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Apostila Direito Empresarial

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1
DIREITO EMPRESARIAL
ÍNDICE
TEORIA GERAL DO DIREITO EMPRESARIAL
1. CÓDIGO CIVIL / 2002
2. EMPRESA E EMPRESÁRIO
3. EMPRESÁRIO E SOCIEDADE EMPRESÁRIA
4. DIFERENÇAS ENTRE SOCIEDADE CIVIL X SOCIEDADE EMPRESÁRIA
5. ESTABELECIMENTO
6. ESCRITURAÇÃO
2
2
2
3
4
5
2
TEORIA GERAL DO DIREITO EMPRESARIAL
1. Código Civil / 2002:
 Ficou positi vado em nosso ordenamento a TEORIA DA EMPRESA (substi tuiu a teoria dos atos de 
comércio), trouxe a ati vidade empresária, rompendo com a teoria dos atos de comércio (C.Com 1850)
 E o C. Com 1850 foi revogado? NÃO. Ele foi DERROGADO (revogação parcial) art. 2037 CC. Segue 
vigente disciplinando o comércio maríti mo.
 CC/2002 tentou unifi car o Direito Civil ao Direito Empresarial. Mas foi parcial e legislati va (PQ O 
DIREITO EMPRESARIAL É AUTÔNOMO – art. 22, I CF/88, enunciado 75 CJF)
 ENUNCIADO 75/CJF: “ a disciplina de matéria mercanti l no novo Código Civil não afeta a autonomia 
do Direito Comercial”
2. Empresa e Empresário
 EMPRESA: exercício de uma ati vidade econômica organizada de fornecimento de bens ou serviços
 EMPRESÁRIO: profi ssional que exerce essa ati vidade
3. Empresário e Sociedade Empresária
 QUEM EXERCE EMPRESA? (art. 966 CC)
 Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profi ssionalmente ati vidade econômica organiza-
da para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
MAS QUEM EXERCE?
SÓCIO ≠ EMPRESÁRIO
QUEM SÃO PESSOAS FÍSICAS: empresário individual
QUEM SÃO PESSOAS JURÍDICAS: associações, sociedades, fundações, organizações religiosas, parti dos 
políti cos, empresas individuais de responsabilidade limitada (EIRELI)
1ª observação: Todo mundo que tem CNPJ? Não. Pq o empresário individual tb tem CNPJ, o microem-
presário tb tem, mas são PESSOAS FÍSICAS
2ª observação: A Eireli é PESSOA JURÍDICA ou SOCIEDADE EMPRESÁRIA?
 Para ser SOCIEDADE EMPRESÁRIA: pluralidade (exceção: SUBSIDIÁRIA INTEGRAL (S.A.)
 Para ser PESSOA JURÍDICA: tem que estar no CC arrolado com tal
 Ou seja, TODA SOCIEDADE EMPRESÁRIA é pessoa jurídica! MAS nem toda PESSOA JURÍDICA é 
SOCIEDADE EMPRESÁRIA!!!
ENUNCIADO 469 DO CJF (maio/12): “A empresa individual de responsabilidade limitada (EIRELI) não é 
sociedade, mas um novo ente jurídico personifi cado”
3
 MAS SE UMA SOCIEDADE EMPRESÁRIA QUISER CONSTITUIR UMA EIRELI? PODE? Não pode. A lei 
12.441/2011 não foi clara. Mas o ENUNCIADO DO CJF É:
 ENUNCIADO 468/CJF (maio/12): “A empresa individual de responsabilidade limitada só poderá ser 
consti tuída por pessoa natural”
 Mesmo teor tem a Instrução 117 do DNRC (Dep. Nacional de Registro de Comércio)
 QUEM PODE EXERCER EMPRESA:
Empresário Individual (PESSOA FISICA) ou Sociedade empresária ou EIRELI (PESSOAS JURÍDICAS)
 NÃO EXERCEM EMPRESA:
 Art. 966., § único: PROFISSIONAIS INTELECTUAIS DE NATUREZA LITERÁRIA, CIENTÍFICA E ARTÍSTICA 
(salvo se a ati vidade empresária consti tuir elemento de empresa) 
ENUNCIADO 474/CJF: “Os profi ssionais liberais podem organizar-se sob a forma de sociedade simples, 
convencionando a responsabilidade limitada dos sócios por dívidas da sociedade, a despeito da res-
ponsabilidade ilimitada por atos prati cados no exercício da profi ssão”. 
 EMPRESÁRIO RURAL? Tem a faculdade de se registrar no Registro de Empresas Mercanti s. Se não se 
registra não será considerado empresário
 COOPERATIVA: criação de cooperati va não depende de autorização judicial, não pode sofrer inter-
venção estatal – art. 5º CF. SEMPRE SERÁ SIMPLES (embora o registro seja no Reg. Pub. Emp. Mercanti l)
4. DIFERENÇAS ENTRE SOCIEDADE CIVIL X SOCIEDADE EMPRESÁRIA
 SOCIEDADE SIMPLES = REGISTRO CIVIL DE PESSOAS JURÍDICAS
 SOCIEDADE EMPRESÁRIA = REGISTRO PÚBLICO DE EMPRESAS MERCANTIS (30 dias a contar da con-
cepção dos atos consti tuti vos, lavratura do atos) efeito ex-tunc, retroage. Se o lapso temporal não for 
respeitado, não retroage
QUEM PODE EXERCER ATIVIDADE EMPRESÁRIA (art. 972 CC)
 Art. 972. Podem exercer a ati vidade de empresário os que esti verem em pleno gozo da capacida-
de civil e não forem legalmente impedidos.
 → CAPACIDADE CIVIL PLENA
 +
 → NÃO IMPEDIDOS (leiloeiros, militares ati vos, MP, juízes, falidos não reabilitados)
 
