer hora do dia, sem observar o intervalo da última refeição.
indivíduos que apresentem glicemia de jejum > 90 mg/dL.
mulheres que apresentem glicemia > 180 mg/dL em amostra colhida a qualquer hora do dia, sem observar intervalo da última refeição.
mulheres com antecedente de diabetes da gravidez.
indivíduos que apresentem glicemia de jejum > 126 mg/dL, em amostras colhidas em duas ocasiões distintas, com pausa de ingestão calórica por no mínimo 8 horas antes da coleta. (Esse é um critério de diagnóstico)
OBS. Lembrar que o diagnostico de diabetes é diferente do teste de tolerância a glicose. O teste de tolerância oral à glicose é a glicemia colhida duas horas depois de sobrecarga de 75 g de glicose por via oral. E esse teste é indicado:
Achado de glicemia de jejum entre 100 mg/dL e 125 mg/dL (glicemia de jejum alterada, que configura o estado entre a homeostase normal e o diabetes; os valores glicêmicos nesta categoria são inferiores ao critério diagnóstico, porém mais elevados que o valor de referência);
Indivíduos que apresentem glicemia de jejum normal (< 100 mg/dL), com pelo menos dois fatores de risco para diabetes (obesidade, idade superior a 45 anos, dislipidemia, hipertensão arterial, doença cardiovascular, antecedente familiar de diabetes) e/ou sinais e sintomas comumente associados a esta condição crônica (infecções de repetição – dermatites, balanopostites, vulvovaginites – incontinência urinária, insuficiência vascular periférica, antecedente de acidente vascular cerebral, retinopatia, disfunção erétil, neuropatia periférica, letargia, cansaço, desânimo);
Mulheres com antecedente de diabetes da gravidez.
(ENADE 2007) Na reunião da Liga de Diabetes, a discussão deste mês foi sobre o caso de Paulo, de 18 anos. Ele apresenta diabetes mellitus tipo 1 e faz tratamento com o esquema insulina NPH + insulina ultrarrápida pré-prandial. Foi orientado a realizar automonitorização da glicemia antes de cada refeição e ajustar a dose da insulina ultrarrápida, conforme o valor da glicemia observado. Em consulta de retorno, os resultados dos exames e as informações de Paulo indicaram que os objetivos do tratamento foram alcançados, porém ele se queixou que está "cansado da rigidez no controle da glicemia e de tantas picadas diárias". Frente ao relato, os alunos de graduação em enfermagem sugeriram as seguintes intervenções: 
Confrontar o resultado da hemoglobina glicada com os resultados da glicemia pré-prandial a fim de certificar-se da adesão de Paulo ao controle orientado. (Não. Já sabemos que o Paulo aderiu ao tratamento, os objetivos foram alcançados)
Substituir a automonitorização da glicemia por testes de glicosúria antes das refeições. (Não, no AMG, a medida da glicose no sangue capilar é o teste de referência. Algumas vezes, por razões de ordem psicológica, econômica ou social a medida da glicosúria, especialmente no período pós-prandial, pode representar um método alternativo de monitoramento domiciliar para pacientes com DM tipo 2. Convém lembrar que os testes de glicose urinária são métodos indiretos de avaliação do controle glicêmico e que o teste negativo não permite a distinção entre uma hipoglicemia, euglicemia ou uma hiperglicemia leve a moderada SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2000) http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/consenso_bras_diabetes.pdf 
Manter a automonitorização domiciliar das glicemias como uma parte fundamental no tratamento. 
Analisar, conjuntamente com Paulo, seu esquema de alimentação, exercícios e medicação, visando a estabelecer uma forma alternativa de automonitorização domiciliar das glicemias. 
Estão corretas APENAS as intervenções 
	I e II
	I e III
	II e III
	II e IV
	e) III e IV
OBS. As duas abordagens fundamentais para avaliar o controle glicêmico são: dosagem da Hemoglobina glicada (A1c) e o Automonitoramento da glicemia capilar (AMGC).
Como a vida média da hemácia é de 120 dias, a Hbglic mostra como ESTAVA a média das glicemias dos últimos 2 a 3 meses, e a glicemia capilar mostra como ESTÁ a glicemia naquele momento pontual do teste. Ou seja, a Hemoglobina glicada demonstra a presença de mau controle glicêmico e o Automonitoramento fornece os meios para melhorar o controle glicêmico.
É atribuição do enfermeiro orientar o portador de HA e DM sobre sua situação de saúde e os cuidados necessários, respeitando sua autonomia e promovendo o autocuidado, além de avaliar as necessidades individuais dos usuários. Os benefícios do AMGC a longo prazo: diminuir o risco de complicações crônicas, maximizar a saúde.
