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* ANATOMIA DENTÁRIA Mesial / distal Dentes anteriores versus posteriores; Lingual ou medial / labial; buccal ou vestibular; Superfície incisal / superfície occlusal, Aproximal ou interproximal; * DIVISÃO TOPOGRÁFICA DOS DENTES Raiz: apical apex; Basal base Coroas terço cervical; Raiz terço apical; * Nomenclatura paleontológica e número de cúspides Teoria Tritubercular – Cope e Osborn (XIX/XX) Cúspides homólogas: trigon (maxilar superior); trigonid (mandíbula); Protocone Protoconid Considerados homólogos ao cone primitivo dos répteis * Maxilar superior: Protocone Paracone Metacone Os dentes primitivos (tri-cúspides): Mandíbula: Proconid Paraconid Metaconid Perda Paraconid Talonid suboclusal Hipoconid Entoconid + Cúspide distolingual Hipocone * ANATOMIA DESCRITIVA Os dentes humanos estão divididos em Coroa e Raiz, com o Colo a formar a sua separação anatómica; No interior do dente encontra-se a cavidade polpar; Os dentes são formados por três tecidos calcificados - esmalte, dentina e cimento - e um tecido conjuntivo mole especializado – polpa; * NOMENCLATURA DENTÁRIAS Nomenclatura de Palmer: A partir do plano sagital médio os dentes recebem um número de ordem: Algarismo árabe para os definitivos; Algarismo romano para os temporários; A referência topográfica é feita por meio de um quadro (>) que esquematiza a hemi-arcada à qual pertence o dente considerado: - - Hemi-arcada superior direita; . - Hemi-arcada superior esquerda; , - Hemi-arcada inferior direita; + - Hemi-arcada inferior esquerda; Exemplo: * NOMENCLATURA DENTÁRIAS Nomenclatura sistema FDI: Dentição permanente: Neste sistema é atribuído um número de 1 a 4 a cada quadrante, começando no superior direito, superior esquerdo, inferior esquerdo e inferior direito. A este dígito junta-se um outro dígito, de 1 a 8, para cada um dos dentes, começando junto ao eixo médio, ou seja, desde o incisivo central ao 3º molar; Em suma, o primeiro número indica o quadrante e o segundo o tipo de dente: Ex: 18 – 3º molar superior direito, 27 – 2º molar superior esquerdo; 36 – 1º molar inferior esquerdo; 45 – 2º prémolar inferior direito Dentição decídua: Para os dentes deciduais, recorre-se a uma metodologia idêntica, sendo atribuído o dígito 5 ao primeiro quadrante: * NOMENCLATURA DENTÁRIAS Nomenclatura ADA – American Dental Association Dentição definitiva: Neste sistema cada dente recebe um número, começando no 3º molar superior direito e continuando por toda a arcada superior, no sentido dos ponteiros do relógio até ao 3º molar superior esquerdo; segue-se o 3º molar inferior esquerdo até ao 3º molar inferior direito; Dentição decídua: Os dentes deciduais são designados por letras, de “a” a “t”, seguindo a mesma orientação. Também se podem utilizar números que são escritos dentro da inicial D (decidual). * NOMENCLATURA DENTÁRIAS Nomenclatura Antropológica: Dentição definitiva: Neste sistema cada dente é indicado com a sua inicial (I, C, PM, M) associado a um número que será escrito acima da linha, caso de trata se um dente superior, e inferiormente, quando se trata de um dente inferior. Dentição decídua: Para estes dentes utiliza-se letras minúsculas. * ELEMENTOS ANATÓMICOS DA COROA As coroas dentárias são compostas por superfícies convexas e concavas, cuja justaposição dá origem a diversas estruturas anatómicas que podem ser classificadas em: Eminências Depressões EMINÊNCIAS CORONÁRIAS: - Cúspides; - Tubérculos; - Cristas; DEPRESSÕES CORONÁRIAS: - Sulcos; - Fissuras; - Fossas; - Fossetas * Cúspides: Elevações de forma e volume variáveis, geralmente ponteagudas, sobre as faces oclusais dos dentes. Os incisivos não têm cúspides, os caninos têm uma, os pré-molares geralmente duas e os molares 4 ou mais (vestibulares ou bucais; linguais; mesiais e distais). * Túberculos: Elevações de forma e volume variáveis sobre as faces dentárias excepto a oclusal. Exemplos: Tubérculo de Carabelli – face lingual dos molares superiores; Tubérculo Cingular ou cingulum – nas faces linguais dos incisivos e caninos; * Cristas: São de vários tipos: - Marginais; - Cuspidianas; - Oclusais; Cristas marginais: São elevações lineares sobre a