 Obs.: Se exercerem, respondem pelas obrigações contraídas
 Art. 973. A pessoa legalmente impedida de exercer ati vidade própria de empresário, se a exercer, 
responderá pelas obrigações contraídas. (DE FORMA ILIMITADA)
 QUEM PODE EXERCER EMPRESA:
Empresário Individual (PESSOA FISICA) ou Sociedade empresária ou EIRELI (PESSOAS JURÍDICAS)
 NÃO EXERCEM EMPRESA:
4
A LEI PODE AUTORIZAR A CONTINUAÇÃO DO EXERCÍCIO DA EMPRESA PELO INCAPAZ:
 Art. 974. Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assisti do, conti nuar a 
empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança.
 → INCAPACIDADE SUPERVENIENTE
 → SUCESSÃO POR MORTE (causa morti s)
 Nesse caso: → o incapaz NÃO pode ser administrador
 → o incapaz deve estar ASSISTIDO ou REPRESENTADO
 → capital social deve estar integralizado (se não esti ver, responsabilidade SOLIDARIA E ILIMITADA) 
 
 Obs.: ENUNCIADO 467/CJF: A exigência de integralização do capital social prevista no art. 974, § 
3º, não se aplica à parti cipação de incapazes em sociedades anônimas e em sociedades com sócios de 
responsabilidade ilimitada nas quais a integralização do capital social não infl ua na proteção do inca-
paz”
E SOCIEDADE ENTRE CÔNJUGES? PODE?
 Pode, art. 977 CC. Desde que não tenham casado no regime da CUB ou SOB.
Pode o cônjuge alienar ou gravar o patrimônio afetado na sociedade independentemente de outorga 
uxória
5. ESTABELECIMENTO
 Todo complexo de bens organizado para exercício da empresa, por empresa ou empresário (art. 
1.142 CC)
*ALIENAÇÃO DO ESTABELECIMENTO = TRESPASSE (trespasse mercanti l)
 Em relação ao COMPRADOR: responde pelos débitos anteriores à transferência DESDE que regular-
mente contabilizados
Permanece o VENDEDOR responsável SOLIDARIAMENTE pelo prazo de 1 ano
 - débitos vencidos: a parti r da publicação
 - débitos a vencer: a parti r do vencimento
ENTÃO deve ser publicado na imprensa ofi cial e arquivado no Registro de Empresas Mercanti s 
Em relação ao VENDEDOR não pode fazer concorrência nos 5 anos subsequentes ao trespasse
Em relação à sub-rogação em direitos e obrigações. A transferência importa em sub-rogação do com-
prador nos contratos esti pulados para exploração do estabelecimento = regra sub-rogação automáti ca. 
MAS O CONTRATO PODE AFASTAR ESSA SUBROGAÇÃO
Exceção: contratos personalíssimos (contrato que o vendedor ti nha com seu advogado; contrato de 
locação)
AÇÃO RENOVATÓRIA: no caso de locação do estabelecimento empresarial
Pode ser que um dia o locador venha a solicitar o imóvel novamente
5
QUAL a garanti a da lei? 
A ação renovatória Lei n. 8.245/91 – art. 51
 - contrato escrito por tempo determinado
 - pelo menos 5 anos de contrato (ininterruptos) = accessio temporis
