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Resumo logica jurídica

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Resumo logica jurídica.
Um silogismo tem um tipo de configuração específico. Assim como no exemplo abaixo: O silogismo deve possuir duas premissas ou proposições, uma maior e outra menor, e uma conclusão. 
TODOS OS PAULISTAS SÃO BRASILEIROS. >PREMISSA MAIOR
JOSÉ É PAULISTA. > PREMISSA MENOR
LOGO JOSÉ É BRASILEIRO. > CONCLUSÃO
Um exemplo clássico de silogismo:
Premissa maior – Todo homem é mortal;
Premissa menor – Sócrates é homem;
Conclusão – Sócrates é mortal.
O silogismo jurídico, que corresponde à aplicação da lei, constrói-se do seguinte modo:
A norma legal é a premissa maior;
A descrição dos fatos corresponde à premissa menor;
A aplicação da norma legal corresponde à conclusão.
Argumento contrario sensu - é o argumento que se relaciona com o artigo 5º, II, da Constituição: “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa, senão em virtude de lei”. Tem como principal fundamento o conhecido princípio da legalidade, ele pode ser articulado quando afirmações em sentido inverso são invocadas em favor da tese que o argumento precisa comprovar. Ex.: Se a lei não proíbe, logo permite.
Antinomia: E o conflito entre normas (leis, princípios, positivados ou não) do mesmo ordenamento jurídico. Ex.: art. 121 e 23 cp.
Lacunas: Entende-se como lacuna, o vazio no ordenamento jurídico, ou seja, o juiz não encontra norma que seja aplicável ao fato concreto. E a ausência de norma para a disciplina de certo caso.
Para Kelsen a ideia de lacuna é loucura, pois o direito é perfeito, e não tem antinomia pois não há conflitos.
Ele também diz que os, princípios não são regras jurídicas, ou seja, não se encaixa nas regras do direito. Para ele não e sempre que o direito é logico, o filosofo é responsável por tornar o direito logico. 
Kelsen fala sobre o dever ser: conectivo deontico que serve de ligação entre o antecedente e o consequente em uma relação imputava. Ou seja, e a ligação filosófica entra a ação e a reação. Elas podem ser validas ou invalidas, quando for validas e quando for feita do modo certo e aceita pela autoridade competente. E invalidade quando não passar por um processo, ou quando a autoridade não for a competente. O conteúdo da norma pouco importa o que importa é a norma.
Normas gerais: São normas sociais, e princípios. Elas são entendidas como causa e efeito, pregam uma relação de causalidade, ou seja, causa e efeito. Ex.: Se ferver a agua em a 110º C, essa agua vai evaporar, então é uma norma geral da ciência. Então a norma advém da matemática, da biologia, ciência etc., onde prega que para toda a causa tem um efeito.
As jurídicas: Elas não pregam a ideia de causa e efeito, e sim a ideia de imputação, uma ideia de dever ser, são as normas positivadas. Para toda ação terá uma reação, Ex.: as leis.
Norma jurídica: As leis legisladas pela autoridade competente em determinada esfera (união, estados, municípios). 
Proposições jurídicas: As normas jurídicas interpretadas pelos filósofos e operadores do direito. São normas jurídicas interpretadas que podem ser jurisprudências de tribunais superiores, doutrinas, consolidações de leis, códigos organizados, etc.
Ex. de pergunta: As jurisprudências são proposições jurídicas? Sim. Elas são norma jurídica? Não.
Norma jurídica é PRESCRITIVA: Ela sempre ira descrever um mandamento, onde ela pode proibir algo ou proibir, prescrever um sansão ou uma multa para determinado fato. É a lei seca, sem nenhuma interpretação, permite ou prescreve algo. Ela é a forma. 
Ex. de pergunta: Normas jurídicas são conhecidas pela sua forma? Verdadeiro.
Proposição jurídica é DESCRITIVA: Ela vai escrever a norma, ela é o conteúdo, o filosofo do direito vai estudar esta norma e dar conteúdo a ela. Um ex. é na norma jurídica matar alguém, esta apenas em uma linha, matar alguém, já o filosofo utiliza 300 paginas para discorrer sobre este assunto, ele esta descrevendo o conteúdo do art. 121.
Ex. de pergunta: Proposição jurídica é conhecida pelo seu conteúdo. Verdadeiro. 
Ordem jurídica: é um conjunto de normas jurídicas e nem sempre terá logica.
Sistema jurídico: É um conjunto de proposições jurídicas e sempre terá logica.

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