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Professora Carol CONCEITUAÇÃO COGNITIVA As perguntas que devemos fazer são: Qual é o diagnóstico do paciente? Quais são seus problemas atuais, como esses problemas se desenvolveram e como eles são mantidos? Que pensamentos e crenças disfuncionais estão associados aos problemas; quais reações (emocionais, fisiológicas e comportamentais) estão associados ao seu pensamento? Então, o terapeuta levanta hipóteses sobre como paciente desenvolveu essa desordem psicológica particular: Que aprendizagens e experiências antigas ( e talvez predisposições genéticas)contribuem para seus problemas hoje? Quais são suas crenças subjacentes (incluindo atitudes, expectativas e regras) e pensamentos? Como ele enfrentou suas crenças disfuncionais? Que mecanismos cognitivos, afetivos e comportamentais, positivos e negativos, ele desenvolveu para enfrentar suas crenças disfuncionais? Como ele via ( e vê) ele mesmo, os outros, seu mundo pessoal, seu futuro? Que estressores contribuíram para seus problemas psicológicos ou interferiram em sua habilidade para resolver esses problemas? O MODELO COGNITIVO A terapia cognitiva baseia-se no modelo cognitivo, que levanta a hipótese de que as emoções e comportamentos das pessoas são influenciados por sua percepção dos eventos. Não é uma situação por si só que determina o que as pessoas sentem, mas, antes, o modo como elas interpretam uma situação. Imagine, por exemplo, uma situação na qual várias pessoas estão lendo um texto básico sobre terapia cognitiva. Elas têm respostas emocionais bastante diferentes a essa situação com base no que está passando por suas cabeças enquanto lêem. Então, o modo como as pessoas se sentem esta associado ao modo como elas interpretam e pensam sobre a situação. A situação em si não determina diretamente como eles sentem; sua resposta emocional é intermiada por sua percepção da sua situação. AS CRENÇAS Com inicio na infância, as pessoas desenvolvem determinadas crenças sobre si mesmas, outras pessoas e seus mundos. Suas crenças mais centrais são entendimentos que são tão fundamentais e profundos que as pessoas frequentemente não os articulam, sequer par si mesmas. Essas ideias são consideradas pelas pessoas como verdades absolutas. As crenças centrais são o nível mais fundamental de crença; elas são globais, rígidas e supergeneralizadas. Os pensamentos automáticos, as palavras ou imagens reais que passam pela cabeça da pessoa, são específicos à situação e podem ser considerados o nível mais superficial de cognição. ATITUDES, REGRAS E SUPOSIÇÕES As crenças centrais influenciam o desenvolvimento de uma classe intermediária de crenças que consiste em atitudes, regras e suposições: No exemplo do leitor Atitude – “é horrível ser incompetente” Regras/ Expectativas – “eu devo trabalhar o mais arduamente que puder o tempo todo” Suposição- “se eu trabalhar o mais arduamente que puder , posso ser capaz de fazer algumas coisas que as outras pessoas fazem facilmente” Essas crenças influenciam sua visão de uma situação, o que por sua vez, influencia como ele pensa, sente e se comporta. CRENÇAS CENTRAIS CRENÇAS INTERMEDIÁRIAS (REGRAS, ATITUDES E SUPOSIÇÕES) PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS Como as crenças centrais e intermediárias surgem? As pessoas tentam extrair sentido do seu ambiente desde os primeiros estágios de vida. Elas precisam organizar a sua experiência de uma forma coerente para funcionar de forma adaptativa. Suas interações com o mundo e com as outras pessoas conduzem a determinados entendimentos ou aprendizagens, suas crenças, as quais podem variar em precisão e funcionalidade. RELACIONAMENTO DO COMPORTAMENTO COM OS PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS CRENÇA CENTRAL Eu sou incompetente CRENÇA INTERMEDIÁRIA Se eu não entendo algo perfeitamente, então eu sou burro. PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS SITUAÇÃO REAÇÕES Ler um livro Isso é dificil demais Eu jamais entenderia isso EMOCIONAL Tristeza COMPORTAMENTAL Fecha o livro. Fisiológica = dores de barriga
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