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* Violência Intrafamiliar Prof. Ms. Ellen Magedanz * A prevalência significativa da violência intrafamiliar constitui sério problema de saúde, grave obstáculo para o desenvolvimento social e econômico e uma flagrante violação aos direitos humanos. * Família Chama-se família ao grupo de pessoas com vínculos afetivos, de consangüinidade ou de convivência. A família é o primeiro núcleo de socialização dos indivíduos. Estrutura dinâmica que se modifica conforme cultura, etc. * Gênero É a construção cultural coletiva dos atributos da masculinidade e feminilidade. Esse conceito foi proposto para distinguir-se do conceito de sexo, que define as características biológicas de cada indivíduo. * * VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR * Caderno de Atenção Básica Violência Intrafamiliar: Publicado em 2002; Objetivo: Apoiar os estados e os municípios na implementação de ações que promovam a igualdade e o exercício dos direitos humanos * * Violência Intrafamiliar 1. Violência Intrafamiliar 2. Fatores de risco 3. Tipos de violência 4. Diagnóstico : Entrevista, exames clínicos,visita domiciliar, outros. Relatar o caso a equipe (definição de prognóstico e estratégias) 5. Abordagens: - Cuidados terapêuticos, medidas legais de proteção, Redes de apoio institucional, Grupos de auto ajuda 6. Considerações Éticas * Violência Intrafamiliar É toda a ação ou omissão que prejudique o bem-estar, a integridade física, psicológica ou a liberdade e o direito ao pleno desenvolvimento de outro membro da família. Não se refere apenas ao espaço físico onde a violência ocorre mas também as relações onde em que se constrói e efetua. * Violência Intrafamiliar A violência doméstica distingue-se da violência intrafamiliar por incluir outros membros do grupo, sem função parental, que convivem no mesmo espaço doméstico. Incluem-se aí empregados, pessoas que convivem esporadicamente, agregados. * Tipos de Violência Física Sexual Estupro Abuso sexual infância/adolescência Abuso incestuoso * Tipos de Violência (cont.) Psicológica Econômica ou financeira Institucional Sexo forçado no casamento Assédio sexual * Fatores de risco da família Famílias baseadas numa distribuição desigual de autoridade e poder, conforme papéis de gênero, sociais ou sexuais, idade, etc., atribuídos a seus membros; Famílias cujas relações são centradas em papéis e funções rigidamente definidos; * Fatores de risco da família (cont.) Famílias em que não há nenhuma diferenciação de papéis, levando ao apagamento de limites entre seus membros; Famílias com nível de tensão permanente que se manifesta através da dificuldade de diálogo e descontrole da agressividade; * Fatores de risco da família (cont.) Situações de crise (separação do casal, desemprego, morte, etc.) Presença de modelo familiar violento História de antecedentes criminais Outros... * Fatores de risco na relação do casal Baixa capacidade de negociação do casal; Antecedentes de violência em relações anteriores; Dinâmica agressiva e isolamento; Elevado nível de dependência econômica ou emocional por parte de um dos parceiros * Fatores de risco da criança Referente aos pais Referente a criança * Fatores de risco da criança Referentes aos pais: Gravidez não desejada Gravidez na adolescência Delegação à criança de tarefas domésticas Estilo disciplinar rigoroso Depressão na gravidez, etc. * Fatores de risco da criança Referentes a criança: Crianças separadas da mãe ao nascer por doença ou prematuridade Crianças nascidas com mal-formações Crianças com falta de vínculo parental nos primeiros anos de vida * Fatores de risco do Idoso Várias doenças crônicas ao mesmo tempo Dependência física ou mental Déficits cognitivos Alterações do sono Incontinência urinária e/ou fecal Dificuldade de locomoção e cuidados intensivos * Fatores de risco na deficiência Maior comprometimento físico ou mental e reduzida autonomia. Dificuldade de locomoção Hiperatividade Dispersão * É responsabilidade do profissional de saúde estar atento quanto à possibilidade de um membro da família estar praticando ou sendo vítima de violência, mesmo que não haja, à primeira vista, indicações para suspeitas. * O que fazer? Aproximação dos profissionais nos casos de suspeita Observações minuciosas Visitas domiciliares Perguntas diretas ou indiretas a alguns membros da família Permitir escuta voltada para as situações de risco * O que fazer? Ação deve ser em conjunto com outros serviços como: serviço social, segurança, jurídico, etc. Ex.: Delegacia de Proteção à Mulher, Conselho Tutelar, etc. * Proposta de protocolo de atendimento para violência Intrafamiliar. * Considerações Éticas Sigilo e segurança A intervenção não pode provocar maior dano Respeitar o tempo, o ritmo e as decisões das pessoas * BIBLIOGRAFIA Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Violência intrafamiliar: orientações para prática em serviço / Secretaria de Políticas de Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2001. * *
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