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Da Culpabilidade (da intenção do agente). Crime: fato típico, antijurídico e culpável. Adota-se a teoria tripartida do delito. A culpabilidade é a reprovabilidade pessoal pela realização de uma ação ou omissão típica e ilícita. Assim NÃO HÁ CULPABILIDADE SEM TIPICIDADE E ILICITUDE, embora exista ação típica e ilícita inculpável. Dois elementos normativos da culpabilidade? Tipicidade e ilicitude. A imputabilidade a potencial consciência da ilicitude e a exigibilidade de conduta diversão são os três elementos da culpabilidade. IMPUTABILIDADE: Imputar é atribuir a alguém a responsabilidade de alguma coisa, conjunto de condições pessoais que dão ao agente capacidade para lhe ser juridicamente imputada a pratica de um fato punível, adquire-se aos 18 anos. Para ser responsabilizado penalmente o deve ter condições físicas, psicológicas, morais, mentais de saber que esta realizando um ilícito penal. Quais os dois requisitos normativos de imputabilidade? Intelectivo e volitivo. INTELECTIVO: Capacidade de entendimento do caráter ilícito do fato, de que o fato é socialmente reprovável. VOLITIVO: diz respeito à capacidade de determinação, capacidade de dirigir o comportamento de acordo com o entendimento de que ele (o comportamento) é reprovável. Faltando um dos requisitos surge a inimputabilidade. INIMPUTABILIDADE: Para ser considerado inimputável não basta que o agente seja portador de “doença mental”, é necessário que em consequência desses estados, seja inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato. A dois requisitos normativos de imputabilidade: intelectivo e volitivo. Imputabilidade é a regra; Inimputabilidade, a exceção. Causas de exclusão da imputabilidade: Doença mental: capaz de eliminar ou afetar a capacidade de entender o caráter criminoso do fato ou a de comentar a vontade de acordo com esse entendimento. Ex.: Epilepsia, cleptomania, psicose, neurose, esquizofrenia, paranoias. Desenvolvimento mental incompleto: Não completou 18 anos, (mas este sujeito a medidas socioeducativas previstas no estatuto da criança). Ou devido à falta de convivência em sociedade, (como no caso os silvícolas, haverá a necessidade de laudo pericial para aferir a inimputabilidade). Desenvolvimento mental retardado: é o incompatível com o estágio de vida em que se encontra a pessoa, estando abaixo do desenvolvimento normal para aquela idade cronológica. Não tem a capacidade de entendimento do crime que cometeram. Classificam-se em: débeis mentais, imbecis e idiotas. Nesta categoria de desenvolvimento mental retardado incluem-se os surdos-mudos que, em consequência da anomalia, não têm qualquer capacidade de entendimento e autodeterminação. d) embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior: E posicionada como causa capaz de levar à exclusão da capacidade de entendimento. e vontade do agente, em virtude de uma intoxicação aguda e transitória provocada pelo álcool ou qualquer substância de efeitos psicotrópicos, sejam eles entorpecentes (morfina, ópio etc.). a) embriaguez voluntária: não exclui a imputabilidade. b) culposa: não exclui a imputabilidade. c) embriaguez acidental proveniente de caso fortuito: a completa c) embriaguez acidental proveniente de caso fortuito: a completa exclui a imputabilidade; na incompleta o agente responde pelo crime com atenuação da pena; pessoa que trabalha em lugar q pode se embebedar. d) proveniente de força maior: completa exclui a imputabilidade; na incompleta, o agente responde pelo crime com atenuação da pena; e) embriaguez patológica: exclui a imputabilidade ou é causa de diminuição da pena; f) preordenada: circunstância agravante. A embriaguez é preordenada quando o sujeito se embriaga propositadamente para cometer um crime. 2- Potencial consciência da ilicitude: Falta de conhecimento da lei, não sendo possível ao agente perceber a antijuricidade de sua conduta. Para que ele seja considerado culpável, é necessário que, na situação concrete tenha podido perceber que sua finalidade de agir colocava-se contrária ao direito. Causas de exclusão da potencial consciência da ilicitude: O erro de proibição: O agente possui pleno conhecimento sobre a conduta que realiza, porém supõe erroneamente que estaria permitido; não conhece a norma jurídica ou não a conhece bem (interpreta-a mal) ou supõe erroneamente que concorre uma causa de justificação. Se o sujeito não tem possibilidade de saber que o fato é proibido, sendo inevitável o desconhecimento da proibição, a culpabilidade fica afastada; surge o erro de proibição. O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço. Exibilidade de conduta diversa: consiste na expectativa social de um comportamento diferente daquele que foi adotado pelo agente. Somente haverá exigibilidade de conduta diversa quando a coletividade podia esperar do sujeito que tivesse atuado de outra forma. Excluem a exigibilidade de conduta diversa: Coação moral irresistível: é aquela exercida contra alguém, no sentido de que faça alguma coisa ou não; quando o sujeito pratica o fato sob coação física irresistível, não concorre a liberdade psíquica ou física; não há vontade integrante da conduta. O agente tem a culpabilidade excluída mas o que coagiu não. Obediência hierárquica: (positiva ou negativa); a ordem pode ser legal ou ilegal; quando é legal, nenhum crime comete o subordinado (nem o superior); quando a ordem é manifestamente ilegal, respondem pelo crime o superior e o subordinado.
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