 - exploração da mesma ati vidade econômica por 3 anos
 - PRAZO (decadencial): 1 ano (máx) a 6 meses (mín) do fi m do contrato de locação
EXCEÇÕES: uso próprio (ou cônjuge, ascendente ou descendente); reforma; 
AVIAMENTO (FUNDO DE COMÉRCIO): apti dão humana de gerar lucro. Valor organizacional.
É inseparável do estabelecimento.
6. ESCRITURAÇÃO
 É obrigatória. (a exceção do pequeno empresário) 1179 §2º cc
BALANÇO PATRIMONIAL E RESULTADO ECONÔMICO anualmente (ao término de cada exercício social – 
1.065 cc) 
 Lembrando que nos 4 meses seguintes ao fi m do exercício social deve se reunir a assembleia de 
sócios para deliberar sobre o balanço
 II. PROPRIEDADE INDUSTRIAL
 Lei 9279/96
 São os bens imateriais da sociedade: 1) INVENÇÃO (novidade com aplicação industrial); 2) MODE-
LO DE UTILIDADE (aperfeiçoar algo que já existe) = são passíveis de PATENTE; 3) DESENHO INDUSTRIAL 
(conjunto de linhase cores); 4) MARCA (sinal disti nti vo visual e não autoral) = são passíveis de REGISTRO
A MARCA tem que ter novidade relati va, não colidência com marca notória e não estar impedida por lei.
 Espécies de marcas: normati va (escrito – ex. adidas), fi gurati va (desenho – ex. maçã da Apple), mis-
ta (os dois juntos) e tridimensional (forma do produto, garrafa, vidros)
IMPORTANTE: bandeiras nacionais não são registradas como marcas mas podem ser uti lizadas (art. 124)
PRAZO de proteção da marca: 10 anos prorrogáveis por iguais e sucessivos períodos
Não pode registrar o que for contrário a moral e bons costumes (ex. sex shop)
INPI: Insti tuto Nacional da Propriedade Industrial 
 III. DIREITO SOCIETÁRIO
Pessoa Jurídica: PÚBLICO: Interno (art. 41) e Externo (art. 42)
 PRIVADO: art. 44: associações (união de pessoas – ati v. Não econômica)
 Sociedades (982 CC): simples / empresária
 Fundações (afetação de um patrimônio ati v não econômica
 Organizações religiosas
 Parti dos Políti cos
 Empresa Individual de Resp. Limitada (EIRELI) 
6
Todas as sociedades empresárias: o empresário tem 3 obrigações:
 - registrar-se no registro de empresa (967 CC ): Reg Civil de Pessoa Jurídica e Reg Publico de Em 
 presa Mercanti l (Juntas Comerciais)
 - escriturar os livros obrigatórios (1.179 CC) exceção: (pequeno empresário e empresário rural) 
 PQ? A lei assegura tratamento favorecido, diferenciado simplifi cado ao empresário rural e 
 ao pequeno empresário quanto a inscrição e seus efeitos art. 970 CC
 - livro diário (registro contábil)
 - livro de registro de duplicatas
 - balanço patrimonial e resultado econômico (1.179 CC)
1. SOCIEDADE: 2 requisitos
 1.1 UNIAO DE PESSOAS: pluralidade de pessoas
 Exceções: 1) SUBSIDIÁRIA INTEGRAL (art. 251 lei 6404/76): possibilidade de uma sociedade brasi 
