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O "caput" do artigo 12 da Lei 8.245/91 prevê o prosseguimento do contrato locatício com o cônjuge ou companheiro que permanecer no imóvel, em casos de separação, divórcio ou dissolução da sociedade concubinária. Porém o parágrafo 1º trás um critério a ser observado se na hipótese aventada, foi o locador foi comunicado de forma escrita. Tal critério se preenchido, bem como a previsão tanto do caput, como do artigo anterior é que dará ou não legitimidade para que Raul figure no poli passivo da demanda.
b)“Art. 9º A locação também poderá ser desfeita:
[...] II - em decorrência da prática de infração legal ou contratual; III - em    decorrência da falta de pagamento do aluguel e demais encargos;” Lei 8.245/91
Na maioria das vezes a ação de despejo por falta de pagamento vem cumulada com uma ação de cobrança de aluguéis e seus acessórios, sendo, para isso, apresentado um cálculo discriminado do valor do débito (art. 62, inciso I).
Muitos desconhecem é que ao ser ajuizada uma ação de despejo o locatário pode evitá-la. Para isto, deve emendar a mora, ou seja, no prazo de quinze dias a contar da citação requerer autorização para o pagamento do débito atualizado, independentemente de cálculo e mediante depósito judicial. Em tal depósito, devem estar incluídos o valor dos aluguéis e acessórios da locação vencidos, além dos juros de mora, das multas ou penalidades contratuais (se forem exigidas), das custas e dos honorários do advogado do locador, fixados em dez por cento sobre o montante devido, se do contrato não constar disposição diversa (art. 62, inciso II).
Dispõe o parágrafo único do artigo 62, que o locatário não poderá utilizar-se da emenda à mora se já a utilizou por duas vezes nos doze meses imediatamente anteriores à propositura da ação. O legislador evitar o mau uso deste recurso, uma vez que se não houvesse tal restrição, o locatário poderia sempre fazer com que o locador tivesse que requerer via judicial o pagamento dos aluguéis. Se houver uma terceira Ação de Despejo dentro de um período de um ano, e se as outras duas foram situações de emenda da mora, deverá o juiz decretar o despejo, mesmo que no prazo de quinze dias da citação o locatário tenha depositado todo o valor que devia.
Por outro lado, no momento em que é autorizada a emenda da mora, o locatário deverá efetuar o depósito judicial até quinze dias após a intimação do deferimento. O locador poderá, então, alegar que a oferta não é integral, justificando a diferença. Neste caso, o locatário poderá complementar o depósito no prazo de dez dias, contados da ciência dessa manifestação (art. 62, III).
o valor dos aluguéis e acessórios da locação vencidos, além dos juros de mora, das multas ou penalidades contratuais (se forem exigidas), das custas e dos honorários do advogado do locador, fixados em dez por cento sobre o montante devido, se do contrato não constar disposição diversa art. 62, inciso II, Lei 8.245/91.
Fonte; http://tj-sp.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/217647208/apelacao-apl-10039724020138260281-sp-1003972-4020138260281 Acesso em 07/11/2015.
http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=8829 Acesso em 07/11/2015.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8245.htm Acesso em 07/11/2015.

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