 (PMSP, 2014) Durante a consulta de enfermagem, D. Joana, 72 anos, constrangida, relatou que vinha apresentando episódios de perda involuntária de urina, em pequena quantidade, com gradativa piora ao realizar algum esforço, tossir ou rir. Consultando os exames laboratoriais realizados recentemente pela cliente, a enfermeira constatou que os resultados estavam normais. Frente a esta situação, como medida terapêutica, orientou a idosa a
realizar adaptações ambientais que facilitem a chegada ao banheiro.
realizar os exercícios de Kegel.ingerir menor quantidade de líquidos.
fixar horário para micção, de 6/6 horas.
usar fraldas absorventes trocando-as sempre que estiverem úmidas.
A prevalência da Incontinência Urinária é maior nas mulheres que nos homens entre os 50 e 75 anos, não apresentando variações por sexo na idade mais avançada. Estima-se que entre as pessoas idosas, a prevalência de IU é de aproximadamente 10 a 15% entre os homens e de 20 a 35% entre as mulheres. 
No caso da D. Joana trata-se de uma IU de esforço, portanto o tratamento é não farmacológico. 
Restringir a ingestão de líquidos e aumentar a frequência da micção pode ajudar, mas a principal estratégia para tratar IU de esforço são exercícios de Kegel. Trata-se de uma técnica que fortalece o músculo pubococcígeo, que circunda o ânus, uretra e vagina.
Exercícios de Kegel: podem ser realizados em qualquer lugar, sentada, em pé ou deitada. Primeiro, a pessoa deve identificar onde se localizam os seus músculos pélvicos. Uma maneira de fazê-lo é começar a urinar e então tentar prender a urina. Se conseguir pelo menos diminuir o jato de urina, é porque está usando os músculos corretos. A pessoa não deve contrair os músculos das nádegas ou os músculos abdominais. Para um treinamento de força eficaz, recomenda-se de 8 a 12 contrações lentas e próximas da força máxima, com período de manutenção da contração de pelo menos 6 segundos, em três séries, 3 a 4 vezes por semana.
(ENADE 2010) A Sra. AMB, com 72 anos de idade, viúva e aposentada, reside com um filho casado, a nora e dois netos adolescentes. Deambula com dificuldade devido a artrose nos joelhos e recusa uso de meio compensatório (bengala). Ela comparece sozinha ao Centro de Saúde da Família (CSF) para as consultas e outros procedimentos necessários à manutenção de sua saúde. Tem limitação cognitiva e visual para entender as condutas terapêuticas prescritas. A estrutura física da residência potencializa o risco de quedas e outros acidentes.
Considerando que o art. 3.º , inciso I, da Lei nº. 8842/1994, determina que "a família, a sociedade e o estado tem o dever de assegura ao idoso todos os direitos da cidadania, garantindo sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade, bem estar e o direito à vida", avalie as afirmativas abaixo:
A Sra. AMB apresenta risco potencial de quedas em decorrência da limitação física e visual, agravado pelas barreiras arquitetônica e por se deslocar sem acompanhante e sem bengala.
Para a promoção da saúde e do bem-estar da Sra. AMB, o enfermeiro deve orientar a família acerca da aquisição de cadeiras de rodas e de dispositivos auditivos, além de evitar deslocamentos sozinha fora de sua residência.
A Equipe de Saúde da Família do CSF deve solicitar o acompanhamento de familiares para a Sra. AMB quando do deslocamento fora do domicílio, principalmente durante seu trabalho.
Na visita domiciliaria, o enfermeiro deve capacitar a família da Sra. AMB para a promoção da segurança no domicílio, tendo em vista os fatores ambientais favoráveis à ocorrência de quedas e de outros acidentes. 
Para a promoção da segurança ambiental e atendimento adequado e seguro, a Sra. AMB deve residir em instituição asilar. (OBS. Nas práticas clínicas institucionalizas tradicionalmente as doenças são o objeto de trabalho. Toma-se a pessoa por sua doença, ou seja, elas parecem não possuir uma historia, personalidade e um corpo).
É correto apenas o que se afirma em
	I, II e V
	I, II, IV
	I, III, V
	II, III, IV
	II, IV e V
Considerar que:
O envelhecimento pode ser compreendido como um processo natural, de diminuição progressiva da reserva funcional dos indivíduos – senescência - o que, em condições normais, não costuma provocar qualquer problema. No entanto, em condições de sobrecarga como, por exemplo, doenças, acidentes e estresse emocional, pode ocasionar uma condição patológica que requeira assistência – senilidade.
A grande propensão da pessoa idosa à instabilidade postural e à alteração da marcha aumenta o risco de quedas. As alterações na mobilidade e quedas podem ocorrer por disfunções motoras, de senso percepção, equilíbrio ou déficit cognitivo. Quedas representam um sério problema para as pessoas idosas e estão associadas à elevados índices de morbimortalidade, redução da capacidade funcional e institucionalização precoce.
O ambiente residencial pode aumentar o risco de quedas e deve ser incluído na programação de avaliação da pessoa idosa. Presença de escadas, ausência de diferenciação de degraus e corrimãos, iluminação inadequada, tapetes soltos, obstáculos (fios elétricos, pisos mal conservados etc) no local de circulação, são alguns dos riscos comuns observados.