 leira ser a única acionista de uma sociedade subsidiária integral. 
 2) FALECIMENTO DE UM SÓCIO: tem 180d para retomar a pluralidade (incluir novo sócio ou 
 liquidar) ou art. 1.033 CC, IV)
 1.2 UNIÃO DE CAPIAL:
 a)Bens materiais ou imateriais
 Cuidado: NA sociedade limitada, é vedada a contribuição apenas em serviços (§2º art. 1055)
 b)Na consti tuição CAPITAL = PATRIMÔNIO
2. CAPITAL SOCIAL
 Integralização do capital:
 → dinheiro
 → cessão de crédito
 → bens (materiais ou imateriais) 
 * MATERIAIS: se imóvel NÃO é necessário Escritura/ITBI
 * IMATERIAIS: patente (invenção e modelo de uti lidade) e registro (marca e desenho industrial)
3. SÓCIO REMISSO: aquele que subscreve mas não integraliza
 O QUE FAZER? → noti fi cação extrajudicial (30dias para pagar)
 → executar o valor OU
 → diminuir o valor da subscrição OU
 → excluir o sócio (com apuração de haveres)
4. NOME EMPRESARIAL: função de individualizar
 Regido pelo pp da NOVIDADE e VERACIDADE (autenti cidade)
 Encontra-se arts. 1.155 ao 1.168
Nome tem proteção? Tem. Justamente para evitar a concorrência desleal.
MAS PARA TER PROTEÇÃO, PRECISA DO REGISTRO na Junta Comercial
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Ato consti tuti vo = ARQUIVAMENTO
Aqui nasce a personalidade jurídica (efeito consti tuti vo)
 Proteção LIMITADA AO ÂMBITO ESTADUAL (SE QUISER proteção nacional, é preciso registrar em 
cada junta estadual)
 Aquele que registro anteriormente e se senti u prejudicado pode entrar com AÇÃO ANULATÓRIA 
contra a Junta Comercial = a ação é imprescrití vel
2 espécies: FIRMA e DENOMINAÇÃO
FIRMA: nome civil (obrigatório) + ramo de ati vidade (facultati vo) 
DENOMINAÇÃO: elemento fantasia + ramo de ati vidade (obrigatório)
 Posso alienar o NOME EMPRESARIAL? Não... podemos alienar o estabelecimento, o ponto mas o 
nome não, pq é um direito da personalidade (inalienável)
Pode acontecer no caso do trespasse, mas deve levar seu próprio nome acrescido da expressão “suces-
sor”
COMO SABER QUANDO É FIRMA OU DENOMINAÇÃO?
 REGRA: Nas sociedades em que houver sócio com responsabilidade ilimitada será FIRMA
5. ESPÉCIES SOCIETÁRIAS 
 → SOCIEDADES DESPERSONIFICADAS: 
 → EM COMUM (irregular): Não registrou
 RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA E ILIMITADA
 BENS são dos sócios, em comum, em igualdade de condições. Mas criou-se uma fi cção jurídica, o 
patrimônio especial (bens que são uti lizados para a exploração da ati vidade). Isso signifi ca que o credor 
tem benefí cio de ordem do art. 1.024 do CC (exceção: não será benefi ciado aquele que contratou pela 
sociedade)
 PROVA a existência da sociedade: sócio por documento escrito. Para teceiros, qualquer prova
 
 → EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO (ati vidade secreta q pode ter o ato levado a registro). Ex. 
seguimento hoteleiro, resorts constrói a parti r dos seus investi dores
 Sócio ostensivo: SOLIDÁRIA e ILIMITADA
 Sócio parti cipante (oculto): LIMITADA (são meros aportadores de capital)
 Está proibida de ter nome.
→ SOCIEDADES PERSONIFICADAS:
 → SOCIEDADES SIMPLES : responsabilidade ilimitada
 → SOCIEDADES EMPRESÁRIAS: responsabilidade depende
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 EM NOME COLETIVO: 1039 ao 1044
 
 COMANDITA SIMPLES: arts. 1045 ao 1051
 
 LIMITADA (arts. 1052 ao 1087)
 CAPITAL SOCIAL: quotas
 Aumento do capital: só quando integralizado o capital 
 Administrador: pode ser sócio ou terceiro. Cuidado com quórum PARA eleição de sócios: se for 
no contrato social: ¾ do capital. Se ato separado: mais da metade. Se for não sócio: se integralizado: 
2/3 do capital. Se não integralizado: unanimidade
 Conselho fi scal: é facultati vo nas LTDA
 Assembleia É OBRIGATÓRIA nas limitadas com mais de 10 sócios
 SOCIEDADE POR AÇÕES
 Lei 6404/76
 CAPITAL SOCIAL: ações
9
MODALIDADES: s.a. CAPITAL ABERTO: que admite negociação em Bolsa – CVM
 S.A. capital fechado: não admite (geralmente menos de 20 acionistas)
 s.a. de capital autorizado (que tem limite de aumento sem modifi car o estatuto
 AÇÕES: (RELACIONADAS a direitos e vantagens)
 ORDINÁRIAS: direitos comuns a qquer acionista (ex. voto, recebimento de dividendos)
 PREFERNCIAIS: vantagens ou restrições (prioridade do recebimento, no reembolso de capital) 
Cuidado: número de ações preferenciais sem direito a voto ou retringindo esse direito não pode ul-
trapassar 50% das ações emiti das
 FRUIÇÃO: substi tuiem as ordinárias ou preferenciais já amorti zadas
 ÓRGÃOS DA S.A. (obrigatório)
Assembleia, Diretoria, Conselho Fiscal, 
Conselho de Administração (CAD) tanto sócios e não sócios ÚNICO FACULTATIVO em regra
Exceções: S.A. de capital autorizado
 S.A. de capital aberto
 Sociedade de economia mista
 OUTROS VALORES MOBILIÁRIOS
 PARTES BENEFICIÁRIAS: Crédito eventual de até 10% nos lucros anuais. Duram até 10 anos. Só nas 
AS fechadas. A aberta apenas para alienação onerosa ou gratuidade a fundações benefi centes de seus 
empregados
 DEBENTURES: direito de cré dito (parti cipação, juros, premio) Podem ser conversíveis em ações. 
Competencia é da Assembleia Geral, mas nas abertas pode ser do Conselho desde que não conversível. 
s.a. Aberta ou fechada
 BONUS DE SUBSCRIÇÃO: s.a de capital autorizado. Direito de subscrição de novas ações em futuro 
aumento de capital
Obs.: E as MICROEMPRESAS, EMPRESAS DE PEQUENO PORTE? São simples, empresárias?
LEI COMPLEMENTAR 139/2011
MEI (microempresário individual): até 60mil/ano
 Empresário Individual
ME (microempresa): até 360mil/ano
EPP (empresa de pequeno porte): maior que 360mil/ano e menor que 3.600 milhoes/ano
 Sociedade Simples
 Sociedade Empresária
 Eireli
RESPONSABILIDADE:
O QUE É DE FORMA LIMITADA é o patrimônio pessoal
PQ O PATRIMONIO SOCIAL responde sempre de forma ILIMITADA (ART. 1024)
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 IV. TÍTULOS DE CRÉDITO
1. CONCEITO
 → ORDEM DE PAGAMENTO: “A” manda que “B” pague o “C” 
 3 relações jurídicas cambiais: SACADOR – SACADO – BENEFICIÁRIO
 LETRA DE CAMBIO (LUG Dec 57.663/66)
 CHEQUE (Lei 7357/85)
 DUPLICATA (Lei 5474/68)
 → PROMESSA DE PAGAMENTO: “A” promete pagar “B”
 2 relações jurídicascambiais: SACADOR - BENEFICIÁRIO
 NOTA PROMISSÓRIA (LUG Dec 57.663/66)
 LC / NP (promessa) / CH / DU
2. CARACTERÍSTICAS: Formalismo, autonomia, cartularidade, inoponibilidade das exceções pessoais, Li-
teralidade
3. ATOS CAMBIAIS
 
 3.1 SAQUE: emissão
 3.2 ACEITE (só nas ordens de pagamento): ato de reconhecer a validade da ordem
 Aceite: SIM – devedor principal
 Aceite: NÃO – vencimento antecipado
 