superfície oclusal dos dentes cuspiados; Limitam as faces oclusais em mesial e distal; São igualmente elevações sobre a face lingual dos incisivos e caninos; Limitam a face lingual dos dentes anteriores em mesial e distal; A crista tem uma aresta marginal que separa a encosta mesial e distal; * Cristas cuspidianas: São de dois tipos: - mésio-distais; - buco-linguais; Cristas mésio-distais: Formam os limites bucais e linguais das superfícies oclusais; São compostas por: - Aresta mesial; - Aresta distal (de um e outro lado do vértice cuspidiano); Cristas buco-linguais: São compostas por: - Aresta bucal (externa); - Aresta lingual (oclusal interna); Cristas oclusais: São formadas pelo alinhamento das arestas cuspidianas internas (ou oclusais), que são de dois tipos: Cristas transversais: unem as duas cúspides vestibulares e linguais dos dentes; Cristas oblíquas: unem as cúspides mésio-linguais às cúspides disto-bucais sobre os molares superiores; * DEPRESSÕES CORONÁRIAS Sulcos: São depressões longitudinais, das superfícies dos dentes, que nascem geralmente da justaposição de elementos coronários convexos. Encontram-se sobre todas as faces: bucais, linguais e oclusais. Sulcos das faces oclusais podem ser de dois tipos: - sulcos principais (intercúspidianos) - sulcos secundários (acessórios); * Sulcos principais ou intercúspidianos: a sua direcção principal é mesio-distal e separam as cúspides bucais e linguais – SULCO CENTRAL; Se a sua direcção principal é buco-lingual e a separar as cúspides mesiais das distas - SULCOS PERIFÉRICOS; Sulcos secundários ou acessórios: situam-se sobre as vertentes oclusias e subdividem as vertentes cuspidianas em LOBOS CUSPIDIANOS; Têm um desenho característico, pois nascem do sulco principal e sobem a vertente; podem ramificar-se. Subdividem frequentemente as cristas marginais (bucal e lingual). * DEPRESSÕES CORONÁRIAS Fissuras: São sulcos extremamente profundos e estreitos gravados no esmalte. Algumas destas fissuras resultam de um defeito da amelogénese e podem atingir a dentina. Fossetas: São depressões mais ou menos marcadas das faces bucais e linguais de todos os dentes; O incisivo lateral superior apresenta frequentemente fossetas na junção do cingulum com as cristas marginais: Sobre a face bucal dos molares o sulco intercuspidiano bucal termina numa fosseta bucal. * Fossas: São depressões mais suaves do que as anteriormente descritas Há dois tipos de fossas: fossas centrais e fossas marginais. Fossas centrais: Nascem da intersecção de dois sulcos principais, o sulco periférico e o sulco central. Fossas marginais: Nascem da intersecção de um sulco principal mesio-distal (central) com uma crista marginal; As fossas marginais podem ser mesiais ou distais; DEPRESSÕES CORONÁRIAS * REGRAS GERAIS FORMAS E DIMENSÕES DAS COROAS Em norma bucal ou lingual, o diâmetro oclusal da coroa é sempre maior que o cervical; Oclusal Em norma proximal (mesial ou distal) o diâmetro cervical da coroa é sempre maior que o oclusal: Cervical Oclusal * REGRAS GERAIS FORMAS E DIMENSÕES DAS COROAS As faces bucais são mais largas do que as linguais. Bucal Lingual Contudo há duas excepções: O 1º molar superior,cuja face lingual é quase sempre maior que a bucal O 2º prémolar inferior, quando tricuspiado, têm uma face lingual maior que a bucal * REGRAS GERAIS FORMAS E DIMENSÕES DAS COROAS Em norma ocluso-cervical, as faces distais são menos altas que as mesiais (todos os dentes); Em norma buco-lingual, as faces distais são menores que as mesiais (todos os dentes, excepto 1º pré-molar inferior); Distal Mesial Mesial Distal * As Raízes As raizes dos dentes apresentam uma grande variabilidade de forma, quer longitudinalmente quer transversalmente. A forma geral das raizes é a de um cone, cuja base é cervical e cujo vértice de designa por apex. O comprimento da raiz é geralmente maior do que a coroa, cerca de dois para um; O número de raiz varia segundo os dentes: Monorradiculares – uma raiz; Plurirradiculares – várias raízes; Os dentes plurirradiculares apresentam uma região onde as raízes se separam: Só duas raízes – BIFURCAÇÃO; Três raízes – TRIFURCAÇÃO;
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