Os profissionais devem trabalhar com a clínica ampliada, ou seja, é importante compreender que as pessoas e suas enfermidades acontecem dentro de uma dada realidade e levar em conta o contexto onde se encontram as pessoas para compreender sua doença, dificuldades e necessidades.
O trabalho da equipe de Atenção Básica/Saúde da Família deve buscar sempre o máximo da autonomia dos usuários frente as suas necessidades, propiciando condições para melhoria da qualidade de vida da pessoa idosa.
Na visita domiciliar, é possível estabelecer, junto aos familiares, um suporte mais adequado às necessidades específicas da pessoa idosa, negociando com familiares e/ou cuidadores cada aspecto do cuidado.
(ENADE 2004) Uma senhora de 65 anos, vida sexual ativa, com antecedentes familiares de câncer de colo de útero (mãe faleceu devido a complicações metastásicas), nunca realizou o Exame de Papanicolau. Sabendo-se que tal neoplasia é uma doença de ação gradativa que se inicia com alterações neoplásicas intraepiteliais (NIC), as quais podem evoluir para um processo invasivo em um período médio de 10 a 20 anos, a orientação quanto à periodicidade do exame deve ser: 
sempre que surgir sintomalogia ginecológica. 
semestral, independente de sintomatologia ginecológica. 
em 1 ano, após 2 exames semestrais com resultados negativos. 
em 2 anos, após 2 exames anuais com resultados negativos. 
em 3 anos, após 2 exames anuais consecutivos com resultados negativos.
A rotina recomendada para o rastreamento no Brasil é a repetição do exame Papanicolaou a cada três anos, após dois exames normais consecutivos realizados com um intervalo de um ano. A repetição em um ano após o primeiro teste tem como objetivo reduzir a possibilidade de um resultado falso-negativo na primeira rodada do rastreamento (INCA, 2011). A periodicidade de três anos tem como base a recomendação da OMS e as diretrizes da maioria dos países com programa de rastreamento organizado. Tais diretrizes justificam-se pela ausência de evidências de que o rastreamento anual seja significativamente mais efetivo do que se realizado em intervalo de três anos (OMS, 2009).
Obs. O método de rastreamento do câncer do colo do útero no Brasil é o exame citopatológico (exame de Papanicolaou), que deve ser oferecido às mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos e que já tiveram atividade sexual.
Após os 65 anos, por outro lado, se a mulher tiver feito os exames preventivos regularmente, com resultados normais, o risco de desenvolvimento do câncer cervical é reduzido dada a sua lenta evolução. 
Segundo a OMS, a incidência deste câncer aumenta nas mulheres entre 30 e 39 anos de idade e
atinge seu pico na quinta ou sexta décadas de
vida. (http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/acoes_programas/site/home/nobrasil/programa_nacional_controle_cancer_colo_utero/deteccao_precoce )
INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (Brasil). Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero. Rio de Janeiro: INCA, 2011. Disponível em:  http://www1.inca.gov.br/inca/Arquivos/Titulos/Nomenclatura_colo_do_utero.pdf. Acesso em: 06 jul. 2011.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Cancer Control. Knowledge into ation. WHO guide for efective pogrammes. Switzerland: WHO, 2007. Disponível em: <www.who.int/cancer/modules/Prevention%20Module.pdf>.Acesso em: 2 abr. 2009.
Maria traz Analú já com 15 dias de vida, para consulta de puericultura na UBS acompanhada da avó paterna. Continua achando que seu leite é fraco. Há três dias, por orientação de sua sogra, vem oferecendo água fervida (que ele não aceita), chás de erva-doce, camomila e erva-cidreira e desde ontem à noite ofereceu uma mamadeira de leite em pó + Maizena para que o RN dormisse melhor.
A sogra, "muito participativa" reforça todas as informações relatadas por Maria. Com base nas orientações da Organização Mundial da Saúde, preconizadas pelo Ministério da Saúde, quais as suas recomendações para essa mãe?
Resposta:
O leite materno é um alimento completo, pois fornece todos os nutrientes de que os bebês necessitam para seu crescimento e desenvolvimento, além de fatores de proteção contra diversas doenças e de ser facilmente digerido e bem absorvido.
Atualmente tem se recomendado amamentação exclusiva por aproximadamente 6 meses e manutenção do aleitamento materno complementado até os 2 anos ou mais.
Existem evidências de que não há vantagens em se iniciar os alimentos complementares antes dos 6 meses, podendo, inclusive, haver prejuízos à saúde da criança. 
Nesse caso é importante explicar para a mãe e avó, todas as vantagens do aleitamento materno (diminuir a mortalidade, protege contra diversas doenças, propicia uma nutrição de alta qualidade, crianças que recebem leite materno adoecem menos, dentre outras). Além disso, água, chás, outros leites devem ser evitados, pois o seu uso está associado com desmame precoce.
O enfermeiro deve inclusive orientar e avaliar quanto à técnica de amamentação, corrigir pega incorreta e avaliar as condições dos mamilos. 
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