ACEITE É O QUE VINCULA
 LC: facultati vo
 CH: inexistente
 DU: obrigatório
3.3 CIRCULAÇÃO
 → ao portador: simples tradição
 → nominati vo: endosso
 ENDOSSO
 Sacador – sacado - Benefi ciário
 → translati vo (TRANSFERE A PROPRIEDADE DO TÍTULO, ti tularidade)
 À ORDEM: responde pela existência e solvência
 NÃO À ORDEM: responde apenas pela existência
 
 TRANSFERE A PROPRIEDADE PARA QUEM?
 Endosso em preto: vira, assina e escreve o nome do endossatário
 Endosso em branco: vira e assina (segue ao portador)
11
→ impróprio (TRANSFERE A POSSE SOMENTE)
 ENDOSSO CAUÇÃO (art. 18 LUG)
 ENDOSSO MANDATO (art. 19 LUG)
 1ª observação: ENDOSSO PARCIAL
 NÃO PODE, é nulo
 O CONDICIONAL não é nulo, mas inefi caz
 2ª observação: ENDOSSO PÓSTUMO (depois de vencimento)
 É VÁLIDO, mas tem natureza de cessão civil de crédito
4. AVAL: é garanti a no TC
 É diferente da fi ança, pois AVAL é autônomo e solidário
 Pode ser em preto ou em branco
1ª observação: PODE SER AVAL PARCIAL?
 CC/2002, art. 897: NÃO PODE AVAL PARCIAL
 LC, NP, CH: pode o aval parcial
 DU: NÃO pode
5. COBRANÇA
 1º descobrir quem é devedor principal
 2º verifi car se há necessidade de protesto
 3º prazos 
PROTESTO:
 → FACULTATIVO: devedor principal
 → OBRIGATÓRIO: devedor secundário
Observação: SE inserir “clausula SEM DESPESAS” ou “SEM PROTESTO”, aí é dispensado o protesto, 
mesmo nos casos em que é obrigatório
PRAZOS:
 LC / NP: 3 anos – VENCIMENTO
 1 ano – PROTESTO
 6 meses – PAGAMENTO (direito de regresso)
 DU: 3 anos – VENCIMENTO
 1 ano – PROTESTO
 1 ano – PAGAMENTO (direito de regresso)
 CH: 6 meses – APRESENTAÇÃO (30 dias se mesma praça OU 60dias se praças diferentes)
 6 meses – PAGAMENTO (direito de regresso)
1ª Observação: AÇAO REGRESSIVA SÓ COM OS OBRIGADOS ANTERIORES
2ª Observação: Até a apresentação do cheque: OPOSIÇÃO/ SUSTAÇÃO
 Após a apresentação do cheque: REVOGAÇÃO/CONTRA-ORDEM
12
6. AÇÃO CAMBIAL (processo de execução)
Após a prescrição: AÇÃO DE COBRANÇA (locupletamento ilícito) = 2 anos
 AÇÃO MONITÓRIA = 5 anos
 * Mas apenas contra o devedor principal (não consegue o endossante e seus avalistas)
V. RECUPERAÇÃO JUDICIAL E FALÊNCIA
 1. RECUPERAÇÃO JUDICIAL
 3 FORMAS: → judicial (ordinária)
 → extrajudicial (extraordinária)
 → especial (ME ou EPP)
 
CONCEITO: Lei 11.101/2005: crise econômica-fi nanceira
SUJEITO ATIVO: só empresário individual ou sociedade empresária ou EIRELI
 Art. 1o Esta Lei disciplina a recuperação judicial, a recuperação extrajudicial e a falência do em-
presário e da sociedade empresária, doravante referidos simplesmente como devedor.
 * FICAM DE FORA: bancos, empresas públicas, soc. economia mista, seguradoras, ati vidade intelec-
tual, cooperati vas de crédito
 
Observação: COOPERATIVA NORMAL: pode recuperação judicial, NÃO PODE FALÊNCIA (Lei 5764/71 – 
art. 75 – liquidação extrajudicial)
 
