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Resenha 4 Geo Regional FRÉMONT

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GF 601 - GEOGRAFIA REGIONAL
Profº. Dr. Vicente Eudes Lemos Alves
Bruna Cristina Gama Campagnuci RA: 135124
RESENHA 
FRÉMONT, Armand. “Introdução” (p.11-18)e segunda parte: “Da casa à Região”(p. 119-195). In: Frémont, Armand. A Região, espaço vivido. Coimbra: Livraria Almedina,1980. 
O texto de Fremont debruça-se sobre a discussão da valorização dos aspectos mais notáveis da região, tentando identificar nos aspectos que são moldáveis e que não são moldáveis as questões que trazem ao indivíduo a noção de pertencimento. Para tal distribuição, Fremont utiliza-se de definições de região e local, por exemplo, como será apresentado no decorrer deste texto.
Logo no início do capítulo, Fremont mostra a sua primeira análise com relação à região, "cuja definição está relacionada ao objeto de análise" (p.13), desse modo, depende do ponto de vista que é adotado para a percepção desta. Contudo, logo em seguida uma nova definição é representada, tonando-se, segundo o autor, mais complexa e sedutora aos olhos do geógrafo, não delimitando uma região, mas sim cuidando de seus fluxos e fixos.
No decorrer do livro, a definição de região ligada aos espaços moldados pelo homem reaparece, o homem ainda não é um objeto neutro no interior da região [...] Apreende desigualmente o espaço que o rodeia, emite juízo sobre os lugares [...]." (p.16).
Para tentar sistematizar as questões ligadas aos espaços que são compreendidos como a região, algumas propostas de diferenciação são colocadas em questão, como é o caso da utilização do espaço que nós temos, o qual pode ser usado para esportes, estudos, lazer e habitação, apresentações estas que aparecem na página 122. São mostradas inúmeras definições sobre a casa, por exemplo, como as escolas e outros autores a definem. Assim como é dada a definição inicial sobre o exemplo da casa, o autor contempla que a definição também pode sofrer alterações de acordo com a sua inserção no tempo e no espaço. A casa, em si, não se alterou, ela continua sendo o lugar onde as pessoas vivem e realizam suas atividades, o que mudou foi a sua percepção e como que ela passa a ser construída no espaço que nós moldamos. A casa pode ser do senhor de engenho, do camponês, do escravo, do operário da indústria ou do dono da empresa, a figura é a mesma, o que se altera é como ela está inserida no espaço geográfico, "A industrialização da construção, a utilização dos mesmo materiais (Betão, vidro e aço), a pré-fabricação dos elementos uniformizam os espaços a serem criados [...]." (p.131).
Em seguida, o mesmo é feito com a representação da palavra "lugar", como que ele pode ser representado, quais são os tipos de lugares e como que ele se insere no contexto sistemático, que tenta-se criar para associá-lo da melhor maneira possível, sendo formulado por uma combinação, sejam eles "econômicos, , ecológicos, sociológicos [...] o lugar se integra na paisagem regional." (p.139).
Na apresentação do capítulo 3, depreende-se que os espaços são moldáveis (assim como é apresentado no começo do texto) e esses espaços estão sujeitos à interferências e novas ocupações. Mesmo com as categorias colocadas, como "regiões fluído" (p. 169) e outras "concepções gerais", o espaço colocado existe e está moldado e estruturado de uma maneira diferente em cada região, de modo a suprir com a melhor qualidade possível as necessidades daqueles que habitam no local analisado.

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