REQUISITOS
 → estar na ati vidade + de 2 anos
 → não ter falido
 → não ter obti do recuperação judicial – de 5 anos
 → não ter sido condenado por crime falimentar
PROCEDIMENTO
 COMPETÊNCIA: estabelecimento do devedor ou FILIAL (se ti ver sede fora do Brasil)
 PEDIDO (art. 51)
 
Observação: SÚMULA 480/STJ: “o juízo da recuperação judicial NÃO é competente para decidir sobre 
constrição de bens NÃO abrangidos pelo plano”
DESPACHO DE PROSSEGUIMENTO: 
 1. SUSPENDE PRAZO PRESCRICIONAL e as AÇÕES EXECUTIVAS - exceção: ações trabalhistas e exe-
cuções fi scais
PRAZO MÁXIMO DE SUSPENSÃO 180 DIAS
 2. NOMEIA ADMINISTRADOR
 3. 60 DIAS PARA APRESENTAR O PLANO
 
13
CRÉDITOS: vencidos e a vencer (EXCETO: tributários, coobrigados, arrendamento mercanti l, alienação 
fi duciária)
 VERIFICAÇÃO DOS CRÉDITOS
 HABILITAÇÃO DOS CRÉDITOS – 15 dias
OBJEÇÃO DOS CREDORES
Vai para a Assembleia Geral de Credores – ou APROVA ou NÃO APROVA (falência)
 2. RECUPERAÇÃO JUDICIAL ESPECIAL
 Desti nada à Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte (LC 147/2014)
 Só admite uma forma de pagamento: em dinheiro, mediante parcelamento em até 36 vezes com 
 juros da TAXA SELIC e a 1ª parcela em 180 dias após a distribuição do pedido de falência
 3. RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL
 Não pode créditos trabalhistas e acidente de trabalho
 Precisa de aprovação de 3/5 na mesma classe de créditos e após é submeti da ao juiz para homolo 
 gação do acordo
 4. FALÊNCIA
Ordem de pagamento de credores – art. 149: 
-> Art. 86 ou 151: para trabalhistas, saldo salário dos três últi mos meses menor ou igual que 5 salários 
mínimos.
1º) IMPORTANTE!!! resti tuições – art. 86. Ex: adiantamento de câmbio (legalmente previsto no inciso II). 
2º) extra concursais – art 84 (costumam ser despesas da própria massa): 
a) inciso I: Administrador Judicial, seus auxiliares, empregados da massa. Os créditos da falência em 
diante serão extraconcursais. Os empregados não mais serão da empresa falida, mas sim da massa fa-
lida.
b) inciso II: quanti as fornecidas à massa 
c) inciso III: as despesas com o ati vo: ex. com a guarda de bens, com o leiloeiro, com o transporte de 
bens; as custas do processo de falência.
d) inciso IV: as custas nas ações em que a massa é parte e é derrotada. 
e) inciso V: outras despesas assumidas pela massa (inclusive tributárias, com fato gerador pós-falimen-
tar); as despesas contraídas de uma recuperação caso ela seja converti da em falência (inclusive, estas 
terão preferência sob os créditos da própria falência). 
14
3º) concursais – art. 83: 
a) inciso I: créditos trabalhistas, com limite de até 150 salários mínimos por empregado, o excedente é 
ti do como quirografário; créditos decorrentes de acidentes de trabalho, sem limite. 
b) inciso II: créditos de garanti a real. Ex: alienação fi duciária em garanti a, hipoteca, penhor, anti crese.
c) inciso III: crédito tributário, o qual virá desacompanhado das multas. Vide art. 187 – CTU. Primeiro 
recebe a União, depois os Estados e DF e por últi mo o Município, todos em rateio. 
d) inciso IV: privilégios especiais – art. 964/CC
e) inciso V: privilégio geral – art. 965/CC
f) inciso VI: credor quirografário (todos os acima dele listados reputam-se privilegiados, na ordem da 
disposição legal, os abaixo são subquirografários).
g) inciso VII: multas (tributárias, administrati vas, de cláusula penal, que decorra de aplicação de Lei Penal). 
h) inciso VIII: créditos subordinados e sócios.

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